Momento histórico desta teoria
marcado pelo empirismo, pela ciência
exata e objetiva, ou seja, uma ciência
era reconhecida como tal, na medida
em que dispusesse de dados
quantitativos que proporcionassem a
padronização.
Considerado o fundador do
behaviorismo no mundo ocidental.
BEHAVIORISMO = behavior em inglês
significa comportamento
Deixou claro que o objeto de seus
estudos era o comportamento
observável.
A aprendizagem é diretamente
observada, mediante a resposta do
aluno.
O professor deve se preocupar com as
condições do ambiente, a mudança de
comportamento do aluno e a medição
dessa mudança no momento do seu
planejamento.
Foi influenciado pelo condicionamento
clássico do russo Ivan Pavlov (1849-
1936).
Supôs que o comportamento inclui
repostas que podem ser observadas e
relacionadas com eventos que
precedem (estímulos) e as sucedem
(consequências).
Seu objetivo maior era criar leis e
princípios gerais do comportamento
humano.
Não organizou uma teoria clara e
consistente, porém teve enorme
influência na psicologia e na teoria
formulada por Skinner.
Grande cientista do século XX, autor da
corrente que dominou o pensamento e
prática da psicologia, em escolas e
consultórios até os anos 1950.
Usou como princípio que só é possível
teorizar e agir sobre o que é
cientificamente observável,
descartando estados mentais ou
subjetivos como consciência, vontade,
inteligência, emoção, memória e
outros.
O behaviorismo entende a aquisição do
conhecimento como resultado direto da
experiência, pois acredita que “estados
internos” não são relevantes para uma
análise funcional.
No processo ensino-aprendizagem,
utilizam-se reforços positivos e
negativos.
Os comportamento desejados serão
instalados e mantidos por
condicionantes e reforçadores
arbitrários como: elogios, graus, notas,
prêmios, reconhecimento, que
associam-se a: diploma, futuro
promissor, ascensão social, monetária,
status.
A metodologia usada é a diretiva.
Utiliza-se a instrução programada,
treinamento, memorização e repetição.
O erro é visto de forma negativa.
As teorias do condicionamento
enfatizam a importância das condições
ambientais para a ocorrência da
aprendizagem e a define com base nas
mudanças comportamentais.
A aprendizagem é diretamente
observada, mediante a resposta do
aluno.
O professor deve se preocupar com as
condições do ambiente, a mudança de
comportamento do aluno e a medição
dessa mudança no momento do seu
planejamento.
Maior representante da teoria
humanista.
Suas ideias decorrem principalmente de
sua longa experiência com psicólogo.
O termo humanista se baseia na visão
otimista de homem.
Suas contribuições foram originais e
opuseram-se às concepções e práticas
empiristas.
Surgiu como uma terceira via entre os
dois campos que predominavam na
psicologia em meados do século XX
(psicanálise e behaviorismo).
O aspecto antiautoritário e pouco
convencional de sua teoria, se tornou
atraente em meados da década de 60,
no auge do movimento hippie.
As ideias para a educação são uma
extensão da teoria que desenvolveu
como psicólogo. A terapia rogeriana
como não-diretiva e centrada no
cliente.
O papel do professor para Rogers
assemelha-se ao do terapeuta, no
sentido de ser um facilitador do
processo de crescimento pessoal e
autorealização.
O homem é considerado em sua
totalidade. “O homem é arquiteto de si
mesmo”.
A experiência pessoal e subjetiva é o
fundamento sobre o qual o
conhecimento é construído.
Rogers estava convencido de que as
pessoas só aprendem aquilo que
necessitam ou querem aprender.
Segundo esta teoria a educação tem
significado amplo, sendo tudo o que
estiver a serviço do crescimento
pessoa, interpessoal ou intergrupal.
Deve criar condições que facilitem a
aprendizagem do aluno, com o objetivo
de liberar a capacidade de
autoaprendizagem, de forma que seja
possível o desenvolvimento tanto
intelectual quanto emocional.
O processo de ensino-aprendizagem é
centrado no aluno, que possui liberdade
para aprender.
Aprendizagem implica mudanças no
indivíduo como um todo. O professor é
um facilitador da aprendizagem, o que
significa apoiar os alunos para
caminharem sozinhos (autonomia).
Em relação a avaliação, desprezou
qualquer padronização de produtos de
aprendizagem (provas, recompensas,
punições).
Defendeu a autoavaliação.
A aprendizagem é mais duradoura e
abrangente quando envolve a pessoa
como um todo (sentimentos e
intelecto).
