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Universidade Federal Rural de
    Pernambuco (UFRPE)

   PICORNAVÍRUS


Tássia Maria Nascimento
Cavalcanti
Introdução
• Picornaviridae é uma família constituída de pequenos vírus
  contendo RNA de fita simples. O nome Picornavírus (pico:
  pequeno; rna: ácido ribonucléico ) foi introduzido em 1963;

• É composta por nove gêneros: Enterovirus, Rhinovirus,
  Hepatovirus, Cardiovirus, Aphthovirus , Parechovírus,
  Erbovirus, Kobovirus e Teschovirus, sendo os seis primeiros
  gêneros     os que infectam o homem.(PALLANSCH E
  ROOS,2001).
http://www.microbiologybytes.com/virology/Picornaviruses.html
• Os Picornavirus possuem o tamanho entre 20-30 nm de
  diâmetro com forma icosaédrica;
• Possui RNA de filamento único, lienar e positivo;
• Não possuem envoltório;
• Por não conter lipídios os Picornavírus são resistentes a
  solventes lipídicos, já os Rinovirus e os Enterovirus possuem
  envoltura externa lipídica ;
• O Rinovirus e a febre aftosa não são resistentes a agentes
  orgânicos e nem a baixo ph;
• Os Picornavírus são geralmente termossensíveis;
• A sensibilidade ao meio mais ácido é mais seguro na
  diferenciação entre Rinovirus e Enterovirus.
• região 3’: poli (A) – controle da sintese de RNA viral ; Região
  5’: VPg (essencial para replicação do RNA).
• Poliovirus é um modelo importante:
  - Primeiro vírus purificado e cristalizado;
  - Vacina inativada usado pela primeira vez (Salk 1950);
  - Picornavírus primeiro a ser seqüenciado;
  - Primeiro clone de cDNA infeccioso de um vírus animal;

• O RNA do viríon é chamado de fita senso( ou fita positiva)
  porque pode funcionar como mRNA;

• O ácido nucléico constitui 30 % e as protéinas 70 % do viríus,
  sendo 4 a quantidade de protéinas estruturais (VP1-VP4).
  Podendo ocorrer uma 5ª essa é chamada de VPO, se clivaria
  para formar a VP2 e VP4.
REPLICAÇÃO
• O primeiro passo é a absorção dos vírus pelos sitios
  receptores existentes na membrana plasmática.

• Após a aderência ocorre a penetração e a decapsidação,
  sendo assim liberado o RNA no citoplasma, onde ocorrerá o
  processo de replicação;

• A simples fita do RNA viral é traduzida em duas proteínas
  principais que inibem a síntese de RNA e das proteínas do
  hospedeiro e sintetizam uma enzima chamada de RNA
  polimerase dependente de RNA.

• Esta enzima catalisa a síntese da outra fita de RNA cuja
  sequência de bases é complementar à fita infectiva original,
  essa nova fita é chamada de anti-senso, irá servir como molde
  para a produção de fitas senso.
• As fitas senso podem servir como mRNA para tradução das
  proteinas dos capsideos , podem se incorporar a elas para
  formar um novo vírus ou, podem servir como molde para a
  continuação da multiplicação do RNA viral.

• A matruação acontece alogo após a síntese de RNA e das
  proteinas virais.

• O tempo requerido para um ciclo de multiplicação completo
  varia entre 5 a 10 horas, dependendo da variabilidade de pH,
  da temperatura, do vírus, da célula hospedeira, do número de
  partículas infectadas, em baixas condições favoravéis são
  liberadas de 25 000 a 100 000 partículas vírais por célula.
http://www.nature.com/nrmicro/journal/v2/n6/box/nrmicro906_BX1.html
COXSACKIEVÍRUS
    • Foram isolados pela primeira vez em 1948, de pacientes com
      uma doença parecida com a poliomielite.
    • Essa denominação é derivada do local onde ocorreu o surto.

