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LINGUAGEM JURÍDICA
PROFª MSc. ZILDA M. FANTIN
UNIDADE III
SIGNIFICAÇÃO DAS
PALAVRAS
Semântica é o estudo do significado
das palavras. Divide-se em descritiva
ou sincrônica – que estuda a
significação em determinado
momento ou estado das palavras na
língua e histórica ou diacrônica – que
estuda as mudanças de significação
por que passam as palavras no
decurso do tempo.
Por exemplo: as diferentes acepções
que possui a palavra rapariga (em
Portugal, moça do campo, mulher que
está no período da juventude; no
Brasil, concubina, meretriz) operam-
se no plano sincrônico. Vilão
(outrora, camponês, hoje, indigno)
pertence ao âmbito da semântica
histórica (XAVIER, 2001, p. 13).
3.1 NÍVEIS DE VOCABULÁRIO
Níveis de Vocabulário: De acordo com
Garcia (1976, p. 169), Todo indivíduo
medianamente culto dispõe de quatro
tipos de vocabulário: o da língua
falada ou coloquial, o da linguagem
escrita, o de leitura e o de simples
contato. Os incultos ou analfabetos
conhecem certamente apenas o
primeiro.
Os dois primeiros tipos constituem o
nosso vocabulário ativo que serve à
expressão do nosso pensamento. Os
dois últimos representam o nosso
vocabulário passivo que é
responsável apenas pela
compreensão do pensamento alheio.
Vocabulário de linguagem coloquial,
relativamente pequeno, é o de que
nos servimos na vida diária para
satisfazer as necessidades triviais da
comunicação oral. Compõe-se, na
grande maioria, de palavras de teor
concreto, que, ligadas a coisas ou a
situações reais, fluem
espontaneamente na corrente da fala.
Vocabulário da linguagem escrita é
representado pelas palavras que
usamos ocasionalmente na linguagem
escrita, seja literária, ou técnico-
científica seja apenas didática. Seu
acervo é constituído em parte por
palavras do primeiro tipo, acrescidas
de outras que raramente, ou nunca,
circulam na linguagem coloquial.
Vocabulário de leitura compreende
aquelas palavras que pessoalmente
não empregamos nem na língua
literária nem na coloquial, mas cujo
sentido nos é familiar. O vocabulário
de leitura nos permite entender
facilmente uma página impressa sem
necessidade de recorrer ao
dicionário.
Vocabulário de contato abrange
considerável número de palavras
ouvidas ou lidas em situações
diversas, mas cujo significado preciso
nos escapa. São dessas palavras, a
respeito das quais costumamos dizer
“conheço, mas não sei exatamente o
que significam”.
3.2 POLISSEMIA, SINONÍMIA, ANTONÍMIA,
FAMÍLIAS ETIMOLÓGICAS, FAMÍLIAS
IDEOLÓGICAS E CAMPO ASSOCIATIVO
Polissemia: é a variedade de significação
apresentada por uma palavra. Quando uma
palavra adquire, nas frases, sentidos
diferentes, há polissemia.
Ex.: Não pude trocar o pneu do meu carro,
porque o macaco estava quebrado. (macaco
= instrumento para levantar pesos)
O macaco fazia caretas para a criançada.
(macaco = animal).
Sinonímia: Para Xavier (2001,
p. 16), “É a propriedade de
dois ou mais termos poderem
ser empregados um pelo
outro sem prejuízo do
sentido”.
Ex.: sofrer e padecer.
“Em nenhuma língua viva ou morta as
palavras apresentam sentido
absolutamente unívoco. Se os signos
verbais exprimissem apenas uma
coisa, e não mais de uma, ter-se-ia
talvez a linguagem ideal, pelo menos
quanto à clareza, pois a possibilidade
de equívocos e ambiguidades
vocabulares, causa maior de
inúmeros desentendimentos , estaria
eliminada a priori” (XAVIER, 2001, p.
