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Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em
Alimentos – PARA
Carlos Alexandre Oliveira Gomes
Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária
Gerência Geral de Toxicologia
Porto Alegre, 13 de novembro de 2014
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Gerência Geral de Toxicologia
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Consumindo Alimentos Seguros
 Perigos:
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Fragmentos de
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Agência Nacional de Vigilância Sanitária
OBJETIVO GERAL: Segurança Alimentar
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Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos
em Alimentos
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• Pesticides Data Program (PDP/USDA) - Início em
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Programas de Monitoramento de Resíduos de
Agrotóxicos
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Fonte: www.ams.usda.gov/pdp
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Programas de Monitoramento de Resíduos de
Agrotóxicos
• Monitoring of Pesticide Residues in Products of
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Sistema de Alerta Rápido da CE
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de Vigilância Sanitária
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EVOLUÇÃO DA ABRANGÊNCIA DO PARA
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nacional em 2012
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de Vigilância Sanitária
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COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO
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GGTOX
GRUPO DE APOIO
Técnicos da GGTOX
COORDENAÇÃO DE
AMOSTRAGEM
VISA RN
Funed/MG
Lacen/PR
VISAs ESTADUAIS
e DF
Lacen/GO
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Responsável Regional – CO
Responsável Regional – NE
Responsável Regional – S
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ORGANOGRAMA DO PARA
Responsável Regional – N
Lacen/AL
Lacen/PA
GGTOX
GT
Fiscal
GT
Rastreabilidade
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
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ETAPAS DO PARA DESDE A COLETA ATÉ DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS
- Realizada pelas VISAs
Estaduais/Municipais
- Coletas semanais nos supermercados
conforme plano de amostragem previamente
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- Metodologia seguindo os POPs baseados no
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COLETA,
CADASTRO DA
AMOSTRA NO
SISGAP E
ENVIO
ANÁLISE
LABORATORIAL
LIBERAÇÃO DO
LAUDO NO
SISGAP
ANÁLISE DOS
RESULTADOS E
DIVULGAÇÃO
- Realizada pelos Lacens da rede e
laboratório contratado
- Metodologia analítica: multirresíduos
e single (ditiocarbamatos)
- Equipamentos: CG/MS/MS,
LC/MS/MS, CG/FPD, CG/ECD
- Inserção dos resultados no SISGAP
pelos laboratórios
- Os laboratórios liberam os laudos via
web pelo sistema
- Coordenação Técnica/Geral analisa os
resultados e elabora o relatório
- Relatório é revisado pelas VISAs e
Lacens
- Divulgação dos resultados pela
Anvisa, seguida da divulgação
estadual
- Chemists review data on-screen
- Upload data to central database
- Data reconciliation
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- Annual Summary
- Custom data sets
YEAR-END REVIEW
RNET
DATA REVIEW AT HQ
DATA REPORTING
a path from sample collection through laboratory
R
-END
PORT
INTERNET
ALIMENTOS ANALISADOS: 9
Alface
Banana
Batata
Cenoura
Laranja
Maçã
Mamão
Morango
Tomate
Até 2007 2009 e 20142008
104 IAs 167 IAs
ALIMENTOS ANALISADOS: 25
Abacaxi
Alface
Arroz
Banana
Batata
Beterraba
Cebola
Cenoura
Couve
Feijão
Laranja
Maça
Mamão
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Mamão
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Repolho
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Uva
234 IAs
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
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Agência Nacional de Vigilância Sanitária
AÇÕES DE COORDENAÇÃO DO PARA
1- Rede de Laboratórios
•Termo de referência para contratação de análises
de multiresíduos de agrotóxicos em frutas e
hortaliças.
•Portaria 2801/12: repasse de recursos para os
LACENS integrantes do PARA e para os demais
programas de monitoramento de alimentos da
ANVISA.
