O documento discute a situação do Plano Estadual de Defesa Agropecuária de Goiás. Ele analisa as crescentes exigências dos mercados consumidores, compatibiliza as ações com o Plano Nacional de Defesa Agropecuária e coleta subsídios para aperfeiçoar e priorizar as ações de forma integrada entre o setor público e privado.
Defesa Vegetal.Net - Inteligência coletiva em Defesa Vegetal
Defesa agropecuária de Goiás planeja ações para mercados exigentes
1. Goiânia, 09 de junho de 2016
Arthur Eduardo Alves de Toledo
Presidente da Agrodefesa
“Situação do Plano Estadual de Defesa Agropecuária”
2. 1. Analisar o cenário das crescentes exigências sanitárias dos
mercados consumidores, na áreas animal e vegetal.
2. Compatibilizar as ações da Defesa Agropecuária de Goiás com os
eixos prioritários e diretrizes preconizadas pelo Plano Nacional de
Defesa Agropecuária (PDA), do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA).
3. Coletar subsídios e recomendações voltadas para o
aperfeiçoamento e priorização das ações a serem executadas, de
forma integrada e compartilhada entre o setor público e privado,
a partir da elaboração do Plano de Defesa Agropecuária do Estado
de Goiás.
Objetivos do Workshop
de 16/11/2015
3. INDUSTRIAIS E COMERCIANTES
FORNECEDORES DE INSUMOS
TRANSPORTADORES
PROMOTORES DE EVENTOS
AGROPECUÁRIOS
SERVIÇOS (RTs,
LAB.)
PRODUTORES
RURAIS
INDUSTRIAIS E COMERCIANTES DE
ALIMENTOS
RESPONSABILIDADE
COMPARTILHADA
Todos os
operadores do
agronegócio, ao
longo da cadeia
de produção, são
responsáveis pela
garantia de que a
sanidade e a
qualidade dos
produtos de
origem animal e
vegetal, e a dos
insumos
agropecuários
não sejam
comprometidas.
Eixos Prioritários
4. 10 / 15%
10 / 15%
4%
26%
26%
40%
17%
Mapa da população subnutrida (em % da pop total)
% de aumento da produção
Legenda:
Oportunidade
OCDE
Projeção da produção de alimentos até 2020
A OCDE projeta que o mundo deverá aumentar em 20% a produção de alimentos para
atender o crescimento demanda até 2020. O Brasil é o país que mais ampliará a
produção, com previsão de aumento de 40% no período.
(OCDE, Ag. Outlook, 2011)
5. Liderança do Brasil no Ranking Mundial
Fonte: USDA. Nota: safra 2014/15 e 2014 para as carnes. Elaboração: GV Agro
1º 1º 1º1º 1º 2º 2º 4º
77% 45% 34%28% 21% 39% 17% 8%
1º 1º 3º1º 2º 2º 3º 4º
55% 21% 15%34% 17% 30% 8% 3%
ExportaçãoProdução
Suco de
Laranja
Açúcar
Carne de
Frango
Café
Carne
Bovina
Complexo
Soja
Milho
Carne
Suína
7. Brasil
Evolução da área e produção
Tecnologia
Produção de grãos nos
últimos 50 anos:
A área cresceu 3x...
A produção cresceu 10x...
8. 8
Produção Agropecuária
Ranking de Goiás / Brasil – 2014
Fonte: CONAB e IBGE
• Sorgo, Tomate Ind e Mesa, Alho e Confinamento1º
• Ervilha, Palmito, Cana e Etanol2º
• Carne bovina, Algodão e Melancia3º
• Soja, Milho e Leite
• Açúcar
• Carne suína e Carne de frango
4º
5º
6º
8
10. AGRONEGÓCIOS - PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS US$ F.O.B. TOTAL
COMPLEXO SOJA 2.303.151.223
COMPLEXO CARNES 1.755.969.569
COMPLEXO COUROS 427.376.050
MILHO 569.093.582
COMPLEXO SUCROALCOOLEIRO 318.098.093
DEMAIS PRODUTOS AGRONEGOCIO 155.642.028
TOTAL DAS EXPORTAÇÕES 5.529.330.545 6.979.994.000
PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS DE GOIÁS
FECHAMENTO 2014
Avançar cada vez mais nas
Exportações...
