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Teorias da aprendizagem

  1. Momento histórico desta teoria marcado pelo empirismo, pela ciência exata e objetiva, ou seja, uma ciência era reconhecida como tal, na medida em que dispusesse de dados quantitativos que proporcionassem a padronização.
  2. Considerado o fundador do behaviorismo no mundo ocidental. BEHAVIORISMO = behavior em inglês significa comportamento Deixou claro que o objeto de seus estudos era o comportamento observável.
  3. A aprendizagem é diretamente observada, mediante a resposta do aluno. O professor deve se preocupar com as condições do ambiente, a mudança de comportamento do aluno e a medição dessa mudança no momento do seu planejamento.
  4. Foi influenciado pelo condicionamento clássico do russo Ivan Pavlov (1849- 1936). Supôs que o comportamento inclui repostas que podem ser observadas e relacionadas com eventos que precedem (estímulos) e as sucedem (consequências).
  5. Seu objetivo maior era criar leis e princípios gerais do comportamento humano. Não organizou uma teoria clara e consistente, porém teve enorme influência na psicologia e na teoria formulada por Skinner.
  6. Grande cientista do século XX, autor da corrente que dominou o pensamento e prática da psicologia, em escolas e consultórios até os anos 1950.
  7. Usou como princípio que só é possível teorizar e agir sobre o que é cientificamente observável, descartando estados mentais ou subjetivos como consciência, vontade, inteligência, emoção, memória e outros.
  8. O behaviorismo entende a aquisição do conhecimento como resultado direto da experiência, pois acredita que “estados internos” não são relevantes para uma análise funcional. No processo ensino-aprendizagem, utilizam-se reforços positivos e negativos.
  9. Os comportamento desejados serão instalados e mantidos por condicionantes e reforçadores arbitrários como: elogios, graus, notas, prêmios, reconhecimento, que associam-se a: diploma, futuro promissor, ascensão social, monetária, status.
  10. A metodologia usada é a diretiva. Utiliza-se a instrução programada, treinamento, memorização e repetição. O erro é visto de forma negativa. As teorias do condicionamento enfatizam a importância das condições ambientais para a ocorrência da aprendizagem e a define com base nas mudanças comportamentais.
  11. A aprendizagem é diretamente observada, mediante a resposta do aluno. O professor deve se preocupar com as condições do ambiente, a mudança de comportamento do aluno e a medição dessa mudança no momento do seu planejamento.
  12. Maior representante da teoria humanista. Suas ideias decorrem principalmente de sua longa experiência com psicólogo. O termo humanista se baseia na visão otimista de homem.
  13. Suas contribuições foram originais e opuseram-se às concepções e práticas empiristas. Surgiu como uma terceira via entre os dois campos que predominavam na psicologia em meados do século XX (psicanálise e behaviorismo).
  14. O aspecto antiautoritário e pouco convencional de sua teoria, se tornou atraente em meados da década de 60, no auge do movimento hippie. As ideias para a educação são uma extensão da teoria que desenvolveu como psicólogo. A terapia rogeriana como não-diretiva e centrada no cliente.
  15. O papel do professor para Rogers assemelha-se ao do terapeuta, no sentido de ser um facilitador do processo de crescimento pessoal e autorealização. O homem é considerado em sua totalidade. “O homem é arquiteto de si mesmo”.
  16. A experiência pessoal e subjetiva é o fundamento sobre o qual o conhecimento é construído. Rogers estava convencido de que as pessoas só aprendem aquilo que necessitam ou querem aprender.
  17. Segundo esta teoria a educação tem significado amplo, sendo tudo o que estiver a serviço do crescimento pessoa, interpessoal ou intergrupal. Deve criar condições que facilitem a aprendizagem do aluno, com o objetivo de liberar a capacidade de autoaprendizagem, de forma que seja possível o desenvolvimento tanto intelectual quanto emocional.
  18. O processo de ensino-aprendizagem é centrado no aluno, que possui liberdade para aprender. Aprendizagem implica mudanças no indivíduo como um todo. O professor é um facilitador da aprendizagem, o que significa apoiar os alunos para caminharem sozinhos (autonomia).
  19. Em relação a avaliação, desprezou qualquer padronização de produtos de aprendizagem (provas, recompensas, punições). Defendeu a autoavaliação. A aprendizagem é mais duradoura e abrangente quando envolve a pessoa como um todo (sentimentos e intelecto).
  20. Afirma que os seres humanos tem uma potencialidade para aprender e que a aprendizagem ocorre quando a matéria de ensino é percebida como relevante para seus próprios objetivos. Atitudes que caracterizam o professor facilitador: autenticidade, estima, aceitação e confiança no aluno e compreensão empática.