                                           • São membros   do sub-grupo
    •
                                           enterovírus.
                                           • São patogênicos para o
                                           homem.




http://www.city-data.com/city/Coxsackie-
New-York.html
COXSACKIEVÍRUS
  • As partículas de coxsackievírus medem de 28 a 30 nm
  • São termoestáveis
  • São divididos em dois grupos (A e B)




http://laguna-
design.jalbum.net/Lagu
na_Design_Showcase1            http://www.microbiologybyt
/Virus_capsid_surfaces         es.com/virology/Picornavir
/thumbs/Coxsackie_vir          uses.html
us_1jew.jpg
COXSACKIEVÍRUS
                Doenças                        Agentes Etiológicos
               Herpangina           Coxsackievírus tipos A 2,4,5,6,8,10,22
         Meningite asséptica        Coxsackievírus tipos A 2,4,7,9; tipos B
                                    1,2,3,4,5,6
               Exantema             Coxsackievírus tipos A 4,16,19;
                                    ocasionalmente B 5
            Resfriado Comun         Tipos A 21,24
                Hepatite            Tipos A 4,9; ocasionalmente B 5
          Pneumonite Infantil       Tipos A 9,16
Doença Febril indiferenciada        Todos tipos A
                Paralisia           Tipos A 7,9; ocasionalmente tipos B
                                    2,3,4,5
     Doenças das mãos, pés e boca   Tipos A 5,10, 16
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COXSACKIEVÍRUS
Patologia
•As lesões histológicas dos dois grupos sobres os músculos são
semelhantes.
•As alterações patológicas do vírus no homem e nos animais são
diferentes.




                             http://keiji-
                             hagiwara.blogspot.com/20
                             09_03_01_archive.html
COXSACKIEVÍRUS
Diagnóstico
•Isolamento do Vírus através da inoculação de espécimes em
camudongos.
Tratamento
•Não existe tratamento específico


Epidemiologia e Controle
•Estao distribuidos amplamente e universal
•São propagados por via fecal-oral e gotículas salivares
•Difícil controle das Infecções
FEBRE AFTOSA
• Infecção viral muito contagiosa.
• Atinge bovinos, caprinos, suínos e ovinos.
• Caracterizada por febre, salivação excessiva e
  erupções vesiculares.




     http://www.intervet.com.b
     r/Doencas/Aftosa/030_Si
     ntomas.aspx
FEBRE AFTOSA
•   Vírus (R/1:2,8/30:S/S:V/O)
•   Tamanho cerca de 30nm
•   Destituido de envelope
•   Sensível aos ácidos
•   Sete tipos


                                 http://www.canalrural.com.br/rbs/
                                 image/4196585.jpg
FEBRE AFTOSA
Diagnóstico
•Isolamento do vírus em cultura de tecidos
•Testes sorológicos são úteis

Tratamento
•Não existe
POLIOVÍRUS
• É um vírus praticamente universal
• Infecção branda, com febre, dor de cabeça,
  sonolência, e alguma dor muscular
• Afeta o trato respiratório superior e
  gastrintestinal
• Em um pequeno número de pacientes afeta o
  sistema nervoso central causando poliomielite
  paralítica (destruição das células nervosa)
POLIOVIRUS
• Virus (R/1:2,5/30:S/S:V/O),gênero enterovirus
• Tamanho cerca de 27 a 30nm
• É um dos vírus mais estáveis em condições
  naturais
• Tolera faixa de pH(3,8 a 8,5)
• Suscetível a agentes oxidantes, à
  pasteurização e à dessecação
• Se conhecem 3 tipos
POLIOVIRUS
Diagnóstico
• Isolamento e identificação do vírus, e
  determinação dos níveis de anticorpos
• Teste sorológico necessita de uma elevação
  no nível de anticorpos
POLIOVIRUS
Epidemiologia
• Ocorre principalmente no verão
• O homem é o único hospedeiro natural
• O vírus presente nas fezes antes ,durante
  semanas ou meses na fase aguda da infecção
• Transmissão normalmente por contato direto
POLIOVIRUS
Prevenção e controle
• Nenhuma terapia especifica foi desenvolvida
  ainda
• A vacina é principal forma de controle do vírus
ECHOVIRUS
• Muitos tipos de Echovirus estão associados a
  doenças respiratórias brandas até meningite
  asséptica
• Tamanho cerca de 24-30nm
• São encontrados mais no verão e outono
• Estáveis em pH baixo
• Geralmente termoestáveis
• Habitantes do trato digestivo do homem
ECHOVIRUS
• Patologia da infecção é desconhecida
• Em casos fatais ocorreram edemas cerebrais
Diagnóstico
• Isolamento do mesmo e detecção do aumento
  de anticorpos
• Características com febre e exantema,surtos
  de meningite asséptica ou epidemia de
  diarréia não bacteriana
BIBLIOGRAFIA
• Tortora, Gerard J. – Microbiologia- 8.ed.-Porto Alegre:
  Artmed, 2005;
• Hernández, Alina Llop .Microbiología, Parasitología Médicas-
  La Habana: Editorial Ciencias Médicas, 2001;
• Microbiologia oral & doenças infecciosas;;
• SANTOS, D.C. Estabelecimento de métodos moleculares para
  aplicação no diagnostico rápido de virus neurotrópicos.
  2009.165f. Tese (Doutorado em microbiologia) – Instituto de
  Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo, 2009.

