Apresentação para décimo primeiro ano de 2015 6, aula 25-26
1.
2. Quando se chama aos jogadores Nicolás
Gaitán e Teófilo Gutiérrez, respetivamen-
te, «Nico» e «Téo», recorre-se a
a) truncações (que simplificam e mostram afeto).
b) extensões semânticas (recorde-se que o
radical «teo» significa ‘Deus’). Nicolás | Teófilo
c) aféreses (que servem de hipocorísticos).
Colas | Filo
d) empréstimos (especificamente, a
castelhanismos). [cfr. nomes próprios]
3. O casal, agora desavindo, Luciana Abreu-
Yannick Djaló escolheu como nome da
primeira filha «Lyonce Viiktórya».
«Lyonce» reúne as iniciais dos nomes de
cantora-atriz e futebolista e o fim do nome
da mais famosa Beyonce. Trata-se, no
essencial, de
a) uma truncação.
b) uma amálgama.
c) um empréstimo.
d) uma onomatopeia.
4. O advérbio «mutuamente» é
base+sufixo
a) uma palavra derivada por parassíntese.
b) uma forma de base.
c) uma palavra derivada ppor sufixação.
d) um composto morfológico.
5. Na palavra «abandalhar» encontramos
os afixos «a» e «ar» (a forma de base é
«bandalho»; não está dicionarizado
«bandalhar»). Trata-se de uma palavra
a) derivada por prefixação.
b) derivada por sufixação.
c) derivada por prefixação e sufixação.
d) derivada por parassíntese.
6. A alínea que inclui apenas compostos
morfossintáticos é
a) «geógrafo», «guarda-redes», «girassol».
b) «amá-los», «saca-rolhas», «guarda-chuva».
c) «anjo da guarda», «picapau», «couve-flor».
d) «egiptólogo», «lusodescendente»,
«autódromo».
7. a) «geógrafo», «guarda-redes», «girassol».
morfológico morfossintático morfossintático
b) «amá-los», «saca-rolhas», «guarda-chuva».
conj. pronominal morfossintático morfossintático
c) «anjo da guarda», «picapau», «couve-flor».
morfossintático morfossintático morfossintático
d) «egiptólogo», «lusodescendente», «autódromo».
morfológico morfológico morfológico
8. Uma conversão implica
a) afixação somada à forma de base.
b) nova classe de palavra.
c) subtração de um suposto sufixo.
d) radicais.
Exemplo: «Estás a ser inácio»
[nome Inácio > adjetivo inácio]
9. O nome «sobra» vem do verbo «sobrar».
O processo de formação ocorrido é o da
a) derivação por afixação.
b) conversão.
c) derivação não afixal.
sobrar (percebido como sobra + r) – r = sobra
d) derivação por parassíntese.
10. A alínea que tem apenas verbos com valor
epistémico é
a) «Podes comer a manga que não te deve
fazer mal».
b) «Pode ser que eu faça um bom teste de
Matemática: o azar não deve continuar».
c) «Deves lavar os dentes, porque, de outro
modo, podes ficar com cáries».
d) «Eu posso ser estúpido, mas, quanto a
mim, um professor não deve comer na aula».
11. a) «Podes comer a manga que não te deve
fazer mal».
b) «Pode ser que eu faça um bom teste de
Matemática: o azar não deve continuar».
c) «Deves lavar os dentes, porque, de outro
modo, podes ficar com cáries».
d) «Eu posso ser estúpido, mas, quanto a
mim, um professor não deve comer na
aula».
12. Não tem verbos com valor deôntico a
alínea
a) «Tens de estudar mais, Albertina».
b) «Devem ler a p. 3456 do manual — vai sair
essa matéria».
c) «Podes seguir pela direita — não deves é
sair do passeio».
d) «Deve estar a começar uma trovoada».
