SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 164
Baixar para ler offline
O PRIMEIRO REINADO
1822 - 1831
O governo de D. Pedro I
O 1º reinado
• Depois da Independência, o Brasil se tornou
um Império comandado por D. Pedro de
Alcântara, herdeiro do trono de Portugal e
que se tornou o nosso primeiro imperador.
D. Pedro I:
D. Leopoldina, primeira esposa de
Pedro I:
Bandeira do Brasil durante o 1º
Reinado:
• O governo de D. Pedro I, entre 1822 e 1831,
foi chamado de Primeiro Reinado, momento
que começou a instalação do Estado Nacional
brasileiro, com dificuldades econômicas e
financeiras
• e conflitos internos, típicos de uma fase em
que se acomodam os múltiplos interesses que
marcaram a luta pela independência.
O 1º reinado
Reações ao processo de
Independência:
• Em algumas províncias do Norte e Nordeste
do Brasil, militares e políticos, ligados a
Portugal, não queriam reconhecer o novo
governo de D. Pedro I.
• As Províncias: Bahia, Piauí, Maranhão e Grão-
Pará ( que hoje abrange os estados do Pará e
do Amazonas)
• Como eram áreas de colonização mais antiga,
tinha muitos portugueses fiéis à Portugal e,
eram regiões onde Portugal sempre teve um
grande controle político e militar.
O 1º reinado
O reconhecimento internacional
da Independência:
• Depois de vencer a resistência interna, o
Império brasileiro procurou o reconhecimento
externo, apoiado pela Inglaterra; mas Portugal
se recusava a aceitar a Independência do
Brasil.
• Os Estados Unidos foram o primeiro país a
reconhecer oficialmente a Independência do
Brasil em 26 de maio de 1824.
Estados Unidos da América:
• O reconhecimento norte-americano baseava-
se na Doutrina Monroe, que defendia o
princípio “A América para os americanos”,
reagindo à ameaça de intervenção da Santa
Aliança na América.
O 1º reinado
O 1º reinado
• Além disso, era parte de uma política de
garantir ótimos mercados consumidores na
América Latina. A partir daí, o México e a
Argentina também reconheceram a
Independência do Brasil.
Mapa da Europa:
• Portugal só reconheceu a Independência do
Brasil, sob pressão inglesa, aconteceu em
agosto de 1825, através do Tratado Luso-
Brasileiro.
• Com este tratado, Portugal concordava com a
independência brasileira, se o Brasil pagasse
uma indenização de dois milhões de libras
esterlinas.
Libras:
• Em outubro de 1825, a França também
reconheceu a Independência do Brasil.
• A Inglaterra reconheceu o Brasil independente
apenas em janeiro de 1826.
• Para isso, exigiu a renovação dos Tratados de
1810, por mais 15 anos, garantindo aos
produtos ingleses baixas taxas alfandegárias,
além de do governo imperial o compromisso
de acabar com o tráfico negreiro, provocando
assim, reações negativas dos fazendeiros.
A primeira constituição - 1823:
• Para fazer a primeira constituição brasileira,
em 3 de maio de 1823, com a sessão de
abertura presidida pelo próprio Imperador,
instalou-se a Assembleia Constituinte.
• Os cem deputados que representavam as 19
províncias do Império eram, na sua maioria,
grandes proprietários rurais, e mesmo os
advogados, juízes, padres e militares eram
ligados à terra.
O 1º reinado
O 1º reinado
• Os políticos brasileiros fizeram grande
oposição aos portugueses (militares e
comerciantes). Essa constituição proibia os
estrangeiros de ocupar cargos públicos de
representação nacional e tinha a preocupação
de limitar e diminuir os poderes do imperador
e aumentar o poder legislativo.
• Também tinha a intenção de manter o poder
político nas mãos dos grandes proprietários
rurais. Por isso, o projeto estabelecia que o
eleitor precisava ter uma renda anual
equivalente a, no mínimo, 150 alqueires de
mandioca. (68 hectares)
• Por isso o projeto ficou conhecido como
Constituição da Mandioca.
O 1º reinado
• Durante a elaboração da primeira
Constituição brasileira, os políticos tentaram
impor limites aos poderes do imperador. Foi
uma reação contra o jeito autoritário do
imperador.
O 1º reinado
• O imperador, insatisfeito com a Assembleia
Constituinte, ordenou que as forças armadas
fechassem a Assembleia. Alguns deputados
foram presos, outros foram expulsos do Brasil.
Tropas cercam a Assembleia:
Câmara dos deputados:
O 1º reinado
O 1º reinado
• Logo depois de fechar a Assembleia
Constituinte de 1823, D. Pedro I, já
governando de forma autoritária, nomeou um
Conselho de Estado com 10 pessoas de sua
confiança, para fazer uma Constituição, que
ficou pronta em janeiro de 1824.
Características da constituição de
1824
• O projeto foi assinado por D. Pedro I,
tornando-se a Constituição do Império do
Brasil; uma Constituição outorgada (imposta)
pelo Imperador, em 25 de março de 1824.
D. Pedro I:
Capa da Constituição de 1824:
O 1º reinado
• Além de definir os três poderes (legislativo,
executivo e judiciário), criou o Poder
Moderador, exclusivo do imperador, que lhe
concedia diversos poderes políticos; na prática
a existência do Poder Moderador deixava D.
Pedro I acima das leis.
O 1º reinado
O 1º reinado
O 1º reinado
• A Constituição de 1824 também definiu leis
para as eleições no país. De acordo com ela,
só poderiam votar os homens, maiores de 25
anos. Para votar era necessário ter uma renda
de no mínimo 200 mil réis por ano.
• Para ser candidato também era necessário
comprovar alta renda (400.000 réis por ano
para deputado federal e 800.000 réis para
senador). O cargo de Senador era vitalício
(para toda a vida).
A Confederação do Equador
Bandeira da Confederação do
Equador:
• A revolta teve seu início na província de
Pernambuco, porém, espalhou-se rapidamente por
outras províncias da região (Ceará, Rio Grande do
Norte e Paraíba).
• Em Pernambuco, centro da revolta, o movimento
teve participação das camadas urbanas, elites
regionais e intelectuais. A grande participação
popular foi um dos principais diferenciais deste
movimento.
O 1º reinado
Causas da Revolta:
• Forte descontentamento com a centralização
política imposta por D. Pedro I, na
Constituição de 1824;
• Descontentamento com a influência
portuguesa na vida política do Brasil, mesmo
depois da independência;
• A elite de Pernambuco havia escolhido um
governador para a província: Manuel Carvalho
Pais de Andrade. Porém, em 1824, D. Pedro I
indicou um governador de sua confiança para
a província: Francisco Paes Barreto. Este
conflito político foi o estopim da revolta.
O 1º reinado
Objetivos da revolta:
• Convocação de uma nova Assembleia
Constituinte para fazer uma nova Constituição
de caráter liberal;
• Diminuir a influência do governo federal nos
assuntos políticos regionais;
• Acabar com o tráfico de escravos para o Brasil;
• Organizar forças de resistências populares
contra a repressão do governo central
imperial;
• Formação de um governo independente na
região.
O 1º reinado
Reação do governo e fim do
movimento:
• Sob o comando do almirante britânico
Thomas Cochrane, as forças militares do
império atuaram com rapidez e força para
colocar fim ao movimento emancipacionista.
O 1º reinado
• Um dos principais líderes, Frei Caneca
(Joaquim do Amor Divino Rabelo), foi
condenado à morte na forca, mas como
ninguém quis enforcá-lo, foi fuzilado pelos
soldados ingleses.
A Execução de Frei Caneca:
• Padre Mororó, outra importante liderança, foi
executado a tiros.
Padre Mororó:
• Outros foram condenados à prisão como foi o
caso do jornalista Cipriano Barata.
Cipriano Barata:
• A organização econômica do Brasil
independente era a mesma dos tempos
coloniais: predominava a lavoura escravista de
produtos tropicais para exportação; o açúcar e
o algodão eram os principais produtos de
exportação.
A Guerra da Cisplatina:
• Este foi outro fato que contribuiu para
aumentar o descontentamento e a oposição
ao governo de D.Pedro I. Entre 1825 e 1828, o
Brasil se envolveu na Guerra da Cisplatina,
conflito pelo qual esta província brasileira
(atual Uruguai) reivindicava a independência.
O 1º reinado
O 1º reinado
Tropas brasileiras:
• A guerra causou muitas mortes (cerca de 8 mil
soldados morreram) e aumentou demais os
gastos do governo.
O 1º reinado
Tropas brasileiras:
• Derrotado, o Brasil teve que reconhecer a
independência da Cisplatina que passou a se chamar
República Oriental do Uruguai.
• A perda da província da Cisplatina e a independência
do Uruguai, em 1828, além das dificuldades
econômicas, levam boa parte da opinião pública a
reagir contra as medidas personalistas do imperador.
O 1º reinado
O 1º reinado
O 1º reinado
Dom João VI:
• Com a morte de D. João VI, em 1826, D. Pedro
foi aclamado rei de Portugal. Quando ele
aceitou título de rei de Portugal, provocou um
mal-estar entre os brasileiros, ficaram com
medo de uma reunifica-ção dos dois países, o
