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O Cuidador
Formadora: Susana Palma
O Cuidador e o Idoso
O cuidador e o idoso - Tipos
de Cuidador
 Cuidador Informal
 Cuidador Formal
Tipos de Cuidador
Cuidador informal – membro familiar,
esposa(o), filha(o), irmã(ão), normalmente do
sexo feminino, que é “escolhido” entre os
familiares por ter melhor relacionamento ou
intimidade com a pessoa idosa e por
apresentar maior disponibilidade de tempo.
Podemos colocar neste grupo a amiga ou
vizinha, que mesmo não tendo laços de
parentesco, cuida da pessoa idosa, sem
receber pagamento, como voluntária.
Tipos de Cuidador
Cuidador formal é o profissional, que
recebeu um treinamento específico para a
função e exerce a atividade de “cuidador”
contratado para exercer suas funções na
residência de uma família, em Instituições
de Longa Permanência para Idosos (ILPI),
ou companhar a pessoa idosa em sua
permanência em Unidades de Saúde
(hospitais, clínicas, etc.).
Qualidades do Cuidador
 Qualidades físicas e intelectuais – Deve
ter boa saúde física para ter condições
de ajudar e apoiar o idoso em suas
atividades de vida diária. Também tem
que ter condições de avaliar e tomar
decisões em situações de emergência
que necessitam de iniciativas e ações
rápidas.
Qualidades do Cuidador
Capacidade de ser tolerante e paciente –
Deve compreender os momentos difíceis
que a família e a pessoa idosa podem
estar passando, com a diminuição de sua
capacidade física e mental, de seu papel
social, que pode afetar seu humor e
dificultar as relações interpessoais.
Qualidades do Cuidador
Capacidade de observação – O cuidador
deve ficar atento às alterações que a
pessoa idosa pode sofrer, tanto emocionais
quanto físicas, que podem representar
sintomas de alguma doença.
Qualidades do Cuidador
Qualidades éticas e morais – O cuidador
precisa ter respeito e dignidade ao tratar a
pessoa idosa e nas relações com ele e
com sua família. Deve respeitar a
intimidade, a organização e crenças da
família, evitando interferência e sobretudo
exercendo a ética profissional.
Qualidades do Cuidador
Responsabilidade – Lembrar sempre que a
família ao entregar aos seus cuidados a
pessoa idosa está lhe confiando uma
tarefa que, neste momento, está
impossibilitada de realizar, mas que espera
seja desempenhada com todo o carinho e
dedicação. Como em qualquer trabalho, a
pontualidade, assiduidade e o
compromisso contratual devem ser
respeitados.
Qualidades do Cuidador
Motivação – Para exercer qualquer
profissão, é necessário gostar do que faz. É
importante que tenha empatia por pessoas
idosas, entender que nem sempre vai ter
uma resposta positiva pelos seus esforços,
mas vai ter a alegria e satisfação do dever
cumprido.
Qualidades do Cuidador
Bom senso e apresentação – O cuidador,
como qualquer trabalhador, deve ir
trabalhar vestido adequadamente, sem
jóias e enfeites, que podem magoar a
pessoa idosa, com cabelo penteado e, ser
for longo, com ele preso, sem
maquilhagem forte. As unhas devem estar
cortadas e limpas. De preferência, deve
usar uniforme.
Principais tarefas do Cuidador
Formal
1. Ajudar, estimular e realizar, caso seja
indispensável, as atividades de vida diária, ou
seja, a higiene pessoal e bucal, alimentação,
locomoção,etc.
2. Cuidar do vestuário (organizar a roupa que
vai ser usada, dando sempre à pessoa idosa o
direito de escolha), manter o armário e os
objetos de uso arrumados e nos locais
habituais; e cuidar da aparência da pessoa
idosa (cuidar das unhas, cabelos) de modo a
aumentar a sua auto-estima.
