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Vídeo: Estudos Culturais
   Introdução
   Estudos Culturais: Uma perspectiva histórica
   A construção de uma narrativa ou uma versão
    latino-americana
   Da ideologia para a Hegemonia
   O popular como opção política
   Identidades Culturais: Uma discussão em
    andamento
   Conclusão
Cartografias dos
estudos culturais
Uma versão latino-americana

 Ana Carolina D. Escosteguy
   Texto tem como ponto de partida sua tese
    de doutoramento (março de 2000);
   Aponta as dificuldades (dupla) de se
    elaborar um mapa exaustivo e detalhado
    do que poderia ser chamado de uma
    cartografia dos estudos culturais;
   Eixo central do livro: perspectiva inglesa
    dos estudos culturais (com ênfase para os
    escritos de Stuart Hall); na América Latina
    toma como referência os escritos de
    Jesús Martín-Barbero e Néstor García
    Canclini;
Vídeo: Hall/Barbero/Canclini
Intenção da autora: abordagem introdutória,
com finalidade didática dos estudos culturais
(mapa mínimo);
Pretende um certo retorno aos clássicos;
adota um ponto de vista historicizado;

 Problematizações iniciais: “[...] como algo
denominado como um ‘marco teórico latino-
  americano’ tinha sido configurado? Isso
  existia? Em que condições ele tinha sido
construído? Quem eram seus formuladores?
O ponto de convergência entre os atores
  citados (latino-americanos) e os estudos
    culturais britânicos se deu através da
       discussão sobre o uso do aporte
     gramsciano em torno da hegemonia
        (cultura e relações de poder);
Recorte da autora: se detém especialmente
   nas análises que abordam as relações
       entre comunicação e cultura;
   4 capítulos:

1.   Estudos culturais: uma perspectiva histórica

2.   De ideologia para hegemonia

3.   O popular como opção política

4.   Identidades culturais: uma discussão em andamento
Uma Narrativa Possível ou
a Versão Britânica
   Pais Fundadores:       Textos Base:

 Richard   Hoggart        The Uses of Literacy
                            (1957)
 Raymond    Williams    Culture and Society
                          (1958)
 Edward Palmer          The Making of the
    Thompson              English Working
                          Class (1963)
 Textos Base:
The Uses of Literacy (1957)
Culture and Society (1958)
The Making of the English
 Working Class (1963)
   Substituiu Hoggart na direção do Centro,
    de 1968 a 1979catalizador
   Investigação de práticas de
    resistência de subculturas
   Análise dos meios massivos
    e seu papel central na
    direção da sociedade
    Papel aglutinador e
    catalizador
FIM DA SEGUNDA GUERRA         COLAPSO DO IMPÉRIO
MUNDIAL                       BRITÂNICO

    Impacto do Capitalismo      Integridade da nação
     nas relações sócio-          britânica em jogo
     culturais

    Alastramento dos meios      Crise de identidade
     de comunicação de            nacional
     massa

    Ruptura das culturas
     tradicionais de classe
   Ponto de Vista Político

    Movimentos sociais

   Worker`s Educational
    Association
   Campaign for Nuclear
    Disarmament
   Feminismo

   Emergência da New Left
PONTO DE VISTA TEÓRICO

   Insatisfação com os
    limites de algumas
    disciplinas

   Campo
    interdisciplinar
   Objetivo: Analisar a cultura
    das relações de poder e as
    estratégias de mudança social

   Culturas Populares

   Meios de Comunicação de
    Massa

   Identidades Culturais
    (sexuais, de classe, étnicas
    etc)
   Periódico: Working Papers –   maior visibilidade
    e repercussão
   Emergência de Subculturas
   Culturas Populares
   Meios de Comunicação –
o que está acontecendo na tela
   Ideologia
   Identidades
   Feminismo
   Descentralização dos EC –
    além da Grã-Bretanha
   Desestabilização das
    Identidades – Globalização
   Deslocamento da análise dos
    meios de comunicação: o que
    está acontecendo na frente da tela
    (audiência vista como sujeitos
    engajados na produção de sentidos)