11. Produzir mais alimentos, aumentar a produtividade e
intensificar a sustentabilidade, num contexto de aumento da
demanda e escassez da oferta é um dos mais portentosos
desafios da História da humanidade.
O Brasil tem condições para ser um player muito importante
na missão de garantir segurança alimentar e segurança
energética com sustentabilidade – para isso, precisa montar
estratégia adequada.
Oportunidade
12. Ampliar a renda por meio da produtividade e qualidade da
produção com o objetivo de alcançar o potencial produtivo
agropecuário, agroindustrial, comercial e de exportações de Goiás.
CONHECIMENTO NA BASE
COORDENAÇÃO
INSTITUCIONAL
FATORES DE
COMPETITIVIDADE
RECURSOS
PRODUÇÃO
GOIÁS DESTAQUE NA
PRODUTIVIDADE AGRÍCOLA E
PECUÁRIA
MEIO AMBIENTE
GOIÁS DESTAQUE NA
PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL
QUALIDADE
GOIÁS DESTAQUE NA
PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
SEGUROS / SAUDÁVEIS
PROGRAMAS, MEDIDAS,
AÇÕES E INSTRUMENTOS
AGROENERGIA
GOIÁS DESTAQUE NA
PRODUÇÃO DE ENERGIA
RENOVÁVEL
Goiás tem uma estratégia...
13. 13Eliseu Roberto de Andrade Alves – Palestra “Ciência e Tecnologia para Agricultura Sustentável” – 18/04/2016 - Goiânia
14. CLASSES DE RENDA N° PROPRIEDADES % % VBP
A/B 15.420 12,90 84
C 28.607 23,94 11
D/E 75.471 63,16 5
TOTAL 119.498* 100,00 100,00
* Total de Estabelecimentos Rurais goianos que declararam renda oriunda da atividade
agropecuária segundo o último Censo Agropecuário 2005/2006 do IBGE.
Perfil das Classes de Renda Rural no
GOIÁS
Perfil das Classes de Renda Rural em
GOIÁS
15. Objetivos
Garantir a proteção da saúde dos animais e a
sanidade dos vegetais.
Garantir a idoneidade dos insumos e dos
serviços utilizados na agropecuária.
Garantir a identidade, qualidade e segurança
higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos
agropecuários finais destinados aos
consumidores (alimentos saudáveis).
16. Agenda de Trabalho
Análises de Riscos e Danos Potenciais.
Planejamento com definição de indicadores de
produtividade.
Reconfiguração Técnico-administrativa.
Novas práticas Político-institucionais.
19. 19
ANIMAL
Guias de Trânsito Animal expedidas 900.000
Estabelecimentos Rurais fiscalizadas nos Programas Saúde Animal 24.750
Nº de Fiscalizações em Lojas Agrop. de Ins. Biológicos e Veterinários 8.651
Nº de Fiscalizações em Leilões Pecuários 3.562
Nº de Fiscalizações em Eventos Agropecuários 209
Nº de Fiscalizações em Veículos em Trânsito (Animal) 57.000
Nº de Inspeções Permanentes (Frigoríficos com SIE) 14.300
Nº de Inspeções Periódicas (Entrepostos de POA) 6.744
Nº de Fiscalizações em Laboratórios Veterinários Particulares 306
Vigilância Passiva (atendimento a denúncias 0800) 220
Análises Laboratoriais de Prod. Origem Animal (LABQUALI /
demanda)
6.000
Análises Labor. de Diagnósticos de Enferm. Animal (LABVET /
demanda)
7.500
VEGETAL
Guias de Trânsito Vegetal expedidas 100.000
Nº de Cadastros e Fiscaliz. de Progr. Fitossanit. e Agrot. em Estab.
