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ROTEIRO DE APRESENTAÇÃO
Introdução a família e
propriedades gerais
Patogenia da infecção viral
Sinais e sintomas clínicos
Materiais de coleta para
diagnostico virológico e molecular
 Técnicas de diagnostico
utilizadas
HISTÓRICO
 A poliomielite é uma
doença conhecida desde a
pré-história.
 Sugerida pela
representação de um
jovem egípcio com
sequela típica.
 As primeiras descrições
foram feitas por volta de
1800 (casos de paralisia e
febre).
 A descrição médica foi
feita em 1840 por Jacob
Heine.
Em 1908 Karl Landsteine e Popper
identificaram o poliovírus como
agente agressor.
 Comprovando a natureza
infecciosa da poliomielite.
Em 1949 Enders, Weller e
Robbins- propagado em tecido
não-neural.
Surgimento: VIP (Jonas Salk) e
VOP (Albert Sabim).
INTRODUÇÃO
 É uma doença infecciosa aguda,
que em sua forma grave afeta o
SNC.
 Afinidade pelos neurônios
motores na medula espinhal e no
encéfalo.
PROPRIEDADES GERAIS
 Causada = poliovírus
 Família = Picornaviridae
 Gênero = Enterovírus
PICORNAVÍRUS
Vírus pequenos (PICO) de RNA;
Uma das maiores famílias de
vírus;
Capsídeo não envelopado;
Icosaédrico;
Genoma ssRNA (+) fita simples;
PICORNAVÍRUS
Os principais picornavírus são:
Rhinovírus;
 Hepatovírus;
 Cardiovírus;
 Aphthovírus
Enterovírus
ENTEROVÍRUS
 Enterovirus A B C D
 Forma esferoidal
 Diâmetro de 25 a 30 nm
 Sem envoltório lipídico
 Capsídeo icosaédrico
 60 protômeros ou capsômeros
 Polipeptídios (VP1, VP2, VP3 e VP4)
 Eixo 3’ e 5’;
 Cânion (depressão);
Transmissão via oral-fecal;
Trato respiratório superior,
orofaringe e trato intestinal;
Replicação iniciada na mucosa e
no tecido linfoide das tonsilas e
faringe.
 Segunda replicação medula e
partes do cérebro;
Potencial citolítico tem grande
disseminação (exceto hepatite A);
Boca

Intestino

SNC
São um das causas mais comum
de doenças respiratórias.
Principal resposta imune:

anticorpos;

Eliminado através das fezes;
Incubação de 7 a 12 dias, mas
pode variar de 2 a 30 dias.
ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DO
GENOMA
 30% ácido nucléico e 70% proteína.
 Filamento de RNA simples e positiva.
 7,2 a 8,4 KB de nucleotídeos.
 RNAm
 Ligado por VPg ( proteína de vírion
ligada ao genoma).
 VPg não é encontrada no RNAm e sim
nas cadeias nascentes de RNA
replicativo intermediário e nas fitas
negativas.
VPg

RNA +

Presente no RNA
RI e fitas -

VPg é um iniciador para a síntese do
rna do vírus da poliomielite.
3’ controle da
síntese RNA viral.

5’ replicação e
tradução.
PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS
 Estáveis em pH 3 a 9
 Inativados por: Formaldeído a 0,3 % ; Ácido

clorídrico a 0,1 N; Cloro residual 0,3 A 0,5
ppm; luz ultravioleta e dessecação.

 Depende: [vírus], pH, material orgânico e
tempo.
 Resistentes: Álcool a 70%, lisol, compostos

de amônio, éter e clorofórmio.
 São termolábeis. Destruídos a exposição de
42 C.
 Presença de MG
 Pouca inativação após 1h a 50 C
 Estáveis por ano a temperatura -20 C e -70
C
EPIDEMIOLOGIA
Reservatório natural:
Disseminação: contato, oral-

fecal, gotículas ou aerossóis,
água e alimentos contaminados.
• Níveis mais altos no verão e outono