Principais tarefas do Cuidador
Formal
3. Facilitar e estimular a comunicação com
a pessoa idosa, conversando e ouvindo-a;
acompanhando-a em seus passeios e
incentivando- a a realizar exercícios físicos,
sempre que autorizados pelos profissionais
de saúde, e a participar de atividades de
lazer. Desta forma, ajudará a sua inclusão
social e a melhorar sua saúde.
Principais tarefas do Cuidador
Formal
4. Acompanhar a pessoa idosa aos exames,
consultas e tratamentos de saúde, e transmitir aos
profissionais de saúde as mudanças no
comportamento, humor ou aparecimento de
alterações físicas (temperatura, pressão, sono, etc.).
5. Cuidar da medicação oral da pessoa idosa, em
dose e horário prescritos pelo médico. Em caso de
injecções, mesmo com receita médica, é proibido
ao cuidador aplicá-las. Deverá recorrer a um
profissional da área de enfermagem.
Principais tarefas do Cuidador
Formal
6. Estimular a auto-suficiência da pessoa
idosa, por isto, o cuidador deverá, sempre
que possível, fazer com ela e não para ela.
Principais tarefas do Cuidador
Informal
Tarefas habituais de um cuidador familiar:
• Ajuda nas atividades domésticas (cozinhar, lavar,
limpar, passar ferro).
• Assiste a pessoa idosa na sua locomoção fora de
sua casa (acompanhar ao médico, ir à igreja, fazer
um passeio).
• Assiste a pessoa idosa a movimentar-se dentro de
sua casa.
• Ajuda na higiene e cuidados pessoais (pentear,
tomar banho, etc.).
• Ajuda na administração do dinheiro e bens.
Principais tarefas do Cuidador
Informal
Tarefas habituais de um cuidador familiar:
• Administra medicamentos.
• Ajuda nos cuidados de enfermagem.
• Procura proporcionar conforto e tranquilizar a
pessoa idosa em situações de crise (por exemplo,
quando fica agitado ou ansioso).
• Ajuda na comunicação com os outros, quando
existem dificuldades para expressar-se.
• Faz pelo seu familiar pequenas tarefas da vida
diária (por exemplo, leva-lhe um copo de água,
acomoda-o em frente à televisão, etc.).
Porque cuidamos das pessoas idosas
da nossa família?
Outros motivos
• motivação altruísta, ou seja, para manter o
bem estar da pessoa idosa, com quem nos
identificamos;
• reciprocidade, já que fomos antes cuidados
por ela;
• gratidão que recebemos daqueles que
cuidamos;
• sentimentos de culpa do passado;
• evitar a censura da família, de amigos e de
conhecidos, caso não cuidemos dos nossos
familiares idosos.
Quem são geralmente os
cuidadores familiares?
A relação do cuidador formal e a
família
Quando a família dispõe de recursos
financeiros suficientes poderá contratar um
profissional, o cuidador formal, para ajudar
o cuidador familiar ou para se ocupar da
pessoa idosa. Inicia-se então uma relação
trabalhista, que demandará um
conhecimento e aceitação, da pessoa
idosa e da família, dos deveres e direitos
desta função, bem como uma postura
ética do cuidador.
A relação do cuidador formal e a
família – Ausência da família
O Cuidador Formal poderá enfrentar
situações bastante delicadas e stressantes
no exercício de sua função. A ausência
total dos familiares, por considerarem
cumprido seu papel ao entregarem a
pessoa idosa ,a um cuidador, pode
ocasionar insegurança e solidão.
A relação do cuidador formal e a
família – Superprotecção da família
A superprotecção da família à pessoa
idosa, não pode interferir no seu trabalho,
como por exemplo, a exigência de dar à
pessoa idosa um medicamento não
prescrito pelo médico ou não deixar que se
cumpra as determinações dos demais
profissionais da saúde, por acreditar que
não está fazendo nenhum efeito benéfico.
A relação do cuidador formal e a
família – Rivalidade familiar
Situação mais séria acontece, quando nas
disputas familiares, o cuidador é solicitado
a tomar partido ou servir de “espião” para
um dos lados.
