2. Você gostaria de integrar uma equipe de
saúde mental?
QUAL A IMAGEM QUE TEMOS DE UM PACIENTE COM TRANSTORNO MENTAL?
alguém agressivo
desprovido de senso crítico
sem limites e padrões éticos e morais
Esses preconceitos ainda costumam perseguir esse tipo de clientela, apesar
do desenvolvimento de programas e políticas de Saúde Mental que visem a
reinserção dos doentes na sociedade;
Se profissionais e estudantes da área da saúde ainda tem esta imagem e
ideia, imagina como a população enxerga estes doentes?
3. As doenças mentais estão em nosso meio
Pesquisas realizadas demonstram que :
1 em cada 3 pessoas terá pelo menos um episódio de transtorno mental no
decorrer da vida, e,
no período de um ano, 1 entre 5 indivíduos encontra-se em fase ativa da
doença.
No entanto, a prática aponta o período de resistência pelo qual as pessoas
passam antes de se sentirem “obrigadas” a procurar ajuda, ressaltando-se o
fato de que algumas jamais a procuram (por vergonha, por medo, por
preconceito).
4. O medo de “enlouquecer” ou de ser “taxado como louco” ainda é o causador
de uma enorme demanda reprimida (quantidade de pessoas que não procuram
atendimento de saúde mental), o que dificulta pesquisas e taxas de
incidência;
Isso sem se falar no preconceito do próprio tratamento, seja ele
medicamentoso ou psicoterápico.
Em nível de Brasil, principalmente em algumas áreas carentes, torna-se ainda
mais difícil se obter estatísticas, pois ainda são poucos os locais onde o
Programa de Saúde Mental está implantado de forma satisfatória.
5. É verdade que o ritmo da vida de hoje é capaz de
causar maior tensão nas pessoas e com isso
desencadear episódios de transtornos mentais
Exploração da força e carga horária excessiva de trabalho;
As condições insalubres do ambiente
A insalubridade pode ser entendida como os fatores químicos, físicos ou
biológicos que estão presentes no ambiente de trabalho e podem ser
prejudiciais à saúde do trabalhador.
O alto índice de desemprego;
O estresse;
A violência;
Entre outros fatores do cotidiano, estas são situações que podem colaborar
para o desenvolvimento dos Transtornos Mentais (TM)...
6. A demanda de procura pelo setor de Saúde Mental vem aumentando a cada
dia, causando muitas vezes a impressão errônea de que hoje as pessoas
apresentam mais transtornos mentais que antigamente.
Há algumas hipóteses para que o número de doentes mentais diagnosticados
esteja aumentando:
7. Demanda reprimida
São pessoas com necessidades de atendimento e que tiveram seu acesso aos
serviços de saúde impedidos por algum motivo: falta de vagas, falta de
informações, questões culturais entre outras. Neste caso específico, os
fatores principais são o medo e o estigma.
Acredita-se que estas pessoas tenham demorado muitos anos para ter
coragem de procurar ajuda psicológica ou até mesmo, na época em que
procuraram não tiveram condições de se tratar.
Assim, com programas mais seguros e humanizados pelo SUS, as pessoas tem
acesso mais facilitado ao tratamento.
8. Demais fatores que colaboram para um
diagnóstico de TM:
1. A introdução de um programa de Saúde Mental ocasionou um número maior de
unidades assistenciais.
2. A conscientização da necessidade do acompanhamento psicológico para os
pacientes de outros programas, como Saúde da Mulher (gestação, climatério,
aborto), hanseníase, DST (principalmente para os portadores de HIV),
tuberculose etc.
3. A introdução de novas formas de tratamento na Saúde Mental vem
apresentando melhoras nos quadros clínicos e diminuindo o “medo do
tratamento” por parte de pacientes e familiares.
9. 4. A conscientização da população de que o programa de Saúde Mental pode e
deve atuar como prevenção, e não só como tratamento nos surtos, vem fazendo
com que a população busque assistência antes de apresentar sintomas mais
graves.
Assim, a dona de casa que não tinha vontade de sair e que era considerada
excelente, hoje se vê deprimida. O pai de família que chegava em casa exaltado
e achava que era cansaço, hoje se acha nervoso. Observa-se, desta forma, uma
mudança de padrões de normalidade.
5. A veiculação de informações sobre transtornos mentais através dos meios de
comunicação (jornais, revistas, televisão, rádio etc), vem fazendo com que as
pessoas identifiquem-se com os sintomas e busquem ajuda por valorizarem o que
sentem.
10. As pessoas passam a perceber que não estão sozinhas e que muitas vezes
podem até estar na “moda”.
