2. •ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO
RURAL – HISTÓRICO, SITUAÇÃO ATUAL E
PERSPECTIVAS
•USO DE AGROTÓXICOS – QUAIS SÃO OS
PROBLEMAS?
•ASSISTÊNCIA TÉCNICA E ORIENTAÇÃO
SOBRE UTILIZAÇÃO DE AGROTÓXICOS
•DESAFIOS
3. ACAR
Minas Gerais
1948
ABCAR
1956
ABCAR
vinculada ao
Ministério da
Agricultura
1969
EMBRATER
SIBRATER
1974
ATER no
MDA
2003
Extinção da
EMBRATER
1990
Lei Geral
de ATER
2010
1025 escritórios
municipais
Presente em 4056
municípios
Presente 5359
municípios
ANATER
2013
4. Definição de
ATER:
“Serviço de educação
não formal, de caráter
continuado, no meio rural,
que promove processos de
gestão, produção,
beneficiamento e
comercialização das
atividades e dos serviços
agropecuários e não
agropecuários, inclusive das
atividades agroextrativistas,
florestais e artesanais.”
(Lei nº 12.188/2010)
5. Extensão Rural Pública:
• Abrange os 27 Estados;
• 5.359 municípios
(96% do País);
• 15,7 mil extensionistas e
mais de 9 mil administrativos;
• 2,3 milhões de beneficiários
(53% dos agricultores
familiares do País);
• 2 milhões de agricultores
familiares não recebem
assistência técnica.
7. Sistema Público de
Assistência Técnica e Extensão Rural
• Tipos de Entidades Estaduais:
- exclusivamente de Ater
(“Emateres”);
- fusão com instituição de
pesquisa agropecuária;
- fusão com instituição de
desenvolvimento rural
(ex.: abastecimento, defesa
sanitária e armazenagem).
8. Situação da Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) no Brasil
• Atendimento de 862.000 agricultores via contrato de prestação de serviços* (2013):
– Serviços já contratados pelo MDA : 459.000
– Serviços em contratação pelo MDA nos próximos 4 meses (vigência de 2 a 3 anos): 343.000
– Ceplac/MAPA: 60.000
• Estrutura atual de ATER
– Entidades de ATER credenciadas no MDA/INCRA: 690
– Entidades estaduais: 27
– Municípios que possuem estrutura própria de ATER: 1.042
• Estimativa de técnicos de ATER envolvidos:
– Técnicos nas EMATERs: 15.745
– Técnicos sistema privado (empresas e ONGs): 7.000
– Técnicos no sistema cooperativista: 7.000
– Sistema S – SENAR SEBRAE
– Outros técnicos**
* Convênios e contratos vigentes - com recurso do Governo Federal
**Empresas de planejamento, de revenda de insumos, tradings e integradoras
2,3 milhões de
agricultores
com algum
contato com
serviços de
Ater
9. Aumentar o
número de
pequenos e
médios
agricultores
com ATER e
qualificar o
serviço
Atuação da ANATER
Assistência técnica ao produtor rural em todas
as etapas da produção.
Atuação integrada com a Embrapa para a
transferência de tecnologia.
Foco
Promover a
apropriação de
tecnologias pelos
produtores, com
aumentos de
produtividade e
renda
10. Agricultura familiar – 4.360.000
1.308.000 - sem renda agropecuária
3.052.000 – com renda agropecuária
Médio Produtor Rural – 516.800
Público Prioritário da ANATER
11. Atribuições da ANATER
Credenciar entidades
públicas e privadas
Contratar e
disponibilizar
serviçosQualificar os
profissionais
Acreditar as entidades
quanto a qualidade do
serviço prestado
Monitorar e avaliar
resultados
Transferir
tecnologia e
inovação
12. Poder Público Federal e ANATER
ANATER
MPA
MAPA MDA
MMA
Orçamento
Prioridade,
público,
abrangência
Entidades
Públicas
Entidades
Privadas
Sem fins
lucrativos
Cooperativas Empresas
13. Próximos passos para implantar a ANATER
•Nomeação da Diretoria, do Conselho de
Administração e do Conselho Fiscal
•Contrato de Gestão com o Executivo Federal
•Estatuto
•Regulamentos: licitação, contratos e convênios
•Regulamento de credenciamento e acreditação de
entidades prestadoras de serviços
14. PERSPECTIVAS PARA ATER NO BRASIL
• Ampliação de beneficiários – inclusão dos médios produtores
• Qualificação dos serviços de ATER – com “acreditação” – avaliação de desempenho
• Investimentos fortes em capacitação de técnicos
• Integração da Extensão Rural com a Pesquisa Agropecuária
• Incorporar tecnologias de informação e comunicação (TICs)
• Coordenação dos diversos prestadores de serviço de ATER
•Ampliação de recursos da União (????)
