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Disciplina: Filosofia da Educação
Docente: Professora Nívea
Alunos: Daurivan Nobre, Vilson Lima, Viusmar Lima, Waleff Leal
As teorias construtivas envolvem proposições
referentes a entidades e processos inacessíveis à
observação direta, que são postulados com o objetivo
de explicar os fenômenos por sua “construção” a partir
dessa suposta estrutura fundamental subjacente.
Exemplos característicos desse tipo de teoria são a
mecânica quântica, a mecânica estatística, o
eletromagnetismo, a genética molecular e grande
parte das teorias químicas.
2


“É a ideia que sustenta que o indivíduo - tanto nos
aspectos
cognitivos
quanto
sociais
do
comportamento como nos afetivos - não é um mero
produto do ambiente nem um simples resultado de
suas disposições internas, mas, sim, uma construção
própria que vai se produzindo, dia a dia, como
resultado da interação entre esses dois fatores. Em
consequência, segundo a posição construtivista, o
conhecimento não é uma cópia da realidade, mas,
sim, uma construção do ser humano".
3


Vygotsky vê o sujeito como um ser eminentemente
social, na linha do pensamento marxista, e ao próprio
conhecimento como um produto social. Ele sustenta
que todos os processos psicológicos superiores
(comunicação, linguagem, raciocínio, etc.), são
adquiridos no contexto social e depois se
internalizam. Piaget desenvolveu uma teoria
chamada de Epistemologia Genética ou Teoria
Psicogenética, onde explica como o indivíduo, desde
o seu nascimento, constrói o conhecimento. Esta
teoria é a mais conhecida concepção
4
construtivista da formação da inteligência. Piaget vê
o professor mais como um espectador do
desenvolvimento e favorecedor dos processos de
descobrimento autônomo de conceitos do que como
um agente que pode intervir ativamente na
assimilação do conhecimento. Mario Carretero
(CARRETERO, 1997) coloca: "a teoria de Piaget
continua oferecendo, na

5
atualidade,
a
visão
mais
completa
de
desenvolvimento cognitivo, tanto pela grande
quantidade de aspectos que aborda (desenvolvimento
cognitivo desde o nascimento até a idade adulta,
desenvolvimento moral, noções sociais, lógicas,
matemáticas, etc.) como por sua coerência interna e
utilização de uma metodologia que deu origem a
resultados muito produtivos durante cinquenta anos
de pesquisa."

6
Pressupostos Essenciais Do Modelo Genéticocognitivo De Piaget
Esta teoria valoriza igualmente o organismo e o meio.
“Em relação ao conhecimento, indica que é a
representação da realidade em sistemas organizados
de elementos que se relacionam entre si. O indivíduo
ao longo de sua vida, constrói diferentes modelos
desta realidade, cada vez mais complexos, pois o que
tem que entender é que estes modelos apresentam
uma certa estabilidade temporal, mas, ao mesmo



7
tempo, estão submetidos a processos de mudança
que modificam os sistemas construídos a cada
momento.” (MERCHÁN, 2000 – p.49).
“Não existe estrutura sem gênese, nem gênese sem
estrutura” (Piaget, 1982). Ou seja, a estrutura de
maturação do indivíduo sofre um processo genético e
a gênese depende de uma estrutura de maturação.
Sua teoria nos mostra que o indivíduo só recebe um
determinado conhecimento se estiver preparado para
recebê-lo. Ou seja, se puder agir sobre o objeto de
conhecimento para inseri-lo num sistema de relações.
8
Não existe um novo conhecimento sem que o
organismo tenha já um conhecimento anterior para
poder assimilá-lo e transformá-lo. A interação com o
meio, proporciona modelos ou representações básicas
a partir de uma estrutura hereditária já constituída,
mas o desenvolvimento do indivíduo lhe vai dotando
de conhecimentos sobre a realidade que, ao
relacionar-se de outra forma entre si, amplia-se e dá
entrada a outros novos conhecimentos, configurando
9
sistemas progressivamente diferenciados e
característicos de etapas que se repetem em todos os
indivíduos. Portanto a construção da inteligência dá-se,
em etapas ou estágios sucessivos, com complexidades
crescentes, encadeadas umas às outras. A isto Piaget
chamou de construtivismo sequencial.
Construtivismo sequencial: o desenvolvimento da
inteligência faz-se por complexidade crescente, onde
um estágio (nível) é resultante de outro anterior.
Estágios: patamares de desenvolvimento que se dá
10
por sucessão (organizações de ações e pensamento
características de cada fase do desenvolvimento do
indivíduo).