A relação do cuidador formal e a
família
Em qualquer dos casos acima referidos, o
cuidador formal deverá manter a calma,
continuar a executar as suas tarefas com
eficiência, e tentar entrar em diálogo com
a família por forma a resolver a situação.
O cuidador e as relações
profissionais
 Fazem parte da equipa diversos grupos
profissionais, cada um deles com um
papel específico e uma função a
cumprir. Todos os grupos profissionais têm
no entanto, o mesmo objectivo: a
recuperação ou melhoria das pessoas
que cuidam
O cuidador e as relações
profissionais
 Da conjugação dos esforços de todos
resulta a melhoria dos cuidados
prestados minimizando-se as falhas e
complicações. Os interesses pessoais de
cada um não se podem sobrepor aos da
pessoa cuidada. Devemos lembrar-nos
sempre que, uma equipa unida transmite
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O cuidador e as relações
profissionais
A importância do trabalho em equipa
1. Cada um dos membros da equipa, seja
qual for o seu grupo ou categoria
profissional, tem um papel importante
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O cuidador e as relações
profissionais
A importância do trabalho em equipa
3. Uma equipa unida transmite segurança
à pessoa que cuida.
4. Os interesses pessoais de cada um não
se podem sobrepor aos da pessoa que
cuida.
O cuidador e as relações
profissionais
A importância do trabalho em equipa
 A transmissão da informação deve fazer-
se sempre, entre os profissionais por forma
a assegurar uma comunicação uniforme,
daí ser imprescindível o registo de
informação relevante de cada cliente,
ou registo de ocorrências.
Dicas para o cuidador
Oferecer muito amor e carinho e procurar
satisfazer a necessidade espiritual da
pessoa idosa. Preferir a comunicação não
verbal através do toque. Manter o
ambiente calmo e harmonioso. Dividir as
tarefas com outras pessoas e insistir que o
idoso neste estágio continua necessitando
da presença regular de familiares, mesmo
que não possa reconhecê-los.
O cuidador e a Criança
A profissão
 O técnico é um profissional da educação,
que tem como função apoiar os educadores
no jardim-de-infância;
 As crianças são a base do técnico de ação
educativa. A sua influência incide nelas e por
elas, e sendo um profissional da
comunicação deve tentar incutir valores,
sentimentos, aprendizagens, cooperação e
tudo o que demais possa ajudar a criança a
tornar-se um ser saudável e intelectualmente
equilibrado.
A profissão
 O Técnico de Ação Educativa não sendo
apenas um profissional que tem em vista
a instrução e a educação da criança, é
essencialmente ele que procede ao
direito da educação e da comunicação
pedagógica.
Qualidades do cuidador
 Ser paciente
 Ser meigo
 Respeitador
 Ser sociável
 Ser responsável
 Ser assíduo e pontual
 Ser comunicativo
 Ser tolerante
Tarefas do cuidador
 Vigiar e acompanhar uma ou mais crianças.
 Acompanhar, vigiar e apoiar crianças em
Actividades da vida diária.
 Apoiar a educadora na planificação e execução
de actividades lúdicas ou pedagógicas, bem
como no desenvolvimento de comportamentos
que fomentem a autonomia da criança em
contexto institucional e em saídas.
 Auxiliar nas tarefas de vigilância de crianças em
creches e estabelecimentos similares.
 Acompanhar, apoiar e desenvolver actividades
com crianças com necessidades específicas de
educação.
Relação Cuidador/Família
A troca de opiniões com os pais permite um melhor
conhecimento da criança e de outros contextos
que influenciam a sua educação: família e
comunidade.
Os pais e encarregados de educação devem
participar nos projectos educativos e criar um clima
de empatia com o educador e assistente de acção
educativa, estabelecendo assim relações afectivas
muito estreitas que visam uma melhor transparência
no conhecimento da personalidade de cada
criança, permitindo assim um desenvolvimento
global e harmonioso da mesma.