R$ 21.500.000,00
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
2- Contrato de Transporte de amostras
• Contrato Nº. 11/2013 ANVISA – 1º Termo Aditivo
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
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3 - Realização das análises fiscais
 Projeto piloto de análise fiscal de amostras de tomate em
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Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
4 - SISGAP – Sistema de Informação e
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de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
INGREDIENTES ATIVOS NÃO AUTORIZADOS MAIS DETECTADOS NO PERÍODO 2001 A 2011
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Amostras Insatisfatórias - 2012
IRREGULARIDADE × RISCO
Irregularidades %
[IA] > LMR (1) 1,7
IA não autorizado (2) 23
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São considerados como uso irregular de agrotóxicos:
(1) resíduo em quantidades acima do LMR
(2) detecções em culturas não autorizadas
Resultados encontrados em concentrações acima do LMR estabelecido para o alimento ou a
presença de agrotóxicos em alimentos para as quais seu uso não é autorizado demandam a
utilização dos resultados do Programa para a realização da avaliação do risco dietético e
verificação do potencial de risco à saúde população.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
5 - Grupo de Trabalho sobre Rastreabilidade
Objetivo:
• Iniciar as discussões sobre a elaboração de uma
norma visando disciplinar a necessidade da
rastreabilidade na comercialização de frutas e
hortaliças frescas comercializadas no mercado
atacadista e no varejo no Brasil.
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
EVOLUÇÃO DA RASTREABILIDADE DAS AMOSTRAS
MONITORADAS ENTRE 2009 – 2013
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Produtor Distribuidor Fabricante/Embalador Não Identificado
2009
2010
2011
2012
2013
Agência Nacional
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INSTITUIÇÕES PARCEIRAS: DISCUSSÕES DURANTE A
ELABORAÇÃO DA NORMA
I- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA)
• Coordenação de Produção Integrada da Cadeia
Agrícola CPIA/DEPROS/CGAA
• Departamento Inspeção de Origem Vegetal (DIPOV)
II – Conab
III - CEAGESP e outras CEASAs
IV - Embrapa
V – ABRAS
VI - CONFEA
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Controle de agrotóxicos na cadeia
produtiva de alimentos
Produção primária
Cultivo:
Adoção de BPA
•Data do plantio
•Recomendações rótulo e
bula
•EPI
•Fertilização
•Tratamento fitossanitário
Colheita
BPA – Intervalo de
Segurança
Distribuição e
Estocagem
Estocagem
e
distribuição
Transporte,
estocagem
e vida útil
Varejista Consumo
Monitoramento
Processamento,
Pós-Colheita e
embalagem
Intermediário / Casa de Embalagem
Fluxo de Produtos
Fluxo de informação Preciso
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Resultados do PARA
 Subsidiar as ações do Grupo de Trabalho de Culturas de Suporte
Fitossanitário Insuficiente (CSFI) de forma a orientar a
substituição de agrotóxicos de alta toxidade por outros de menor
risco a saúde da população.
Filtros
•IDA (NOAEL/fator de segurança) - > 0,005
•Impacto na IDA - < 75%
•I.A em Reavaliação – Necessidade de aguardar o resultado
•I.A com alguma restrição de uso – Restrição de uso com o pulverizador costal
 Priorização para Ingredientes Ativos (IAs) menos tóxicos.
ATO Nº 6, DE 23 DE JANEIRO DE 2014 - O registro de Agentes Microbiológicos de
Controle será realizado para o Alvo Biológico.
Ingredientes Ativos com restrições de
registro pela INC 001 de 2010 (CSFI)
Acefato Cialofope
Butílico
Etoprofós Haloxifope-P Procloraz
Aldicarbe Gama-
Cialotrina
Etiona Iminoctadina Pimetrozina
Abamectina Clodinafope Epoxiconazol Linurom Protioconazol
Aviglicina Diazinona Fenamifós Mancozebe Tiram
Carbaril Dicofol Fosmete Metamidofós Triazofós
Carbofurano Dimetoato Fenpropimorfe Metidationa Terbufós
Clorpirifós Diquate Fenoxaprope-P Metiram Tebupirinfós
Carbendazim Dissulfotom Fipronil Mevinfós Tembotrione
Cihexatina Diafentiurom Fentina Paraquate
Cadusafós Edifenfós Glifosato Parationa-
metílica
Cadusafós Endossulfam Glufosinato-sal
de amônio
Pirazofós
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Ingredientes Ativos Insatisfatórios constatados para a cultura de Pimentão
Total de 146 amostras analisadas.