   Método: etnografia
   Meios de Comunicação: foco na audiência, relações de
    poder dentro das análises de recepção e das novas
    tecnologias
   Constituição de Identidades – global, nacional, local,
    individual   (raça, etnia, gênero, classe, geracionais,
    culturais)
   Metodologia: etnografia, observação participante, história
    de vida
   Reflexão sobre o contexto institucional da própria
    pesquisa – a localização do(a) pesquisador(a) em seu
    estudo
    O eixo anglo-saxão já não exerce mais
    uma       liderança      nos       EC
    (Inglaterra, Europa, EUA)

   Descentralização              Geográfica
    (Austrália, Canadá, Nova Zelândia, América
    Latina, Ásia, África)

   Multiplicidade Teórica
 Escosteguy se baseia na tradição britânica
  para mostrar o desenvolvimento dos estudos
  culturais na América Latina.
 Estudos culturais na America Latina
Desenvolvimento singular
Afinidades com a tradição Britânica.
 Escosteguy utiliza como teóricos referenciais
  Canclini e Barbero.
NÉSTOR GARCÍA CANCLINI      JESÚS MARTÍN BARBERO




   Antropólogo argentino      Comunicação – práticas
   Comunicação como            sociais.
    subtema dos estudos
    culturais.
   Hibridismo cultural
   Ponto de partida – análise de formas
    culturais      contemporâneas            num
    determinado estágio do capitalismo.
   Estudos       em       comunicação         
    mudanças.(dec.80)
   Questionamentos!!!
   Interesse central dos estudos culturais.
   Lócus do surgimento dos estudos culturais
    na América Latina.
   Movimentos      sociais   –   experiências
    coletivas.
   Problematização da dominação e discussão
    da identidade da América Latina.
   Nova valorização do cultural.
   Desafio – construção de um discurso.
   Experiência do popular
   Cultura e Globalização.
Vídeo: Jô - Piadas
Vídeo: Gramsci nos olhos dos outros é refresco
Stuart Hall   Martín-Barbero   Canclini
Vídeo: Racismo X Identidade
   Pensamento da tríade de autores:
   Stuart Hall
   Jesús Martín-Barbero
   Nestor García Canclini.

    Contexto: modernidade     e   pós-modernidade    e   a
    globalização.

   Pós-modernidade: não substitui a modernidade, é um
    desenvolvimento de tendências modernas que se
    reelaboram nos conflitos multiculturais da globalização.
   Doutor em Filosofia pela Universidade de Louvaina (Bélgica).


   Vinha eu da filosofia e, pelos caminhos da linguagem, me deparei com a aventura
    da comunicação. E da heidegeriana morada do ser fui parar com meus ossos na
    choça-favela dos homens, feita de pau-apique mas com transmissores de rádio e
    antenas de televisão. Desde então trabalho aqui, no campo da mediação de
    massa ...


                            (Martín-Barbero, l987. p.15)
   Espanhol de nascimento e colombiano por adoção.

   Perdeu a mãe (gostava de poesia) aos 11 anos de idade.

   Ex-padre católico.

   Tese: “La palavra y la ación: por uma dialetica de La liberación”
    para aprovação precisou retirar dois capítulos → ponto de partida
    para os seus próximos 30 anos de trabalho.

   O diálogo multidisciplinar marca o trabalho de Barbero.
   As fontes: Benjamim e Gramsci.

   Alguns conceitos:
   Cultura - Resistência e Identidade: a partir do prisma de
    sociedade de classes, temos várias culturas: a cultura
    hegemônica e as culturas subalternas que desenvolvem entre si
    uma relação constante.

 Mestiçagem: identidade cultural AL é uma mistura, onde as
    culturas rurais, urbanas, raciais, locais, regionais, nacionais e
    transnacional se interagem.
IDENTIDADE COMO DESCENTRAMENTO

Hall: identidade como diáspora
Canclini: identidade como hibridismo
Barbero: identidade como descentramento


As sociedades modernas não têm qualquer núcleo ou centro
determinado que produza identidades fixas, existe uma pluralidade
de centros. Há muitos e diferentes lugares a partir dos quais novas
identidades podem emergir e a partir dos quais novos sujeitos
podem se expressar.