Relação Cuidador/Família
Estratégias para envolver os pais como
parceiros:
 Criar um ambiente acolhedor para as famílias
 Estabelecer um processo de inscrição centrado na
família
 Encorajar os pais a participarem nas atividades da
instituição
Cuidador – Relações
profissionais
Para um trabalho entre educador/auxiliar
positivo é necessário: cooperação,
entreajuda, união, relações de confiança,
sentido de responsabilidade, diálogo.
Cuidador – Relações
profissionais
 COOPERAÇÃO: Trabalhar em
cooperativa significa trabalhar em
unidade com outros para obter
resultados importantes para todos. A
primeira forma de cooperar é querer
aprender. Cooperação implica diálogo,
falando uns com os outros desanuviam-se
as dúvidas e encontram-se as soluções.
Cuidador – Relações
profissionais
 EQUIPA: Um grupo de pessoas que estão
juntas para o desempenho de uma
tarefa. Não fazem todos a mesma coisa,
não têm o mesmo papel. Os graus de
responsabilidade e de poder são
diferentes. Mas todos dependem uns dos
outros para cumprir bem a tarefa e atingir
o objectivo que pretendem.
Cuidador – Relações
profissionais
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 Recorrer à observação: Observar as
crianças ao longo do dia, Analisar e
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profissionais
 Praticar uma comunicação aberta: Reservar
algum tempo do dia para estarem juntos a pensar
sobre aquilo que estão a observar nas crianças,
no modo como as devem apoiar e como resolver
os problemas que vão surgindo, Os membros da
equipa partilham os seus pensamentos e
sentimentos genuínos, esperam pela sua vez para
falarem e escutarem e respeitosamente dão toda
a sua atenção ao outro.
 Tomar decisões conjuntas: Espaço e materiais,
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Referências Bibliográficas
Cuidar Melhor e Evitar a Violência Manual
do Cuidador da Pessoa Idosa ; Brasília, 2008
Cuidar bem, fazer melhor – Manual2 ;
ADVITA

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O cuidador

  • 2. O Cuidador e o Idoso
  • 3. O cuidador e o idoso - Tipos de Cuidador  Cuidador Informal  Cuidador Formal
  • 4. Tipos de Cuidador Cuidador informal – membro familiar, esposa(o), filha(o), irmã(ão), normalmente do sexo feminino, que é “escolhido” entre os familiares por ter melhor relacionamento ou intimidade com a pessoa idosa e por apresentar maior disponibilidade de tempo. Podemos colocar neste grupo a amiga ou vizinha, que mesmo não tendo laços de parentesco, cuida da pessoa idosa, sem receber pagamento, como voluntária.
  • 5. Tipos de Cuidador Cuidador formal é o profissional, que recebeu um treinamento específico para a função e exerce a atividade de “cuidador” contratado para exercer suas funções na residência de uma família, em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), ou companhar a pessoa idosa em sua permanência em Unidades de Saúde (hospitais, clínicas, etc.).
  • 6. Qualidades do Cuidador  Qualidades físicas e intelectuais – Deve ter boa saúde física para ter condições de ajudar e apoiar o idoso em suas atividades de vida diária. Também tem que ter condições de avaliar e tomar decisões em situações de emergência que necessitam de iniciativas e ações rápidas.
  • 7. Qualidades do Cuidador Capacidade de ser tolerante e paciente – Deve compreender os momentos difíceis que a família e a pessoa idosa podem estar passando, com a diminuição de sua capacidade física e mental, de seu papel social, que pode afetar seu humor e dificultar as relações interpessoais.
  • 8. Qualidades do Cuidador Capacidade de observação – O cuidador deve ficar atento às alterações que a pessoa idosa pode sofrer, tanto emocionais quanto físicas, que podem representar sintomas de alguma doença.