Clima
quente

Infecção
ultrapassa
50%
Precárias
Condições
MUNDO
 1950 temida no EUA
 58.000 casos em 1952
 Probabilidade: grupos religiosos e
imigrantes ilegais.
 1960 redução de casos que passou de 5 a
10 100.000 habitantes para 0,5  100.000
Ha.
 Vacina reduziu de 2500 para 465 casos.
BRASIL
 1930 1 surto.
 1953 -746 casos
SERGIPE
 1946: Primeiro caso
 1979 a 1989: 159 casos
 Dos 75 municípios, 43 apresentaram casos
90 % casos menores de 5 anos
 80% indivíduos não vacinados
Após a vacina: 122 casos
Redução de 95%
 Último caso de infecção pelo
poliovírus
1986 incidência no Nordeste
selvagem ocorreu em 1989, na
cidade de Souza/PB
1994 considerada erradicada
Patogenia
 Biossíntese Viral
 Ocorre no citoplasma.
 A primeira etapa da infecção é a fixação
do vírion a receptores específicos
 A descoberta da natureza desses receptores
Receptores para os picornavírius.
Biossíntese Viral
REPLICAÇÃO
REPLICAÇÃO
Enterovírus
Tropismo tecidual (reconhecimento
do receptor expresso):
Poliovírus
Rinovírus
Rinovírus
O vírus penetra através do nariz, boca ou
olhos e inicia a infecção das vias aéreas
superiores, incluindo a garganta.
Rinovírus
• citocinas (inflamação) pode promover a
disseminação do vírus ao aumentar a expressão do
receptores virais ICAM-1.
Rinovírus
bradicinina e histamina, causando rinorreia.
O interferon pode limitar a evolução da
infecção e contribuir para os sintomas.




ENTEROVÍRUS: porta de dentrada 
Trato alimentar.
Infecções assintomáticas.

S1
S6

St1

S2

St6

Sorotipo

Síndrome

1

S5

S3
S4

St2

St5

St3
St4




Clínico e epidemiológico
Laboratorial





DETECÇÃO
Amostras de fezes ou swab retal
Swab de garganta
Culturas celulares







IDENTIFICAÇÃO E TIPAGEM
Teste de soroneutralização
Hibridação molecular
Método do PCR
Sequenciamento nucleotídico
Provas sorológicas
Enterovírus
• Tratamento:
o Uso de pleconaril no início da infecção. A
droga inibe a penetração do vírus na célula.
o Redução da dor e do espasmo muscular
o Manutenção da respiração e hidratação
o Exercícios
Enterovírus
• Prevenção:
Vacinas: pólio inativa (IPV) e pólio oral do
vírus vivo atenuado (OPV)
Vacina pólio oral
Vantagens

Desvantagens

• Eficaz
• Imunidade duradoura
• Facilidade de
administração
• Não é necessário fazer
reforços
• Indução da resposta de
anticorpos nas secreções
• Imunização indireta

• Risco da poliomielite
associado à vacina
• Disseminação da vacina
para os contatos
• Não é segura para
imunodeficientes
Vacina pólio inativada
Vantagens
• Eficaz
• Estabilidade para
transporte e
armazenamento
• Seguro para
imunodeficientes

Desvantagens
• Não estimula
produção de
anticorpo secretor
• É necessário fazer
reforço
• Doloroso
Rinovírus
• Tratamento:
Drogas antivirais não costumam ser utilizadas
• Prevenção:
Vacinas
Cuidados de higiene
CONCLUSÃO
• As sérias sequelas deixadas pela infecção Enterovírus
(principalmente os poliovírus) afetam não só estado
físico do paciente, mas também o estado emocional.
• Causam certa inapetência e invalidez.
• A pólio já é erradicada no Brasil e nos países
desenvolvidos, porém ainda é realidade em alguns
países.
• Para erradicar a doença é fundamental que todos da
população tenham acesso à vacina, o que ainda não é
possível nestes países.
Referências
• http://www.scielo.br/pdf/anp/v52n2/12.pdf
• http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/g
ve_7ed_web_atual_poliomielite.pdf
• http://icb.ufmg.info/mic/diaadia/wpcontent/uploads/2012/10/130402Poliomielite1.pdf
• http://www.medicinanet.com.br/conteudos/acpmedicine/5171/infeccoes_virais_entericas_%E2%
80%93_nino_khetsuriani_umesh_d_parashar.htm
Apresentação sobre poliomielite abordando sua patogenia, diagnóstico e prevenção