  21. Propõe uma explicação teórica do processo de aprendizagem por meio da compreensão da estrutura cognitiva do indivíduo, da organização dos conteúdos, das ideias e dos conceitos de uma determinada área do conhecimento.
  22. O conceito central de sua teoria é o de aprendizagem significativa. As informações, conceito e experiências seriam organizadas de forma hierárquica, em que elementos mais específicos são ligados (assimilados) a conceitos mais gerais formando estruturas cognitivas, estruturas que formam uma rede de conceitos organizados hierarquicamente de acordo com o grau de abstração e generalização.
  23. A aprendizagem é significativa quando se ancora em conceitos relevantes pré- existentes. A proposição é que os conhecimentos prévios dos alunos sejam valorizados. Entretanto, para haver aprendizagem significativa é necessário que o indivíduo tenha pré-disposição para aprender e que o conteúdo seja potencialmente significativo.
  24. Quanto mais a maneira de organizar o processo de aprendizagem se aproximar da aprendizagem por descoberta, mais próxima estará da aprendizagem significativa, pois o aluno terá que descobrir os conteúdos, antes de assimilá-los. A aprendizagem significativa opõe-se a aprendizagem mecânica ou memorística.
  25. Nasceu na Suíça, licenciou-se em Biologia, mas logo se interessou pela Psicologia. Dedicou suas pesquisas à descoberta sistemática da evolução mental das crianças, ao desenvolvimento da inteligência e à construção do conhecimento.
  26. Partindo de uma visão interacionista, homem e mundo serão analisados conjuntamente, já que o conhecimento é produto da interação entre sujeito e objeto.
  27. A educação é condição formadora necessária ao desenvolvimento natural do ser humano. Deve provocar situações que seja desequilibradoras para o aluno, desequilíbrios adequados ao seu nível de desenvolvimento. Refere-se a um todo indissociável, considerando-se dois elementos fundamentais: o intelecto e o moral.
  28. O processo ensino-aprendizagem é um processo de reorganização cognitiva e depende do nível de desenvolvimento do sujeito. A interação aluno – aluno favorece a aprendizagem.
  29. Piaget inaugurou a correte Construtivista, com a ideia de que o aprendizado é construído pelo aluno O ambiente escolar precisa ser desafiador e provocar desequilíbrios.
  30. I) Ideias e conceitos centrais
  31. As etapas do desenvolvimento são influenciadas por quatro etapas: maturação, experiência, transmissão social e equilibração ou autorregulação O desenvolvimento se dá por uma constante busca de equilíbrio, que significa a adaptação dos esquemas existentes no mundo exterior, sendo o principal fator do desenvolvimento intelectual.
  32. Com Piaget ficou claro que as crianças não raciocinam como os adultos e apenas gradualmente se inserem nas regras. Essa inserção se dá mediante dois mecanismos:
  33. I) Ideias e conceitos centrais
  34. Consiste em incorporar objetos do mundo exterior a esquemas mentais preexistentes. Modificações dos sistemas de assimilação por influência do mundo externo, ou seja, à mudança da estrutura para compreensão do meio. Ao equilíbrio entre assimilação e acomodação dá-se o nome de adaptação.
  35. II) Estágios do Desenvolvimento
  36. A passagem de um estágio de desenvolvimento para outro é sempre caracterizada por formação de estruturas que não existiam anteriormente no indivíduo. Os estágios caracterizam-se por ser uma ordem de sucessão constante, por apresentar idades médias variáveis e por possuir uma estrutura de conjunto com reações particulares que se integram e não se substituem.
  37. II) Estágios do Desenvolvimento Período sensório-motor (0 a 2 anos)
  38. Inicia-se com o nascimento e vai até o período de aquisição da linguagem. A criança recém-nascida resume sua conduta a coordenações sensoriais e motoras (reflexos) , mecanismos hereditários, instintos e primeiras emoções. É o período de assimilação motora e surge a inteligência sensório- motora ou inteligência prática.
  39. II) Estágios do Desenvolvimento Período pré-operacional (2 a 7 anos)
  40. Surgimento da capacidade de dominar a linguagem e a representação do mundo por meio de símbolos. É marcado pelo egocentrismo pois a criança tem dificuldade e considerar pontos de vista que não sejam seus. É considerada a fase dos “porquês”, devido a essa pergunta ser frequente e em certos momentos repetitiva. A inteligência sensório-motora transforma-se em pensamento, graças à linguagem e à socialização.