Quantidadedeamostras
3 1 3
90
1
39
4
30
2
6
18
5
19
10
1 1
26
18
53
19
14
24
1
7 6
1 3
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Beta-ciflutrina
Beta-cipermetrina
Carbaril
Carbendazim
Carbofurano
Cipermetrina
Ciproconazol
Clorpirifos
Dicofol
Dimetoato
Endossulfam
Esfenvalerato
Fempropatrina
Fenarimol
Fenitrotiona
Fipronil
Lambda-cialotrina
Metamidofos
Metomil
Permetrina
Procimidona
Profenofos
Propargito
Triazofos
Deltametrina
Tebuconazol
Acefato
0 0,01 0,1 1LMR
Culturas
Modalidade de Emprego
(Aplicação)
LMR (mg/kg)
Intervalo de
Segurança
Abóbora¹ Foliar 0,5 1 dia
Abobrinha¹ Foliar 0,5 1 dia
Acelga¹ Foliar 0,02 1 dia
Agrião¹ Foliar 0,02 1 dia
Algodão Foliar 0,3 14 dias
Almeirão¹ Foliar 0,02 1 dia
Batata Foliar 0,05 1 dia
Berinjela¹ Foliar 0,1 1 dia
Brócolis¹ Foliar 0,02 1 dia
Chicórea¹ Foliar 0,02 1 dia
Chuchu¹ Foliar 0,5 1 dia
Couve¹ Foliar 0,02 1 dia
Couve-chinesa¹ Foliar 0,02 1 dia
Couve-de-bruxelas¹ Foliar 0,02 1 dia
Couve-flor¹ Foliar 0,02 1 dia
Espinafre¹ Foliar 0,02 1 dia
Estévia¹ Foliar 0,02 1 dia
Jiló¹ Foliar 0,1 1 dia
Manga Foliar 0,07 15 dias
Maracujá¹ Foliar 0,07 15 dias
Maxixe¹ Foliar 0,5 1 dia
Melancia¹ Foliar 0,5 1 dia
Melão Foliar 0,5 1 dia
Milho Foliar 0,2 30 dias
Mostarda¹ Foliar 0,02 1 dia
Pepino Foliar 0,5 1 dia
Pimenta¹ Foliar 0,1 1 dia
Pimentão¹ Foliar 0,1 1 dia
Repolho Foliar 0,02 1 dia
Rúcula¹ Foliar 0,02 1 dia
Soja Foliar 0,2 14 dias
Tomate Foliar 0,1 1 dia
Uva Foliar 0,02 21 dias
Exemplo de 1 monografia com inclusão de CSFI - cultura1
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de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Avaliação do Risco Dietético
IA: XXX
I II III II X III IDMTN
CULTURA IBGE LMR 10,914/365 = 0,030
Batata 18,776 0,01 0,188
Citros 33,680 0,200 6,736 IDA
Maçã 6,374 0,02 0,127 0,008
... ... ...
Melão 1,648 0,02 0,033 IDA X 60 (Kg)
... ... ... 0,48
Morango 6,171 0,3 1,851
... ... ... % IDA
Pepino 1,299 0,05 0,752 6,25
Pimentão 2,280 0,50 1,140
Tomate 8,682 0,01 0,087
TOTAL 375,713 10,914
IDMTN < IDA
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Resultados do PARA
 GESA (Grupo de Educação sobre Saúde e Agrotóxicos)
- GT formado por diferentes instituições para elaboração
de material educativo; Anvisa; CGPAN/MS; CGVAM/MS;
MAPA (COAGRE, CGSPI, CGAA) ; CONSEA e ABRAS.
• Portaria Nº 565/ANVISA, de 11/05/2009.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Agência Nacional
de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
Obrigado!