que colocava em risco a indepen-dência do
Brasil.
• Por causa das manifestações no Rio de
Janeiro, D. Pedro renunciou ao trono
português em favor de D. Maria da Glória, sua
filha, que ainda era criança.
Maria da Glória:
• Para governar como regente, D. Pedro indicou
seu irmão, D. Miguel, de tendência absolutista
e que acabou tomando o trono português em
1828.
D. Miguel:
• Desde 1823, D. Pedro I governava com
poderes absolutos, aliando-se ao Partido
Português e indo contra o liberalismo dos
brasileiros. Os brasileiros passaram a fazer
forte oposição ao Imperador. D. Pedro e seus
partidários, reagiram com violência à
oposição.
• Para piorar a situação, o país passava por uma
crise econômica que piorou muito com a
falência do Banco do Brasil, em 1828. Nesse
quadro, cresceu e se fortaleceu à oposição ao
imperador, com a multiplicação dos jornais
contra o Imperador: "Aurora Fluminense", "O
Repúblico" e "A Malagueta“.
• Os deputados do Partido Brasileiro na Câmara
dos Deputados passaram a fazer discursos
contra o Imperador.
O 1º reinado
• A derrota na Guerra da Cisplatina só trouxe
prejuízos financeiros e sofrimento para as
famílias dos soldados mortos. Além disso, as
revoltas e movimentos sociais de oposição
foram desgastando, aos poucos, o governo
imperial.
• Outro fato que pesou contra o imperador foi o
assassinato do jornalista Libero Badaró. Forte
crítico do governo imperial, Badaró foi
assassinado no final de 1830. A polícia não
encontrou o assassino, porém a desconfiança
popular caiu sobre homens ligados ao governo
de D. Pedro I.
O 1º reinado
O jornalista Libero Badaró:
• Em março de 1831, depois de uma desastrosa
viagem a Minas Gerais, onde o Imperador foi mal
recebido pelos políticos e pelo povo, o Partido
Português resolveu fazer uma grande festa para
apoiá-lo; o povo do Rio de Janeiro protestou muito.
A luta entre brasileiros e portugueses (que
aconteceu em 13 de março), ficou conhecida como
Noite das Garrafadas.
O 1º reinado
A noite das garrafadas:
O 1º reinado
• Para contornar a situação, foi criado
ministério formado só por brasileiros. Quinze
dias depois, sem dar justificativa, o imperador
decidiu acabar com o ministério e colocar nos
cargos seus aliados.
As tropas aderiram aos protestos:
• Em 7 de abril de 1831, percebendo que não
tinha mais apoio, D. Pedro I renunciou em
favor de seu filho Pedro de Alcântara, que
tinha apenas 5 anos de idade. Depois que
deixou o poder, ele viajou para a Europa.
A renúncia de D. Pedro I:
• Após a renúncia, D Pedro I retornou para
Portugal, onde lutou para devolver o trono
para sua filha; (o príncipe D. Miguel, irmão de
D. Pedro tinha tomado o trono português).
O 1º reinado
• Depois de 03 anos de guerra, as tropas
comandadas por D. Pedro venceram e Maria
da Glória foi coroada rainha com o nome de:
Maria II.
O 1º reinado
O 1º reinado
O 1º reinado
Maria da Glória:
Palácio Queluz:
O 1º reinado
Quarto de D. Pedro I:
A morte de D. Pedro I:
• Pedro de Alcântara Francisco Antônio João
Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim
José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de
Bragança e Bourbon morreu de tuberculose
no palácio de Queluz, no dia 27 de setembro
de 1834, aos 36 anos.
• Foi sepultado no Panteão de São Vicente de
Fora, como simples general e não como rei,
como determinava seu testamento. Somente
em 1972, durante as comemorações dos 150
anos da Independência do Brasil, os seus
restos mortais foram transladados para o
Monumento do Ipiranga, em São Paulo.
Casamentos e Herdeiros de D.
Pedro I:
• Maria Leopoldina Josefa Carolina Francisca
Fernanda Beatriz de Habsburgo-Lorena
(22/1/1797-11/12/1826), filha de Francisco I
da Áustria e de dona Maria Isabel de Bourbon,
nasceu e cresceu em Viena, uma das mais
poderosas cortes europeias da época.
O 1º reinado
• Ela era cunhada de Napoleão Bonaparte, bem-
educada e com bons conhecimentos em
biologia. Foi prometida pelo pai em
casamento ao herdeiro do trono do Reino
Unido de Portugal, Brasil e Algarves, Dom
Pedro I.
• Casou-se por procuração e chegou ao Brasil
em 1817 para conhecer o marido. Adapta-se
rapidamente à nova terra, afeiçoa-se aos
costumes locais e passa a ser simpatizante da
independência do Brasil.
O 1º reinado
D. Leopoldina e seus filhos:
• Ela morreu quando estava grávida de seu 7º
filho. D. Pedro I estava no Rio Grande do Sul,
inspecionando as tropas na Guerra da
Cisplatina. Seus filhos foram: as meninas:
Maria da Glória, Januária, Paula Mariana e
Francisca. Os meninos: Pedro de Alcântara,
(D. Pedro II) e João Carlos, o primogênito, que
faleceu ainda menino.
Leopoldina e os ministros:
O 1º reinado
• Em 1826, com a morte da Imperatriz
Leopoldina, Dom Pedro I precisou casar-se
novamente e incumbiu o Marquês de
Barbacena encontrar uma esposa nos Reinos
europeus, observando: nascimento, beleza,
virtude e cultura.
• A Princesa Amélia de Leuchtenberg era
reconhecida por todos estes requisitos, além
da refinada educação e dos mais belos
modos. O jornal London Times, na época do
casamento, publicou que ela era umas das
Princesas mais bem educadas e preparadas da
Alemanha.
• Amélia Augusta Eugênia Napoleona de
Beauharnais nasceu em Milão, em 31 de julho
de 1812; era Princesa de Leuchtenberg, a
quarta filha do General Augusto Beauharnais e
da Princesa Augusta da Baviera.
Amélia de Leuchtenberg :
• Dona Amélia chegou a Brasil em 15 de
outubro de 1829. A delicadeza de modos e
educação da noiva deixou a todos com muito
boas impressões. Dona Amélia compareceu às
cerimônias com um fino vestido branco e um
manto bordado em prata que lhe serviam
para reforçar sua beleza.
O 1º reinado
O 1º reinado
• Os anos que se seguiram no Brasil, pouco mais
de 2, foram de intenso trabalho para a
Imperatriz. Dona Leopoldina havia falecido e o
palácio se encontrava sobre as ordens das
damas da Corte, não possuindo o brilho e a
pompa de antes.
• Os pequenos Príncipes estavam sendo
educados sem a participação do pai, muito
ocupado como Imperador do Brasil. Dona
Amélia foi responsável por modernizar, trazer
a pompa e a circunstância próprias a um
Palácio Imperial à Quinta da Boa Vista.
O 1º reinado
• Quanto as crianças, Dona Amélia as tratou
como verdadeira mãe, cumprindo seu
valoroso papel, cuidando pessoalmente da
educação das Princesas. O ambiente familiar
voltou a Quinta.
• Em 1831, Dom Pedro I abdicou o Trono em
favor de seu filho, o futuro Imperador Dom
Pedro II. A Imperatriz Dona Amélia seguiu com
o marido para a Europa, onde ele guerreou
contra seu irmão Dom Miguel.
• Em Paris Dona Amélia deu a luz a Princesa
Maria Amélia e, também educou a Princesa
Maria da Glória até que fosse coroada Rainha
de Portugal.
Maria Amélia:
• De 1834 em diante, ou seja, até a data de sua
morte, Dona Amélia dedicou-se a caridade e
as orações. Ela faleceu em 26 de janeiro de
1876, deixando ordens em seu testamento de
que todos os documentos e objetos
referentes ao Brasil fossem enviados de volta
para cá.
• Dona Amélia foi sepultada em São Vicente de
Fora, de onde foi transladada para o Brasil em
1982, estando atualmente sepultada na
Capela Imperial do Monumento a
Independência, em São Paulo.
Domitila de Castro – A Marquesa
de Santos:
• Do relacionamento extraconjugal de D. Pedro
I com Domitila de Castro Canto e Melo, a
quem ele deu o título de Marquesa de Santos,
nasceram cinco filhos, mas somente duas
meninas sobreviveram: Isabel Maria de
Alcântara Brasileira, e Maria Isabel 2ª de
Alcântara Brasileira.
O 1º reinado
Monumento do Ipiranga:
O 1º reinado
O 1º reinado
O 1º reinado
O 1º reinado
• Em 2012, foi feita a exumação dos corpos de
D. Pedro e de suas esposas: Leopoldina e
Amélia.
• Na autópsia descobriram que: Dom Pedro I
fraturou quatro costelas, do lado esquerdo, o
que pode ter prejudicado um de seus pulmões
e agravado o quadro de tuberculose que o
levou à morte, em 1834.
• A exumação também revelou que os trajes
com os quais Dona Leopoldina foi enterrada
eram os mesmos em que ela foi retratada
algumas vezes, repleto de bordados em fios
de prata. E que ela nunca fraturou nenhum
osso.
• A maior surpresa, porém, veio quando o caixão de
Dona Amélia foi aberto. Diferente dos restos mortais
de Dom Pedro I e de Dona Leopoldina, seu corpo
estava mumificado, preservando inclusive cílios e
cabelos.
• Depois das pesquisas, os corpos receberam
uma limpeza e foram devolvidos à cripta do
Parque da Independência, no Ipiranga . O
próximo passo é encontrar formas de
preservá-los da ação do tempo e utilizá-los,
ainda mais, em prol da ciência.
O 1º reinado
Dom Pedro:
O 1º reinado
O 1º reinado
Leopoldina:
Imperatriz Amélia:
O 1º reinado
O 1º reinado