16).
“Resumindo, pode-se dizer que a
polissemia presume a existência de
vários significados para o mesmo
significante, e a sinonímia, a de vários
significantes para o mesmo
significado” (XAVIER, 2001, p. 7).
Antonímia: é a propriedade de dois ou
mais termos apresentarem
significações opostas.
Ex.: grato e ingrato, comum e raro.
Famílias Etimológicas: “Por famílias
etimológicas entende-se um grupo de
vocábulos cognatos, ou seja, originários
de um radical comum. Formam-se
famílias etimológicas através da
agregação, ao radical (ou radicais), de
vários morfemas: afixos (prefixos e
sufixos), desinências, vogal temática,
vogal e consoante de ligação” (XAVIER,
2001, p. 24).
Ex.: leg – do latim legere, ler, colher 
lenda, lendário, legenda, legendário,
legível, colégio.
Famílias Ideológicas: Segundo Xavier
(2001, p. 25), “as palavras podem inter-
relacionar-se, também, pela comunidade
ou afinidade de sentido. Isto é o que se
chama família ideológica, em realidade
um conjunto de termos irmanados pelo
mesmo núcleo de significação, séries de
sinônimos afiliados por uma noção
fundamental comum”.
Ex.: casa, domicílio, habitação, lar,
morada etc.
Campo Associativo: “As palavras se
associam também por uma espécie de
imantação semântica; muito
frequentemente, uma palavra pode
sugerir uma série de outras que, embora
não sinônimas, com elas se relacionam,
em determinada situação ou contexto,
pelo simples e universal processo de
associação de ideias” (GARCIA, 1976, p.
167).
Ex.: A palavra mar pode evocar-nos uma
série de outras não necessariamente
sinônimas como: vastidão, amplidão,
imensidade, infinito, mobilidade,
horizonte etc.
3.3 HOMONÍMIA E PARONÍMIA
Homonímia: Para Xavier (2001, p. 19),
“É a propriedade de duas ou mais
palavras, embora diversas pela
significação, apresentarem a mesma
estrutura fonológica”, isto é, as
palavras homônimas se escrevem ou
se pronunciam de modo idêntico, mas
diferem no sentido. Podem ser:
Homônimos Perfeitos: São aqueles
em que há completa homofonia, isto
é, possuem a mesma grafia e
pronúncia.
Ex.: rio (acidente geográfico) e rio
(forma verbal), livro (verbo) e livro
(subs.).
Homônimos Homógrafos: São formas
que se escrevem com as mesmas
letras, mas têm pronúncias desiguais,
possuem a mesma grafia, mas a
pronúncia é diferente.
Ex.: retorno (ô) (subs.) e retorno (ó)
(v.), governo (é) (v.) e governo (ê)
(subs.).
Homônimos Homófonos: São formas
em que o som permanece o mesmo,
possuem a mesma pronúncia, mas a
escrita é diferente.
Ex.: cozer (cozinhar) e coser
(costurar), concerto (de música) e
conserto (de consertar algo
quebrado).
Paronímia: Segundo Xavier (2001, p.
20), paronímia “É a circunstância da
existência de palavras que se
assemelham quanto à forma, sem
nenhuma relação de significado”, isto é,
palavras que possuem uma pequena
diferença na grafia e na pronúncia.
Ex.: emergir (vir à tona) e imergir
(mergulhar),
descrição (ato de descrever) e
discrição (qualidade ou procedimento de
discreto
3.4 EMPREGO DE ALGUNS
HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS
MAL / MAU
Mau = adjetivo  contrário de bom.
Mal = advérbio  contrário de bem.
= conjunção  equivalente a
assim que.
= substantivo  quando precedido
de artigo, contrário de o bem.
Ex.: Você é um mau jogador.
(Você é um bom jogador)
Não pense mal das pessoas.
(Não pense bem das pessoas)
Mal chegou e já começou a reclamar.
