Este documento fornece uma introdução à microbiologia, classificando e descrevendo vários microrganismos como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Também discute conceitos como infecção, transmissão de doenças, estrutura e replicação de vírus.
2.
A Microbiologia é a área da ciência que
dedica-se ao estudo de organismos que
somente podem ser visualizados ao
microscópio.
3. CLASSIFICAÇÃO DOS SERES
VIVOS
Estão divididos em 5 reinos
1-Metazoa ou Animália(não produz sua própria energia)
animais invertebrados, vertebrados,aves e mamíferos inclusive o
homem
2-Metaphyta ou Reino Plante(produz sua própria energia)algas
e plantas
3-Monera(organismos unicelulares ou uma única célula)bactérias
e algas azuis
4-Fungi(A maioria dos animais e plantas a que estamos
habituados encontram-se neste reino)e também os fungos
5-Protista(seres unicelulares como protozoários)
Giárdias,amebas e tripanossomos
4. Micro-organismos
Os micro-organismos são seres muito pequenos
que não podem ser vistos a olho nu e, para
enxergá-los, precisa-se da ajuda de um
MICROSCÓPIO
Os micro-organismos encontram-se distribuídos
em praticamente todos os lugares da natureza.
Estão no ar, na água (mares, rios, lagos e água
subterrânea) e no solo.
5. MEIOS DE TRANSMISSÃO DOS
micro-organismoS
Transmissão direta : Em que há um contato
físico entre o organismo doente com o
organismo sadio
Indireta : Através de objetos como
pratos,talheres,toalhas,agulhas utilizadas e
tocadas pela pessoa doente
Específica : Quando o micro-organismo
patogênico atinge o organismo sadio com auxílio
de um outro organismo. Ex: mosquito ou mosca
6. VIAS DE PENETRAÇÃO DE
micro-organismoS
Pele – ferimentos,picadas de
insetos,etc
Vias Respiratórias –
ambiente fechado
Sistema Digestório –
ingesta de alimentos
Sistema Geniturinário –
higiene inadequada
Parenteral – material
contaminado(agulhas)
8. Bactérias
- Seres vivos mais simples do
ponto de vista estrutural, e de
menor tamanho, podendo ser
conhecidas também como
micróbios, algumas causam
doenças. São abundantes no
ar, no solo e na água e na sua
maioria inofensivas para o ser
humano, sendo algumas até
benéficas. (estômago-vit.K )
9. Vírus
- Do latin virus,
"veneno" ou "toxina")
são pequenos agentes
infecciosos
algumas dezenas de
vezes menores que as
minúsculas bactérias que não são visíveis ao
microscópio comum,
mas apenas ao
microscópio eletrônico
10. Fungos
- Membros de um grande
grupo de organismos que
inclui micro-organismos
tais como as leveduras e
bolores, bem como os
mais familiares
cogumelos
11. RESPIRAÇÃO CELULAR
A respiração celular é o processo de obtenção de
energia mais utilizado pelos seres vivos.
Ela pode ser de dois tipos, Respiração
Anaeróbia (sem utilização de oxigênio também
chamada de fermentação) e Respiração Aeróbia
(com utilização de oxigênio).
12. VIROLOGIA
É o estudo dos vírus e suas propriedades
Os vírus são “ácido nucléico envolvido por um
pacote protéico”, inertes no ambiente
extracelular, somente sendo capazes de
reproduzir-se dentro da célula hospedeira, por
isso são freqüentemente classificados como
"parasitas intracelulares obrigatórios".
14. ESTRUTURA MOLECULAR
O envoltório dos vírus, formado por proteínas, é
denominado capsídio. Além de proteger o
ácido nucléico viral, o capsídio tem a capacidade
de se combinar quimicamente com substâncias
presentes na superfície das células, o que permite
ao vírus reconhecer e atacar o tipo de célula
adequado a hospedá-lo.
15. INFECÇÃO E REPLICAÇÃO DOS
VÍRUS
Passo 1: O vírus se unir à sua célula hospedeira
Passo 2: O vírus ou a sua informação genética
penetra na célula.
Passo 3: O ácido nucleico é revestido que libera
o DNA ou RNA a partir do seu capsomeres ou
envelope lipídico e permite a célula hospedeira
para ler (expresso) as funções genéticas do vírus.
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Etapa 4: Nesta fase, apenas uma parte da
informação genética viral é expresso, resultando
na síntese de apenas um subconjunto de
proteínas virais codificados coletivamente
denominados o início das funções dos genes
virais (proteínas). Em alguns casos, elas
contribuem diretamente para a replicação do
cromossomo viral. Em alguns casos, estas
proteínas virais desligam muitas das atividades
da célula-hospedeiro.
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Passo 5: O ácido nucléico viral é, então,
sintetizados para produzir centenas ou milhares
de cópias do cromossomo viral.
Passo 6: Neste momento, um segundo
subconjunto das informações genéticas virais,
comumente chamado de proteínas tarde, é
expressa. Estas são as proteínas estruturais,
incluindo o capsomeres do vírus.
