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Figuras de Linguagem
São empregadas para valorizar o texto,
tornando a linguagem mais expressiva.
É um recurso linguístico para expressar
experiências comuns de formas
diferentes, conferindo originalidade,
emotividade ou poeticidade ao discurso.
As figuras de linguagem classificam-se em:
1) Figuras de palavras;
2) Figuras de harmonia;
3) Figuras de pensamento
4) Figuras de construção ou sintaxe.
Figuras de Palavras
São figuras de linguagem que consistem no
emprego de um termo com sentido
diferente daquele convencionalmente
empregado, a fim de se conseguir um
efeito mais expressivo na comunicação.
Comparação: ocorre comparação quando se
estabelece aproximação entre dois
elementos que se identificam, ligados por
conectivos comparativos explícitos (feito,
assim como, tal, como, tal qual, tal como,
que nem) e alguns verbos (parecer,
assemelhar-se).
Ex: Amou daquela vez como se fosse uma
máquina.
Metáfora: ocorre quando um termo substitui
outro através de uma relação de
semelhança resultante da subjetividade de
quem a cria. O conectivo não está
presente, mas subtendido.
Ex: Ele é um poste!
Metonímia: ocorre quando há substituição
de uma palavra por outra, havendo entre
ambas algum grau de semelhança,
relação, proximidade de sentido ou
implicação mútua. Realiza-se de
inúmeros modos:
1) A causa pelo efeito e vice-versa:
Ex: Moro no campo e como do meu
trabalho. (do alimento que produzo)
2) Lugar de origem ou de produção pelo
produto.
Ex: Comprei uma garrafa do legítimo porto.
(o vinho da cidade do Porto)
3) O autor pela obra:
Ex: Eu leio Machado de Assis. (leio a obra)
4) O abstrato pelo concreto:
Ex: Não devemos contar com o seu
coração. (sentimento, sensibilidade)
Catacrese: é um tipo especial de metáfora. É
a metáfora desgastada que se tornou um
hábito linguístico.
Exs: folhas de livro, pele de tomate, dente de
alho, montar em burro, céu da boca,
cabeça de prego, mão de direção, ventre
da terra, asa da xícara, etc.
Sinestesia: consiste na fusão de sensações
diferentes numa mesma expressão. Essas
sensações podem ser físicas (gustação,
audição, visão, olfato, tato) ou psicológicas
(subjetivas).
Ex: O sol de outono caía como uma luz
pálida e macia.
Eu pude ouvir as cores daquela parede.
Antonomásia: ocorre quando designamos
uma pessoa por uma qualidade,
característica ou fato que a distingue.
Exs: Mestre dos mestres (Jesus Cristo)
O poeta dos escravos (Castro Alves)
O Corso (Napoleão)
Alegoria: é uma acumulação de metáforas
referindo-se ao mesmo objeto; é uma
figura poética que consiste em expressar
uma situação global por meio de outra que
a evoque e intensifique seu significado. Na
alegoria, todas as palavras estão
transladadas para um plano que não lhes
é comum e oferecem dois sentidos
completos e perfeitos – um referencial e
outro metafórico.
Ex: “A vida é uma ópera, é uma grande
ópera. O tenor e o barítono lutam pelo
soprano, em presença do baixo e dos
comprimários, quando não são o soprano
e o contralto que lutam pelo tenor, em
presença do mesmos baixos e dos
mesmos comprimários. Há coros
numerosos, muitos bailados, e a orquestra
é excelente... (Machado de Assis)
Figuras de Harmonia
Chamam-se figuras de som ou de harmonia
os efeitos produzidos na linguagem
quando há repetição de sons ou, ainda,
quando se procura “imitar” sons
produzidos por coisas ou seres.
Aliteração: ocorre quando há repetição da
mesma consoante ou de consoantes
similares, geralmente em posição inicial
da palavra.
Ex: Toda gente homenageia Januária na
janela
Assonância: ocorre quando há repetição
da mesma vogal ao longo de um verso ou
poema.
Ex: Sou Ana, da cama
Da cana, fulana, bacana
Sou Ana de Amsterdam
Paranomásia: ocorre quando há
reprodução de sons semelhantes em
palavras de significados diferentes.