  • 9. Qualidades do Cuidador Qualidades éticas e morais – O cuidador precisa ter respeito e dignidade ao tratar a pessoa idosa e nas relações com ele e com sua família. Deve respeitar a intimidade, a organização e crenças da família, evitando interferência e sobretudo exercendo a ética profissional.
  • 10. Qualidades do Cuidador Responsabilidade – Lembrar sempre que a família ao entregar aos seus cuidados a pessoa idosa está lhe confiando uma tarefa que, neste momento, está impossibilitada de realizar, mas que espera seja desempenhada com todo o carinho e dedicação. Como em qualquer trabalho, a pontualidade, assiduidade e o compromisso contratual devem ser respeitados.
  • 11. Qualidades do Cuidador Motivação – Para exercer qualquer profissão, é necessário gostar do que faz. É importante que tenha empatia por pessoas idosas, entender que nem sempre vai ter uma resposta positiva pelos seus esforços, mas vai ter a alegria e satisfação do dever cumprido.
  • 12. Qualidades do Cuidador Bom senso e apresentação – O cuidador, como qualquer trabalhador, deve ir trabalhar vestido adequadamente, sem jóias e enfeites, que podem magoar a pessoa idosa, com cabelo penteado e, ser for longo, com ele preso, sem maquilhagem forte. As unhas devem estar cortadas e limpas. De preferência, deve usar uniforme.
  • 13. Principais tarefas do Cuidador Formal 1. Ajudar, estimular e realizar, caso seja indispensável, as atividades de vida diária, ou seja, a higiene pessoal e bucal, alimentação, locomoção,etc. 2. Cuidar do vestuário (organizar a roupa que vai ser usada, dando sempre à pessoa idosa o direito de escolha), manter o armário e os objetos de uso arrumados e nos locais habituais; e cuidar da aparência da pessoa idosa (cuidar das unhas, cabelos) de modo a aumentar a sua auto-estima.
  • 14. Principais tarefas do Cuidador Formal 3. Facilitar e estimular a comunicação com a pessoa idosa, conversando e ouvindo-a; acompanhando-a em seus passeios e incentivando- a a realizar exercícios físicos, sempre que autorizados pelos profissionais de saúde, e a participar de atividades de lazer. Desta forma, ajudará a sua inclusão social e a melhorar sua saúde.
  • 15. Principais tarefas do Cuidador Formal 4. Acompanhar a pessoa idosa aos exames, consultas e tratamentos de saúde, e transmitir aos profissionais de saúde as mudanças no comportamento, humor ou aparecimento de alterações físicas (temperatura, pressão, sono, etc.). 5. Cuidar da medicação oral da pessoa idosa, em dose e horário prescritos pelo médico. Em caso de injecções, mesmo com receita médica, é proibido ao cuidador aplicá-las. Deverá recorrer a um profissional da área de enfermagem.
  • 16. Principais tarefas do Cuidador Formal 6. Estimular a auto-suficiência da pessoa idosa, por isto, o cuidador deverá, sempre que possível, fazer com ela e não para ela.
  • 17. Principais tarefas do Cuidador Informal Tarefas habituais de um cuidador familiar: • Ajuda nas atividades domésticas (cozinhar, lavar, limpar, passar ferro). • Assiste a pessoa idosa na sua locomoção fora de sua casa (acompanhar ao médico, ir à igreja, fazer um passeio). • Assiste a pessoa idosa a movimentar-se dentro de sua casa. • Ajuda na higiene e cuidados pessoais (pentear, tomar banho, etc.). • Ajuda na administração do dinheiro e bens.
  • 18. Principais tarefas do Cuidador Informal Tarefas habituais de um cuidador familiar: • Administra medicamentos. • Ajuda nos cuidados de enfermagem. • Procura proporcionar conforto e tranquilizar a pessoa idosa em situações de crise (por exemplo, quando fica agitado ou ansioso). • Ajuda na comunicação com os outros, quando existem dificuldades para expressar-se. • Faz pelo seu familiar pequenas tarefas da vida diária (por exemplo, leva-lhe um copo de água, acomoda-o em frente à televisão, etc.).