11


Estágios Do Desenvolvimento Genéticocognitivo

Piaget, quando descreve a aprendizagem, tem
um enfoque diferente do que normalmente
se atribui à esta palavra. Piaget separa o
processo cognitivo inteligente em duas
palavras: aprendizagem e desenvolvimento.
12
A aprendizagem
Para Piaget, segundo MACEDO (1994), a
aprendizagem refere-se à aquisição de uma
resposta particular, aprendida em função da
experiência, obtida de forma sistemática ou
não. Enquanto que o desenvolvimento seria
uma aprendizagem de fato, sendo este o
responsável
pela
formação
dos
conhecimentos.


13
Piaget, quando postula sua teoria sobre o
desenvolvimento da criança, descreve-a,
basicamente, em 4 estágios, que ele próprio chama de
fases de transição (Piaget, 1975):
Sensório-motor (0 – 2 anos);
Pré-operatório ( 2 – 7 anos);
Operatório-concreto ( 7 – 12 anos);
Operatório Lógico-Formal (12 – 16 anos);

14


CONCEITOS BÁSICOS DA TEORIA PIAGETIANA

Para se compreender o processo de construção do
conhecimento, é necessário evidenciar a
configuração dos sistemas que integram os
processos de como o individuo se desenvolve,
adquire novos conhecimentos e a importância da
interação entre o sujeito e o objeto. Para tanto, é
necessário conhecer com clareza o que significa os
seguintes conceitos:
15


1 - Organização:



2 - Adaptação:



3. Assimilação e Acomodação:



4 - Esquema:

16
A INTELIGÊNCIA – SEU DESENVOLVIMENTO NA
TEORIA PIAGETIANA
O processo de desenvolvimento é influenciado por
quatro fatores, a saber:
 1 - Maturação:
 2 - Experiência:
 3 - Transmissão Social:
 4 - Processo de Equilibração:


17
 Intencionalidade e reciprocidade
 Estruturar as situações de aprendizagem;
 Organizar estímulos;
 Manter atmosfera de aprendizagem;
 Provocar interesse;
 Ouvir atentamente as dúvidas;
 Sentir prazer quando os alunos progridem.

18
 Significação
 Não deixar o aluno “pendurado” na exploração

das tarefas;
 Fornecer feedbacks positivos;
 Explicitar a importância e valores dos conteúdos.

19
O conhecimento é activamente construído a
partir da experiência do aluno.
 A aprendizagem é um processo de índole
social, e não apenas cognitivo e individual,
pelo qual o aluno constrói o seu próprio
conhecimento e é influenciado pela cultura e
pela interação da base de conhecimentos do
aluno com as novas experiências de
aprendizagem.


20
 A construção de significados

pelos alunos
implica o seu envolvimento em atividades de
aprendizagem relevantes.
 Esses significados não podem ser
transmitidos pelos professores aos alunos
mas têm que ser construídos (aprendidos)
pelos alunos.
21
 Permitir que o aluno se aproprie do

processo que conduz a uma solução
 O papel do professor é o de desafiar o

pensamento do aluno e não o de ditar esse
pensamento.