15. •ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO
RURAL – HISTÓRICO, SITUAÇÃO ATUAL E
PERSPECTIVAS
•USO DE AGROTÓXICOS – QUAIS SÃO OS
PROBLEMAS?
•ASSISTÊNCIA TÉCNICA E ORIENTAÇÃO
SOBRE UTILIZAÇÃO DE AGROTÓXICOS
•DESAFIOS
16.
17. UTILIZAÇÃO DE AGROTÓXICOS
1.396.069 Estabelecimentos utilizaram agrotóxicos
785.397 (56,3%) - Declararam que não receberam orientação técnica
316.174 (22,6%) - Ocasionalmente receberam orientação técnica
294.498 (21,1%) - Receberam regularmente orientação técnica
296.697 (21,3%) - não utilizaram nenhum tipo de EPI
27%
Do total de
estabelecimentos
Censo Agropecuário 2006 - IBGE
18. PROGRAMA DE ANÁLISE DE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM
ALIMENTOS (PARA)
ANVISA – MINISTÉRIO DA SAÚDE
Iniciado em 2001
Até 2012 foram mais de 20.000 amostras analisadas em 22 alimentos de
origem vegetal
Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
Desde 1999 para produtos de origem animal
Em 2013 – 13.770 análises – carnes (bovina, suína, aves, avestruz e
equina) – leite- ovos – mel e pescados
Desde 2008 para produtos vegetais
Em 2013/2014 – 570 amostras analisadas
Porque o Brasil possui dois programas
nacionais de monitoramento?
O que tem sido feito com base nos
resultados dos programas de
monitoramento?
19. RAMA: Estrutura do Programa
Coleta de Amostra
PARA
Coleta de Amostra
RAMA
RASTREAMENTO
19
20. RAMA: Painel de Monitoramento
Converge TODAs as informações do status Conforme ou
Inconforme dos Fornecedores e dos Produtos amostrados,
criando um bechmark entre Estaduais, Supermercados,
Fornecedores e Produtos;
Organiza o Fluxo de Informação para respostas a Planos de
Ação quando ocorre Inconformidades;
Permite o compartilhamento dos resultados, evidenciando os
bons fornecedores para o Mercado Varejista (no quesito
resíduos de Agrotóxico).
20
21. Detalhamento da Origem (Produtor), Fornecedor, Varejo,
Produto e status da Resposta ao Plano de Ação (quando
necessário)
RAMA: Painel de Monitoramento
21
23. •ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO
RURAL – HISTÓRICO, SITUAÇÃO ATUAL E
PERSPECTIVAS
•USO DE AGROTÓXICOS – QUAIS SÃO OS
PROBLEMAS?
•ASSISTÊNCIA TÉCNICA E ORIENTAÇÃO
SOBRE UTILIZAÇÃO DE AGROTÓXICOS
•DESAFIOS
24. BOAS PRÁTICAS AGROPECUÁRIAS – BPA
PRODUÇÃO INTEGRADA MORANGO
ATIBAIA SP
EMBRAPA – CATI – SEBRAE -
ASSOCIAÇÃO DE PRODUTORES
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31. CONCURSO DE BOAS PRÁTICAS
AGROPECUÁRIAS
PIPIRIPAU - DF
EMATER DF – SEC DE AGRICULTURA –
VIGILÂNCIA SANITÁRIA - ASSOCIAÇÃO
DE PRODUTORES
32.
33.
34.
35.