  • 19. Porque cuidamos das pessoas idosas da nossa família?
  • 20. Outros motivos • motivação altruísta, ou seja, para manter o bem estar da pessoa idosa, com quem nos identificamos; • reciprocidade, já que fomos antes cuidados por ela; • gratidão que recebemos daqueles que cuidamos; • sentimentos de culpa do passado; • evitar a censura da família, de amigos e de conhecidos, caso não cuidemos dos nossos familiares idosos.
  • 21. Quem são geralmente os cuidadores familiares?
  • 22. A relação do cuidador formal e a família Quando a família dispõe de recursos financeiros suficientes poderá contratar um profissional, o cuidador formal, para ajudar o cuidador familiar ou para se ocupar da pessoa idosa. Inicia-se então uma relação trabalhista, que demandará um conhecimento e aceitação, da pessoa idosa e da família, dos deveres e direitos desta função, bem como uma postura ética do cuidador.
  • 23. A relação do cuidador formal e a família – Ausência da família O Cuidador Formal poderá enfrentar situações bastante delicadas e stressantes no exercício de sua função. A ausência total dos familiares, por considerarem cumprido seu papel ao entregarem a pessoa idosa ,a um cuidador, pode ocasionar insegurança e solidão.
  • 24. A relação do cuidador formal e a família – Superprotecção da família A superprotecção da família à pessoa idosa, não pode interferir no seu trabalho, como por exemplo, a exigência de dar à pessoa idosa um medicamento não prescrito pelo médico ou não deixar que se cumpra as determinações dos demais profissionais da saúde, por acreditar que não está fazendo nenhum efeito benéfico.
  • 25. A relação do cuidador formal e a família – Rivalidade familiar Situação mais séria acontece, quando nas disputas familiares, o cuidador é solicitado a tomar partido ou servir de “espião” para um dos lados.
  • 26. A relação do cuidador formal e a família Em qualquer dos casos acima referidos, o cuidador formal deverá manter a calma, continuar a executar as suas tarefas com eficiência, e tentar entrar em diálogo com a família por forma a resolver a situação.
  • 27. O cuidador e as relações profissionais  Fazem parte da equipa diversos grupos profissionais, cada um deles com um papel específico e uma função a cumprir. Todos os grupos profissionais têm no entanto, o mesmo objectivo: a recuperação ou melhoria das pessoas que cuidam
  • 28. O cuidador e as relações profissionais  Da conjugação dos esforços de todos resulta a melhoria dos cuidados prestados minimizando-se as falhas e complicações. Os interesses pessoais de cada um não se podem sobrepor aos da pessoa cuidada. Devemos lembrar-nos sempre que, uma equipa unida transmite segurança à pessoa que cuida.
  • 29. O cuidador e as relações profissionais A importância do trabalho em equipa 1. Cada um dos membros da equipa, seja qual for o seu grupo ou categoria profissional, tem um papel importante 2. A atividade de cada um contribui para um todo
  • 30. O cuidador e as relações profissionais A importância do trabalho em equipa 3. Uma equipa unida transmite segurança à pessoa que cuida. 4. Os interesses pessoais de cada um não se podem sobrepor aos da pessoa que cuida.
  • 31. O cuidador e as relações profissionais A importância do trabalho em equipa  A transmissão da informação deve fazer- se sempre, entre os profissionais por forma a assegurar uma comunicação uniforme, daí ser imprescindível o registo de informação relevante de cada cliente, ou registo de ocorrências.
  • 32. Dicas para o cuidador Oferecer muito amor e carinho e procurar satisfazer a necessidade espiritual da pessoa idosa. Preferir a comunicação não verbal através do toque. Manter o ambiente calmo e harmonioso. Dividir as tarefas com outras pessoas e insistir que o idoso neste estágio continua necessitando da presença regular de familiares, mesmo que não possa reconhecê-los.