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

A independência do brasil
A independência do brasilA independência do brasil
A independência do brasilhistoriando
 
Primeiro Reinado
Primeiro ReinadoPrimeiro Reinado
Primeiro ReinadoCaarolis
 
Chegada da Família Real – início do processo de independência do brasil
Chegada da Família Real – início do processo de independência do brasilChegada da Família Real – início do processo de independência do brasil
Chegada da Família Real – início do processo de independência do brasilFelipe de Souza
 
Resumo sobre a vinda da família real
Resumo sobre a vinda da família realResumo sobre a vinda da família real
Resumo sobre a vinda da família realJanine Schwartz
 
Maçons na Proclamação da República do Brasil e a Bandeira Nacional
Maçons na Proclamação da República do Brasil e a Bandeira NacionalMaçons na Proclamação da República do Brasil e a Bandeira Nacional
Maçons na Proclamação da República do Brasil e a Bandeira NacionalMoacir Pinto
 
Maçons na Independência do Brasil
Maçons na Independência do BrasilMaçons na Independência do Brasil
Maçons na Independência do BrasilMoacir Pinto
 
O brasil se torna independente
O brasil se torna independenteO brasil se torna independente
O brasil se torna independenteKáttia Gonçalves
 
O processo de independência (1808 1822)
O processo de independência (1808 1822)O processo de independência (1808 1822)
O processo de independência (1808 1822)Vitor Ferreira
 
O primeiro reinado
O primeiro reinadoO primeiro reinado
O primeiro reinadoiandondoni
 
O REINADO DE D. PEDRO I
O REINADO DE D. PEDRO IO REINADO DE D. PEDRO I
O REINADO DE D. PEDRO IIsabel Aguiar
 

Mais procurados (18)

A independência do brasil
A independência do brasilA independência do brasil
A independência do brasil
 
Dom Pedro 1ª
Dom Pedro 1ªDom Pedro 1ª
Dom Pedro 1ª
 
Primeiro reinado
Primeiro reinadoPrimeiro reinado
Primeiro reinado
 
Primeiro Reinado
Primeiro ReinadoPrimeiro Reinado
Primeiro Reinado
 
Perguntas sobre 7 de setembro
Perguntas sobre 7 de setembroPerguntas sobre 7 de setembro
Perguntas sobre 7 de setembro
 
Capitulo 09 10 independencia do brasil
Capitulo 09 10 independencia do brasilCapitulo 09 10 independencia do brasil
Capitulo 09 10 independencia do brasil
 
Chegada da Família Real – início do processo de independência do brasil
Chegada da Família Real – início do processo de independência do brasilChegada da Família Real – início do processo de independência do brasil
Chegada da Família Real – início do processo de independência do brasil
 
IndependêNcia NãO é Só Grito!
IndependêNcia NãO é Só Grito!IndependêNcia NãO é Só Grito!
IndependêNcia NãO é Só Grito!
 