36. ITENS AVALIADOS
% PESO RESULTADO
ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA DA PROPRIEDADE 83% 9,5 7,9
USO DE AGROTÓXICOS 85% 15,9 13,5
COLHEITA E CLASSIFICAÇÃO 100% 7,9 7,9
ASPECTOS SOCIAIS (LEGISLAÇÃO
TRABALHISTA) 100% 7,9 7,9
ASPECTOS AGRONÔMICOS 80% 7,9 6,3
ÁGUA PARA CONSUMO 50% 4,8 2,4
HABITAÇÃO 83% 4,8 4,0
INSTALAÇÕES E ABRIGOS PARA ANIMAIS
DOMÉSTICOS 50% 1,6 0,8
MÁQUINAS EQUIPAMENTO E UTENSÍLIOS 100% 4,8 4,8
SANITÁRIO / VESTIÁRIO 100% 3,2 3,2
ASPECTOS AMBIENTAIS 100% 6,3 6,3
PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS 83% 9,5 7,9
HIGIENE DE UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS 0% 3,2 0,0
INFRA-ESTRUTURA DA PROPRIEDADE 100% 6,3 6,3
IRRIGAÇÃO 100% 4,8 4,8
MEDIDAS SANITÁRIAS 100% 1,6 1,6
CONFORMIDADE : 85,7 %
37.
38.
39.
40.
41.
42.
43.
44. ITENS AVALIADOS
% PESO RESULTADO
ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA DA PROPRIEDADE 83% 9,5 7,9
USO DE AGROTÓXICOS 90% 15,9 14,3
COLHEITA E CLASSIFICAÇÃO 100% 7,9 7,9
ASPECTOS SOCIAIS (LEGISLAÇÃO
TRABALHISTA) 90% 7,9 7,1
ASPECTOS AGRONÔMICOS 60% 7,9 4,8
ÁGUA PARA CONSUMO 100% 4,8 4,8
HABITAÇÃO 100% 4,8 4,8
INSTALAÇÕES E ABRIGOS PARA ANIMAIS
DOMÉSTICOS 100% 1,6 1,6
MÁQUINAS EQUIPAMENTO E UTENSÍLIOS 83% 4,8 4,0
SANITÁRIO / VESTIÁRIO 100% 3,2 3,2
ASPECTOS AMBIENTAIS 75% 6,3 4,8
PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS 100% 9,5 9,5
HIGIENE DE UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS 100% 3,2 3,2
INFRA-ESTRUTURA DA PROPRIEDADE 100% 6,3 6,3
IRRIGAÇÃO 75% 4,8 3,6
MEDIDAS SANITÁRIAS 75% 1,6 1,2
CONFORMIDADE : 88,9 %
45. ITENS AVALIADOS
% PESO RESULTADO
ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA DA PROPRIEDADE 100% 9,5 9,5
USO DE AGROTÓXICOS 95% 15,9 15,1
COLHEITA E CLASSIFICAÇÃO 100% 7,9 7,9
ASPECTOS SOCIAIS (LEGISLAÇÃO
TRABALHISTA) 90% 7,9 7,1
ASPECTOS AGRONÔMICOS 80% 7,9 6,3
ÁGUA PARA CONSUMO 100% 4,8 4,8
HABITAÇÃO 83% 4,8 4,0
INSTALAÇÕES E ABRIGOS PARA ANIMAIS
DOMÉSTICOS 100% 1,6 1,6
MÁQUINAS EQUIPAMENTO E UTENSÍLIOS 100% 4,8 4,8
SANITÁRIO / VESTIÁRIO 100% 3,2 3,2
ASPECTOS AMBIENTAIS 100% 6,3 6,3
PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS 92% 9,5 8,7
HIGIENE DE UTENSÍLIOS E EQUIPAMENTOS 75% 3,2 2,4
INFRA-ESTRUTURA DA PROPRIEDADE 100% 6,3 6,3
IRRIGAÇÃO 100% 4,8 4,8
MEDIDAS SANITÁRIAS 100% 1,6 1,6
CONFORMIDADE : 94,4 %
47. Norma Técnica Específica da Produção
Integrada do Café
Composta de:
• Áreas temáticas;
• Caderno de Campo;
• Caderno de Pós-colheita;
• Grade de Agrotóxicos;
• Lista de Verificação de Auditoria;
• Ementa dos cursos para Auditor e RT.