Com todos estes fatores atuando na demanda de Saúde Mental, é possível
perceber que a alteração que ela vem sofrendo não é apenas numérica.
Embora em números venha alcançando índices consideráveis, o perfil dos
usuários de Saúde Mental é surpreendentemente diferente da observada há
alguns anos.
Talvez porque as pessoas estejam utilizando os recursos antes de que entrem
em surto, fazendo tratamento corretamente e procurando meios para não
serem excluídas do meio social em que vivem.
11. Quem é o paciente que procura o setor de saúde mental?
Você já esteve em contato com alguém que sofria de transtorno mental?
Qual era sua aparência?
Estava desorientado?
Ele agrediu você?
Há aqueles que já tem um TM mais grave, com certo grau de dificuldade de
socialização, porém, nos dias de hoje, o perfil das pessoas que procuram o setor,
é de usuários que querem amenizar sintomas e continuar a viver sua rotina de
maneira normal, prevenindo assim, medidas extremas de tratamento como um
internamento.
13. Os CAPS constituem a principal estratégia do
processo de reforma psiquiátrica.
São instituições destinadas a acolher os pacientes com transtornos mentais,
estimular sua integração social e familiar,
apoiá-los em suas iniciativas de busca da autonomia,
oferecer-lhes atendimento médico e psicológico.
A característica principal dos CAPS é buscar integrá-los a um ambiente social
e cultural concreto, designado como seu “território”, o espaço da cidade
onde se desenvolve a vida cotidiana de usuários e familiares.
14.
15. Os CAPS [...] farão o direcionamento local das políticas e programas de Saúde
Mental:
desenvolvendo projetos terapêuticos e comunitários,
dispensando medicamentos,
encaminhando e acompanhando usuários que moram em residências
terapêuticas,
assessorando e sendo retaguarda para o trabalho dos Agentes Comunitários de
Saúde e Equipes de Saúde da Família no cuidado domiciliar.
16. O que é o Serviço Residencial Terapêutico,
que faz parte da nova estratégia de Saúde
Mental?
O Serviço Residencial Terapêutico (SRT) – ou residência terapêutica– são casas
localizadas no espaço urbano, constituídas para responder às necessidades de
moradia de pessoas portadoras de transtornos mentais graves,
institucionalizadas ou não.
O processo de reabilitação psicossocial deve buscar de modo especial a
inserção do usuário na rede de serviços, organizações e relações sociais da
comunidade.
Ou seja, a inserção em um SRT é o início de longo processo de reabilitação
que deverá buscar a progressiva inclusão social do morador.
17. QUEM PODE SE BENEFICIAR DOS SRTs?
Portadores de transtornos mentais, vindos de internação psiquiátrica em
hospitais cadastrados no SIH/SUS, ou que permanecem no hospital por falta
de alternativas que viabilizem sua reinserção no espaço comunitário.
Pacientes vindos de internação em Hospital de Custódia e Tratamento
Psiquiátrico, em conformidade com decisão judicial (Juízo de Execução
Penal).
Pessoas em acompanhamento nos CAPS, para as quais o problema da moradia
é identificado por sua equipe de referência, como sendo fundamental no seu
projeto terapêutico.
Moradores de rua com transtornos mentais severos, quando inseridos em
projetos terapêuticos especiais acompanhados nos CAPS.
18. EXISTEM RESIDÊNCIAS TERAPÊUTICAS EM
PONTA GROSSA?
Em 2004 eram mais de 200 residências terapêuticas espalhadas em 45
municípios brasileiros, havendo apenas 4 no Paraná;
Ainda em 2004, havia projeto em andamento para abertura de uma SRT em
Ponta Grossa
19.
20. Mais sobre o CAPS:
Segundo o Ministério da Saúde (2004), os CAPS são um serviço de saúde aberto
e comunitário do SUS, um lugar de referência e tratamento para pessoas que
sofrem com transtornos mentais, psicoses, neuroses graves e demais quadros,
cuja severidade e/ou persistência justifiquem sua permanência num
dispositivo de cuidado intensivo, comunitário, personalizado e promotor de
vida.
O objetivo dos CAPS é oferecer atendimento à população de sua área de
abrangência, realizando o acompanhamento clínico e a reinserção social dos
usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e
fortalecimento dos laços familiares e comunitários.
21. É um serviço de atendimento de saúde
mental criado para ser substitutivo às
internações em hospitais psiquiátricos!
Os CAPS visam:
• prestar atendimento em regime de atenção diária;
• gerenciar os projetos terapêuticos oferecendo cuidado clínico eficiente e
personalizado;
• promover a inserção social dos usuários através de ações intersetoriais que
envolvam educação, trabalho, esporte, cultura e lazer, montando estratégias
conjuntas de enfrentamento dos problemas.