1 Reinado
1 Reinado1 Reinado
1 Reinado
 
Resumo sobre a vinda da família real
Resumo sobre a vinda da família realResumo sobre a vinda da família real
Resumo sobre a vinda da família real
 
Maçons na Proclamação da República do Brasil e a Bandeira Nacional
Maçons na Proclamação da República do Brasil e a Bandeira NacionalMaçons na Proclamação da República do Brasil e a Bandeira Nacional
Maçons na Proclamação da República do Brasil e a Bandeira Nacional
 
Maçons na Independência do Brasil
Maçons na Independência do BrasilMaçons na Independência do Brasil
Maçons na Independência do Brasil
 
Primeiro reinado
Primeiro reinadoPrimeiro reinado
Primeiro reinado
 
O brasil se torna independente
O brasil se torna independenteO brasil se torna independente
O brasil se torna independente
 
O processo de independência (1808 1822)
O processo de independência (1808 1822)O processo de independência (1808 1822)
O processo de independência (1808 1822)
 
Resenha
ResenhaResenha
Resenha
 
O primeiro reinado
O primeiro reinadoO primeiro reinado
O primeiro reinado
 
O REINADO DE D. PEDRO I
O REINADO DE D. PEDRO IO REINADO DE D. PEDRO I
O REINADO DE D. PEDRO I
 

Semelhante a O 1º reinado

O pri meiro reinado
O pri meiro reinadoO pri meiro reinado
O pri meiro reinadohistoriando
 
Primeiro reinado
Primeiro reinadoPrimeiro reinado
Primeiro reinadoLucas Reis
 
O pri meiro reinado
O pri meiro reinadoO pri meiro reinado
O pri meiro reinadohistoriando
 
O governo de d. pedro i
O governo de d. pedro iO governo de d. pedro i
O governo de d. pedro iNana Tru
 
Aula 4 hist em
Aula 4   hist emAula 4   hist em
Aula 4 hist emWalney M.F
 
Primeiro Reinado (25 03 2010)
Primeiro Reinado (25 03 2010)Primeiro Reinado (25 03 2010)
Primeiro Reinado (25 03 2010)Luis
 
3° ano - Independência e Brasil Império (1° Reinado)
3° ano -  Independência e Brasil Império (1° Reinado)3° ano -  Independência e Brasil Império (1° Reinado)
3° ano - Independência e Brasil Império (1° Reinado)Daniel Alves Bronstrup
 
2º ano capítulo 3 brasil da independência ao golpe da maioridade (1)
2º ano capítulo 3   brasil  da independência ao golpe da maioridade (1)2º ano capítulo 3   brasil  da independência ao golpe da maioridade (1)
2º ano capítulo 3 brasil da independência ao golpe da maioridade (1)Gustavo Cuin
 
2º ANO - Independência e Primeiro reinado
2º ANO - Independência e Primeiro reinado2º ANO - Independência e Primeiro reinado
2º ANO - Independência e Primeiro reinadoDaniel Alves Bronstrup
 
Brasil primeiro reinado
Brasil primeiro reinadoBrasil primeiro reinado
Brasil primeiro reinadofelipe_paes
 
Primeiro Reinado - Ano 2014
Primeiro Reinado - Ano 2014Primeiro Reinado - Ano 2014
Primeiro Reinado - Ano 2014Zeze Silva
 

Semelhante a O 1º reinado (20)

O pri meiro reinado
O pri meiro reinadoO pri meiro reinado
O pri meiro reinado
 
O 1º reinado
O 1º reinadoO 1º reinado
O 1º reinado
 
O pri meiro reinado
O pri meiro reinadoO pri meiro reinado
O pri meiro reinado
 
Primeiro reinado
Primeiro reinadoPrimeiro reinado
Primeiro reinado
 
O pri meiro reinado
O pri meiro reinadoO pri meiro reinado
O pri meiro reinado
 
O governo de d. pedro i
O governo de d. pedro iO governo de d. pedro i
O governo de d. pedro i
 
I reinado - Período Regencial e II Reinado
I reinado -  Período Regencial e II ReinadoI reinado -  Período Regencial e II Reinado
I reinado - Período Regencial e II Reinado
 
Aula 4 hist em
Aula 4   hist emAula 4   hist em
Aula 4 hist em
 
Primeiro Reinado (25 03 2010)
Primeiro Reinado (25 03 2010)Primeiro Reinado (25 03 2010)
Primeiro Reinado (25 03 2010)
 
O Primeiro Reinado e as Regências - (Apresentação em Grupo)
O Primeiro Reinado e as Regências - (Apresentação em Grupo)O Primeiro Reinado e as Regências - (Apresentação em Grupo)
O Primeiro Reinado e as Regências - (Apresentação em Grupo)
 
3° ano - Independência e Brasil Império (1° Reinado)
3° ano -  Independência e Brasil Império (1° Reinado)3° ano -  Independência e Brasil Império (1° Reinado)
3° ano - Independência e Brasil Império (1° Reinado)
 
oasegundoareinado.pdf
oasegundoareinado.pdfoasegundoareinado.pdf
oasegundoareinado.pdf
 
2° ano Primeiro Reinado e Regências
2° ano   Primeiro Reinado e Regências2° ano   Primeiro Reinado e Regências
2° ano Primeiro Reinado e Regências
 
2º ano capítulo 3 brasil da independência ao golpe da maioridade (1)
2º ano capítulo 3   brasil  da independência ao golpe da maioridade (1)2º ano capítulo 3   brasil  da independência ao golpe da maioridade (1)
2º ano capítulo 3 brasil da independência ao golpe da maioridade (1)
 
Resumo o segundo reinado
Resumo   o segundo reinadoResumo   o segundo reinado
Resumo o segundo reinado
 
Resumo o segundo reinado
Resumo   o segundo reinadoResumo   o segundo reinado
Resumo o segundo reinado
 
1° reinado (faag)
1° reinado (faag)1° reinado (faag)
1° reinado (faag)
 
2º ANO - Independência e Primeiro reinado
2º ANO - Independência e Primeiro reinado2º ANO - Independência e Primeiro reinado
2º ANO - Independência e Primeiro reinado
 
Brasil primeiro reinado
Brasil primeiro reinadoBrasil primeiro reinado
Brasil primeiro reinado
 
Primeiro Reinado - Ano 2014
Primeiro Reinado - Ano 2014Primeiro Reinado - Ano 2014
Primeiro Reinado - Ano 2014
 

Mais de Nelia Salles Nantes

A ditadura militar no brasil 2017
A ditadura militar no brasil   2017A ditadura militar no brasil   2017
A ditadura militar no brasil 2017Nelia Salles Nantes
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilNelia Salles Nantes
 
2 guerra japão e estados unidos - 2017
2 guerra   japão e estados unidos - 20172 guerra   japão e estados unidos - 2017
2 guerra japão e estados unidos - 2017Nelia Salles Nantes
 
2ª guerra em imagens do dia d ao fim da guerra na europa -2017
2ª guerra em imagens   do dia d ao fim da guerra na europa -20172ª guerra em imagens   do dia d ao fim da guerra na europa -2017
2ª guerra em imagens do dia d ao fim da guerra na europa -2017Nelia Salles Nantes
 
2ª guerra áfrica italia e alemanha
2ª guerra    áfrica italia e alemanha2ª guerra    áfrica italia e alemanha
2ª guerra áfrica italia e alemanhaNelia Salles Nantes
 
Os regimes totalitários na europa
Os regimes totalitários na europaOs regimes totalitários na europa
Os regimes totalitários na europaNelia Salles Nantes
 
A crise de 1929 e o new deal 2017
A crise de 1929 e o new deal   2017A crise de 1929 e o new deal   2017
A crise de 1929 e o new deal 2017Nelia Salles Nantes
 
Slidespatrickstelaraqueljeferson
SlidespatrickstelaraqueljefersonSlidespatrickstelaraqueljeferson
SlidespatrickstelaraqueljefersonNelia Salles Nantes
 

Mais de Nelia Salles Nantes (20)

A ditadura militar no brasil 2017
A ditadura militar no brasil   2017A ditadura militar no brasil   2017
A ditadura militar no brasil 2017
 
O período regencial 2017
O período regencial   2017O período regencial   2017
O período regencial 2017
 
Brasil 1945 1964 -
Brasil 1945   1964 -Brasil 1945   1964 -
Brasil 1945 1964 -
 
A vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasilA vinda da família real ao brasil
A vinda da família real ao brasil
 
2 guerra japão e estados unidos - 2017
2 guerra   japão e estados unidos - 20172 guerra   japão e estados unidos - 2017
2 guerra japão e estados unidos - 2017
 