Rurais
23.250
Nº de Fiscalizações de Agrotóxicos em Lojas Agropecuárias 1.532
Nº de Fiscalizações de Sementes em Lojas Agropecuárias 1.426
Nº de Fiscalizações em Veículos em Trânsito (Vegetal) 45.000
Nº de Fiscalizações em Empr. de Aviação Agrícola 38
Nº de Fiscalizações em Unid. de Recebimento de Embalagens Vazias 44
Nº de Fiscalizações em Unid. de Consolidação – Certificação Fitossanit. 135
Nº de Fiscalizações em Viveiros Comerciais de Mudas 38
Nº de Amostras de Classificação de Produto Vegetal 150
Nº de Análises de Sementes 355
Vigilância Passiva (atendimento a denúncias 0800) 80
Atividades 2016
Controles Oficiais
20. 20
ANIMAL
Estabelecimentos Rurais – Programas de Saúde Animal 24.992
Lojas agropecuárias (biológicos) 385
Lojas agropecuárias (insumos pecuários) 951
Leilões (semanais 59 / quinzenais 19) 78
Feiras e exposições agropecuárias 69
Outros eventos (culturais/esportivos...) 140
Frigoríficos (inspeção permanente – SIE) 65
Entrepostos POA (inspeção periódica – SIE) 281
Laboratórios privados / veterinários habilitados 306
Fiscalização de Trânsito Animal 57.000
VEGETAL
Estabelecimentos Rurais – Programas de Sanidade Vegetal
/ Agrotóxicos
24.992
Lojas agropecuárias de agrotóxicos 443
Lojas agropecuárias de sementes 813
Viveiro comercial de mudas 11
Aviação agrícola 23
UREVs – Unid. de Recebimento de Emb. Vazias (agrotóxicos
e afins)
26
Unidades de Consolidação – Certificação Fitossanitária 45
Fiscalização de Trânsito Vegetal 45.000
Estabelecimentos 2016
Controles Oficiais
24. VEGETAL
Propriedades Rurais
• Cadastro / Programa
- Cadastro novo
- Atualização de cadastro
• Fiscalização / Controle legislativo de pragas
- Vazio sanitário
- Calendário de semeadura
- Eliminação de plantas voluntárias e restos culturais
• Fiscalização / Autorização e recebimento de Mudas de
outras unidades federativas.
• Fiscalização / Agrotóxicos
- Uso
- Aplicação
- Armazenagem
- Embalagens
• Fiscalização / Atendimento à denúncia
• Fiscalização – Inspeção / Emergência fitossanitária
• Fiscalização – Inspeção / Monitoramento de pragas
- Armadilhamento
- Coleta de amostras
• Certificação fitossanitária de origem
- Inscrição de Unidade de Produção (UP)
- Manutenção / rotina de Unidade de Produção (UP)
- Sistema de Mitigação de Risco
TF – Termo de Fiscalização
(auditáveis e gerenciáveis)
VEGETAL
Estabelecimentos
• Cadastro
- Cadastro novo
- Atualização de cadastro
- Laudo de Vistoria
• Fiscalização / Agrotóxicos
- Armazenamento
- Validade do produto
- Receituário Agronômico
- Registro / documentação do produto
- Uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI)
- Unidades de recebimento de embalagens vazias de
agrotóxicos - UREV
- Prestadores de serviços fitossanitários
• Fiscalização / Sementes e Mudas
- Armazenamento
- Coleta de amostra
- Registro
- Documentação
• Certificação fitossanitária de origem
- Inscrição de Unidade de Consolidação (UC)
- Manutenção / rotina de Unidade de Consolidação (UC)
- Inscrição de Viveiro de Mudas
- Manutenção / rotina de Viveiro de Mudas
Trânsito
- Monitoramento de Trânsito em Posto Fixo
- Monitoramento de Trânsito em Unidade Móvel 24
25. 1. Modernização e desburocratização.
2. Marco Regulatório.
3. Suporte Estratégico (inteligência sanitária).
4. Metas de Qualidade (laboratórios e educação sanitária).
5. Fortalecimento dos Programas de Saúde Animal e
Sanidade Vegetal.