22
 Negociar com os alunos – não impor.
 Mas o aluno ser o construtor do seu próprio

conhecimento não significa que o aluno aprenda
sozinho.
 Papel mediatizador / facilitador da aprendizagem
do professor.
 Deve proporcionar experiência significativas,
moderadamente desafiantes.
23
 O Construtivismo nas TIC
 Valorizar ideias dos alunos;
 Aluno ser visto como um cientista;
 Criar experiências desafiantes de aprendizagem;
 Provocar insatisfação e desequilíbrio cognitivo –

só assim o aluno evolui.

24
 Impõe-se uma avaliação fundamentada no

desempenho em projectos e que
compreende o: saber investigar, saber
organizar, saber analisar, saber fazer,
enfatizando o trabalho cooperativo e espírito
crítico revelado pelo aluno.

25
 O sujeito não é apenas activo, mas também

interactivo, porque constrói os seus
conhecimentos na base das relações que
estabelece com os outros (interpessoais) e
consigo próprio (intrapessoais).
 Assim, a aprendizagem cooperativa
pressupõe uma troca com os outros para que
cada um desenvolva os seus conhecimentos.
26
 Conjunto de métodos, técnicas e estratégias

para:
 Utilizar em grupos estruturados;
 Atingir o desenvolvimento de competências

mistas ao nível:
▪ Da aprendizagem
▪ Do desenvolvimento pessoal
▪ Do desenvolvimento social

27
 Característica importante da aprendizagem

cooperativa:
 Cada elemento do grupo é responsável tanto

pela sua aprendizagem como da aprendizagem
dos restantes elementos do grupo

28
 Vai muito para além da aprendizagem de

conteúdos e competências.
 Os métodos utilizados:
 Envolvem os estudantes na pesquisa de

problemas importantes;
 Permitem desenvolver hábitos democráticos de
trabalho.
 Reflexos positivos na sociedade
29
 Envolve um conhecimento prático e

contextualizado
 Promove a interacção entre todos os
intervenientes no processo
 Visa a:
 Colaboração;
 Comunicação;
 Construção de conhecimento.
30
 Estudos no âmbito da psicologia social têm

concluído que este tipo de aprendizagem
contribui para:







A aprendizagem dos alunos;
A melhoria das relações interpessoais;
O espírito de cooperação;
A entreajuda;
O desenvolvimento do pensamento crítico;
O aumento do interesse dos alunos.
31
 Características da aprendizagem

cooperativa:
 Trabalho de grupo;
 Heterogeneidade dos grupos (sexo,

nacionalidade, etnia, cor, cultura, capacidades,
etc.);
 Sistemas de recompensa para o grupo (não
individuais).
32
 Principais objectivos da aprendizagem

cooperativa:
 Realização escolar;
 Compreensão mútua / melhoria das relações entre

as pessoas;
 Aquisição de competências sociais de cooperação
e colaboração.

33
 A experiência tem papel de relevo neste tipo

de aprendizagem, mas os alunos não devem
ficar à deriva neste processo

 Necessita de ser “acompanhada por uma análise e

reflexão sistemáticas” (Arends, 1995, p.366)

 Assim, cabe ao professor a tarefa de

fomentar:

 A eficácia dos alunos;
 O raciocínio lógico;
 As competências comunicativas.
34
O currículo é apresentado do todo para as partes,
com ênfase nos conceitos gerais.
 As atividades baseiam-se em fontes primárias de
dados e materiais manipuláveis.
 Os estudantes são vistos como pensadores com
teorias emergentes sobre o mundo.
 Os professores geralmente comportam-se de
maneira interativa, mediante o ambiente para
estudantes. ["Um guia ao lado"]


35
 Os professor busca os pontos de vista dos

estudantes para entender seus conceitos presentes
para uso nas lições subsequentes.
 As avaliação da aprendizagem está interligada ao
ensino e ocorre através da observação do professor
sobre o trabalho dos estudantes.
 Estudantes trabalham fundamentalmente em
grupos.