(Assim que chegou ...)
A corrupção é o mal do Brasil.
(...é o bem do Brasil)
Obs.: BOM e MAU possuem formas
especiais para o comparativo de
superioridade e superlativo: melhor e pior,
mas podemos empregar as formas mais
bom, mais mau quando comparamos duas
qualidades de um mesmo ser. Isto também
vale para grande e pequeno. O advérbio
BEM admite a forma mais bem quando for
de intensidade, acompanha adjetivo.
Ex.: Pedrinho é bom e inteligente, mais
bom que inteligente.
Minha casa é grande e bonita, mais
grande que bonita.
Estou mais bem disposta (adjetivo)
hoje.
MAS / MAIS
a) Mas = conjunção  equivale a porém.
b) Mais = advérbio  contrário de menos
– refere-se a verbo ou a adjetivo.
= pronome  contrário de menos
– refere se a substantivo.
Ex.: A criança caiu, mas não se feriu.
(A criança caiu, porém não se feriu)
Este aluno é o mais inteligente (Adj.)
da classe. (... é o menos inteligente ...)
Eu tenho mais figurinhas (subs.) que você.
(... tenho menos figurinhas ...)
ATRÁS / TRÁS / TRAZ
a) Atrás = preposição  indica lugar.
b) Trás = preposição  indica lugar.
c) Traz = verbo  indica ação de
trazer.
Ex.: A caneta caiu atrás da cadeira.
O menino passou por trás do jardim.
Todos os dias ele traz flores para a
namorada.
DEBAIXO / DE BAIXO
a) De baixo = preposição + adjetivo 
antônimo de alto.
= preposição + substantivo 
antônimo de cima.
b) Debaixo = advérbio  equivale a sob.
Ex.: Você pode tomar este vinho, pois ele é
de baixo teor alcoólico. (de alto teor
alcoólico).
Andei esta rua de baixo a cima. (de
cima a baixo)
Ex.: Debaixo da cama, havia
muitos brinquedos. (sob a
cama ...)
Obs.: embaixo  antônimo -
em cima
abaixo  antônimo -
acima
ONDE / AONDE
a) Onde  quando o verbo pede
preposição em.
b) Aonde  quando o verbo pede
preposição a.
Ex.: Onde você mora? (morar em
algum lugar)
Aonde você vai? (ir a algum lugar)
EM FIM / ENFIM / A FIM / AFINS
a) Em fim  equivale a no final.
b) Enfim  equivale a finalmente.
c) A fim  equivale a finalidade.
d) Afins  equivale a afinidade.
Ex.: Em fim de tarde, nós costumávamos
nos reunir na praça.
(No final da ...)
Eles, enfim, chegaram.
(Eles, finalmente, chegaram)
Ex.: Os alunos se reuniram a
fim de discutir a questão do
aumento.
(Os alunos se reuniram com
a finalidade de ...)
Nós tínhamos opiniões
afins. (Nós tínhamos
afinidade nas opiniões)
SE NÃO / SENÃO
a) Se não = conjunção condicional +
advérbio  equivale a caso não.
b) Senão = conjunção adversativa
 equivale a ao contrário.
Ex.: Você ganhará um pirulito se não fizer
barulho.
(... ganhará um pirulito caso não faça...)
Fui logo para a escola, senão teria que
explicar aquela bagunça.
(Fui logo para a escola, ao contrário teria
que ...)
A CERCA DE / ACERCA DE / HÁ
CERCA DE
a) A cerca de  equivale a a
aproximadamente.
b) Acerca de  equivale a sobre, a
respeito de.
c) Há cerca de  equivale faz
aproximadamente.
Ex.: Estamos a cerca de cem metros
da escola.
(Estamos a aproximadamente cem
metros...)
Os professores discutiam
acerca do salário.
(... discutiam sobre o salário)
Recebi seu recado há cerca
de dois dias.
(Recebi seu recado faz
aproximadamente...)