6. Sustentabilidade econômica da Defesa Agropecuária.
Eixos Prioritários
PDA Goiás
Plano Estadual de Defesa Agropecuária
25
26. Racionalização da Lotação e
Exercício da Função
Regional Programa
N.º de
Agrônomos
N.º de
Propriedades
Área
Cultivada
(ha)
Área /
Agrônomo
RIO DAS ANTAS
SOJA
50 1.112 441.945 8.839
RIO DAS ALMAS 15 169 54.973
RIO DOS BOIS 25 894 142.860
RIO PARANÃ 15 665 232.194
RIO PARANAÍBA 42 3.477 742.194 17.671
RIO VERDÃO 34 4.815 1.409.360 41.452
TOTAL 181 11.132 3.023.526
27. RELEVÂNCIA
U R G Ê N C I A
CENTRANDO NO
ESTRATÉGICO
Focar as Ações
Estratégicas
(tranquilidade para enfrentar o
futuro)
ADMINISTRANDO
MUDANÇAS
Ação Imediata e
Prioritária
(ações importantes que, com as
mudanças do tempo, precisam
ser aperfeiçoadas)
CORRENDO ATRÁS
(geralmente representa a
correção ou melhoria de algum
aspecto, mas que não são
estruturantes, nem
determinantes do desempenho
atual e futuro)
ATUANDO NO
SUPÉRFLUO
(deve ser ignorado na
definição de prioridades)
Matriz de Relevância X Urgência
Definição de atividades prioritárias e
indicadores correspondentes
A
L
T
A
B
A
I
X
A
ALTABAIXA
28. Programa Estadual de Prevenção e Controle de Pragas em Soja.
Programa de Prevenção e Controle de Pragas na Cultura do
Citros.
Programa de Prevenção e Controle de Pragas na Cultura do
Tomate.
Programa de Prevenção e Controle de pragas em Feijão.
Programa de Prevenção e Controle de pragas em Algodão.
Programa de Prevenção e Controle de pragas em Girassol.
Programa de Prevenção e Controle de Pragas na Cultura da
Banana.
Programa de Prevenção e Controle de pragas em Uva.
Programa de Prevenção e Controle de pragas em Espécies
Florestais.
Programa Sistema de Mitigação de Risco em Cucurbitáceas.
Sistema Mitigação de Risco (SMR).
Certificação Fitossanitária de Origem.
Fiscalização de Agrotóxicos.
Projeto Helicoverpa armigera.
Fortalecmento dos Programas e ações
de sanidade vegetal
32. Novas Práticas Político-
Institucionais
IDESAV – Indicadores de Desenvolvimento de Sanidade Animal e
Vegetal:
‒ Técnicos
‒ Gerenciais
‒ Político-Institucionais: imagem, comunicação, inserção,
representatividade e parcerias (resultados sociais,
econômicos e políticos).
Inserção da Defesa Agropecuária nos Planos Municipais de
Desenvolvimento.
33. Qual o “valor” dos resultados gerados pelos
serviços agronômicos e veterinários da
Defesa Agropecuária ?
Competitividade das Cadeias Agroalimentares
Renda, empregos e qualidade de vida!!!
Resultados Esperados...
31%
Distribuição
12%
Insumos
29%
Agro-
pecuária
28%
Agro-
indústria
Distribuição do PIB no Sistema Agroindustrial*
Fontes: CEPEA/USP, CNA, IPEA, MAPA e MDIC. *Nota: Valores aproximados. Elaboração: GV Agro
34. Defesa Agropecuária
Quando o país, os estados e municípios se propõem a
defender suas fronteiras da entrada de novas pragas,
combater as aqui existentes e, que estejam causando
danos expressivos, estão na verdade protegendo um
patrimônio intangível, que é a sanidade de sua
agricultura e pecuária, sem a qual estaríamos fadados a
consumir alimentos mais caros e de menor qualidade.
36. Goiânia, 09 de junho de 2016
Arthur Eduardo Alves de Toledo
Presidente da Agrodefesa
“Situação do Plano Estadual de Defesa Agropecuária”
Obrigado !!!