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Passo 7: O capsomeres são montados para
formar um novo reservatório em torno do ácido
nucléico do vírus.
Passo 8: O vírus maduro tendo repetido suas
cópias novas, é liberada a partir da célula
infectada para atacar uma nova célula e repita o
processo.
21. MICOLOGIA
Micologia vem do grego "Mykes" que quer dizer
cogumelo e "logos" estudo.
É a ciência que estuda os fungos.
22. METABOLISMO DOS FUNGOS
Os fungos são micro-organismos
heterotróficos e, em sua maioria, aeróbios
obrigatórios. No entanto, certas leveduras
fermentadoras, aeróbias facultativas, se
desenvolvem em ambientes com pouco
oxigênio ou mesmo na ausência deste
elemento.
23. PRINCIPAIS DOENÇAS
CAUSADAS POR FUNGOS
Monilíase ou Candidíase
É um dos mais irritantes corrimentos. Provoca
corrimento espesso e grumoso tipo “nata de
leite” e geralmente é acompanhado de coceira
ou irritação intensa. Cândida ou Monília é um
fungo, e a candidíase é, portanto, uma micose.
24. ACTINOMICOSES
É uma infecção crônica, purulenta e localizada, causada
por bactérias e fungos, sendo a Actinomyces israelii
(um bacilo que pode estar presente nas gengivas, nos
dentes e nas amígdalas) o mais frequente. Este tipo de
infecção pode atingir vários locais, embora seja mais
frequente no tecido subcutâneo e no tecido ósseo,
manifestando-se pelo surgimento de abcessos e de
fístulas. Esta doença afeta sobretudo o sexo masculino
e na idade adulta e apenas ocasionalmente indivíduos
do sexo feminino.
25. PITRÍASE VERSICOLOR
Também vulgarmente conhecida como "micose de praia" ou
"pano branco", a Pitiríase versicolor é uma micose mas, ao
contrário do que se pensa, não é adquirida na praia ou piscina.
O fungo causador da doença habita a pele de todas as pessoas e,
em algumas delas, é capaz de se desenvolver provocando as
manchas.
Muitas vezes, a doença é percebida poucos dias após a exposição
da pele ao sol, porque nas áreas da pele afetadas pela micose, a
pele não se bronzeia. Com o bronzeamento da pele ao redor,
ficam perceptíveis as áreas mais claras onde está a doença e a
pessoa acha que pegou a micose na praia ou piscina. Entretanto,
o sol apenas mostrou aonde estava a micose. Vem daí o nome
"micose de praia".
27. PROTOZOÁRIOS
São organismos com ampla
dispersão em ambientes úmidos e
aquáticos, com espécies de vida livre
e outras parasitárias de invertebrados
e vertebrados.
Podem causar doenças, por
exemplo: Tricomonas vaginales, parasita
da vagina das mulheres; e a doença
de Chagas, transmitida pelas fezes
do inseto chamado barbeiro ou
chupança (Triatoma infestans),
defecando nas proximidades do local
onde picou, permitindo que o agente
etiológico (protozoário da espécie
Tripanosoma cruzi) penetre na corrente
sangüínea através do orifício
causado pela picada.
30. INFECÇÃO HOSPITALAR
Qualquer tipo de infecção adquirida após a
entrada do paciente em um hospital ou após a
sua alta quando essa infecção estiver diretamente
relacionada com a internação ou procedimento
hospitalar, como, por exemplo, uma cirurgia.
31. DIAGNÓSTICO
Observação direta do paciente ou análise de seu prontuário.
Resultados de exames de laboratório.
Quando não houver evidência clínica ou laboratorial de infecção no
momento da internação no hospital, convenciona-se infecção
hospitalar toda manifestação clínica de infecção que se apresentar
após 72 horas da admissão no hospital.
Também são convencionadas infecções hospitalares aquelas
manifestadas antes de 72 horas da internação, quando associadas a
procedimentos médicos realizados durante esse período.
Os pacientes transferidos de outro hospital são considerados
portadores de infecção hospitalar do seu hospital de origem.
As infecções de recém-nascidos são hospitalares, com exceção das
transmitidas pela placenta ou das associadas a bolsa rota superior a 24
horas.
32. COMO SE ADQUIRE?
Qualquer pessoa que é obrigada a internar-se em
ambiente hospitalar para tratamento médico está
sujeita a contrair uma infecção hospitalar, que está
diretamente relacionada ao tempo de internação e
procedimento a ser realizado.
Em procedimentos cirúrgicos sempre existem mais
riscos de contrair infecção do que em uma
internação sem procedimentos já que Unidades de
Tratamento Intensivo (UTIs) ou Centros Cirúrgicos
são locais onde há muito mais chances de contrair
infecção.
33. COMO SE PREVINE?
A prevenção de infecções hospitalares por todo
o mundo depende muito mais da instituição
hospitalar e de seus trabalhadores do que dos
pacientes, já que ninguém se interna com
intenção de contrair doenças dentro do hospital.