PORQUE / PORQUÊ / POR QUE / POR
QUÊ
Porque = conjunção  usado nas
respostas ou justificativas.
Porquê = substantivo  precedido de
artigo, equivale a a causa.
Por que = preposição + pronome
interrogativo  usado em perguntas
diretas ou indiretas, equivale a por qual
motivo.
= preposição + pronome
relativo  equivale a pelo qual e
variações.
Por quê = preposição + pronome
interrogativo  usado em final de
perguntas ou antes de pausa.
Ex.: Embarquem logo porque o
trem já vai partir.
O avião não decolou porque o
nevoeiro era muito denso.
Não sei o porquê de tanta
confusão.
(Não sei a causa de tanta
confusão.)
Por que a reunião terminou logo?
(Por qual motivo a reunião ...?)
Ex.: Quis saber por que a reunião
terminou logo.
(Quis saber por qual motivo ...)
A causa por que lutamos é justa.
(A causa pela qual lutamos é
justa.)
Chegaram atrasados, por quê?
NENHUMA / NEM UMA – NENHUM / NEM
UM
a) Nenhum(a) = pronome indefinido 
antônimo de algum(a).
b) Nem um(a) = conjunção + numeral 
antônimo de nem dois, nem três ...
Separado quando se quer
a negação total.
Ex.: Você fez muitos gols?
Não fiz nenhum. (Fiz algum)
Não fiz nem um. (nem dois, nem três ...)
3.5 HIPERONÍMIA E HIPONÍMIA
Hiperonímia: “Chama-se hiperônima a
palavra que possui um sentido mais geral,
com relação a outras de sentido mais
específico” (MESQUITA, 1999, p. 158).
Ex.: peixe é hiperônimo de sardinha, atum,
cação; dizer é hiperônimo de murmurar,
ironizar, explicar.
Hiponímia: “São palavras de
sentido mais específico, com
relação a outras de sentido mais
geral” (MESQUITA, 1999, p. 159).
Ex.: girafa, morsa são
hipônimas de mamíferos.
Atividades
VII, VIII, IX, X, XI, XII
"As massas humanas mais perigosas
são aquelas em cujas veias foi
injetado o veneno do medo. Do medo
da mudança” (Octavio Paz).

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  • 3. Semântica é o estudo do significado das palavras. Divide-se em descritiva ou sincrônica – que estuda a significação em determinado momento ou estado das palavras na língua e histórica ou diacrônica – que estuda as mudanças de significação por que passam as palavras no decurso do tempo.
  • 4. Por exemplo: as diferentes acepções que possui a palavra rapariga (em Portugal, moça do campo, mulher que está no período da juventude; no Brasil, concubina, meretriz) operam- se no plano sincrônico. Vilão (outrora, camponês, hoje, indigno) pertence ao âmbito da semântica histórica (XAVIER, 2001, p. 13).
  • 5. 3.1 NÍVEIS DE VOCABULÁRIO Níveis de Vocabulário: De acordo com Garcia (1976, p. 169), Todo indivíduo medianamente culto dispõe de quatro tipos de vocabulário: o da língua falada ou coloquial, o da linguagem escrita, o de leitura e o de simples contato. Os incultos ou analfabetos conhecem certamente apenas o primeiro.
  • 6. Os dois primeiros tipos constituem o nosso vocabulário ativo que serve à expressão do nosso pensamento. Os dois últimos representam o nosso vocabulário passivo que é responsável apenas pela compreensão do pensamento alheio.
  • 7. Vocabulário de linguagem coloquial, relativamente pequeno, é o de que nos servimos na vida diária para satisfazer as necessidades triviais da comunicação oral. Compõe-se, na grande maioria, de palavras de teor concreto, que, ligadas a coisas ou a situações reais, fluem espontaneamente na corrente da fala.