                     (Laclau apud Silva, 2009)
  Cenário onde se gesta o
pensamento do autor: anos
70 e 80 (processos políticos
e sociais da AL)

   Eixo das reflexões:
   1978: os discursos
   1987: a experiência do sujeito
   1997: 1) mediações em tempos de globalização
        2) descentramento cultural
   1987 - Dos Meios às Mediações (DMM): expõe a originalidade das
    formulações do pensamento de Barbero. Propõe o estudo da comunicação a
    partir da cultura.
Modernidade AL: projeto político de constituição de
uma identidade nacional


“... os governos se empenhavam na construção de nações
modernas — mediante a criação de uma cultura nacional, de uma
sensibilidade ou um sentimento nacional —, a tônica fundava-se
na constituição das identidades nacionais. Os meios de
comunicação aí tiveram uma função determinante.
Apresentavam      conteúdos em que as massas se
reconhecessem...”.


   A cumplicidade entre o Estado e a mídia teve o objetivo de
                 promover a união nacional.
Modernidade AL:
cultura oral e visual
   Novo paradigma: caracterizado pelo fluído e circular em
    oposição ao mecânico e linear.


   Superação do pensamento linear: “...nova percepção do
    poder, ... disperso e transversal que valoriza o espaço local, o
    cotidiano, onde se luta e se negocia o poder”.
   Aproximação com pensamento pós-moderno.

  1997 e 1998: tensão entre:
- Permanecer no campo da modernidade
- Aliar-se à posições pós-modernas


-   1997: Globalização comunicacional e descentramento cultural.

-   1998: Da comunicação à filosofia e vice-versa: novos mapas,
    novos desafios.
   Reencontro com a filosofia → questionamento papel do
    pensamento crítico.

   “... Exilado de seu espaço e, em certa medida, de seu tempo, de
    seu passado, o pensamento crítico somente pode vislumbrar o
    futuro, tornando-se nômade, aceitando a diáspora.” (Martín-
    Barbero apud Escosteguy, 2010).

   Forma explicativa de pensar → racionalidade compreensiva.
   Des-centramento e diáspora → comunicação (movimento de
    uma mensagem que circula entre um emissor e um receptor) →
    redes (multiplicidade e entrelaçamento de sentidos).
   Contemporaneidade: um mundo onde se cultua o presente,

    fomentado pelos meios de comunicação, com especial destaque

    para televisão, e onde a percepção do tempo e do espaço se

    transforma.
   Reflexão de Barbero:
   “Uma crítica pessimista da cultura é uma tarefa positiva”.

   Tentativa de compreender o desencantado mundo social com o
    intuito de transformá-lo.

   Repensar as mediações em tempos de globalização e o
    descentramento cultural.
HALL - MARTÍN-BARBERO - CANCLINI




NÔMADES, HÍBRIDAS E DESCENTRADAS
ESTUDOS CULTURAIS
O TRAÇADO DAS CARTOGRAFIAS:

STUART HALL
JESÚS MARTIN-BARBERO
NÉSTOR GARCÍA CANCLINI
   Objetivo: identificar o movimento de migração de um corpo de
    reflexões que, em princípio, tem sua origem na Grã-Betanha e
    alcança a AL.


   HIPÓTESE FINAL: AL cartografia dos EC: “... um caso bem
    sucedido de assimilação e recriação de um conjunto de idéias,
    de uma orientação teórica e metodológica...”
                                  (Brandão apud Escosteguy, 2010)
   EC latino-americanos e não EC localizados na AL.

   Forte vinculação a uma base social;

   Influência do pensamento gramsciano;

   Engajamento de intelectuais dos movimentos políticos
    alternativos.

   Ambas as vertentes revelaram intensas relações entre cultura e
    poder, mas sempre com um objetivo de mudança social.
   Descentramento      do   sujeito:   traçado   pós-moderno      na
    constituição das identidades.


   Ambos criticam o essencialismo.