48. Fungicida Inseticida Acaricida Herbicida Nematicida
(%)
33,00 50,00 50,00 66,00 100,00
Racionalização do uso de agrotóxicos na cafeicultura
Fonte: L. Zambolim, 2009.
49. PRODUÇÃO COM INTRODUÇÃO DE CONTROLE
BIOLÓGICO
PROVINCIA DE CORRIENTES - ARGENTINA
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO VEGETAL
50. “Pacote” para controle biológico - Pimentão
Insetos incluídos:
Orius Insidiosus: (2,5/m2). Pedrador de
trips, ovos e ninfas de mosca branca.
Amblyseius californicus: Predador de ovos
de mosca blanca, ovos e ninfas de trips,
acaro branco.
Amblyseius swirskii:(4botellas /ha.). Predador
de trips e mosca blanca
Assistência técnica
Protocolo de manejo
51. Control de plagas y enfermedades método Biocontrol
Productos Bio Aplicaciones Grales Totales
Tracer 1 o 2 2
Vertimec 2 + 2 de focos 4
Belt 3 + 1 de focos 4
Dipel 8 8
Oranis equivalente a 2 2
Neemazal 0,5 focos 0,5
Otros (chinche) 1,5 1,5
Insecticidas 22
Funguicidas 8 a 10 10
Foliares-estimulante 10 10
Ministerio de Producción
Trabajo y Turismo
52. Control de plagas y enfermedades método convencional
Productos Aplicaciones Grales Totales
Traser 7 7
Dicarsol 1 1
Vertimec 6 6
Decis forte 4 4
Clorpirifos 2 2
Karate 1 1
Confidor Fumigado 6 6
Confidor x riego 3
Lanate 3 3
Lupara 2 2
Padan 3 3
Sanmite-endosulfan 3 3
Insecticidas 38
Funguicidas 14
Foliares-estimulantes 14
Ministerio de Producción
Trabajo y Turismo
54. •ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO
RURAL – HISTÓRICO, SITUAÇÃO ATUAL E
PERSPECTIVAS
•USO DE AGROTÓXICOS – QUAIS SÃO OS
PROBLEMAS?
•ASSISTÊNCIA TÉCNICA E ORIENTAÇÃO
SOBRE UTILIZAÇÃO DE AGROTÓXICOS
•DESAFIOS e CONCLUSÕES
55. • RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS (ACIMA DO LMR OU
I.A. NÃO AUTORIZADO) – PRINCIPAL PROBLEMA RELACIONADO AOS
AGROTÓXICOS PERCEBIDO PELA POPULAÇÃO EM GERAL
•ASSUMINDO QUE A UTILIZAÇÃO INADEQUADA É A PRINCIPAL
CAUSA DE NÃO CONFORMIDADES NOS PROGRAMAS DE
MONITORAMENTO
• EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA QUALIFICADA CONTRIBUEM
PARA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS SEGUROS
• ADOÇÃO DE BPA RESULTA NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS SEGUROS
• AMPLIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA TÉCNICA QUALIFICADA
• MASSIFICAÇÃO DA ADOÇÃO DE BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS (BPA)
PRINCIPAIS DESAFIOS PARA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS SEGUROS
56. • NECESSIDADE DE MAIOR DISPONIBILIDADE PARA O PRODUTOR DE
INSUMOS BIOLÓGICOS, PRODUTOS PARA MIP E PARA CONTROLE
BIOLÓGICO
• RECONHECIMENTO PELO MERCADO INTERNO (ATACADO E VAREJO)
DOS PRODUTOS PRODUZIDOS SOB BPA (CERTIFICADOS), ASSIM
COMO JÁ OCORRE COM A PRODUÇÃO ORGÂNICA
• FORMAÇÃO, CAPACITAÇÃO E PESQUISA
• CARREIRAS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DE SAÚDE
• ESTUDANTES
• AGRICULTORES
• PROFISSIONAIS DO SETOR ATACADISTA E VAREJISTA
• UNIVERSIDADES E INSTITUTOS DE PESQUISA
• SETOR DE PRODUÇÃO E COMÉRCIO DE INSUMOS AGRÍCOLAS
57. José Guilherme Tollstadius Leal
Secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do
Distrito Federal
e-mail: jose.leal@agricultura.df.gov.br
Fone: (61) 3052 6302