Afirma que os seres humanos tem uma
potencialidade para aprender e que a
aprendizagem ocorre quando a matéria
de ensino é percebida como relevante
para seus próprios objetivos.
Atitudes que caracterizam o professor
facilitador: autenticidade, estima,
aceitação e confiança no aluno e
compreensão empática.
Propõe uma explicação teórica do
processo de aprendizagem por meio da
compreensão da estrutura cognitiva do
indivíduo, da organização dos
conteúdos, das ideias e dos conceitos
de uma determinada área do
conhecimento.
O conceito central de sua teoria é o de
aprendizagem significativa.
As informações, conceito e experiências
seriam organizadas de forma
hierárquica, em que elementos mais
específicos são ligados (assimilados) a
conceitos mais gerais formando
estruturas cognitivas, estruturas que
formam uma rede de conceitos
organizados hierarquicamente de
acordo com o grau de abstração e
generalização.
A aprendizagem é significativa quando
se ancora em conceitos relevantes pré-
existentes.
A proposição é que os conhecimentos
prévios dos alunos sejam valorizados.
Entretanto, para haver aprendizagem
significativa é necessário que o
indivíduo tenha pré-disposição para
aprender e que o conteúdo seja
potencialmente significativo.
Quanto mais a maneira de organizar o
processo de aprendizagem se aproximar
da aprendizagem por descoberta, mais
próxima estará da aprendizagem
significativa, pois o aluno terá que
descobrir os conteúdos, antes de
assimilá-los.
A aprendizagem significativa opõe-se a
aprendizagem mecânica ou
memorística.
Nasceu na Suíça, licenciou-se em
Biologia, mas logo se interessou pela
Psicologia.
Dedicou suas pesquisas à descoberta
sistemática da evolução mental das
crianças, ao desenvolvimento da
inteligência e à construção do
conhecimento.
Partindo de uma visão interacionista,
homem e mundo serão analisados
conjuntamente, já que o conhecimento
é produto da interação entre sujeito e
objeto.
A educação é condição formadora
necessária ao desenvolvimento natural
do ser humano. Deve provocar situações
que seja desequilibradoras para o
aluno, desequilíbrios adequados ao seu
nível de desenvolvimento.
Refere-se a um todo indissociável,
considerando-se dois elementos
fundamentais: o intelecto e o moral.
O processo ensino-aprendizagem é um
processo de reorganização cognitiva e
depende do nível de desenvolvimento
do sujeito.
A interação aluno – aluno favorece a
aprendizagem.
Piaget inaugurou a correte
Construtivista, com a ideia de que o
aprendizado é construído pelo aluno
O ambiente escolar precisa ser
desafiador e provocar desequilíbrios.
As etapas do desenvolvimento são
influenciadas por quatro etapas:
maturação, experiência, transmissão
social e equilibração ou autorregulação
O desenvolvimento se dá por uma
constante busca de equilíbrio, que
significa a adaptação dos esquemas
existentes no mundo exterior, sendo o
principal fator do desenvolvimento
intelectual.
Com Piaget ficou claro que as crianças
não raciocinam como os adultos e
apenas gradualmente se inserem nas
regras. Essa inserção se dá mediante
dois mecanismos:
Consiste em incorporar objetos do
mundo exterior a esquemas mentais
preexistentes.
Modificações dos sistemas de
assimilação por influência do mundo
externo, ou seja, à mudança da
estrutura para compreensão do meio.
Ao equilíbrio entre assimilação e acomodação dá-se o nome de adaptação.
A passagem de um estágio de
desenvolvimento para outro é sempre
caracterizada por formação de
estruturas que não existiam
anteriormente no indivíduo.
Os estágios caracterizam-se por ser uma
ordem de sucessão constante, por
apresentar idades médias variáveis e
por possuir uma estrutura de conjunto
com reações particulares que se
integram e não se substituem.
II) Estágios do Desenvolvimento
Período sensório-motor (0 a 2 anos)
Inicia-se com o nascimento e vai até o
período de aquisição da linguagem. A
criança recém-nascida resume sua
conduta a coordenações sensoriais e
motoras (reflexos) , mecanismos
hereditários, instintos e primeiras
emoções. É o período de assimilação
motora e surge a inteligência sensório-
motora ou inteligência prática.
II) Estágios do Desenvolvimento
Período pré-operacional (2 a 7 anos)
Surgimento da capacidade de dominar a
linguagem e a representação do mundo
por meio de símbolos.
É marcado pelo egocentrismo pois a
criança tem dificuldade e considerar
pontos de vista que não sejam seus.
É considerada a fase dos “porquês”,
devido a essa pergunta ser frequente e
em certos momentos repetitiva.