36
Munari, Alberto. Jean Piaget / Alberto Munari;
Recife Joaquim Nabuco, Editora Massagana, 2010.
 http://www.robertexto.com/archivo5/teoria_constr
utivista.htm/


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Construção do conhecimento na educação

  • 1. Disciplina: Filosofia da Educação Docente: Professora Nívea Alunos: Daurivan Nobre, Vilson Lima, Viusmar Lima, Waleff Leal
  • 2. As teorias construtivas envolvem proposições referentes a entidades e processos inacessíveis à observação direta, que são postulados com o objetivo de explicar os fenômenos por sua “construção” a partir dessa suposta estrutura fundamental subjacente. Exemplos característicos desse tipo de teoria são a mecânica quântica, a mecânica estatística, o eletromagnetismo, a genética molecular e grande parte das teorias químicas. 2
  • 3.  “É a ideia que sustenta que o indivíduo - tanto nos aspectos cognitivos quanto sociais do comportamento como nos afetivos - não é um mero produto do ambiente nem um simples resultado de suas disposições internas, mas, sim, uma construção própria que vai se produzindo, dia a dia, como resultado da interação entre esses dois fatores. Em consequência, segundo a posição construtivista, o conhecimento não é uma cópia da realidade, mas, sim, uma construção do ser humano". 3
  • 4.  Vygotsky vê o sujeito como um ser eminentemente social, na linha do pensamento marxista, e ao próprio conhecimento como um produto social. Ele sustenta que todos os processos psicológicos superiores (comunicação, linguagem, raciocínio, etc.), são adquiridos no contexto social e depois se internalizam. Piaget desenvolveu uma teoria chamada de Epistemologia Genética ou Teoria Psicogenética, onde explica como o indivíduo, desde o seu nascimento, constrói o conhecimento. Esta teoria é a mais conhecida concepção 4
  • 5. construtivista da formação da inteligência. Piaget vê o professor mais como um espectador do desenvolvimento e favorecedor dos processos de descobrimento autônomo de conceitos do que como um agente que pode intervir ativamente na assimilação do conhecimento. Mario Carretero (CARRETERO, 1997) coloca: "a teoria de Piaget continua oferecendo, na 5
  • 6. atualidade, a visão mais completa de desenvolvimento cognitivo, tanto pela grande quantidade de aspectos que aborda (desenvolvimento cognitivo desde o nascimento até a idade adulta, desenvolvimento moral, noções sociais, lógicas, matemáticas, etc.) como por sua coerência interna e utilização de uma metodologia que deu origem a resultados muito produtivos durante cinquenta anos de pesquisa." 6
  • 7. Pressupostos Essenciais Do Modelo Genéticocognitivo De Piaget Esta teoria valoriza igualmente o organismo e o meio. “Em relação ao conhecimento, indica que é a representação da realidade em sistemas organizados de elementos que se relacionam entre si. O indivíduo ao longo de sua vida, constrói diferentes modelos desta realidade, cada vez mais complexos, pois o que tem que entender é que estes modelos apresentam uma certa estabilidade temporal, mas, ao mesmo  7
  • 8. tempo, estão submetidos a processos de mudança que modificam os sistemas construídos a cada momento.” (MERCHÁN, 2000 – p.49). “Não existe estrutura sem gênese, nem gênese sem estrutura” (Piaget, 1982). Ou seja, a estrutura de maturação do indivíduo sofre um processo genético e a gênese depende de uma estrutura de maturação. Sua teoria nos mostra que o indivíduo só recebe um determinado conhecimento se estiver preparado para recebê-lo. Ou seja, se puder agir sobre o objeto de conhecimento para inseri-lo num sistema de relações. 8