  • 33. O cuidador e a Criança
  • 34. A profissão  O técnico é um profissional da educação, que tem como função apoiar os educadores no jardim-de-infância;  As crianças são a base do técnico de ação educativa. A sua influência incide nelas e por elas, e sendo um profissional da comunicação deve tentar incutir valores, sentimentos, aprendizagens, cooperação e tudo o que demais possa ajudar a criança a tornar-se um ser saudável e intelectualmente equilibrado.
  • 35. A profissão  O Técnico de Ação Educativa não sendo apenas um profissional que tem em vista a instrução e a educação da criança, é essencialmente ele que procede ao direito da educação e da comunicação pedagógica.
  • 36. Qualidades do cuidador  Ser paciente  Ser meigo  Respeitador  Ser sociável  Ser responsável  Ser assíduo e pontual  Ser comunicativo  Ser tolerante
  • 37. Tarefas do cuidador  Vigiar e acompanhar uma ou mais crianças.  Acompanhar, vigiar e apoiar crianças em Actividades da vida diária.  Apoiar a educadora na planificação e execução de actividades lúdicas ou pedagógicas, bem como no desenvolvimento de comportamentos que fomentem a autonomia da criança em contexto institucional e em saídas.  Auxiliar nas tarefas de vigilância de crianças em creches e estabelecimentos similares.  Acompanhar, apoiar e desenvolver actividades com crianças com necessidades específicas de educação.
  • 38. Relação Cuidador/Família A troca de opiniões com os pais permite um melhor conhecimento da criança e de outros contextos que influenciam a sua educação: família e comunidade. Os pais e encarregados de educação devem participar nos projectos educativos e criar um clima de empatia com o educador e assistente de acção educativa, estabelecendo assim relações afectivas muito estreitas que visam uma melhor transparência no conhecimento da personalidade de cada criança, permitindo assim um desenvolvimento global e harmonioso da mesma.
  • 39. Relação Cuidador/Família Estratégias para envolver os pais como parceiros:  Criar um ambiente acolhedor para as famílias  Estabelecer um processo de inscrição centrado na família  Encorajar os pais a participarem nas atividades da instituição
  • 40. Cuidador – Relações profissionais Para um trabalho entre educador/auxiliar positivo é necessário: cooperação, entreajuda, união, relações de confiança, sentido de responsabilidade, diálogo.
  • 41. Cuidador – Relações profissionais  COOPERAÇÃO: Trabalhar em cooperativa significa trabalhar em unidade com outros para obter resultados importantes para todos. A primeira forma de cooperar é querer aprender. Cooperação implica diálogo, falando uns com os outros desanuviam-se as dúvidas e encontram-se as soluções.
  • 42. Cuidador – Relações profissionais  EQUIPA: Um grupo de pessoas que estão juntas para o desempenho de uma tarefa. Não fazem todos a mesma coisa, não têm o mesmo papel. Os graus de responsabilidade e de poder são diferentes. Mas todos dependem uns dos outros para cumprir bem a tarefa e atingir o objectivo que pretendem.
  • 43. Cuidador – Relações profissionais Estratégias de colaboração entre colegas:  Recorrer à observação: Observar as crianças ao longo do dia, Analisar e interpretar as observações das crianças, Planificar formas de apoiar cada criança
  • 44. Cuidador – Relações profissionais  Praticar uma comunicação aberta: Reservar algum tempo do dia para estarem juntos a pensar sobre aquilo que estão a observar nas crianças, no modo como as devem apoiar e como resolver os problemas que vão surgindo, Os membros da equipa partilham os seus pensamentos e sentimentos genuínos, esperam pela sua vez para falarem e escutarem e respeitosamente dão toda a sua atenção ao outro.  Tomar decisões conjuntas: Espaço e materiais, Horários e rotinas, Papéis e responsabilidades
  • 45. Referências Bibliográficas Cuidar Melhor e Evitar a Violência Manual do Cuidador da Pessoa Idosa ; Brasília, 2008 Cuidar bem, fazer melhor – Manual2 ; ADVITA