  41. II) Estágios do Desenvolvimento Período operatório concreto (8 a 12 anos)
  42. A criança torna-se suscetível a um começo de reflexão. As ações tornam-se operatórias: destacam-se os processos de seriação e classificação, habilidades de discriminar similaridades e diferenças. Domina conceitos de tempo e número. Presença de sentimento de justiça. A socialização é favorecida devido à compreensão de regras.
  43. II) Estágios do Desenvolvimento Período operacional (a partir dos 12 anos)
  44. Surge o pensamento hipotético- dedutivo, as ideias gerais e construções abstratas. É no período das operações formais que são desenvolvidas, dentre outras, operações combinatórias e de correlação. Torna-se possível a construção de reflexões e teorias.
  45. III) Piaget e a Moral
  46. O desenvolvimento da moral infantil, segundo Piaget, obedece a processos análogos ao desenvolvimento do conhecimento físico. Assim como a inteligência.
  47. Vigotski (1896-1934), advogado, pensador complexo e revolucionário, marcado pelo pensamento marxista. Sua obra influenciou e influencia a pedagogia contemporânea e encontra- se em processo de apropriação pela prática docente. Desenvolveu estudos para compreender o processo de mediação e o desenvolvimento das funções psicológicas superiores, que distingue o homem das demais espécies.
  48. Vigotski (1896-1934), advogado, pensador complexo e revolucionário, marcado pelo pensamento marxista. Sua obra influenciou e influencia a pedagogia contemporânea e encontra- se em processo de apropriação pela prática docente. Desenvolveu estudos para compreender o processo de mediação e o desenvolvimento das funções psicológicas superiores, que distingue o homem das demais espécies.
  49. A teoria histórico-cultural entende que a criança nasce com potencialidades para aprender, entretanto o desenvolvimento resulta do processo de aprendizagem da cultura, que é socialmente mediado. O ponto marcante da sua teoria está na ênfase do social, no papel preponderante das relações sociais no processo de desenvolvimento intelectual.
  50. Daí a máxima: “O homem é um ser social” É um ser social não porque ele vive e goste de viver em grupo, mas porque, sem sociedade, sem os outros com quem aprender a ser um ser humano, o homem não se torna humano com inteligência, personalidade e consciência.
  51. I) Conceitos Básicos Funções psicológicas superiores
  52. São mecanismos psicológicos mais sofisticados e complexos como imaginação, planejamento, tomada de decisão, intencionalidade. Suas origens devem ser buscadas nas relações sociais entre o indivíduo e outros homens, por meio da mediação.
  53. I) Conceitos Básicos Internalização
  54. As funções psíquicas são experimentadas inicialmente sob forma de atividade interpsíquica vivenciadas nas relações entre as pessoas, antes de assumirem a forma de atividade intrapsíquica (dentro da pessoa). A passagem de uma atividade interpsíquica para o plano intrapsicológico é o processo denominado internalização.
  55. II) Mediação
  56. A mediação ocorre por meio dos signos, da palavra, dos instrumentos e todo o ambiente humano carregado de significado cultural que são fornecidos pelas relações entre os homens. É um processo essencial para tornar possível atividades psicológicas voluntárias, intencionais, controladas pelo próprio indivíduo. Todo aprendizado é necessariamente mediado.
  57. III) Zona de Desenvolvimento Proximal
  58. Desenvolvimento Real: capacidade de realizar tarefas de forma independente. Desenvolvimento Potencial: capacidade de realizar tarefas com ajuda de outro indivíduo mais capaz. Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP): É a distância entre o nível de Desenvolvimento Real e o nível de Desenvolvimento Potencial.
  59. IV) Relação Pensamento Linguagem
  60. Pensamento e Linguagem têm origens diferentes e desenvolvem-se segundo trajetórias diferentes e independentes havendo, entretanto, estreita ligação entre os dois. No desenvolvimento da criança, a fala torna-se intelectual com a função simbólica, o pensamento torna-se verbal.
  61. V) Relação aprendizagem e desenvolvimento
  62. Existe um percurso de desenvolvimento, em parte definido pelo processo de maturação, mas é o aprendizado que possibilita o despertar dos processos internos de desenvolvimento, que ocorrem devido á cultura.
  63. O professor não “passa” informações, não “transmite”. O que faz é ensinar para que o aluno seja capaz de elaborar sínteses, saindo do senso comum à consciência filosófica. O receptor não é passivo, mas reconstrói, reelabora significados.
  64. Os educadores, os pais, o professor, as gerações adultas, os parceiros mais experientes, têm o papel essencial pois as criança não têm condições de decifrar sozinhas as conquistas da cultura humana. O bom ensino é o que se adianta ao desenvolvimento.