2ª guerra em imagens do dia d ao fim da guerra na europa -2017
2ª guerra em imagens   do dia d ao fim da guerra na europa -20172ª guerra em imagens   do dia d ao fim da guerra na europa -2017
2ª guerra em imagens do dia d ao fim da guerra na europa -2017
 
2ª guerra 1942 a 1945 imagens
2ª guerra 1942 a 1945   imagens2ª guerra 1942 a 1945   imagens
2ª guerra 1942 a 1945 imagens
 
2ª guerra áfrica italia e alemanha
2ª guerra    áfrica italia e alemanha2ª guerra    áfrica italia e alemanha
2ª guerra áfrica italia e alemanha
 
A 2ª guerra mundial 2017
A 2ª guerra mundial   2017A 2ª guerra mundial   2017
A 2ª guerra mundial 2017
 
A era napoleônica 2017
A era napoleônica   2017A era napoleônica   2017
A era napoleônica 2017
 
A era napoleônica 2017
A era napoleônica   2017A era napoleônica   2017
A era napoleônica 2017
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesa
 
Os regimes totalitários na europa
Os regimes totalitários na europaOs regimes totalitários na europa
Os regimes totalitários na europa
 
A crise de 1929 e o new deal 2017
A crise de 1929 e o new deal   2017A crise de 1929 e o new deal   2017
A crise de 1929 e o new deal 2017
 
O despotismo esclarecido 2017
O despotismo esclarecido   2017O despotismo esclarecido   2017
O despotismo esclarecido 2017
 
O iluminismo 2017
O iluminismo   2017O iluminismo   2017
O iluminismo 2017
 
A república velha 2017
A república velha   2017A república velha   2017
A república velha 2017
 
Trabalho daniel
Trabalho danielTrabalho daniel
Trabalho daniel
 
Slidesthaismilenelucaspablojose
SlidesthaismilenelucaspablojoseSlidesthaismilenelucaspablojose
Slidesthaismilenelucaspablojose
 
Slidespatrickstelaraqueljeferson
SlidespatrickstelaraqueljefersonSlidespatrickstelaraqueljeferson
Slidespatrickstelaraqueljeferson
 

Último

Explique o modelo de determinação social da saúde proposto por Dahlgren e Whi...
Explique o modelo de determinação social da saúde proposto por Dahlgren e Whi...Explique o modelo de determinação social da saúde proposto por Dahlgren e Whi...
Explique o modelo de determinação social da saúde proposto por Dahlgren e Whi...excellenceeducaciona
 
Os impactos ambientais e suas consequências
Os impactos ambientais e suas consequênciasOs impactos ambientais e suas consequências
Os impactos ambientais e suas consequênciasLaianaLessaTeixeiraP
 
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdf
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdfCapitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdf
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdfEliakimArajo2
 
Slides Lição 12, BETEL, O verdadeiro sentido de serem dois em um, 1Tr24.pptx
Slides Lição 12, BETEL, O verdadeiro sentido de serem dois em um, 1Tr24.pptxSlides Lição 12, BETEL, O verdadeiro sentido de serem dois em um, 1Tr24.pptx
Slides Lição 12, BETEL, O verdadeiro sentido de serem dois em um, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 13, CPAD, O Poder de Deus na Missão da Igreja.pptx
Slides Lição 13, CPAD, O Poder de Deus na Missão da Igreja.pptxSlides Lição 13, CPAD, O Poder de Deus na Missão da Igreja.pptx
Slides Lição 13, CPAD, O Poder de Deus na Missão da Igreja.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Regimento da ADUFC-Seção Sindical do ANDES-SN
Regimento da ADUFC-Seção Sindical do ANDES-SNRegimento da ADUFC-Seção Sindical do ANDES-SN
Regimento da ADUFC-Seção Sindical do ANDES-SNADUFC S.Sind
 
Farmacologia: interação fármaco receptor. Conceitos básicos em farmacologia
Farmacologia: interação fármaco receptor. Conceitos básicos em farmacologiaFarmacologia: interação fármaco receptor. Conceitos básicos em farmacologia
Farmacologia: interação fármaco receptor. Conceitos básicos em farmacologiajosemarquesfranco
 
5. Em caso de sentença condenatória do Estado agressor, quais as penas?
5. Em caso de sentença condenatória do Estado agressor, quais as penas?5. Em caso de sentença condenatória do Estado agressor, quais as penas?
5. Em caso de sentença condenatória do Estado agressor, quais as penas?excellenceeducaciona
 
Trabalho Faculdade AD1 Didática - 2024 P
Trabalho Faculdade AD1 Didática - 2024 PTrabalho Faculdade AD1 Didática - 2024 P
Trabalho Faculdade AD1 Didática - 2024 PWallasTmara
 
Projeto escolar dia da água educação infantil e fundamental
Projeto escolar dia da água educação infantil e fundamentalProjeto escolar dia da água educação infantil e fundamental
Projeto escolar dia da água educação infantil e fundamentalDiana328805
 
Dengue - Atividades números naturais.docx
Dengue - Atividades números naturais.docxDengue - Atividades números naturais.docx
Dengue - Atividades números naturais.docxAndré Morária
 
Aula 2 - Beauty standards (Part 1) ula de inglês
Aula 2 - Beauty standards (Part 1) ula de inglêsAula 2 - Beauty standards (Part 1) ula de inglês
Aula 2 - Beauty standards (Part 1) ula de inglêsAldoBlfia1
 
Densidade e solubilidade 5 ano, aula 1 - 1° bimestre
Densidade e solubilidade 5 ano, aula 1 - 1° bimestreDensidade e solubilidade 5 ano, aula 1 - 1° bimestre
Densidade e solubilidade 5 ano, aula 1 - 1° bimestreAnaPaulaAmaral44
 
AULA-05---TRANSITIVIDADE-VERBAL-I_bc6ac78f0ec049a9bf66e829ce05ac19.pptx
AULA-05---TRANSITIVIDADE-VERBAL-I_bc6ac78f0ec049a9bf66e829ce05ac19.pptxAULA-05---TRANSITIVIDADE-VERBAL-I_bc6ac78f0ec049a9bf66e829ce05ac19.pptx
AULA-05---TRANSITIVIDADE-VERBAL-I_bc6ac78f0ec049a9bf66e829ce05ac19.pptxJosé Roberto Pinto
 
Lição 10 - A Ceia do Senhor - A Segunda Ordenança da Igreja(COM ANIMAÇÃO).pptx
Lição 10 - A Ceia do Senhor  - A Segunda Ordenança da Igreja(COM ANIMAÇÃO).pptxLição 10 - A Ceia do Senhor  - A Segunda Ordenança da Igreja(COM ANIMAÇÃO).pptx
Lição 10 - A Ceia do Senhor - A Segunda Ordenança da Igreja(COM ANIMAÇÃO).pptxTiagoCarpesDoNascime
 
morfologia_formacaodepalavras_aula1.pptx
morfologia_formacaodepalavras_aula1.pptxmorfologia_formacaodepalavras_aula1.pptx
morfologia_formacaodepalavras_aula1.pptxCindiaAianaFLDantas
 

Último (20)

Explique o modelo de determinação social da saúde proposto por Dahlgren e Whi...
Explique o modelo de determinação social da saúde proposto por Dahlgren e Whi...Explique o modelo de determinação social da saúde proposto por Dahlgren e Whi...
Explique o modelo de determinação social da saúde proposto por Dahlgren e Whi...
 