   Hibridismo: idéia presente nas formulações dos três autores.
   Na atualidade há uma sinalização para um esmaecimento dos
    laços entre política e EC.
   Estabelecimento de um diálogo mais profícuo entre os EC e os
    estudos políticos (sociedade civil e cidadania).


   Repensar os rumos dos EC, suas potencialidades no campo
    acadêmico.


   Articulação entre crítica cultural e política → melhor versão dos
    EC.

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  • 2. Introdução  Estudos Culturais: Uma perspectiva histórica  A construção de uma narrativa ou uma versão latino-americana  Da ideologia para a Hegemonia  O popular como opção política  Identidades Culturais: Uma discussão em andamento  Conclusão
  • 3. Cartografias dos estudos culturais Uma versão latino-americana Ana Carolina D. Escosteguy
  • 4.
  • 5.
  • 6. Texto tem como ponto de partida sua tese de doutoramento (março de 2000);  Aponta as dificuldades (dupla) de se elaborar um mapa exaustivo e detalhado do que poderia ser chamado de uma cartografia dos estudos culturais;  Eixo central do livro: perspectiva inglesa dos estudos culturais (com ênfase para os escritos de Stuart Hall); na América Latina toma como referência os escritos de Jesús Martín-Barbero e Néstor García Canclini;
  • 8. Intenção da autora: abordagem introdutória, com finalidade didática dos estudos culturais (mapa mínimo); Pretende um certo retorno aos clássicos; adota um ponto de vista historicizado; Problematizações iniciais: “[...] como algo denominado como um ‘marco teórico latino- americano’ tinha sido configurado? Isso existia? Em que condições ele tinha sido construído? Quem eram seus formuladores?
  • 9. O ponto de convergência entre os atores citados (latino-americanos) e os estudos culturais britânicos se deu através da discussão sobre o uso do aporte gramsciano em torno da hegemonia (cultura e relações de poder); Recorte da autora: se detém especialmente nas análises que abordam as relações entre comunicação e cultura;
  • 10. 4 capítulos: 1. Estudos culturais: uma perspectiva histórica 2. De ideologia para hegemonia 3. O popular como opção política 4. Identidades culturais: uma discussão em andamento
  • 11. Uma Narrativa Possível ou a Versão Britânica
  • 12. Pais Fundadores:  Textos Base:  Richard Hoggart  The Uses of Literacy (1957)  Raymond Williams  Culture and Society (1958)  Edward Palmer  The Making of the Thompson English Working Class (1963)
  • 13.  Textos Base: The Uses of Literacy (1957) Culture and Society (1958) The Making of the English Working Class (1963)
  • 14.
  • 15. Substituiu Hoggart na direção do Centro, de 1968 a 1979catalizador  Investigação de práticas de resistência de subculturas  Análise dos meios massivos e seu papel central na direção da sociedade  Papel aglutinador e catalizador
  • 16. FIM DA SEGUNDA GUERRA COLAPSO DO IMPÉRIO MUNDIAL BRITÂNICO  Impacto do Capitalismo  Integridade da nação nas relações sócio- britânica em jogo culturais  Alastramento dos meios  Crise de identidade de comunicação de nacional massa  Ruptura das culturas tradicionais de classe
  • 17. Ponto de Vista Político  Movimentos sociais  Worker`s Educational Association  Campaign for Nuclear Disarmament  Feminismo  Emergência da New Left
  • 18. PONTO DE VISTA TEÓRICO  Insatisfação com os limites de algumas disciplinas  Campo interdisciplinar
  • 19. Objetivo: Analisar a cultura das relações de poder e as estratégias de mudança social  Culturas Populares  Meios de Comunicação de Massa  Identidades Culturais (sexuais, de classe, étnicas etc)
  • 20.
  • 21. Periódico: Working Papers – maior visibilidade e repercussão  Emergência de Subculturas  Culturas Populares  Meios de Comunicação – o que está acontecendo na tela  Ideologia  Identidades  Feminismo
  • 22.