A inteligência sensório-motora
transforma-se em pensamento, graças à
linguagem e à socialização.
II) Estágios do Desenvolvimento
Período operatório concreto (8 a 12 anos)
A criança torna-se suscetível a um
começo de reflexão.
As ações tornam-se operatórias:
destacam-se os processos de seriação e
classificação, habilidades de discriminar
similaridades e diferenças.
Domina conceitos de tempo e número.
Presença de sentimento de justiça. A
socialização é favorecida devido à
compreensão de regras.
II) Estágios do Desenvolvimento
Período operacional (a partir dos 12 anos)
Surge o pensamento hipotético-
dedutivo, as ideias gerais e construções
abstratas.
É no período das operações formais que
são desenvolvidas, dentre outras,
operações combinatórias e de
correlação.
Torna-se possível a construção de
reflexões e teorias.
O desenvolvimento da moral infantil,
segundo Piaget, obedece a processos
análogos ao desenvolvimento do
conhecimento físico. Assim como a
inteligência.
Vigotski (1896-1934), advogado,
pensador complexo e revolucionário,
marcado pelo pensamento marxista.
Sua obra influenciou e influencia a
pedagogia contemporânea e encontra-
se em processo de apropriação pela
prática docente.
Desenvolveu estudos para compreender
o processo de mediação e o
desenvolvimento das funções
psicológicas superiores, que distingue o
homem das demais espécies.
Vigotski (1896-1934), advogado,
pensador complexo e revolucionário,
marcado pelo pensamento marxista.
Sua obra influenciou e influencia a
pedagogia contemporânea e encontra-
se em processo de apropriação pela
prática docente.
Desenvolveu estudos para compreender
o processo de mediação e o
desenvolvimento das funções
psicológicas superiores, que distingue o
homem das demais espécies.
A teoria histórico-cultural entende que
a criança nasce com potencialidades
para aprender, entretanto o
desenvolvimento resulta do processo de
aprendizagem da cultura, que é
socialmente mediado.
O ponto marcante da sua teoria está na
ênfase do social, no papel
preponderante das relações sociais no
processo de desenvolvimento
intelectual.
Daí a máxima:
“O homem é um ser social”
É um ser social não porque ele vive e
goste de viver em grupo, mas porque,
sem sociedade, sem os outros com
quem aprender a ser um ser humano, o
homem não se torna humano com
inteligência, personalidade e
consciência.
São mecanismos psicológicos mais
sofisticados e complexos como
imaginação, planejamento, tomada de
decisão, intencionalidade.
Suas origens devem ser buscadas nas
relações sociais entre o indivíduo e
outros homens, por meio da mediação.
As funções psíquicas são
experimentadas inicialmente sob forma
de atividade interpsíquica vivenciadas
nas relações entre as pessoas, antes de
assumirem a forma de atividade
intrapsíquica (dentro da pessoa).
A passagem de uma atividade
interpsíquica para o plano
intrapsicológico é o processo
denominado internalização.
A mediação ocorre por meio dos signos,
da palavra, dos instrumentos e todo o
ambiente humano carregado de
significado cultural que são fornecidos
pelas relações entre os homens.
É um processo essencial para tornar
possível atividades psicológicas
voluntárias, intencionais, controladas
pelo próprio indivíduo. Todo
aprendizado é necessariamente
mediado.
Desenvolvimento Real: capacidade de
realizar tarefas de forma independente.
Desenvolvimento Potencial: capacidade
de realizar tarefas com ajuda de outro
indivíduo mais capaz.
Zona de Desenvolvimento Proximal
(ZDP):
É a distância entre o nível de
Desenvolvimento Real e o nível de
Desenvolvimento Potencial.
Pensamento e Linguagem têm origens
diferentes e desenvolvem-se segundo
trajetórias diferentes e independentes
havendo, entretanto, estreita ligação
entre os dois.
No desenvolvimento da criança, a fala
torna-se intelectual com a função
simbólica, o pensamento torna-se
verbal.
Existe um percurso de
desenvolvimento, em parte definido
pelo processo de maturação, mas é o
aprendizado que possibilita o despertar
dos processos internos de
desenvolvimento, que ocorrem devido á
cultura.
O professor não “passa” informações,
não “transmite”. O que faz é ensinar
para que o aluno seja capaz de elaborar
sínteses, saindo do senso comum à
consciência filosófica.
O receptor não é passivo, mas
reconstrói, reelabora significados.
Os educadores, os pais, o professor, as
gerações adultas, os parceiros mais
experientes, têm o papel essencial pois
as criança não têm condições de
decifrar sozinhas as conquistas da
cultura humana.