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Gerência Geral de Toxicologia
toxicologia@anvisa.gov.br
http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/home/
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Análise de resíduos de agrotóxicos em alimentos

  • 1. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos – PARA Carlos Alexandre Oliveira Gomes Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária Gerência Geral de Toxicologia Porto Alegre, 13 de novembro de 2014 Agência Nacional de Vigilância Sanitária Gerência Geral de Toxicologia
  • 2. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Consumindo Alimentos Seguros  Perigos: FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS Fragmentos de pregos, vidros, madeira Agrotóxicos, produtos de limpeza, antibióticos Bactérias, vírus, parasitas, toxinas
  • 3. Agência Nacional de Vigilância Sanitária OBJETIVO GERAL: Segurança Alimentar Garantir a segurança e a qualidade de alimentos submetidos a tratamentos com agrotóxicos e afins Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA)
  • 4. Agência Nacional de Vigilância Sanitária • Pesticides Data Program (PDP/USDA) - Início em Maio de 1991 • http://www.ams.usda.gov/science/pdp/SOPs.htm Programas de Monitoramento de Resíduos de Agrotóxicos
  • 5. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Fonte: www.ams.usda.gov/pdp
  • 6. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Programas de Monitoramento de Resíduos de Agrotóxicos • Monitoring of Pesticide Residues in Products of Plants Origin in the European Union - Início em 1996 • http://ec.europa.eu/food/fvo/specialreports/pesticide s_index_en.htm
  • 7. Sistema de Alerta Rápido da CE
  • 8. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br EVOLUÇÃO DA ABRANGÊNCIA DO PARA Abrangência nacional em 2012 Retorno de SP
  • 9. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br COORDENAÇÃO GERAL COORDENAÇÃO TÉCNICA GGTOX GRUPO DE APOIO Técnicos da GGTOX COORDENAÇÃO DE AMOSTRAGEM VISA RN Funed/MG Lacen/PR VISAs ESTADUAIS e DF Lacen/GO Lacen/RS Responsável Regional – CO Responsável Regional – NE Responsável Regional – S Responsável Regional – SE ORGANOGRAMA DO PARA Responsável Regional – N Lacen/AL Lacen/PA GGTOX GT Fiscal GT Rastreabilidade
  • 10. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br ETAPAS DO PARA DESDE A COLETA ATÉ DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS - Realizada pelas VISAs Estaduais/Municipais - Coletas semanais nos supermercados conforme plano de amostragem previamente estabelecido - Metodologia seguindo os POPs baseados no Codex Alimentarius COLETA, CADASTRO DA AMOSTRA NO SISGAP E ENVIO ANÁLISE LABORATORIAL LIBERAÇÃO DO LAUDO NO SISGAP ANÁLISE DOS RESULTADOS E DIVULGAÇÃO - Realizada pelos Lacens da rede e laboratório contratado - Metodologia analítica: multirresíduos e single (ditiocarbamatos) - Equipamentos: CG/MS/MS, LC/MS/MS, CG/FPD, CG/ECD - Inserção dos resultados no SISGAP pelos laboratórios - Os laboratórios liberam os laudos via web pelo sistema - Coordenação Técnica/Geral analisa os resultados e elabora o relatório - Relatório é revisado pelas VISAs e Lacens - Divulgação dos resultados pela Anvisa, seguida da divulgação estadual - Chemists review data on-screen - Upload data to central database - Data reconciliation - Standard & adhoc reporting - Annual Summary - Custom data sets YEAR-END REVIEW RNET DATA REVIEW AT HQ DATA REPORTING a path from sample collection through laboratory R -END PORT INTERNET
  • 11. ALIMENTOS ANALISADOS: 9 Alface Banana Batata Cenoura Laranja Maçã Mamão Morango Tomate Até 2007 2009 e 20142008 104 IAs 167 IAs ALIMENTOS ANALISADOS: 25 Abacaxi Alface Arroz Banana Batata Beterraba Cebola Cenoura Couve Feijão Laranja Maça Mamão Manga Morango Pepino Pimentão Repolho Tomate Uva Milho Abobrinha Goiaba Trigo Mandioca ALIMENTOS ANALISADOS: 17 Abacaxi Alface Arroz Banana Batata Cebola Cenoura Feijão Laranja Maçã Mamão Manga Morango Pimentão Repolho Tomate Uva 234 IAs
  • 12. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Agência Nacional de Vigilância Sanitária AÇÕES DE COORDENAÇÃO DO PARA 1- Rede de Laboratórios •Termo de referência para contratação de análises de multiresíduos de agrotóxicos em frutas e hortaliças. •Portaria 2801/12: repasse de recursos para os LACENS integrantes do PARA e para os demais programas de monitoramento de alimentos da ANVISA. R$ 21.500.000,00
  • 13. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br 2- Contrato de Transporte de amostras • Contrato Nº. 11/2013 ANVISA – 1º Termo Aditivo
  • 14. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br 3 - Realização das análises fiscais  Projeto piloto de análise fiscal de amostras de tomate em 2012  Análise fiscal de maçã e mamão em 2013  análise de 1 amostra por Unidade Federativa  base legal para a apreensão de amostras para efeito de análise fiscal em amostra única é o artigo 27 § 1°, 2 e 3 da Lei Federal nº 6.437, de 20 de agosto de 1977.