  • 23. Descentralização dos EC – além da Grã-Bretanha  Desestabilização das Identidades – Globalização  Deslocamento da análise dos meios de comunicação: o que está acontecendo na frente da tela (audiência vista como sujeitos engajados na produção de sentidos)  Método: etnografia
  • 24.
  • 25. Meios de Comunicação: foco na audiência, relações de poder dentro das análises de recepção e das novas tecnologias  Constituição de Identidades – global, nacional, local, individual (raça, etnia, gênero, classe, geracionais, culturais)  Metodologia: etnografia, observação participante, história de vida  Reflexão sobre o contexto institucional da própria pesquisa – a localização do(a) pesquisador(a) em seu estudo
  • 26. O eixo anglo-saxão já não exerce mais uma liderança nos EC (Inglaterra, Europa, EUA)  Descentralização Geográfica (Austrália, Canadá, Nova Zelândia, América Latina, Ásia, África)  Multiplicidade Teórica
  • 27.
  • 28.  Escosteguy se baseia na tradição britânica para mostrar o desenvolvimento dos estudos culturais na América Latina.  Estudos culturais na America Latina Desenvolvimento singular Afinidades com a tradição Britânica.  Escosteguy utiliza como teóricos referenciais Canclini e Barbero.
  • 29. NÉSTOR GARCÍA CANCLINI JESÚS MARTÍN BARBERO  Antropólogo argentino  Comunicação – práticas  Comunicação como sociais. subtema dos estudos culturais.  Hibridismo cultural
  • 30.
  • 31.
  • 32. Ponto de partida – análise de formas culturais contemporâneas num determinado estágio do capitalismo.  Estudos em comunicação  mudanças.(dec.80)  Questionamentos!!!  Interesse central dos estudos culturais.  Lócus do surgimento dos estudos culturais na América Latina.
  • 33. Movimentos sociais – experiências coletivas.  Problematização da dominação e discussão da identidade da América Latina.  Nova valorização do cultural.  Desafio – construção de um discurso.  Experiência do popular  Cultura e Globalização.
  • 34.
  • 35. Vídeo: Jô - Piadas
  • 36. Vídeo: Gramsci nos olhos dos outros é refresco
  • 37.
  • 38.
  • 39. Stuart Hall Martín-Barbero Canclini
  • 40.
  • 41. Vídeo: Racismo X Identidade
  • 42.
  • 43. Pensamento da tríade de autores:  Stuart Hall  Jesús Martín-Barbero  Nestor García Canclini.  Contexto: modernidade e pós-modernidade e a globalização.  Pós-modernidade: não substitui a modernidade, é um desenvolvimento de tendências modernas que se reelaboram nos conflitos multiculturais da globalização.
  • 44. Doutor em Filosofia pela Universidade de Louvaina (Bélgica).  Vinha eu da filosofia e, pelos caminhos da linguagem, me deparei com a aventura da comunicação. E da heidegeriana morada do ser fui parar com meus ossos na choça-favela dos homens, feita de pau-apique mas com transmissores de rádio e antenas de televisão. Desde então trabalho aqui, no campo da mediação de massa ... (Martín-Barbero, l987. p.15)
  • 45. Espanhol de nascimento e colombiano por adoção.  Perdeu a mãe (gostava de poesia) aos 11 anos de idade.  Ex-padre católico.  Tese: “La palavra y la ación: por uma dialetica de La liberación” para aprovação precisou retirar dois capítulos → ponto de partida para os seus próximos 30 anos de trabalho.  O diálogo multidisciplinar marca o trabalho de Barbero.
  • 46. As fontes: Benjamim e Gramsci.  Alguns conceitos:  Cultura - Resistência e Identidade: a partir do prisma de sociedade de classes, temos várias culturas: a cultura hegemônica e as culturas subalternas que desenvolvem entre si uma relação constante.  Mestiçagem: identidade cultural AL é uma mistura, onde as culturas rurais, urbanas, raciais, locais, regionais, nacionais e transnacional se interagem.