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Picornavírus

  • 1. Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) PICORNAVÍRUS Tássia Maria Nascimento Cavalcanti
  • 2. Introdução • Picornaviridae é uma família constituída de pequenos vírus contendo RNA de fita simples. O nome Picornavírus (pico: pequeno; rna: ácido ribonucléico ) foi introduzido em 1963; • É composta por nove gêneros: Enterovirus, Rhinovirus, Hepatovirus, Cardiovirus, Aphthovirus , Parechovírus, Erbovirus, Kobovirus e Teschovirus, sendo os seis primeiros gêneros os que infectam o homem.(PALLANSCH E ROOS,2001).
  • 4. • Os Picornavirus possuem o tamanho entre 20-30 nm de diâmetro com forma icosaédrica; • Possui RNA de filamento único, lienar e positivo; • Não possuem envoltório; • Por não conter lipídios os Picornavírus são resistentes a solventes lipídicos, já os Rinovirus e os Enterovirus possuem envoltura externa lipídica ; • O Rinovirus e a febre aftosa não são resistentes a agentes orgânicos e nem a baixo ph; • Os Picornavírus são geralmente termossensíveis; • A sensibilidade ao meio mais ácido é mais seguro na diferenciação entre Rinovirus e Enterovirus. • região 3’: poli (A) – controle da sintese de RNA viral ; Região 5’: VPg (essencial para replicação do RNA).
  • 5. • Poliovirus é um modelo importante: - Primeiro vírus purificado e cristalizado; - Vacina inativada usado pela primeira vez (Salk 1950); - Picornavírus primeiro a ser seqüenciado; - Primeiro clone de cDNA infeccioso de um vírus animal; • O RNA do viríon é chamado de fita senso( ou fita positiva) porque pode funcionar como mRNA; • O ácido nucléico constitui 30 % e as protéinas 70 % do viríus, sendo 4 a quantidade de protéinas estruturais (VP1-VP4). Podendo ocorrer uma 5ª essa é chamada de VPO, se clivaria para formar a VP2 e VP4.
  • 7. • O primeiro passo é a absorção dos vírus pelos sitios receptores existentes na membrana plasmática. • Após a aderência ocorre a penetração e a decapsidação, sendo assim liberado o RNA no citoplasma, onde ocorrerá o processo de replicação; • A simples fita do RNA viral é traduzida em duas proteínas principais que inibem a síntese de RNA e das proteínas do hospedeiro e sintetizam uma enzima chamada de RNA polimerase dependente de RNA. • Esta enzima catalisa a síntese da outra fita de RNA cuja sequência de bases é complementar à fita infectiva original, essa nova fita é chamada de anti-senso, irá servir como molde para a produção de fitas senso.
  • 8. • As fitas senso podem servir como mRNA para tradução das proteinas dos capsideos , podem se incorporar a elas para formar um novo vírus ou, podem servir como molde para a continuação da multiplicação do RNA viral. • A matruação acontece alogo após a síntese de RNA e das proteinas virais. • O tempo requerido para um ciclo de multiplicação completo varia entre 5 a 10 horas, dependendo da variabilidade de pH, da temperatura, do vírus, da célula hospedeira, do número de partículas infectadas, em baixas condições favoravéis são liberadas de 25 000 a 100 000 partículas vírais por célula.
  • 10. COXSACKIEVÍRUS • Foram isolados pela primeira vez em 1948, de pacientes com uma doença parecida com a poliomielite. • Essa denominação é derivada do local onde ocorreu o surto. • São membros do sub-grupo • enterovírus. • São patogênicos para o homem. http://www.city-data.com/city/Coxsackie- New-York.html
  • 11. COXSACKIEVÍRUS • As partículas de coxsackievírus medem de 28 a 30 nm • São termoestáveis • São divididos em dois grupos (A e B) http://laguna- design.jalbum.net/Lagu na_Design_Showcase1 http://www.microbiologybyt /Virus_capsid_surfaces es.com/virology/Picornavir /thumbs/Coxsackie_vir uses.html us_1jew.jpg