22. Os CAPS são responsáveis por organizar
a rede de Saúde Mental na sua área
• dar suporte e supervisionar a atenção à saúde mental na rede básica, PSF, PACS
(Programa de Agentes Comunitários de Saúde);
• regular a porta de entrada da rede de assistência em saúde mental de sua
área;
• coordenar junto com o gestor local as atividades de supervisão de unidades
hospitalares psiquiátricas que atuem no seu território;
• manter atualizada a listagem dos pacientes de sua região que utilizam
medicamentos para a saúde mental.
23. Os CAPS devem contar com espaço próprio e
adequadamente preparado para atender à
sua demanda específica
Deverão contar com os seguintes recursos físicos:
• consultórios para atividades individuais (consultas, entrevistas, terapias);
• salas para atividades grupais;
• espaço de convivência;
• oficinas;
• refeitório
• sanitários;
• área externa para oficinas, recreação e esportes.
24. Quem pode ser atendido nos CAPS?
As pessoas que são atendidas pelos CAPS são, preferencialmente, pessoas com
transtornos mentais severos e/ou persistentes, ou seja, com grave
comprometimento psíquico, incluindo os transtornos relacionados às
substâncias psicoativas (álcool e outras drogas) e também crianças e
adolescentes com transtornos mentais, que podem ter já passado uma ou
mais vezes por internações ou nunca terem sido internadas.
25. Como se faz para ser atendido nos CAPS?
Pode-se procurar diretamente esse serviço ou ser encaminhado pelo PSF ou
por qualquer serviço de saúde. A pessoa pode ir sozinha ou acompanhada,
devendo procurar, preferencialmente, o CAPS que atende à região onde mora.
Caso não haja a possibilidade de ir até o CAPS, a pessoa poderá ser atendida
em casa pela equipe de saúde mental.
A frequência de permanência/ consultas nos CAPS pode variar de pessoa para
pessoa dependendo do transtorno.
26. A pessoa que acolhe o usuário primariamente, será reconhecido como
TERAPEUTA DE REFERÊNCIA (TR), e o vínculo entre usuário e TR deve ser
sempre estimulado e incentivado, uma vez que este vínculo será muito
importante para o tratamento.
O paciente deve ser bem atendido e acolhido de forma humana nas unidades,
demonstrando que há interesse da equipe pelos seus sentimentos e
transtornos, facilitando o relacionamento interpessoal e o sucesso no
tratamento.
27. Todas as ações dentro dos CAPS são consideradas terapias: consultas
individuais ou em grupo, oficinas ou recreação.
Desta forma, são considerados ambientes terapêuticos.
É importante que o usuário sinta-se bem neste ambiente, mas que tenha a
certeza de que este é o momento de terapia e reinserção e não somente uma
recreação e/ou passatempo.
Cada usuário de CAPS deve ter um projeto terapêutico individual, isto é, um
conjunto de atendimentos que respeite a sua particularidade, que personalize
o atendimento de cada pessoa, segundo suas necessidades;
28. O CAPS poderá oferecer:
Atendimento Intensivo: trata-se de atendimento diário, oferecido quando a
pessoa se encontra com grave sofrimento psíquico, em situação de crise ou
dificuldades intensas no convívio social e familiar, precisando de atenção
contínua. Esse atendimento pode ser domiciliar, se necessário;
Atendimento Semi-Intensivo: nessa modalidade de atendimento, o usuário
pode ser atendido até 12 dias no mês. Essa modalidade é oferecida quando o
sofrimento e a desestruturação psíquica da pessoa diminuíram, melhorando as
possibilidades de relacionamento, mas a pessoa ainda necessita de atenção
direta da equipe para se estruturar e recuperar sua autonomia. Esse
atendimento pode ser domiciliar, se necessário;
29. Atendimento Não-Intensivo: oferecido quando a pessoa não precisa de suporte
contínuo da equipe para viver em seu território e realizar suas atividades na
família e/ou no trabalho, podendo ser atendido até três dias no mês. Esse
atendimento também pode ser domiciliar.
Cada unidade, por sua vez pode decidir quais são os melhores projetos
terapêuticos para os usuários da região.
30. Quais atividades terapêuticas os CAPS
podem oferecer?