  • 15. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br 4 - SISGAP – Sistema de Informação e Gerenciamento de Amostras do PARA Acesso de todas instituições envolvidas com o PARA: Permite o monitoramento e rastreabilidade das amostras Facilita e acelera a realização de ações e tomada de decisão pelos participantes
  • 16. Evolução do PARA (análises / ano) Total: 23.849 amostras
  • 17. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br INGREDIENTES ATIVOS NÃO AUTORIZADOS MAIS DETECTADOS NO PERÍODO 2001 A 2011
  • 18. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Amostras Insatisfatórias - 2012 IRREGULARIDADE × RISCO Irregularidades % [IA] > LMR (1) 1,7 IA não autorizado (2) 23 (1) e (2) simultâneos 2,2 Total ~ 27 São considerados como uso irregular de agrotóxicos: (1) resíduo em quantidades acima do LMR (2) detecções em culturas não autorizadas Resultados encontrados em concentrações acima do LMR estabelecido para o alimento ou a presença de agrotóxicos em alimentos para as quais seu uso não é autorizado demandam a utilização dos resultados do Programa para a realização da avaliação do risco dietético e verificação do potencial de risco à saúde população.
  • 19. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br 5 - Grupo de Trabalho sobre Rastreabilidade Objetivo: • Iniciar as discussões sobre a elaboração de uma norma visando disciplinar a necessidade da rastreabilidade na comercialização de frutas e hortaliças frescas comercializadas no mercado atacadista e no varejo no Brasil.
  • 20. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br EVOLUÇÃO DA RASTREABILIDADE DAS AMOSTRAS MONITORADAS ENTRE 2009 – 2013 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% Produtor Distribuidor Fabricante/Embalador Não Identificado 2009 2010 2011 2012 2013
  • 21. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br INSTITUIÇÕES PARCEIRAS: DISCUSSÕES DURANTE A ELABORAÇÃO DA NORMA I- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) • Coordenação de Produção Integrada da Cadeia Agrícola CPIA/DEPROS/CGAA • Departamento Inspeção de Origem Vegetal (DIPOV) II – Conab III - CEAGESP e outras CEASAs IV - Embrapa V – ABRAS VI - CONFEA
  • 22. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Controle de agrotóxicos na cadeia produtiva de alimentos Produção primária Cultivo: Adoção de BPA •Data do plantio •Recomendações rótulo e bula •EPI •Fertilização •Tratamento fitossanitário Colheita BPA – Intervalo de Segurança Distribuição e Estocagem Estocagem e distribuição Transporte, estocagem e vida útil Varejista Consumo Monitoramento Processamento, Pós-Colheita e embalagem Intermediário / Casa de Embalagem Fluxo de Produtos Fluxo de informação Preciso
  • 23. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Resultados do PARA  Subsidiar as ações do Grupo de Trabalho de Culturas de Suporte Fitossanitário Insuficiente (CSFI) de forma a orientar a substituição de agrotóxicos de alta toxidade por outros de menor risco a saúde da população. Filtros •IDA (NOAEL/fator de segurança) - > 0,005 •Impacto na IDA - < 75% •I.A em Reavaliação – Necessidade de aguardar o resultado •I.A com alguma restrição de uso – Restrição de uso com o pulverizador costal  Priorização para Ingredientes Ativos (IAs) menos tóxicos. ATO Nº 6, DE 23 DE JANEIRO DE 2014 - O registro de Agentes Microbiológicos de Controle será realizado para o Alvo Biológico.