  • 12. COXSACKIEVÍRUS Doenças Agentes Etiológicos Herpangina Coxsackievírus tipos A 2,4,5,6,8,10,22 Meningite asséptica Coxsackievírus tipos A 2,4,7,9; tipos B 1,2,3,4,5,6 Exantema Coxsackievírus tipos A 4,16,19; ocasionalmente B 5 Resfriado Comun Tipos A 21,24 Hepatite Tipos A 4,9; ocasionalmente B 5 Pneumonite Infantil Tipos A 9,16 Doença Febril indiferenciada Todos tipos A Paralisia Tipos A 7,9; ocasionalmente tipos B 2,3,4,5 Doenças das mãos, pés e boca Tipos A 5,10, 16 Pleurodinia Tipos B 1,2,3,4,5
  • 13. COXSACKIEVÍRUS Patologia •As lesões histológicas dos dois grupos sobres os músculos são semelhantes. •As alterações patológicas do vírus no homem e nos animais são diferentes. http://keiji- hagiwara.blogspot.com/20 09_03_01_archive.html
  • 14. COXSACKIEVÍRUS Diagnóstico •Isolamento do Vírus através da inoculação de espécimes em camudongos. Tratamento •Não existe tratamento específico Epidemiologia e Controle •Estao distribuidos amplamente e universal •São propagados por via fecal-oral e gotículas salivares •Difícil controle das Infecções
  • 15. FEBRE AFTOSA • Infecção viral muito contagiosa. • Atinge bovinos, caprinos, suínos e ovinos. • Caracterizada por febre, salivação excessiva e erupções vesiculares. http://www.intervet.com.b r/Doencas/Aftosa/030_Si ntomas.aspx
  • 16. FEBRE AFTOSA • Vírus (R/1:2,8/30:S/S:V/O) • Tamanho cerca de 30nm • Destituido de envelope • Sensível aos ácidos • Sete tipos http://www.canalrural.com.br/rbs/ image/4196585.jpg
  • 17. FEBRE AFTOSA Diagnóstico •Isolamento do vírus em cultura de tecidos •Testes sorológicos são úteis Tratamento •Não existe
  • 18. POLIOVÍRUS • É um vírus praticamente universal • Infecção branda, com febre, dor de cabeça, sonolência, e alguma dor muscular • Afeta o trato respiratório superior e gastrintestinal • Em um pequeno número de pacientes afeta o sistema nervoso central causando poliomielite paralítica (destruição das células nervosa)
  • 19. POLIOVIRUS • Virus (R/1:2,5/30:S/S:V/O),gênero enterovirus • Tamanho cerca de 27 a 30nm • É um dos vírus mais estáveis em condições naturais • Tolera faixa de pH(3,8 a 8,5) • Suscetível a agentes oxidantes, à pasteurização e à dessecação • Se conhecem 3 tipos
  • 20. POLIOVIRUS Diagnóstico • Isolamento e identificação do vírus, e determinação dos níveis de anticorpos • Teste sorológico necessita de uma elevação no nível de anticorpos
  • 21. POLIOVIRUS Epidemiologia • Ocorre principalmente no verão • O homem é o único hospedeiro natural • O vírus presente nas fezes antes ,durante semanas ou meses na fase aguda da infecção • Transmissão normalmente por contato direto
  • 22. POLIOVIRUS Prevenção e controle • Nenhuma terapia especifica foi desenvolvida ainda • A vacina é principal forma de controle do vírus
  • 23. ECHOVIRUS • Muitos tipos de Echovirus estão associados a doenças respiratórias brandas até meningite asséptica • Tamanho cerca de 24-30nm • São encontrados mais no verão e outono • Estáveis em pH baixo • Geralmente termoestáveis • Habitantes do trato digestivo do homem
  • 24. ECHOVIRUS • Patologia da infecção é desconhecida • Em casos fatais ocorreram edemas cerebrais Diagnóstico • Isolamento do mesmo e detecção do aumento de anticorpos • Características com febre e exantema,surtos de meningite asséptica ou epidemia de diarréia não bacteriana
  • 25. BIBLIOGRAFIA • Tortora, Gerard J. – Microbiologia- 8.ed.-Porto Alegre: Artmed, 2005; • Hernández, Alina Llop .Microbiología, Parasitología Médicas- La Habana: Editorial Ciencias Médicas, 2001; • Microbiologia oral & doenças infecciosas;; • SANTOS, D.C. Estabelecimento de métodos moleculares para aplicação no diagnostico rápido de virus neurotrópicos. 2009.165f. Tese (Doutorado em microbiologia) – Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo, 2009.