  65. Henry Wallon (1879-1962) Nascido de uma família com atmosfera republicana e democrática. Passou pela filosofia e medicina, antes de chegar à psicologia. Foi um professor preocupado com causas sociais, demonstrando compromisso ético e engajamento político.
  66. I) Ideias centrais O homem é determinado fisiológica e socialmente. O ser humano é portanto geneticamente social. Wallon propôs o estudo integrado do desenvolvimento da atividade infantil que inclui a afetividade, motricidade e inteligência.
  67. As emoções são consideradas a origem da consciência, da atividade intelectual. A linguagem é o instrumento e o suporte indispensável para o progresso do pensamento, pois entre pensamento e linguagem existe uma relação de reciprocidade: a linguagem exprime pensamento, ao mesmo tempo em que age como estruturadora do pensamento.
  68. Wallon afirma que o desenvolvimento da pessoa passa por etapas, ou estágios. O ritmo pelo qual se sucedem as etapas é descontínuo, marcado por rupturas, retrocessos e reviravoltas, assim, o desenvolvimento é caracterizado por conflitos.
  69. O desenvolvimento ocorre com a construção progressiva em que se sucedem fases com predominância alternadamente afetiva e cognitiva.
  70. II) Estágios do Desenvolvimento Estágio impulsivo-emocional(até 1 ano) Predominância das relações emocionais com o ambiente e o desenvolvimento sensório-motor: olhar, pegar e andar; é o período de construção do sujeito, onde atividade cognitiva e afetiva se misturam.
  71. II) Estágios do Desenvolvimento Estágio sensório-motor (1 a 3 anos) Predominância das relações cognitivas com o meio; ocorre intensa exploração do mundo físico e desenvolvimento da função simbólica e da linguagem, pode-se dizer que o ato mental projeta-se em atos motores.
  72. II) Estágios do Desenvolvimento Personalismo (3 a 6 anos) Predominância das relações afetivas, construção da consciência por meio das interações sociais.
  73. II) Estágios do Desenvolvimento Categorial (6 anos) Predominância das relações cognitivas, o interesse infantil volta-se ao conhecimento e á conquista do mundo exterior; amplia-se as relações cognitivas com o meio.
  74. II) Estágios do Desenvolvimento Estágio de adolescência Retomada da predominância afetiva; modificações corporais e hormonais; vêm a tona questões pessoais, morais e existenciais.
  75. Howard Gardner Suas teorias surgiram no início da década e 1980. Contrapõe-se a ideia de que a inteligência é algo único e mensurável apenas por um teste de QI, propõe que a inteligência seja compreendida como multifacetada, composta por várias competências, definida então como:
  76. “a capacidade de resolver problemas ou de criar produtos que sejam valorizados dentro de um ou mais cenários culturais”.
  77. As vivências, os estímulos, a história de vida influenciam o desenvolvimento das competências, e estas são independentes entre si, ou seja, habilidades em uma competência não implica habilidades nas demais. Em um primeiro momento, Gardner e sua equipe propuseram sete inteligências.
  78. I) Lógica-Matemática Competência para lidar com cálculos e números e, principalmente, para resolução de problemas que envolvam raciocínio lógico.
  79. II) Linguística Capacidade de lidar bem com a linguagem verbal e escrita.
  80. III) Espacial Envolve a facilidade na percepção e relacionamento com o espaço físico.
  81. IV) Física-cinestésica Refere-se a forma de expressão corporal adequada, assim como a resolução de problemas pro meio de movimentos do corpo.
  82. V) Interpessoal Diz respeito a capacidade de entender outras pessoas, comunicar-se adequadamente, motivando-as, incentivando-as e em alguns casos liderando-as para um objetivo comum.
  83. VI) Intrapessoal Está relacionada aos aspectos internos de um indivíduo, à capacidade de se conhecer, de se autoanalisar, de se reconhecer, de se autoavaliar; reconhecer pontos fracos e fortes.
  84. VII) Musical Capacidade de interpretar, escrever, ler e expressar-se por meio da música.
  85. *** Posteriormente, foi acrescentada a inteligência natural, se refere a capacidade de se realizar qualquer tipo de discriminação no campo da natureza, reconhecendo e valorizando todos os seres vivos. *** Realizou a junção entre a inteligência intra e extrapessoal denominando-a Inteligência Emocional. *** Citou no ano 2000 a possibilidade de acrescentar a Inteligência Existencial, vinculada a capacidade de transcendência, seria a capacidade de gurus e líderes espirituais.
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