Ex: Berro pelo aterro pelo desterro
Berro por seu berro pelo seu erro
quero que você ganhe que você me apanhe
sou o seu bezerro gritando mamãe.
Onomatopeia: ocorre quando uma palavra
ou um conjunto de palavras imita um ruído
ou som.
Ex:
O gato fala miau
O gato amassa pãozinho
O gato faz ron ron
Para mostrar carinho
Figuras de Pensamento
São recursos de linguagem que se referem
ao significado das palavras, ao seu
aspecto semântico.
Apóstrofe: ocorre quando há invocação de
uma pessoa ou algo, real ou imaginário,
que pode estar presente ou ausente.
Corresponde ao vocativo na análise
sintática e é utilizada para dar ênfase à
expressão.
Ex: Deus! Ó Deus! Onde estás, que não
respondes? (Castro Alves)
Paradoxo: ocorre não apenas na
aproximação de palavras de sentido
oposto, mas também na de ideias que se
contradizem referindo-se ao mesmo termo.
É uma verdade enunciada com aparência
de mentira.
Ex: Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer (Camões)
Antítese: Consiste no emprego de palavras
de sentidos opostos.
Ex: O mito é o nada que é tudo. (Fernando
Pessoa)
Ex: Uns nos almejam o bem, outros o mal.
Eufemismo: ocorre quando uma palavra ou
expressão é empregada para atenuar
uma verdade tida como penosa,
desagradável ou chocante.
Ex: Ele faltou com a verdade.
Ela passou dessa para melhor.
Gradação: Ocorre quando há uma
sequência de palavra que intensificam
uma mesma ideia.
Ex: Aqui... além... mais ao longe por onde eu
movo o passo. (Castro Alves)
Hipérbole: ocorre quando há um exagero
de uma ideia, a fim de proporcionar uma
imagem emocionante e de impacto.
Ex: Rio te correrão dos olhos, se chorares
(Olavo Bilac)
Ironia: ocorre quando, pelo contexto, pela
entonação, pela contradição de termos,
sugere-se o contrário do que as palavras
ou orações parecem exprimir. A intenção
é depreciativa ou sarcástica.
Ex: Moça linda, bem tratada,
três séculos de família,
burra como uma porta:
um amor. (Mário de Andrade)
Prosopopeia: ocorre quando se atribui
movimento, ação, fala, sentimento, enfim,
caracteres próprios de seres animados a
seres inanimados ou imaginários. A
atribuição de características humanas a
seres animados também constitui
prosopopeia.
Ex: O peixinho estava melancólico.
O frio inteligente... percorria o jardim...
(Clarice Lispector)
Perífrase: ocorre quando se cria um torneio
de palavras para expressar um objeto,
acidente geográfico ou situação que não
se quer nomear.
Ex: Cidade maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade maravilhosa
Coração do meu Brasil (André Filho)
Figuras de Sintaxe
As figuras de sintaxe ou de construção
dizem respeito a desvios em relação à
concordância entre termos da oração, sua
ordem, possíveis repetições ou omissões.
Assíndeto: ocorre quando orações ou
palavras deveriam vir ligadas por
conjunções coordenativas, aparecem
justapostas ou separadas por vírgula.
Ex: Tens casa, tens roupa, tens amor, tens
família.
Elipse: ocorre quando omitimos um termo
ou oração que facilmente podemos
identificar ou subentender no contexto.
Pode ocorrer na supressão de pronomes,
conjunções, preposições ou verbos. É um
poderoso recurso de concisão e
dinamismo.
Ex: Veio sem pinturas, em vestido leve,
sandálias coloridas. (elipse de pronome)
Zeugma: ocorre quando um termo já
expresso na frase é suprimido, ficando
subtendida sua repetição.
Ex: Foi saqueada a vida, e assassinados os
partidários dos Felipes. (zeugma do
verbo).
Anáfora: ocorre quando há repetição
intencional de palavras no início de um
período, frase ou verso.
Ex: Depois o areal extenso...
Depois o oceano de pó...
Depois no horizonte imenso
Desertos... Desertos só... (Castro Alves)
Pleonasmo: ocorre quando há repetição da
mesma ideia, isto é, redundância de
significado.