  • 9. Não existe um novo conhecimento sem que o organismo tenha já um conhecimento anterior para poder assimilá-lo e transformá-lo. A interação com o meio, proporciona modelos ou representações básicas a partir de uma estrutura hereditária já constituída, mas o desenvolvimento do indivíduo lhe vai dotando de conhecimentos sobre a realidade que, ao relacionar-se de outra forma entre si, amplia-se e dá entrada a outros novos conhecimentos, configurando 9
  • 10. sistemas progressivamente diferenciados e característicos de etapas que se repetem em todos os indivíduos. Portanto a construção da inteligência dá-se, em etapas ou estágios sucessivos, com complexidades crescentes, encadeadas umas às outras. A isto Piaget chamou de construtivismo sequencial. Construtivismo sequencial: o desenvolvimento da inteligência faz-se por complexidade crescente, onde um estágio (nível) é resultante de outro anterior. Estágios: patamares de desenvolvimento que se dá 10
  • 11. por sucessão (organizações de ações e pensamento características de cada fase do desenvolvimento do indivíduo). 11
  • 12.  Estágios Do Desenvolvimento Genéticocognitivo Piaget, quando descreve a aprendizagem, tem um enfoque diferente do que normalmente se atribui à esta palavra. Piaget separa o processo cognitivo inteligente em duas palavras: aprendizagem e desenvolvimento. 12
  • 13. A aprendizagem Para Piaget, segundo MACEDO (1994), a aprendizagem refere-se à aquisição de uma resposta particular, aprendida em função da experiência, obtida de forma sistemática ou não. Enquanto que o desenvolvimento seria uma aprendizagem de fato, sendo este o responsável pela formação dos conhecimentos.  13
  • 14. Piaget, quando postula sua teoria sobre o desenvolvimento da criança, descreve-a, basicamente, em 4 estágios, que ele próprio chama de fases de transição (Piaget, 1975): Sensório-motor (0 – 2 anos); Pré-operatório ( 2 – 7 anos); Operatório-concreto ( 7 – 12 anos); Operatório Lógico-Formal (12 – 16 anos); 14
  • 15.  CONCEITOS BÁSICOS DA TEORIA PIAGETIANA Para se compreender o processo de construção do conhecimento, é necessário evidenciar a configuração dos sistemas que integram os processos de como o individuo se desenvolve, adquire novos conhecimentos e a importância da interação entre o sujeito e o objeto. Para tanto, é necessário conhecer com clareza o que significa os seguintes conceitos: 15
  • 16.  1 - Organização:  2 - Adaptação:  3. Assimilação e Acomodação:  4 - Esquema: 16
  • 17. A INTELIGÊNCIA – SEU DESENVOLVIMENTO NA TEORIA PIAGETIANA O processo de desenvolvimento é influenciado por quatro fatores, a saber:  1 - Maturação:  2 - Experiência:  3 - Transmissão Social:  4 - Processo de Equilibração:  17
  • 18.  Intencionalidade e reciprocidade  Estruturar as situações de aprendizagem;  Organizar estímulos;  Manter atmosfera de aprendizagem;  Provocar interesse;  Ouvir atentamente as dúvidas;  Sentir prazer quando os alunos progridem. 18
  • 19.  Significação  Não deixar o aluno “pendurado” na exploração das tarefas;  Fornecer feedbacks positivos;  Explicitar a importância e valores dos conteúdos. 19
  • 20. O conhecimento é activamente construído a partir da experiência do aluno.  A aprendizagem é um processo de índole social, e não apenas cognitivo e individual, pelo qual o aluno constrói o seu próprio conhecimento e é influenciado pela cultura e pela interação da base de conhecimentos do aluno com as novas experiências de aprendizagem.  20
  • 21.  A construção de significados pelos alunos implica o seu envolvimento em atividades de aprendizagem relevantes.  Esses significados não podem ser transmitidos pelos professores aos alunos mas têm que ser construídos (aprendidos) pelos alunos. 21
  • 22.  Permitir que o aluno se aproprie do processo que conduz a uma solução  O papel do professor é o de desafiar o pensamento do aluno e não o de ditar esse pensamento. 22