  • 8. Vocabulário da linguagem escrita é representado pelas palavras que usamos ocasionalmente na linguagem escrita, seja literária, ou técnico- científica seja apenas didática. Seu acervo é constituído em parte por palavras do primeiro tipo, acrescidas de outras que raramente, ou nunca, circulam na linguagem coloquial.
  • 9. Vocabulário de leitura compreende aquelas palavras que pessoalmente não empregamos nem na língua literária nem na coloquial, mas cujo sentido nos é familiar. O vocabulário de leitura nos permite entender facilmente uma página impressa sem necessidade de recorrer ao dicionário.
  • 10. Vocabulário de contato abrange considerável número de palavras ouvidas ou lidas em situações diversas, mas cujo significado preciso nos escapa. São dessas palavras, a respeito das quais costumamos dizer “conheço, mas não sei exatamente o que significam”.
  • 11. 3.2 POLISSEMIA, SINONÍMIA, ANTONÍMIA, FAMÍLIAS ETIMOLÓGICAS, FAMÍLIAS IDEOLÓGICAS E CAMPO ASSOCIATIVO Polissemia: é a variedade de significação apresentada por uma palavra. Quando uma palavra adquire, nas frases, sentidos diferentes, há polissemia. Ex.: Não pude trocar o pneu do meu carro, porque o macaco estava quebrado. (macaco = instrumento para levantar pesos) O macaco fazia caretas para a criançada. (macaco = animal).
  • 12. Sinonímia: Para Xavier (2001, p. 16), “É a propriedade de dois ou mais termos poderem ser empregados um pelo outro sem prejuízo do sentido”. Ex.: sofrer e padecer.
  • 13. “Em nenhuma língua viva ou morta as palavras apresentam sentido absolutamente unívoco. Se os signos verbais exprimissem apenas uma coisa, e não mais de uma, ter-se-ia talvez a linguagem ideal, pelo menos quanto à clareza, pois a possibilidade de equívocos e ambiguidades vocabulares, causa maior de inúmeros desentendimentos , estaria eliminada a priori” (XAVIER, 2001, p. 16).
  • 14. “Resumindo, pode-se dizer que a polissemia presume a existência de vários significados para o mesmo significante, e a sinonímia, a de vários significantes para o mesmo significado” (XAVIER, 2001, p. 7).
  • 15. Antonímia: é a propriedade de dois ou mais termos apresentarem significações opostas. Ex.: grato e ingrato, comum e raro.
  • 16. Famílias Etimológicas: “Por famílias etimológicas entende-se um grupo de vocábulos cognatos, ou seja, originários de um radical comum. Formam-se famílias etimológicas através da agregação, ao radical (ou radicais), de vários morfemas: afixos (prefixos e sufixos), desinências, vogal temática, vogal e consoante de ligação” (XAVIER, 2001, p. 24). Ex.: leg – do latim legere, ler, colher  lenda, lendário, legenda, legendário, legível, colégio.
  • 17. Famílias Ideológicas: Segundo Xavier (2001, p. 25), “as palavras podem inter- relacionar-se, também, pela comunidade ou afinidade de sentido. Isto é o que se chama família ideológica, em realidade um conjunto de termos irmanados pelo mesmo núcleo de significação, séries de sinônimos afiliados por uma noção fundamental comum”. Ex.: casa, domicílio, habitação, lar, morada etc.
  • 18. Campo Associativo: “As palavras se associam também por uma espécie de imantação semântica; muito frequentemente, uma palavra pode sugerir uma série de outras que, embora não sinônimas, com elas se relacionam, em determinada situação ou contexto, pelo simples e universal processo de associação de ideias” (GARCIA, 1976, p. 167). Ex.: A palavra mar pode evocar-nos uma série de outras não necessariamente sinônimas como: vastidão, amplidão, imensidade, infinito, mobilidade, horizonte etc.