Ex: Vi, claramente visto, o lumo vivo. (Luís
de Camões)
Polissíndeto: ocorre quando há repetição
enfática de uma conjunção coordenativa
mais vezes do que exija a norma
gramatical.
Ex: Vão chegando as burguesinhas pobres,
E as criadas das burguesinhas ricas
E as mulheres do povo, e as lavadeiras da
redondeza. (Manuel Bandeira)
Anástrofe: ocorre quando há uma simples
inversão de palavras vizinhas
(determinante / determinado)
Ex: Tão leve estou que nem sombra tenho.
(Mário Quintana)
Estou tão leve...
Hipérbato: ocorre quando há uma inversão
completa de membros da frase.
Ex: Passeiam à tarde, as belas na Avenida.
(Carlos Drummond de Andrade)
(As belas passeiam na Avenida à tarde)
Sínquise: ocorre quando há uma inversão
violenta de distantes partes de uma frase.
É um hipérbato exagerado.
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Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante
Anacoluto: consiste na quebra da estrutura
sintática de uma oração.
Ex: Eu, porque sou mole, você fica
abusando. (Rubem Braga)
Silepse: ocorre quando a concordância não
é feita com palavras, mas com a ideia a
elas associada.
Silepse de Gênero: discordância entre os
gêneros gramaticais (feminino ou
masculino)
Ex: A bonita Rio de Janeiro é violenta.
Silepse de número: discordância
envolvendo o número gramatical (singular
ou plural)
Ex: Como vai a turma? Estão bem?
Silepse de pessoa: discordância entre o
sujeito expresso e a pessoa verbal: o
sujeito que fala ou escreve se inclui no
sujeito enunciado.
Ex: Na noite seguinte estávamos reunidas
algumas pessoas. (Machado de Assis)
Vícios de Linguagem
Redundância ou pleonasmo vicioso: É o
desdobramento de ideias que já estavam
implícitas em palavras anteriormente
expressas.
Ex: subir para cima, entrar para dentro,
repetir de novo, etc.
Ambiguidade: é o duplo sentido causado
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Figuras de Linguagem em

  • 1. Figuras de Linguagem São empregadas para valorizar o texto, tornando a linguagem mais expressiva. É um recurso linguístico para expressar experiências comuns de formas diferentes, conferindo originalidade, emotividade ou poeticidade ao discurso.
  • 2. As figuras de linguagem classificam-se em: 1) Figuras de palavras; 2) Figuras de harmonia; 3) Figuras de pensamento 4) Figuras de construção ou sintaxe.
  • 3. Figuras de Palavras São figuras de linguagem que consistem no emprego de um termo com sentido diferente daquele convencionalmente empregado, a fim de se conseguir um efeito mais expressivo na comunicação.
  • 4. Comparação: ocorre comparação quando se estabelece aproximação entre dois elementos que se identificam, ligados por conectivos comparativos explícitos (feito, assim como, tal, como, tal qual, tal como, que nem) e alguns verbos (parecer, assemelhar-se). Ex: Amou daquela vez como se fosse uma máquina.
  • 5. Metáfora: ocorre quando um termo substitui outro através de uma relação de semelhança resultante da subjetividade de quem a cria. O conectivo não está presente, mas subtendido. Ex: Ele é um poste!
  • 6. Metonímia: ocorre quando há substituição de uma palavra por outra, havendo entre ambas algum grau de semelhança, relação, proximidade de sentido ou implicação mútua. Realiza-se de inúmeros modos: 1) A causa pelo efeito e vice-versa: Ex: Moro no campo e como do meu trabalho. (do alimento que produzo)
  • 7. 2) Lugar de origem ou de produção pelo produto. Ex: Comprei uma garrafa do legítimo porto. (o vinho da cidade do Porto) 3) O autor pela obra: Ex: Eu leio Machado de Assis. (leio a obra) 4) O abstrato pelo concreto: Ex: Não devemos contar com o seu coração. (sentimento, sensibilidade)
  • 8. Catacrese: é um tipo especial de metáfora. É a metáfora desgastada que se tornou um hábito linguístico. Exs: folhas de livro, pele de tomate, dente de alho, montar em burro, céu da boca, cabeça de prego, mão de direção, ventre da terra, asa da xícara, etc.