Os impactos ambientais e suas consequências
Os impactos ambientais e suas consequênciasOs impactos ambientais e suas consequências
Os impactos ambientais e suas consequências
 
Sugestões para a montagem e desenvolvimento de slides.pdf
Sugestões para a montagem e desenvolvimento de slides.pdfSugestões para a montagem e desenvolvimento de slides.pdf
Sugestões para a montagem e desenvolvimento de slides.pdf
 
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdf
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdfCapitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdf
Capitulo-3-Portas-Logicas-e-Algebra-Booleana.pdf
 
NBR 10520.2023. Citações. 1s24 (revisão em 09mar24).pdf
NBR 10520.2023. Citações. 1s24 (revisão em 09mar24).pdfNBR 10520.2023. Citações. 1s24 (revisão em 09mar24).pdf
NBR 10520.2023. Citações. 1s24 (revisão em 09mar24).pdf
 
Slides Lição 12, BETEL, O verdadeiro sentido de serem dois em um, 1Tr24.pptx
Slides Lição 12, BETEL, O verdadeiro sentido de serem dois em um, 1Tr24.pptxSlides Lição 12, BETEL, O verdadeiro sentido de serem dois em um, 1Tr24.pptx
Slides Lição 12, BETEL, O verdadeiro sentido de serem dois em um, 1Tr24.pptx
 
Slides Lição 13, CPAD, O Poder de Deus na Missão da Igreja.pptx
Slides Lição 13, CPAD, O Poder de Deus na Missão da Igreja.pptxSlides Lição 13, CPAD, O Poder de Deus na Missão da Igreja.pptx
Slides Lição 13, CPAD, O Poder de Deus na Missão da Igreja.pptx
 
Regimento da ADUFC-Seção Sindical do ANDES-SN
Regimento da ADUFC-Seção Sindical do ANDES-SNRegimento da ADUFC-Seção Sindical do ANDES-SN
Regimento da ADUFC-Seção Sindical do ANDES-SN
 
Farmacologia: interação fármaco receptor. Conceitos básicos em farmacologia
Farmacologia: interação fármaco receptor. Conceitos básicos em farmacologiaFarmacologia: interação fármaco receptor. Conceitos básicos em farmacologia
Farmacologia: interação fármaco receptor. Conceitos básicos em farmacologia
 
5. Em caso de sentença condenatória do Estado agressor, quais as penas?
5. Em caso de sentença condenatória do Estado agressor, quais as penas?5. Em caso de sentença condenatória do Estado agressor, quais as penas?
5. Em caso de sentença condenatória do Estado agressor, quais as penas?
 
Trabalho Faculdade AD1 Didática - 2024 P
Trabalho Faculdade AD1 Didática - 2024 PTrabalho Faculdade AD1 Didática - 2024 P
Trabalho Faculdade AD1 Didática - 2024 P
 
Projeto escolar dia da água educação infantil e fundamental
Projeto escolar dia da água educação infantil e fundamentalProjeto escolar dia da água educação infantil e fundamental
Projeto escolar dia da água educação infantil e fundamental
 
Dengue - Atividades números naturais.docx
Dengue - Atividades números naturais.docxDengue - Atividades números naturais.docx
Dengue - Atividades números naturais.docx
 
Aula 2 - Beauty standards (Part 1) ula de inglês
Aula 2 - Beauty standards (Part 1) ula de inglêsAula 2 - Beauty standards (Part 1) ula de inglês
Aula 2 - Beauty standards (Part 1) ula de inglês
 
Densidade e solubilidade 5 ano, aula 1 - 1° bimestre
Densidade e solubilidade 5 ano, aula 1 - 1° bimestreDensidade e solubilidade 5 ano, aula 1 - 1° bimestre
Densidade e solubilidade 5 ano, aula 1 - 1° bimestre
 
AULA-05---TRANSITIVIDADE-VERBAL-I_bc6ac78f0ec049a9bf66e829ce05ac19.pptx
AULA-05---TRANSITIVIDADE-VERBAL-I_bc6ac78f0ec049a9bf66e829ce05ac19.pptxAULA-05---TRANSITIVIDADE-VERBAL-I_bc6ac78f0ec049a9bf66e829ce05ac19.pptx
AULA-05---TRANSITIVIDADE-VERBAL-I_bc6ac78f0ec049a9bf66e829ce05ac19.pptx
 
NBR 6023/2018 (Corrigida em 2020). Referências. 1s24.pdf
NBR 6023/2018 (Corrigida em 2020). Referências. 1s24.pdfNBR 6023/2018 (Corrigida em 2020). Referências. 1s24.pdf
NBR 6023/2018 (Corrigida em 2020). Referências. 1s24.pdf
 
Lição 10 - A Ceia do Senhor - A Segunda Ordenança da Igreja(COM ANIMAÇÃO).pptx
Lição 10 - A Ceia do Senhor  - A Segunda Ordenança da Igreja(COM ANIMAÇÃO).pptxLição 10 - A Ceia do Senhor  - A Segunda Ordenança da Igreja(COM ANIMAÇÃO).pptx
Lição 10 - A Ceia do Senhor - A Segunda Ordenança da Igreja(COM ANIMAÇÃO).pptx
 
Jogo dos Materiais - final Domínio Materiais.pdf
Jogo dos Materiais - final Domínio Materiais.pdfJogo dos Materiais - final Domínio Materiais.pdf
Jogo dos Materiais - final Domínio Materiais.pdf
 
morfologia_formacaodepalavras_aula1.pptx
morfologia_formacaodepalavras_aula1.pptxmorfologia_formacaodepalavras_aula1.pptx
morfologia_formacaodepalavras_aula1.pptx
 