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Apresentação sobre poliomielite abordando sua patogenia, diagnóstico e prevenção

  • 1.
  • 2. ROTEIRO DE APRESENTAÇÃO Introdução a família e propriedades gerais Patogenia da infecção viral Sinais e sintomas clínicos Materiais de coleta para diagnostico virológico e molecular  Técnicas de diagnostico utilizadas
  • 3. HISTÓRICO  A poliomielite é uma doença conhecida desde a pré-história.  Sugerida pela representação de um jovem egípcio com sequela típica.  As primeiras descrições foram feitas por volta de 1800 (casos de paralisia e febre).  A descrição médica foi feita em 1840 por Jacob Heine.
  • 4. Em 1908 Karl Landsteine e Popper identificaram o poliovírus como agente agressor.  Comprovando a natureza infecciosa da poliomielite. Em 1949 Enders, Weller e Robbins- propagado em tecido não-neural. Surgimento: VIP (Jonas Salk) e VOP (Albert Sabim).
  • 5. INTRODUÇÃO  É uma doença infecciosa aguda, que em sua forma grave afeta o SNC.  Afinidade pelos neurônios motores na medula espinhal e no encéfalo.
  • 6. PROPRIEDADES GERAIS  Causada = poliovírus  Família = Picornaviridae  Gênero = Enterovírus
  • 7. PICORNAVÍRUS Vírus pequenos (PICO) de RNA; Uma das maiores famílias de vírus; Capsídeo não envelopado; Icosaédrico; Genoma ssRNA (+) fita simples;
  • 8. PICORNAVÍRUS Os principais picornavírus são: Rhinovírus;  Hepatovírus;  Cardiovírus;  Aphthovírus Enterovírus
  • 9. ENTEROVÍRUS  Enterovirus A B C D  Forma esferoidal  Diâmetro de 25 a 30 nm  Sem envoltório lipídico  Capsídeo icosaédrico  60 protômeros ou capsômeros  Polipeptídios (VP1, VP2, VP3 e VP4)  Eixo 3’ e 5’;  Cânion (depressão);
  • 10. Transmissão via oral-fecal; Trato respiratório superior, orofaringe e trato intestinal; Replicação iniciada na mucosa e no tecido linfoide das tonsilas e faringe.  Segunda replicação medula e partes do cérebro; Potencial citolítico tem grande disseminação (exceto hepatite A); Boca Intestino SNC
  • 11. São um das causas mais comum de doenças respiratórias. Principal resposta imune: anticorpos; Eliminado através das fezes; Incubação de 7 a 12 dias, mas pode variar de 2 a 30 dias.
  • 12. ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DO GENOMA  30% ácido nucléico e 70% proteína.  Filamento de RNA simples e positiva.  7,2 a 8,4 KB de nucleotídeos.  RNAm  Ligado por VPg ( proteína de vírion ligada ao genoma).  VPg não é encontrada no RNAm e sim nas cadeias nascentes de RNA replicativo intermediário e nas fitas negativas.
  • 13. VPg RNA + Presente no RNA RI e fitas - VPg é um iniciador para a síntese do rna do vírus da poliomielite. 3’ controle da síntese RNA viral. 5’ replicação e tradução.
  • 14. PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS  Estáveis em pH 3 a 9  Inativados por: Formaldeído a 0,3 % ; Ácido clorídrico a 0,1 N; Cloro residual 0,3 A 0,5 ppm; luz ultravioleta e dessecação.  Depende: [vírus], pH, material orgânico e tempo.  Resistentes: Álcool a 70%, lisol, compostos de amônio, éter e clorofórmio.  São termolábeis. Destruídos a exposição de 42 C.  Presença de MG  Pouca inativação após 1h a 50 C  Estáveis por ano a temperatura -20 C e -70 C
  • 15. EPIDEMIOLOGIA Reservatório natural: Disseminação: contato, oral- fecal, gotículas ou aerossóis, água e alimentos contaminados.
  • 16. • Níveis mais altos no verão e outono Clima quente Infecção ultrapassa 50% Precárias Condições
  • 17. MUNDO  1950 temida no EUA  58.000 casos em 1952  Probabilidade: grupos religiosos e imigrantes ilegais.  1960 redução de casos que passou de 5 a 10 100.000 habitantes para 0,5 100.000 Ha.  Vacina reduziu de 2500 para 465 casos. BRASIL  1930 1 surto.  1953 -746 casos SERGIPE  1946: Primeiro caso  1979 a 1989: 159 casos  Dos 75 municípios, 43 apresentaram casos