Atendimento individual: prescrição de medicamentos, psicoterapia,
orientação;
Atendimento em grupo: oficinas terapêuticas, oficinas expressivas, oficinas
geradoras de renda, oficinas de alfabetização, oficinas culturais, grupos
terapêuticos, atividades esportivas, atividades de suporte social, grupos de
leitura e debate, grupos de confecção de jornal;
Atendimento para a família: atendimento a grupo de familiares, atendimento
individualizado a familiares, visitas domiciliares, atividades de ensino,
atividades de lazer com familiares;
31. Atividades comunitárias: atividades em conjunto com associações de bairro e
outras instituições existentes na comunidade, que têm como objetivo a
integração do serviço e do usuário com a família, a comunidade e a sociedade
em geral. Essas atividades podem ser: festas comunitárias, caminhadas com
grupos da comunidade, participação em eventos e grupos dos centros
comunitários;
• Assembléias ou Reuniões de Organização do Serviço: a Assembléia é um
instrumento importante para o efetivo funcionamento dos CAPS como um
lugar de convivência. É uma atividade, preferencialmente semanal, que reúne
técnicos, usuários, familiares e outros convidados, que juntos discutem,
avaliam e propõem encaminhamentos para o serviço. Discutem-se os
problemas e sugestões sobre a convivência, as atividades e a organização do
CAPS, ajudando a melhorar o atendimento oferecido.
32. Estar em tratamento nos CAPS não significa que os usuários devam passar a
maior parte de seu tempo lá dentro. Na verdade, é exatamente o contrário
que deve acontecer, o usuário deve desenvolver confiança e autonomia de
seus atos para poder desenvolver sua vida pessoal fora da unidade de saúde.
33. Quais os horários de funcionamento dos
CAPS?
CAPS I – municípios com população entre 20.000 e 70.000 habitantes
Funciona das 8 às 18 horas De segunda a sexta-feira
CAPS II – municípios com população entre 70.000 e 200.000 habitantes
Funciona das 8 às 18 horas, de segunda a sexta-feira
Pode ter um terceiro período, funcionando até 21 horas
CAPS III – municípios com população acima de 200.000 habitantes
Funciona 24 horas, diariamente, também nos feriados e fins de semana
CAPSi – municípios com população acima de 200.000 habitantes
Funciona das 8 às 18 horas de segunda a sexta-feira
Pode ter um terceiro período, funcionando até 21 horas
CAPSad – municípios com população acima de 100.000 habitantes
Funciona das 8 às 18 horas de segunda a sexta-feira
Pode ter um terceiro período, funcionando até 21 horas
34. Todos os usuários devem receber refeições segundo sua frequência diária no
CAPS: um turno de 4h = uma refeição; turno de 8h= 2 refeições, turno de 24h
= 4 refeições;
Nos CAPS III que funcionam durante 24 horas, pode-se oferecer acolhimento
noturno. O acolhimento noturno e a permanência nos fins de semana devem
ser entendidos como mais um recurso terapêutico, visando evitar internações
psiquiátricas.
O acolhimento noturno deverá atender preferencialmente aos usuários que
estão vinculados a um projeto terapêutico nos CAPS, quando necessário, e no
máximo por sete dias corridos ou dez dias intercalados durante o prazo de 30
dias.
35. Tipos de profissionais que atuam nos
CAPS – Equipes mínimas
CAPS I
• 1 médico psiquiatra ou médico com formação em saúde mental
• 1 enfermeiro
• 3 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais: psicólogo,
assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo ou outro profissional
necessário ao projeto terapêutico
• 4 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico
administrativo, técnico educacional e artesão
36. CAPS II
• 1 médico psiquiatra
• 1 enfermeiro com formação em saúde mental
• 4 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais: psicólogo,
assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo, professor de educação física
ou outro profissional necessário ao projeto terapêutico
• 6 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico
administrativo, técnico educacional e artesão
37. CAPS III
• 2 médicos psiquiatras
• 1 enfermeiro com formação em saúde mental
• 5 profissionais de nível superior de outras categorias profissionais: psicólogo,
assistente social, terapeuta ocupacional, pedagogo ou outro profissional
necessário de nível superior
• 8 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico
administrativo, técnico educacional e artesão
38. CAPSi
• 1 médico psiquiatra, ou neurologista ou pediatra com formação em saúde
mental
• 1 enfermeiro
• 4 profissionais de nível superior entre as seguintes categorias profissionais:
psicólogo, assistente social, enfermeiro, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo,
pedagogo ou outro profissional necessário ao projeto terapêutico
• 5 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico
administrativo, técnico educacional e artesão
39. CAPSad
• 1 médico psiquiatra
• 1 enfermeiro com formação em saúde mental
• 1 médico clínico, responsável pela triagem, avaliação e acompanhamento das
intercorrências clínicas
• 4 profissionais de nível superior entre as seguintes categorias profissionais:
psicólogo, assistente social, enfermeiro, terapeuta ocupacional, pedagogo ou
outro profissional necessário ao projeto terapêutico
• 6 profissionais de nível médio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnico
administrativo, técnico educacional e artesão