O bom ensino é o que se adianta ao
desenvolvimento.
Henry Wallon (1879-1962)
Nascido de uma família com atmosfera
republicana e democrática.
Passou pela filosofia e medicina, antes
de chegar à psicologia. Foi um professor
preocupado com causas sociais,
demonstrando compromisso ético e
engajamento político.
I) Ideias centrais
O homem é determinado fisiológica e
socialmente. O ser humano é portanto
geneticamente social.
Wallon propôs o estudo integrado do
desenvolvimento da atividade infantil que inclui
a afetividade, motricidade e inteligência.
As emoções são consideradas a origem
da consciência, da atividade
intelectual.
A linguagem é o instrumento e o
suporte indispensável para o progresso
do pensamento, pois entre pensamento
e linguagem existe uma relação de
reciprocidade: a linguagem exprime
pensamento, ao mesmo tempo em que
age como estruturadora do
pensamento.
Wallon afirma que o desenvolvimento
da pessoa passa por etapas, ou
estágios.
O ritmo pelo qual se sucedem as etapas
é descontínuo, marcado por rupturas,
retrocessos e reviravoltas, assim, o
desenvolvimento é caracterizado por
conflitos.
O desenvolvimento ocorre com a
construção progressiva em que se
sucedem fases com predominância
alternadamente afetiva e cognitiva.
II) Estágios do Desenvolvimento
Estágio impulsivo-emocional(até 1 ano)
Predominância das relações emocionais com o
ambiente e o desenvolvimento sensório-motor:
olhar, pegar e andar; é o período de construção
do sujeito, onde atividade cognitiva e afetiva se
misturam.
II) Estágios do Desenvolvimento
Estágio sensório-motor (1 a 3 anos)
Predominância das relações cognitivas com o
meio; ocorre intensa exploração do mundo
físico e desenvolvimento da função simbólica e
da linguagem, pode-se dizer que o ato mental
projeta-se em atos motores.
II) Estágios do Desenvolvimento
Personalismo (3 a 6 anos)
Predominância das relações afetivas,
construção da consciência por meio das
interações sociais.
II) Estágios do Desenvolvimento
Categorial (6 anos)
Predominância das relações cognitivas, o
interesse infantil volta-se ao conhecimento e á
conquista do mundo exterior; amplia-se as
relações cognitivas com o meio.
II) Estágios do Desenvolvimento
Estágio de adolescência
Retomada da predominância afetiva;
modificações corporais e hormonais; vêm a tona
questões pessoais, morais e existenciais.
Howard Gardner
Suas teorias surgiram no início da
década e 1980.
Contrapõe-se a ideia de que a
inteligência é algo único e mensurável
apenas por um teste de QI, propõe que
a inteligência seja compreendida como
multifacetada, composta por várias
competências, definida então como:
“a capacidade de resolver problemas ou
de criar produtos que sejam
valorizados dentro de um ou mais
cenários culturais”.
As vivências, os estímulos, a história de
vida influenciam o desenvolvimento
das competências, e estas são
independentes entre si, ou seja,
habilidades em uma competência não
implica habilidades nas demais.
Em um primeiro momento, Gardner e
sua equipe propuseram sete
inteligências.
II) Linguística
Capacidade de lidar bem com a linguagem
verbal e escrita.
III) Espacial
Envolve a facilidade na percepção e
relacionamento com o espaço físico.
IV) Física-cinestésica
Refere-se a forma de expressão corporal
adequada, assim como a resolução de
problemas pro meio de movimentos do corpo.
V) Interpessoal
Diz respeito a capacidade de entender outras
pessoas, comunicar-se adequadamente,
motivando-as, incentivando-as e em alguns
casos liderando-as para um objetivo comum.
VI) Intrapessoal
Está relacionada aos aspectos internos de um
indivíduo, à capacidade de se conhecer, de se
autoanalisar, de se reconhecer, de se
autoavaliar; reconhecer pontos fracos e fortes.
VII) Musical
Capacidade de interpretar, escrever, ler e
expressar-se por meio da música.
*** Posteriormente, foi acrescentada a
inteligência natural, se refere a capacidade de
se realizar qualquer tipo de discriminação no
campo da natureza, reconhecendo e
valorizando todos os seres vivos.
*** Realizou a junção entre a inteligência intra e
extrapessoal denominando-a Inteligência
Emocional.
*** Citou no ano 2000 a possibilidade de
acrescentar a Inteligência Existencial, vinculada
a capacidade de transcendência, seria a
capacidade de gurus e líderes espirituais.