  • 24. Ingredientes Ativos com restrições de registro pela INC 001 de 2010 (CSFI) Acefato Cialofope Butílico Etoprofós Haloxifope-P Procloraz Aldicarbe Gama- Cialotrina Etiona Iminoctadina Pimetrozina Abamectina Clodinafope Epoxiconazol Linurom Protioconazol Aviglicina Diazinona Fenamifós Mancozebe Tiram Carbaril Dicofol Fosmete Metamidofós Triazofós Carbofurano Dimetoato Fenpropimorfe Metidationa Terbufós Clorpirifós Diquate Fenoxaprope-P Metiram Tebupirinfós Carbendazim Dissulfotom Fipronil Mevinfós Tembotrione Cihexatina Diafentiurom Fentina Paraquate Cadusafós Edifenfós Glifosato Parationa- metílica Cadusafós Endossulfam Glufosinato-sal de amônio Pirazofós
  • 25. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Ingredientes Ativos Insatisfatórios constatados para a cultura de Pimentão Total de 146 amostras analisadas. Quantidadedeamostras 3 1 3 90 1 39 4 30 2 6 18 5 19 10 1 1 26 18 53 19 14 24 1 7 6 1 3 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Beta-ciflutrina Beta-cipermetrina Carbaril Carbendazim Carbofurano Cipermetrina Ciproconazol Clorpirifos Dicofol Dimetoato Endossulfam Esfenvalerato Fempropatrina Fenarimol Fenitrotiona Fipronil Lambda-cialotrina Metamidofos Metomil Permetrina Procimidona Profenofos Propargito Triazofos Deltametrina Tebuconazol Acefato 0 0,01 0,1 1LMR
  • 26. Culturas Modalidade de Emprego (Aplicação) LMR (mg/kg) Intervalo de Segurança Abóbora¹ Foliar 0,5 1 dia Abobrinha¹ Foliar 0,5 1 dia Acelga¹ Foliar 0,02 1 dia Agrião¹ Foliar 0,02 1 dia Algodão Foliar 0,3 14 dias Almeirão¹ Foliar 0,02 1 dia Batata Foliar 0,05 1 dia Berinjela¹ Foliar 0,1 1 dia Brócolis¹ Foliar 0,02 1 dia Chicórea¹ Foliar 0,02 1 dia Chuchu¹ Foliar 0,5 1 dia Couve¹ Foliar 0,02 1 dia Couve-chinesa¹ Foliar 0,02 1 dia Couve-de-bruxelas¹ Foliar 0,02 1 dia Couve-flor¹ Foliar 0,02 1 dia Espinafre¹ Foliar 0,02 1 dia Estévia¹ Foliar 0,02 1 dia Jiló¹ Foliar 0,1 1 dia Manga Foliar 0,07 15 dias Maracujá¹ Foliar 0,07 15 dias Maxixe¹ Foliar 0,5 1 dia Melancia¹ Foliar 0,5 1 dia Melão Foliar 0,5 1 dia Milho Foliar 0,2 30 dias Mostarda¹ Foliar 0,02 1 dia Pepino Foliar 0,5 1 dia Pimenta¹ Foliar 0,1 1 dia Pimentão¹ Foliar 0,1 1 dia Repolho Foliar 0,02 1 dia Rúcula¹ Foliar 0,02 1 dia Soja Foliar 0,2 14 dias Tomate Foliar 0,1 1 dia Uva Foliar 0,02 21 dias Exemplo de 1 monografia com inclusão de CSFI - cultura1
  • 27. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Avaliação do Risco Dietético IA: XXX I II III II X III IDMTN CULTURA IBGE LMR 10,914/365 = 0,030 Batata 18,776 0,01 0,188 Citros 33,680 0,200 6,736 IDA Maçã 6,374 0,02 0,127 0,008 ... ... ... Melão 1,648 0,02 0,033 IDA X 60 (Kg) ... ... ... 0,48 Morango 6,171 0,3 1,851 ... ... ... % IDA Pepino 1,299 0,05 0,752 6,25 Pimentão 2,280 0,50 1,140 Tomate 8,682 0,01 0,087 TOTAL 375,713 10,914 IDMTN < IDA
  • 28. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Resultados do PARA  GESA (Grupo de Educação sobre Saúde e Agrotóxicos) - GT formado por diferentes instituições para elaboração de material educativo; Anvisa; CGPAN/MS; CGVAM/MS; MAPA (COAGRE, CGSPI, CGAA) ; CONSEA e ABRAS. • Portaria Nº 565/ANVISA, de 11/05/2009.
  • 29. Agência Nacional de Vigilância Sanitária
  • 30. Agência Nacional de Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br Obrigado! Agência Nacional de Vigilância Sanitária Gerência Geral de Toxicologia toxicologia@anvisa.gov.br http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/home/ agrotoxicotoxicologia