  • 18. 90 % casos menores de 5 anos  80% indivíduos não vacinados Após a vacina: 122 casos Redução de 95%  Último caso de infecção pelo poliovírus 1986 incidência no Nordeste selvagem ocorreu em 1989, na cidade de Souza/PB 1994 considerada erradicada
  • 20.  Biossíntese Viral  Ocorre no citoplasma.  A primeira etapa da infecção é a fixação do vírion a receptores específicos  A descoberta da natureza desses receptores
  • 21. Receptores para os picornavírius.
  • 25.
  • 26.
  • 28.
  • 29.
  • 33. Rinovírus O vírus penetra através do nariz, boca ou olhos e inicia a infecção das vias aéreas superiores, incluindo a garganta.
  • 34. Rinovírus • citocinas (inflamação) pode promover a disseminação do vírus ao aumentar a expressão do receptores virais ICAM-1.
  • 35. Rinovírus bradicinina e histamina, causando rinorreia. O interferon pode limitar a evolução da infecção e contribuir para os sintomas.
  • 36.
  • 37.   ENTEROVÍRUS: porta de dentrada  Trato alimentar. Infecções assintomáticas. S1 S6 St1 S2 St6 Sorotipo Síndrome 1 S5 S3 S4 St2 St5 St3 St4
  • 38.
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  • 40.
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  • 42.
  • 43.
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  • 45.
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  • 50.
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  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 56.     DETECÇÃO Amostras de fezes ou swab retal Swab de garganta Culturas celulares
  • 57.       IDENTIFICAÇÃO E TIPAGEM Teste de soroneutralização Hibridação molecular Método do PCR Sequenciamento nucleotídico Provas sorológicas
  • 58. Enterovírus • Tratamento: o Uso de pleconaril no início da infecção. A droga inibe a penetração do vírus na célula. o Redução da dor e do espasmo muscular o Manutenção da respiração e hidratação o Exercícios
  • 59. Enterovírus • Prevenção: Vacinas: pólio inativa (IPV) e pólio oral do vírus vivo atenuado (OPV)
  • 60. Vacina pólio oral Vantagens Desvantagens • Eficaz • Imunidade duradoura • Facilidade de administração • Não é necessário fazer reforços • Indução da resposta de anticorpos nas secreções • Imunização indireta • Risco da poliomielite associado à vacina • Disseminação da vacina para os contatos • Não é segura para imunodeficientes
  • 61. Vacina pólio inativada Vantagens • Eficaz • Estabilidade para transporte e armazenamento • Seguro para imunodeficientes Desvantagens • Não estimula produção de anticorpo secretor • É necessário fazer reforço • Doloroso
  • 62. Rinovírus • Tratamento: Drogas antivirais não costumam ser utilizadas • Prevenção: Vacinas Cuidados de higiene
  • 63. CONCLUSÃO • As sérias sequelas deixadas pela infecção Enterovírus (principalmente os poliovírus) afetam não só estado físico do paciente, mas também o estado emocional. • Causam certa inapetência e invalidez. • A pólio já é erradicada no Brasil e nos países desenvolvidos, porém ainda é realidade em alguns países. • Para erradicar a doença é fundamental que todos da população tenham acesso à vacina, o que ainda não é possível nestes países.
  • 64. Referências • http://www.scielo.br/pdf/anp/v52n2/12.pdf • http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/g ve_7ed_web_atual_poliomielite.pdf • http://icb.ufmg.info/mic/diaadia/wpcontent/uploads/2012/10/130402Poliomielite1.pdf • http://www.medicinanet.com.br/conteudos/acpmedicine/5171/infeccoes_virais_entericas_%E2% 80%93_nino_khetsuriani_umesh_d_parashar.htm