  • 19. 3.3 HOMONÍMIA E PARONÍMIA Homonímia: Para Xavier (2001, p. 19), “É a propriedade de duas ou mais palavras, embora diversas pela significação, apresentarem a mesma estrutura fonológica”, isto é, as palavras homônimas se escrevem ou se pronunciam de modo idêntico, mas diferem no sentido. Podem ser:
  • 20. Homônimos Perfeitos: São aqueles em que há completa homofonia, isto é, possuem a mesma grafia e pronúncia. Ex.: rio (acidente geográfico) e rio (forma verbal), livro (verbo) e livro (subs.).
  • 21. Homônimos Homógrafos: São formas que se escrevem com as mesmas letras, mas têm pronúncias desiguais, possuem a mesma grafia, mas a pronúncia é diferente. Ex.: retorno (ô) (subs.) e retorno (ó) (v.), governo (é) (v.) e governo (ê) (subs.).
  • 22. Homônimos Homófonos: São formas em que o som permanece o mesmo, possuem a mesma pronúncia, mas a escrita é diferente. Ex.: cozer (cozinhar) e coser (costurar), concerto (de música) e conserto (de consertar algo quebrado).
  • 23. Paronímia: Segundo Xavier (2001, p. 20), paronímia “É a circunstância da existência de palavras que se assemelham quanto à forma, sem nenhuma relação de significado”, isto é, palavras que possuem uma pequena diferença na grafia e na pronúncia. Ex.: emergir (vir à tona) e imergir (mergulhar), descrição (ato de descrever) e discrição (qualidade ou procedimento de discreto
  • 24. 3.4 EMPREGO DE ALGUNS HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS MAL / MAU Mau = adjetivo  contrário de bom. Mal = advérbio  contrário de bem. = conjunção  equivalente a assim que. = substantivo  quando precedido de artigo, contrário de o bem.
  • 25. Ex.: Você é um mau jogador. (Você é um bom jogador) Não pense mal das pessoas. (Não pense bem das pessoas) Mal chegou e já começou a reclamar. (Assim que chegou ...) A corrupção é o mal do Brasil. (...é o bem do Brasil)
  • 26. Obs.: BOM e MAU possuem formas especiais para o comparativo de superioridade e superlativo: melhor e pior, mas podemos empregar as formas mais bom, mais mau quando comparamos duas qualidades de um mesmo ser. Isto também vale para grande e pequeno. O advérbio BEM admite a forma mais bem quando for de intensidade, acompanha adjetivo. Ex.: Pedrinho é bom e inteligente, mais bom que inteligente. Minha casa é grande e bonita, mais grande que bonita. Estou mais bem disposta (adjetivo) hoje.
  • 27. MAS / MAIS a) Mas = conjunção  equivale a porém. b) Mais = advérbio  contrário de menos – refere-se a verbo ou a adjetivo. = pronome  contrário de menos – refere se a substantivo. Ex.: A criança caiu, mas não se feriu. (A criança caiu, porém não se feriu) Este aluno é o mais inteligente (Adj.) da classe. (... é o menos inteligente ...) Eu tenho mais figurinhas (subs.) que você. (... tenho menos figurinhas ...)
  • 28. ATRÁS / TRÁS / TRAZ a) Atrás = preposição  indica lugar. b) Trás = preposição  indica lugar. c) Traz = verbo  indica ação de trazer. Ex.: A caneta caiu atrás da cadeira. O menino passou por trás do jardim. Todos os dias ele traz flores para a namorada.