O 1º reinado

  • 1. O PRIMEIRO REINADO 1822 - 1831 O governo de D. Pedro I
  • 3. • Depois da Independência, o Brasil se tornou um Império comandado por D. Pedro de Alcântara, herdeiro do trono de Portugal e que se tornou o nosso primeiro imperador.
  • 5. D. Leopoldina, primeira esposa de Pedro I:
  • 6. Bandeira do Brasil durante o 1º Reinado:
  • 7. • O governo de D. Pedro I, entre 1822 e 1831, foi chamado de Primeiro Reinado, momento que começou a instalação do Estado Nacional brasileiro, com dificuldades econômicas e financeiras
  • 8. • e conflitos internos, típicos de uma fase em que se acomodam os múltiplos interesses que marcaram a luta pela independência.
  • 10. Reações ao processo de Independência: • Em algumas províncias do Norte e Nordeste do Brasil, militares e políticos, ligados a Portugal, não queriam reconhecer o novo governo de D. Pedro I.
  • 11. • As Províncias: Bahia, Piauí, Maranhão e Grão- Pará ( que hoje abrange os estados do Pará e do Amazonas) • Como eram áreas de colonização mais antiga, tinha muitos portugueses fiéis à Portugal e, eram regiões onde Portugal sempre teve um grande controle político e militar.
  • 13. O reconhecimento internacional da Independência: • Depois de vencer a resistência interna, o Império brasileiro procurou o reconhecimento externo, apoiado pela Inglaterra; mas Portugal se recusava a aceitar a Independência do Brasil.
  • 14. • Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer oficialmente a Independência do Brasil em 26 de maio de 1824.
  • 15. Estados Unidos da América:
  • 16. • O reconhecimento norte-americano baseava- se na Doutrina Monroe, que defendia o princípio “A América para os americanos”, reagindo à ameaça de intervenção da Santa Aliança na América.
  • 19. • Além disso, era parte de uma política de garantir ótimos mercados consumidores na América Latina. A partir daí, o México e a Argentina também reconheceram a Independência do Brasil.
  • 21. • Portugal só reconheceu a Independência do Brasil, sob pressão inglesa, aconteceu em agosto de 1825, através do Tratado Luso- Brasileiro.
  • 22. • Com este tratado, Portugal concordava com a independência brasileira, se o Brasil pagasse uma indenização de dois milhões de libras esterlinas.
  • 24. • Em outubro de 1825, a França também reconheceu a Independência do Brasil. • A Inglaterra reconheceu o Brasil independente apenas em janeiro de 1826.
  • 25. • Para isso, exigiu a renovação dos Tratados de 1810, por mais 15 anos, garantindo aos produtos ingleses baixas taxas alfandegárias, além de do governo imperial o compromisso de acabar com o tráfico negreiro, provocando assim, reações negativas dos fazendeiros.
  • 26. A primeira constituição - 1823: • Para fazer a primeira constituição brasileira, em 3 de maio de 1823, com a sessão de abertura presidida pelo próprio Imperador, instalou-se a Assembleia Constituinte.
  • 27. • Os cem deputados que representavam as 19 províncias do Império eram, na sua maioria, grandes proprietários rurais, e mesmo os advogados, juízes, padres e militares eram ligados à terra.
  • 30. • Os políticos brasileiros fizeram grande oposição aos portugueses (militares e comerciantes). Essa constituição proibia os estrangeiros de ocupar cargos públicos de representação nacional e tinha a preocupação de limitar e diminuir os poderes do imperador e aumentar o poder legislativo.
  • 31. • Também tinha a intenção de manter o poder político nas mãos dos grandes proprietários rurais. Por isso, o projeto estabelecia que o eleitor precisava ter uma renda anual equivalente a, no mínimo, 150 alqueires de mandioca. (68 hectares)
  • 32. • Por isso o projeto ficou conhecido como Constituição da Mandioca.
  • 34. • Durante a elaboração da primeira Constituição brasileira, os políticos tentaram impor limites aos poderes do imperador. Foi uma reação contra o jeito autoritário do imperador.
  • 36. • O imperador, insatisfeito com a Assembleia Constituinte, ordenou que as forças armadas fechassem a Assembleia. Alguns deputados foram presos, outros foram expulsos do Brasil.
  • 37. Tropas cercam a Assembleia:
  • 41. • Logo depois de fechar a Assembleia Constituinte de 1823, D. Pedro I, já governando de forma autoritária, nomeou um Conselho de Estado com 10 pessoas de sua confiança, para fazer uma Constituição, que ficou pronta em janeiro de 1824.
  • 42. Características da constituição de 1824 • O projeto foi assinado por D. Pedro I, tornando-se a Constituição do Império do Brasil; uma Constituição outorgada (imposta) pelo Imperador, em 25 de março de 1824.
  • 46. • Além de definir os três poderes (legislativo, executivo e judiciário), criou o Poder Moderador, exclusivo do imperador, que lhe concedia diversos poderes políticos; na prática a existência do Poder Moderador deixava D. Pedro I acima das leis.
  • 50. • A Constituição de 1824 também definiu leis para as eleições no país. De acordo com ela, só poderiam votar os homens, maiores de 25 anos. Para votar era necessário ter uma renda de no mínimo 200 mil réis por ano.
  • 51. • Para ser candidato também era necessário comprovar alta renda (400.000 réis por ano para deputado federal e 800.000 réis para senador). O cargo de Senador era vitalício (para toda a vida).
  • 54. • A revolta teve seu início na província de Pernambuco, porém, espalhou-se rapidamente por outras províncias da região (Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba). • Em Pernambuco, centro da revolta, o movimento teve participação das camadas urbanas, elites regionais e intelectuais. A grande participação popular foi um dos principais diferenciais deste movimento.
  • 56. Causas da Revolta: • Forte descontentamento com a centralização política imposta por D. Pedro I, na Constituição de 1824; • Descontentamento com a influência portuguesa na vida política do Brasil, mesmo depois da independência;
  • 57. • A elite de Pernambuco havia escolhido um governador para a província: Manuel Carvalho Pais de Andrade. Porém, em 1824, D. Pedro I indicou um governador de sua confiança para a província: Francisco Paes Barreto. Este conflito político foi o estopim da revolta.
  • 59. Objetivos da revolta: • Convocação de uma nova Assembleia Constituinte para fazer uma nova Constituição de caráter liberal; • Diminuir a influência do governo federal nos assuntos políticos regionais;
  • 60. • Acabar com o tráfico de escravos para o Brasil; • Organizar forças de resistências populares contra a repressão do governo central imperial; • Formação de um governo independente na região.
  • 62. Reação do governo e fim do movimento:
  • 63. • Sob o comando do almirante britânico Thomas Cochrane, as forças militares do império atuaram com rapidez e força para colocar fim ao movimento emancipacionista.
  • 65. • Um dos principais líderes, Frei Caneca (Joaquim do Amor Divino Rabelo), foi condenado à morte na forca, mas como ninguém quis enforcá-lo, foi fuzilado pelos soldados ingleses.
  • 66. A Execução de Frei Caneca:
  • 67. • Padre Mororó, outra importante liderança, foi executado a tiros.
  • 69. • Outros foram condenados à prisão como foi o caso do jornalista Cipriano Barata.
  • 71. • A organização econômica do Brasil independente era a mesma dos tempos coloniais: predominava a lavoura escravista de produtos tropicais para exportação; o açúcar e o algodão eram os principais produtos de exportação.
  • 72. A Guerra da Cisplatina: • Este foi outro fato que contribuiu para aumentar o descontentamento e a oposição ao governo de D.Pedro I. Entre 1825 e 1828, o Brasil se envolveu na Guerra da Cisplatina, conflito pelo qual esta província brasileira (atual Uruguai) reivindicava a independência.
  • 76. • A guerra causou muitas mortes (cerca de 8 mil soldados morreram) e aumentou demais os gastos do governo.
  • 79. • Derrotado, o Brasil teve que reconhecer a independência da Cisplatina que passou a se chamar República Oriental do Uruguai. • A perda da província da Cisplatina e a independência do Uruguai, em 1828, além das dificuldades econômicas, levam boa parte da opinião pública a reagir contra as medidas personalistas do imperador.
  • 84. • Com a morte de D. João VI, em 1826, D. Pedro foi aclamado rei de Portugal. Quando ele aceitou título de rei de Portugal, provocou um mal-estar entre os brasileiros, ficaram com medo de uma reunifica-ção dos dois países, o que colocava em risco a indepen-dência do Brasil.