  • 9. Sinestesia: consiste na fusão de sensações diferentes numa mesma expressão. Essas sensações podem ser físicas (gustação, audição, visão, olfato, tato) ou psicológicas (subjetivas). Ex: O sol de outono caía como uma luz pálida e macia. Eu pude ouvir as cores daquela parede.
  • 10. Antonomásia: ocorre quando designamos uma pessoa por uma qualidade, característica ou fato que a distingue. Exs: Mestre dos mestres (Jesus Cristo) O poeta dos escravos (Castro Alves) O Corso (Napoleão)
  • 11. Alegoria: é uma acumulação de metáforas referindo-se ao mesmo objeto; é uma figura poética que consiste em expressar uma situação global por meio de outra que a evoque e intensifique seu significado. Na alegoria, todas as palavras estão transladadas para um plano que não lhes é comum e oferecem dois sentidos completos e perfeitos – um referencial e outro metafórico.
  • 12. Ex: “A vida é uma ópera, é uma grande ópera. O tenor e o barítono lutam pelo soprano, em presença do baixo e dos comprimários, quando não são o soprano e o contralto que lutam pelo tenor, em presença do mesmos baixos e dos mesmos comprimários. Há coros numerosos, muitos bailados, e a orquestra é excelente... (Machado de Assis)
  • 13. Figuras de Harmonia Chamam-se figuras de som ou de harmonia os efeitos produzidos na linguagem quando há repetição de sons ou, ainda, quando se procura “imitar” sons produzidos por coisas ou seres.
  • 14. Aliteração: ocorre quando há repetição da mesma consoante ou de consoantes similares, geralmente em posição inicial da palavra. Ex: Toda gente homenageia Januária na janela
  • 15. Assonância: ocorre quando há repetição da mesma vogal ao longo de um verso ou poema. Ex: Sou Ana, da cama Da cana, fulana, bacana Sou Ana de Amsterdam
  • 16. Paranomásia: ocorre quando há reprodução de sons semelhantes em palavras de significados diferentes. Ex: Berro pelo aterro pelo desterro Berro por seu berro pelo seu erro quero que você ganhe que você me apanhe sou o seu bezerro gritando mamãe.
  • 17. Onomatopeia: ocorre quando uma palavra ou um conjunto de palavras imita um ruído ou som. Ex: O gato fala miau O gato amassa pãozinho O gato faz ron ron Para mostrar carinho
  • 18. Figuras de Pensamento São recursos de linguagem que se referem ao significado das palavras, ao seu aspecto semântico.
  • 19. Apóstrofe: ocorre quando há invocação de uma pessoa ou algo, real ou imaginário, que pode estar presente ou ausente. Corresponde ao vocativo na análise sintática e é utilizada para dar ênfase à expressão. Ex: Deus! Ó Deus! Onde estás, que não respondes? (Castro Alves)
  • 20. Paradoxo: ocorre não apenas na aproximação de palavras de sentido oposto, mas também na de ideias que se contradizem referindo-se ao mesmo termo. É uma verdade enunciada com aparência de mentira. Ex: Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer (Camões)
  • 21. Antítese: Consiste no emprego de palavras de sentidos opostos. Ex: O mito é o nada que é tudo. (Fernando Pessoa) Ex: Uns nos almejam o bem, outros o mal.
  • 22. Eufemismo: ocorre quando uma palavra ou expressão é empregada para atenuar uma verdade tida como penosa, desagradável ou chocante. Ex: Ele faltou com a verdade. Ela passou dessa para melhor.
