Recurso ao plano de aula.
Aula dada como parte do tirocínio docente na disciplina COM106 - Comunicação e Cultura Contemporâneas 2019.2, ministrada pela Prof. Itania Gomes.
3. • Antropólogo
• Argentino radicado no México
• Cultura e pós-modernidade na América
Latina
• Referência nas Ciências Sociais como
investigador voltado à compreensão dos
fenômenos híbridos nas relações culturais
• Proposta transdisciplinar
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7. “As identidades nacionais e locais só
podem persistir na medida em que a
situemos numa comunicação
multicontextual. A identidade,
dinamizada por esse processo, não
será apenas uma narrativa ritualizada, a
repetição monótona pretendida pelos
fundamentalismos. Ao se tornar um
relato que reconstruímos
incessantemente, que reconstruímos
com os outros, a identidade se torna
também uma co-produção”. (p.149)
8. cultura histórico-temporal - conjunto de saberes, hábitos e
experiências étnicas e regionais que continuam se reproduzindo.
circuito dos meios de comunicação de massa – difusão de
mensagens recreativas e de informação para as maiorias (através
dos media)
circuito das tecnologias da informação – comunicação, satélites,
redes óticas etc
Essa construção (CO-PRODUÇÃO) de dá em condições desiguais
entre os atores envolvidos
9. • 1935-2003
• Crítico literário, intelectual e ativista político
• Palestino. Cresceu entre Jerusalém e Cairo/Egito
mas emigra pros Estados Unidos e ganha
cidadania norte-americana.
• Fora de Lugar
• Pensou as relações políticas não exclusivamente
em termos de força ou instituições formais, mas
fundamentadas em dimensões culturais.
• Professor titular na Universidade de Columbia
(USA) por mais de 40 anos.
10. Capa da edição original (1978) de Orientalismo, de Edward Said: detalhe de uma pintura do século XIX, ”The Snake Charmer” de Jean-Léon Gérôme
11. NARRATIVAS - elas também se tornam o
método usado pelos povos colonizados para
afirmar sua identidade e a existência de uma
história própria deles. As histórias estão no
cerne daquilo que dizem os exploradores e os
romancistas acerca das regiões estranhas do
mundo.
O poder de narrar, ou de impedir que se formem
e surjam outras narrativas, é muito importante
para a cultura e o imperialismo, e constitui uma
das principais conexões entre ambos.
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14. Said diz: A nossa identidade se constrói na alteridade.
Somos nós, na relação com o outro. “ Em parte devido ao
imperialismo, todas as culturas estão mutuamente imbricadas; nenhuma é
pura e única, todas são híbridas, heterogêneas, extremamente
diferenciadas, sem qualquer monolitismo”.