  • 85. • Por causa das manifestações no Rio de Janeiro, D. Pedro renunciou ao trono português em favor de D. Maria da Glória, sua filha, que ainda era criança.
  • 87. • Para governar como regente, D. Pedro indicou seu irmão, D. Miguel, de tendência absolutista e que acabou tomando o trono português em 1828.
  • 89. • Desde 1823, D. Pedro I governava com poderes absolutos, aliando-se ao Partido Português e indo contra o liberalismo dos brasileiros. Os brasileiros passaram a fazer forte oposição ao Imperador. D. Pedro e seus partidários, reagiram com violência à oposição.
  • 90. • Para piorar a situação, o país passava por uma crise econômica que piorou muito com a falência do Banco do Brasil, em 1828. Nesse quadro, cresceu e se fortaleceu à oposição ao imperador, com a multiplicação dos jornais contra o Imperador: "Aurora Fluminense", "O Repúblico" e "A Malagueta“.
  • 91. • Os deputados do Partido Brasileiro na Câmara dos Deputados passaram a fazer discursos contra o Imperador.
  • 93. • A derrota na Guerra da Cisplatina só trouxe prejuízos financeiros e sofrimento para as famílias dos soldados mortos. Além disso, as revoltas e movimentos sociais de oposição foram desgastando, aos poucos, o governo imperial.
  • 94. • Outro fato que pesou contra o imperador foi o assassinato do jornalista Libero Badaró. Forte crítico do governo imperial, Badaró foi assassinado no final de 1830. A polícia não encontrou o assassino, porém a desconfiança popular caiu sobre homens ligados ao governo de D. Pedro I.
  • 97. • Em março de 1831, depois de uma desastrosa viagem a Minas Gerais, onde o Imperador foi mal recebido pelos políticos e pelo povo, o Partido Português resolveu fazer uma grande festa para apoiá-lo; o povo do Rio de Janeiro protestou muito. A luta entre brasileiros e portugueses (que aconteceu em 13 de março), ficou conhecida como Noite das Garrafadas.
  • 99. A noite das garrafadas:
  • 101. • Para contornar a situação, foi criado ministério formado só por brasileiros. Quinze dias depois, sem dar justificativa, o imperador decidiu acabar com o ministério e colocar nos cargos seus aliados.
  • 102. As tropas aderiram aos protestos:
  • 103. • Em 7 de abril de 1831, percebendo que não tinha mais apoio, D. Pedro I renunciou em favor de seu filho Pedro de Alcântara, que tinha apenas 5 anos de idade. Depois que deixou o poder, ele viajou para a Europa.
  • 104. A renúncia de D. Pedro I:
  • 105. • Após a renúncia, D Pedro I retornou para Portugal, onde lutou para devolver o trono para sua filha; (o príncipe D. Miguel, irmão de D. Pedro tinha tomado o trono português).
  • 107. • Depois de 03 anos de guerra, as tropas comandadas por D. Pedro venceram e Maria da Glória foi coroada rainha com o nome de: Maria II.
  • 114. Quarto de D. Pedro I:
  • 115. A morte de D. Pedro I:
  • 116. • Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon morreu de tuberculose no palácio de Queluz, no dia 27 de setembro de 1834, aos 36 anos.
  • 117. • Foi sepultado no Panteão de São Vicente de Fora, como simples general e não como rei, como determinava seu testamento. Somente em 1972, durante as comemorações dos 150 anos da Independência do Brasil, os seus restos mortais foram transladados para o Monumento do Ipiranga, em São Paulo.
  • 118. Casamentos e Herdeiros de D. Pedro I:
  • 119. • Maria Leopoldina Josefa Carolina Francisca Fernanda Beatriz de Habsburgo-Lorena (22/1/1797-11/12/1826), filha de Francisco I da Áustria e de dona Maria Isabel de Bourbon, nasceu e cresceu em Viena, uma das mais poderosas cortes europeias da época.
  • 121. • Ela era cunhada de Napoleão Bonaparte, bem- educada e com bons conhecimentos em biologia. Foi prometida pelo pai em casamento ao herdeiro do trono do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, Dom Pedro I.
  • 122. • Casou-se por procuração e chegou ao Brasil em 1817 para conhecer o marido. Adapta-se rapidamente à nova terra, afeiçoa-se aos costumes locais e passa a ser simpatizante da independência do Brasil.
  • 124. D. Leopoldina e seus filhos:
  • 125. • Ela morreu quando estava grávida de seu 7º filho. D. Pedro I estava no Rio Grande do Sul, inspecionando as tropas na Guerra da Cisplatina. Seus filhos foram: as meninas: Maria da Glória, Januária, Paula Mariana e Francisca. Os meninos: Pedro de Alcântara, (D. Pedro II) e João Carlos, o primogênito, que faleceu ainda menino.
  • 126. Leopoldina e os ministros:
  • 128. • Em 1826, com a morte da Imperatriz Leopoldina, Dom Pedro I precisou casar-se novamente e incumbiu o Marquês de Barbacena encontrar uma esposa nos Reinos europeus, observando: nascimento, beleza, virtude e cultura.
  • 129. • A Princesa Amélia de Leuchtenberg era reconhecida por todos estes requisitos, além da refinada educação e dos mais belos modos. O jornal London Times, na época do casamento, publicou que ela era umas das Princesas mais bem educadas e preparadas da Alemanha.
  • 130. • Amélia Augusta Eugênia Napoleona de Beauharnais nasceu em Milão, em 31 de julho de 1812; era Princesa de Leuchtenberg, a quarta filha do General Augusto Beauharnais e da Princesa Augusta da Baviera.
  • 132. • Dona Amélia chegou a Brasil em 15 de outubro de 1829. A delicadeza de modos e educação da noiva deixou a todos com muito boas impressões. Dona Amélia compareceu às cerimônias com um fino vestido branco e um manto bordado em prata que lhe serviam para reforçar sua beleza.
  • 135. • Os anos que se seguiram no Brasil, pouco mais de 2, foram de intenso trabalho para a Imperatriz. Dona Leopoldina havia falecido e o palácio se encontrava sobre as ordens das damas da Corte, não possuindo o brilho e a pompa de antes.
  • 136. • Os pequenos Príncipes estavam sendo educados sem a participação do pai, muito ocupado como Imperador do Brasil. Dona Amélia foi responsável por modernizar, trazer a pompa e a circunstância próprias a um Palácio Imperial à Quinta da Boa Vista.
  • 138. • Quanto as crianças, Dona Amélia as tratou como verdadeira mãe, cumprindo seu valoroso papel, cuidando pessoalmente da educação das Princesas. O ambiente familiar voltou a Quinta.
  • 139. • Em 1831, Dom Pedro I abdicou o Trono em favor de seu filho, o futuro Imperador Dom Pedro II. A Imperatriz Dona Amélia seguiu com o marido para a Europa, onde ele guerreou contra seu irmão Dom Miguel.
  • 140. • Em Paris Dona Amélia deu a luz a Princesa Maria Amélia e, também educou a Princesa Maria da Glória até que fosse coroada Rainha de Portugal.
  • 142. • De 1834 em diante, ou seja, até a data de sua morte, Dona Amélia dedicou-se a caridade e as orações. Ela faleceu em 26 de janeiro de 1876, deixando ordens em seu testamento de que todos os documentos e objetos referentes ao Brasil fossem enviados de volta para cá.
  • 143. • Dona Amélia foi sepultada em São Vicente de Fora, de onde foi transladada para o Brasil em 1982, estando atualmente sepultada na Capela Imperial do Monumento a Independência, em São Paulo.
  • 144. Domitila de Castro – A Marquesa de Santos:
  • 145. • Do relacionamento extraconjugal de D. Pedro I com Domitila de Castro Canto e Melo, a quem ele deu o título de Marquesa de Santos, nasceram cinco filhos, mas somente duas meninas sobreviveram: Isabel Maria de Alcântara Brasileira, e Maria Isabel 2ª de Alcântara Brasileira.
  • 152. • Em 2012, foi feita a exumação dos corpos de D. Pedro e de suas esposas: Leopoldina e Amélia.
  • 153. • Na autópsia descobriram que: Dom Pedro I fraturou quatro costelas, do lado esquerdo, o que pode ter prejudicado um de seus pulmões e agravado o quadro de tuberculose que o levou à morte, em 1834.
  • 154. • A exumação também revelou que os trajes com os quais Dona Leopoldina foi enterrada eram os mesmos em que ela foi retratada algumas vezes, repleto de bordados em fios de prata. E que ela nunca fraturou nenhum osso.
  • 155. • A maior surpresa, porém, veio quando o caixão de Dona Amélia foi aberto. Diferente dos restos mortais de Dom Pedro I e de Dona Leopoldina, seu corpo estava mumificado, preservando inclusive cílios e cabelos.
  • 156. • Depois das pesquisas, os corpos receberam uma limpeza e foram devolvidos à cripta do Parque da Independência, no Ipiranga . O próximo passo é encontrar formas de preservá-los da ação do tempo e utilizá-los, ainda mais, em prol da ciência.