  • 23. Gradação: Ocorre quando há uma sequência de palavra que intensificam uma mesma ideia. Ex: Aqui... além... mais ao longe por onde eu movo o passo. (Castro Alves)
  • 24. Hipérbole: ocorre quando há um exagero de uma ideia, a fim de proporcionar uma imagem emocionante e de impacto. Ex: Rio te correrão dos olhos, se chorares (Olavo Bilac)
  • 25. Ironia: ocorre quando, pelo contexto, pela entonação, pela contradição de termos, sugere-se o contrário do que as palavras ou orações parecem exprimir. A intenção é depreciativa ou sarcástica. Ex: Moça linda, bem tratada, três séculos de família, burra como uma porta: um amor. (Mário de Andrade)
  • 26. Prosopopeia: ocorre quando se atribui movimento, ação, fala, sentimento, enfim, caracteres próprios de seres animados a seres inanimados ou imaginários. A atribuição de características humanas a seres animados também constitui prosopopeia. Ex: O peixinho estava melancólico. O frio inteligente... percorria o jardim... (Clarice Lispector)
  • 27. Perífrase: ocorre quando se cria um torneio de palavras para expressar um objeto, acidente geográfico ou situação que não se quer nomear. Ex: Cidade maravilhosa Cheia de encantos mil Cidade maravilhosa Coração do meu Brasil (André Filho)
  • 28. Figuras de Sintaxe As figuras de sintaxe ou de construção dizem respeito a desvios em relação à concordância entre termos da oração, sua ordem, possíveis repetições ou omissões.
  • 29. Assíndeto: ocorre quando orações ou palavras deveriam vir ligadas por conjunções coordenativas, aparecem justapostas ou separadas por vírgula. Ex: Tens casa, tens roupa, tens amor, tens família.
  • 30. Elipse: ocorre quando omitimos um termo ou oração que facilmente podemos identificar ou subentender no contexto. Pode ocorrer na supressão de pronomes, conjunções, preposições ou verbos. É um poderoso recurso de concisão e dinamismo. Ex: Veio sem pinturas, em vestido leve, sandálias coloridas. (elipse de pronome)
  • 31. Zeugma: ocorre quando um termo já expresso na frase é suprimido, ficando subtendida sua repetição. Ex: Foi saqueada a vida, e assassinados os partidários dos Felipes. (zeugma do verbo).
  • 32. Anáfora: ocorre quando há repetição intencional de palavras no início de um período, frase ou verso. Ex: Depois o areal extenso... Depois o oceano de pó... Depois no horizonte imenso Desertos... Desertos só... (Castro Alves)
  • 33. Pleonasmo: ocorre quando há repetição da mesma ideia, isto é, redundância de significado. Ex: Vi, claramente visto, o lumo vivo. (Luís de Camões)
  • 34. Polissíndeto: ocorre quando há repetição enfática de uma conjunção coordenativa mais vezes do que exija a norma gramatical. Ex: Vão chegando as burguesinhas pobres, E as criadas das burguesinhas ricas E as mulheres do povo, e as lavadeiras da redondeza. (Manuel Bandeira)
  • 35. Anástrofe: ocorre quando há uma simples inversão de palavras vizinhas (determinante / determinado) Ex: Tão leve estou que nem sombra tenho. (Mário Quintana) Estou tão leve...
  • 36. Hipérbato: ocorre quando há uma inversão completa de membros da frase. Ex: Passeiam à tarde, as belas na Avenida. (Carlos Drummond de Andrade) (As belas passeiam na Avenida à tarde)
  • 37. Sínquise: ocorre quando há uma inversão violenta de distantes partes de uma frase. É um hipérbato exagerado. Ex: Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante
  • 38. Anacoluto: consiste na quebra da estrutura sintática de uma oração. Ex: Eu, porque sou mole, você fica abusando. (Rubem Braga)
  • 39. Silepse: ocorre quando a concordância não é feita com palavras, mas com a ideia a elas associada. Silepse de Gênero: discordância entre os gêneros gramaticais (feminino ou masculino) Ex: A bonita Rio de Janeiro é violenta.
  • 40. Silepse de número: discordância envolvendo o número gramatical (singular ou plural) Ex: Como vai a turma? Estão bem? Silepse de pessoa: discordância entre o sujeito expresso e a pessoa verbal: o sujeito que fala ou escreve se inclui no sujeito enunciado.
  • 41. Ex: Na noite seguinte estávamos reunidas algumas pessoas. (Machado de Assis)
  • 42. Vícios de Linguagem Redundância ou pleonasmo vicioso: É o desdobramento de ideias que já estavam implícitas em palavras anteriormente expressas. Ex: subir para cima, entrar para dentro, repetir de novo, etc.
  • 43. Ambiguidade: é o duplo sentido causado pela má construção de uma frase. Ex: Mataram o porco do meu tio.