  • 29. DEBAIXO / DE BAIXO a) De baixo = preposição + adjetivo  antônimo de alto. = preposição + substantivo  antônimo de cima. b) Debaixo = advérbio  equivale a sob. Ex.: Você pode tomar este vinho, pois ele é de baixo teor alcoólico. (de alto teor alcoólico). Andei esta rua de baixo a cima. (de cima a baixo)
  • 30. Ex.: Debaixo da cama, havia muitos brinquedos. (sob a cama ...) Obs.: embaixo  antônimo - em cima abaixo  antônimo - acima
  • 31. ONDE / AONDE a) Onde  quando o verbo pede preposição em. b) Aonde  quando o verbo pede preposição a. Ex.: Onde você mora? (morar em algum lugar) Aonde você vai? (ir a algum lugar)
  • 32. EM FIM / ENFIM / A FIM / AFINS a) Em fim  equivale a no final. b) Enfim  equivale a finalmente. c) A fim  equivale a finalidade. d) Afins  equivale a afinidade. Ex.: Em fim de tarde, nós costumávamos nos reunir na praça. (No final da ...) Eles, enfim, chegaram. (Eles, finalmente, chegaram)
  • 33. Ex.: Os alunos se reuniram a fim de discutir a questão do aumento. (Os alunos se reuniram com a finalidade de ...) Nós tínhamos opiniões afins. (Nós tínhamos afinidade nas opiniões)
  • 34. SE NÃO / SENÃO a) Se não = conjunção condicional + advérbio  equivale a caso não. b) Senão = conjunção adversativa  equivale a ao contrário. Ex.: Você ganhará um pirulito se não fizer barulho. (... ganhará um pirulito caso não faça...) Fui logo para a escola, senão teria que explicar aquela bagunça. (Fui logo para a escola, ao contrário teria que ...)
  • 35. A CERCA DE / ACERCA DE / HÁ CERCA DE a) A cerca de  equivale a a aproximadamente. b) Acerca de  equivale a sobre, a respeito de. c) Há cerca de  equivale faz aproximadamente. Ex.: Estamos a cerca de cem metros da escola. (Estamos a aproximadamente cem metros...)
  • 36. Os professores discutiam acerca do salário. (... discutiam sobre o salário) Recebi seu recado há cerca de dois dias. (Recebi seu recado faz aproximadamente...)
  • 37. PORQUE / PORQUÊ / POR QUE / POR QUÊ Porque = conjunção  usado nas respostas ou justificativas. Porquê = substantivo  precedido de artigo, equivale a a causa. Por que = preposição + pronome interrogativo  usado em perguntas diretas ou indiretas, equivale a por qual motivo. = preposição + pronome relativo  equivale a pelo qual e variações. Por quê = preposição + pronome interrogativo  usado em final de perguntas ou antes de pausa.
  • 38. Ex.: Embarquem logo porque o trem já vai partir. O avião não decolou porque o nevoeiro era muito denso. Não sei o porquê de tanta confusão. (Não sei a causa de tanta confusão.) Por que a reunião terminou logo? (Por qual motivo a reunião ...?)
  • 39. Ex.: Quis saber por que a reunião terminou logo. (Quis saber por qual motivo ...) A causa por que lutamos é justa. (A causa pela qual lutamos é justa.) Chegaram atrasados, por quê?
  • 40. NENHUMA / NEM UMA – NENHUM / NEM UM a) Nenhum(a) = pronome indefinido  antônimo de algum(a). b) Nem um(a) = conjunção + numeral  antônimo de nem dois, nem três ... Separado quando se quer a negação total. Ex.: Você fez muitos gols? Não fiz nenhum. (Fiz algum) Não fiz nem um. (nem dois, nem três ...)
  • 41. 3.5 HIPERONÍMIA E HIPONÍMIA Hiperonímia: “Chama-se hiperônima a palavra que possui um sentido mais geral, com relação a outras de sentido mais específico” (MESQUITA, 1999, p. 158). Ex.: peixe é hiperônimo de sardinha, atum, cação; dizer é hiperônimo de murmurar, ironizar, explicar.
  • 42. Hiponímia: “São palavras de sentido mais específico, com relação a outras de sentido mais geral” (MESQUITA, 1999, p. 159). Ex.: girafa, morsa são hipônimas de mamíferos.
  • 44. "As massas humanas mais perigosas são aquelas em cujas veias foi injetado o veneno do medo. Do medo da mudança” (Octavio Paz).