13. A alínea em que há apenas interjeições
e/ou locuções interjetivas é:
vocativo
a) «Ó Deolinda!» | «Oh!» |«Irra!».
b) «Sua badalhoca!» | «Upa!» | «Ah!».
c) «Valha-me Deus!» | «Bravo!» | «Apre!».
d) «Trrim-trrim» | «Ui!» | «Eia!».
onomatopeia
14. Há valor aspetual pontual em
a) «Eles têm praticado curling todos os
sábados.» iterativo
b) «Ireneu levantou-se.»
c) «Na infância, lia compulsivamente.»
imperfetivo / habitual
d) «Dou aulas na ESJGF.»
imperfetivo / habitual
15.
16. No passo «Por nervosismo, costumava
mordiscar os lábios» há os valores
aspetuais
a) perfetivo (pelo verbo auxiliar) e habitual
(lexicalmente, no verbo principal).
b) habitual (pelo verbo auxiliar) e iterativo
(lexicalmente, no verbo principal).
c) imperfetivo (pelo verbo auxiliar) e pontual
(lexicalmente, no verbo principal).
d) genérico (pelo verbo auxiliar) e perfetivo
(lexicalmente, no verbo principal).
17. O uso do presente em «Ele joga básquete
no CDUL» implica um valor aspetual
a) perfetivo. jogou
b) pontual. jogou no prolongamento
c) imperfetivo.
d) genérico. é jogador do CDUL
joga = ‘habitualmente joga’, ‘continua a jogar’,
‘ainda não acabou de jogar’, ‘está a jogar’
18. O predicado da frase «A Albertina parece
boa pessoa» tem um verbo verbo copulativo
predicativo do sujeito
a) intransitivo.
b) copulativo e um nome predicativo do
sujeito.
c) transitivo direto e o seu complemento
direto.
d) transitivo indireto e o respetivo
complemento indireto.
19. compl. indireto compl. direto
Em «Ainda não lhes dei os prémios Tia Al-
bertina», o verbo é
a) transitivo direto.
b) transitivo direto e indireto.
c) transitivo indireto.
d) copulativo.
20. A frase «Tens horas?» constitui um ato
ilocutório
a) expressivo, indireto.
b) diretivo, indireto.
c) compromissivo, direto.
d) assertivo, direto.
diretivo, direto: «Diz-me as horas»
21. «Admito que o tempo piorasse»
consubstancia um ato de fala
a) declarativo, indireto.
b) assertivo, direto.
c) diretivo, direto.
d) expressivo, direto.
22. O uso das conectores adequados é um
dos mecanismos de coesão
a) referencial.
b) lexical.
c) temporal.
d) interfrásica.
23. No trecho «Fernando Pessoa morreu em 30 de
novembro de 1935. Há quem ache que o grande
poeta português tivera uma crise hepática
provocada pela bebida, mas isso não é certo.», há
um processo de coesão (referencial-lexical)
conseguido através de
a) elipse no primeiro período.
b) uso de hiperónimo no segundo período (para
evitar repetição do sujeito do primeiro).
c) uso de sinónimo no segundo período (para
evitar repetição do sujeito do primeiro).
d) uso do pretérito mais-que-perfeito no
segundo período.
24. catáfora sucedente
Em «À entrada da escola, vi-o. Era um
cocó de cão luzidio. Aliás, as fezes mais
robustas que alguma vez ornaram aquele
passeio.»,
a) «o» é uma catáfora.
b) «um cocó de cão luzidio» é uma anáfora.
é o referente/sucedente
c) «o» e «aquele passeio» são correferentes.
d) «aquele passeio» é uma anáfora.
32. Foco do apelo
A. ecologia, poupança
B. segurança
C. defesa dos animais
D. solidariedade
33. Recursos estilísticos no título
A. polissemia de «concentrar; fórmula «Era uma vez»
B. alusão a provérbio
C. ambiguidade da frase (corrigida ou não)
D. antítese com «enorme» e «pequena»
34. Nos títulos dos anúncios B e C concreti-
zam-se atos ilocutórios diretivos.