  • 23.  Negociar com os alunos – não impor.  Mas o aluno ser o construtor do seu próprio conhecimento não significa que o aluno aprenda sozinho.  Papel mediatizador / facilitador da aprendizagem do professor.  Deve proporcionar experiência significativas, moderadamente desafiantes. 23
  • 24.  O Construtivismo nas TIC  Valorizar ideias dos alunos;  Aluno ser visto como um cientista;  Criar experiências desafiantes de aprendizagem;  Provocar insatisfação e desequilíbrio cognitivo – só assim o aluno evolui. 24
  • 25.  Impõe-se uma avaliação fundamentada no desempenho em projectos e que compreende o: saber investigar, saber organizar, saber analisar, saber fazer, enfatizando o trabalho cooperativo e espírito crítico revelado pelo aluno. 25
  • 26.  O sujeito não é apenas activo, mas também interactivo, porque constrói os seus conhecimentos na base das relações que estabelece com os outros (interpessoais) e consigo próprio (intrapessoais).  Assim, a aprendizagem cooperativa pressupõe uma troca com os outros para que cada um desenvolva os seus conhecimentos. 26
  • 27.  Conjunto de métodos, técnicas e estratégias para:  Utilizar em grupos estruturados;  Atingir o desenvolvimento de competências mistas ao nível: ▪ Da aprendizagem ▪ Do desenvolvimento pessoal ▪ Do desenvolvimento social 27
  • 28.  Característica importante da aprendizagem cooperativa:  Cada elemento do grupo é responsável tanto pela sua aprendizagem como da aprendizagem dos restantes elementos do grupo 28
  • 29.  Vai muito para além da aprendizagem de conteúdos e competências.  Os métodos utilizados:  Envolvem os estudantes na pesquisa de problemas importantes;  Permitem desenvolver hábitos democráticos de trabalho.  Reflexos positivos na sociedade 29
  • 30.  Envolve um conhecimento prático e contextualizado  Promove a interacção entre todos os intervenientes no processo  Visa a:  Colaboração;  Comunicação;  Construção de conhecimento. 30
  • 31.  Estudos no âmbito da psicologia social têm concluído que este tipo de aprendizagem contribui para:       A aprendizagem dos alunos; A melhoria das relações interpessoais; O espírito de cooperação; A entreajuda; O desenvolvimento do pensamento crítico; O aumento do interesse dos alunos. 31
  • 32.  Características da aprendizagem cooperativa:  Trabalho de grupo;  Heterogeneidade dos grupos (sexo, nacionalidade, etnia, cor, cultura, capacidades, etc.);  Sistemas de recompensa para o grupo (não individuais). 32
  • 33.  Principais objectivos da aprendizagem cooperativa:  Realização escolar;  Compreensão mútua / melhoria das relações entre as pessoas;  Aquisição de competências sociais de cooperação e colaboração. 33
  • 34.  A experiência tem papel de relevo neste tipo de aprendizagem, mas os alunos não devem ficar à deriva neste processo  Necessita de ser “acompanhada por uma análise e reflexão sistemáticas” (Arends, 1995, p.366)  Assim, cabe ao professor a tarefa de fomentar:  A eficácia dos alunos;  O raciocínio lógico;  As competências comunicativas. 34
  • 35. O currículo é apresentado do todo para as partes, com ênfase nos conceitos gerais.  As atividades baseiam-se em fontes primárias de dados e materiais manipuláveis.  Os estudantes são vistos como pensadores com teorias emergentes sobre o mundo.  Os professores geralmente comportam-se de maneira interativa, mediante o ambiente para estudantes. ["Um guia ao lado"]  35
  • 36.  Os professor busca os pontos de vista dos estudantes para entender seus conceitos presentes para uso nas lições subsequentes.  As avaliação da aprendizagem está interligada ao ensino e ocorre através da observação do professor sobre o trabalho dos estudantes.  Estudantes trabalham fundamentalmente em grupos. 36
  • 37. Munari, Alberto. Jean Piaget / Alberto Munari; Recife Joaquim Nabuco, Editora Massagana, 2010.  http://www.robertexto.com/archivo5/teoria_constr utivista.htm/  37