35.
36.
37. estives-te (ouvi-sse, anda-mos, leva-va)
estiveste
Toma-se como pronome o que é parte da
forma verbal.
[Saber flexão dos verbos; experimentar
substituir falso pronome.]
38. pôr vírgula entre o sujeito e o predicado
não pôr vírgula entre o sujeito e o
predicado
Na oralidade, por vezes, fazemos essa
pausa.
[Ter em conta que a pontuação depende
sobretudo da análise da sintaxe, não é
mera equivalência da entoação.]
39. sande de mortandela
sandes (ou sanduíche)
mortadela
Derivação não afixal ainda não aceite —
«sande» seria um singular de «sandes» (e
«sandes» já é uma acomodação popular
do empréstimo «sanduíche»).
Nasalização indevida (talvez por
assimilação ao m- inicial).
41. stander
stand [no pg. do Brasil: estande]
Acomodação ao português de um
empréstimo, assumindo-se ser o final do
étimo semelhante ao de outros
anglicismos.
43. á
à
Esquece-se que o acento usado na
contração a + a é grave.
[Recordar as poucas palavras com este
acento: à, às, àquele(s), àquela(s), àquilo,
àqueloutro(s), àqueloutra(s).]
44. à cinco anos (à tempos, à bocado, à pouco)
há cinco anos
Confunde-se o «há» destas expressões
com a contração de preposição e
determinante.
[Perceber que há sentido de ‘existência’
(«haver»), embora de tempo.]
46. voçê
você
Esquece-se que ci
e ce
nunca levam cedilha.
[Ao contrário de -ça, -ço, -çu — que se
opõem a ca, co, cu — ce e ci contrastam
com que, qui.]
47. há muitos anos atrás
há muitos anos
Faz-se um pleonasmo: «atrás» repete o
que já está implícito em «há».
48. há-des
hás de
Faz-se analogia com outras pessoas do
verbo e dos verbos em geral (a 2.ª
pessoa costuma terminar em -s).
[Recordar que «de» é uma preposição.]
51. fizestes
fizeste
Faz-se analogia com o que é habitual na
2.ª pessoa dos outros tempos verbais
(terminar em -s), o que é favorecido por
já não se usar a 2.ª pessoa do plural (que
é efetivamente em -tes).
[Conhecer o pretérito perfeito.]
52.
53.
54. A legenda no canto superior
esquerdo pareceria ser do tipo
descritivo, como se estivéssemos a ler
um verdadeiro catálogo de moda. No
entanto, se nos detivermos no segundo
dístico («Cinto em cabedal castanho com
fivela de ferro cromada»), percebemos
que menciona objeto que não figura no
vestuário da imagem mas se deduz seja
o causador das nódoas negras no braço
da modelo.
55. Também o slogan na etiqueta em
baixo explora uma ambiguidade permitida
pelos campos lexicais de ‘moda’ e de
‘violência’: «Há marcas que ninguém
deve usar» aproveita a polissemia da
palavra «marca», cujo campo semântico
inclui a aceção ‘símbolo que identifica
produtos comerciais’ mas, igualmente, a
de ‘nódoa causada por contusão’. E é
para esta que a APAV pretende alertar.
Afinal, trata-se de um texto sobretudo
diretivo, de apelo à vigilância
relativamente à violência doméstica.
56. • Integrar relato (descrição) e
interpretação
• Fazer alguma citação (entre aspas, claro)
e talvez após abertura de parênteses.
• Evitar ser explicitamente valorativo.
57.
58. Depois de relanceares «Publicidade»,
nas pp. 62-63, faz uma análise do anúncio
às águas das Pedras Salgadas (63) ou às
maçãs de Alcobaça (61).
Procura incorporar alguns dos termos
da nomenclatura explicada no texto
expositivo das pp. 62-63.
Usa caneta.
59.
60. TPC —Vê em Gaveta de Nuvens o
que digo acerca da tarefa de ler um livro.