  • 47. IDENTIDADE COMO DESCENTRAMENTO Hall: identidade como diáspora Canclini: identidade como hibridismo Barbero: identidade como descentramento As sociedades modernas não têm qualquer núcleo ou centro determinado que produza identidades fixas, existe uma pluralidade de centros. Há muitos e diferentes lugares a partir dos quais novas identidades podem emergir e a partir dos quais novos sujeitos podem se expressar. (Laclau apud Silva, 2009)
  • 48.  Cenário onde se gesta o pensamento do autor: anos 70 e 80 (processos políticos e sociais da AL)  Eixo das reflexões:  1978: os discursos  1987: a experiência do sujeito  1997: 1) mediações em tempos de globalização 2) descentramento cultural
  • 49. 1987 - Dos Meios às Mediações (DMM): expõe a originalidade das formulações do pensamento de Barbero. Propõe o estudo da comunicação a partir da cultura.
  • 50.
  • 51. Modernidade AL: projeto político de constituição de uma identidade nacional “... os governos se empenhavam na construção de nações modernas — mediante a criação de uma cultura nacional, de uma sensibilidade ou um sentimento nacional —, a tônica fundava-se na constituição das identidades nacionais. Os meios de comunicação aí tiveram uma função determinante. Apresentavam conteúdos em que as massas se reconhecessem...”. A cumplicidade entre o Estado e a mídia teve o objetivo de promover a união nacional.
  • 53. Novo paradigma: caracterizado pelo fluído e circular em oposição ao mecânico e linear.  Superação do pensamento linear: “...nova percepção do poder, ... disperso e transversal que valoriza o espaço local, o cotidiano, onde se luta e se negocia o poder”.
  • 54. Aproximação com pensamento pós-moderno.  1997 e 1998: tensão entre: - Permanecer no campo da modernidade - Aliar-se à posições pós-modernas - 1997: Globalização comunicacional e descentramento cultural. - 1998: Da comunicação à filosofia e vice-versa: novos mapas, novos desafios.
  • 55. Reencontro com a filosofia → questionamento papel do pensamento crítico.  “... Exilado de seu espaço e, em certa medida, de seu tempo, de seu passado, o pensamento crítico somente pode vislumbrar o futuro, tornando-se nômade, aceitando a diáspora.” (Martín- Barbero apud Escosteguy, 2010).  Forma explicativa de pensar → racionalidade compreensiva.
  • 56. Des-centramento e diáspora → comunicação (movimento de uma mensagem que circula entre um emissor e um receptor) → redes (multiplicidade e entrelaçamento de sentidos).
  • 57. Contemporaneidade: um mundo onde se cultua o presente, fomentado pelos meios de comunicação, com especial destaque para televisão, e onde a percepção do tempo e do espaço se transforma.
  • 58. Reflexão de Barbero:  “Uma crítica pessimista da cultura é uma tarefa positiva”.  Tentativa de compreender o desencantado mundo social com o intuito de transformá-lo.  Repensar as mediações em tempos de globalização e o descentramento cultural.
  • 59. HALL - MARTÍN-BARBERO - CANCLINI NÔMADES, HÍBRIDAS E DESCENTRADAS
  • 60.
  • 61. ESTUDOS CULTURAIS O TRAÇADO DAS CARTOGRAFIAS: STUART HALL JESÚS MARTIN-BARBERO NÉSTOR GARCÍA CANCLINI
  • 62. Objetivo: identificar o movimento de migração de um corpo de reflexões que, em princípio, tem sua origem na Grã-Betanha e alcança a AL.  HIPÓTESE FINAL: AL cartografia dos EC: “... um caso bem sucedido de assimilação e recriação de um conjunto de idéias, de uma orientação teórica e metodológica...” (Brandão apud Escosteguy, 2010)
  • 63. EC latino-americanos e não EC localizados na AL.  Forte vinculação a uma base social;  Influência do pensamento gramsciano;  Engajamento de intelectuais dos movimentos políticos alternativos.  Ambas as vertentes revelaram intensas relações entre cultura e poder, mas sempre com um objetivo de mudança social.
  • 64. Descentramento do sujeito: traçado pós-moderno na constituição das identidades.  Ambos criticam o essencialismo.  Hibridismo: idéia presente nas formulações dos três autores.
  • 65. Na atualidade há uma sinalização para um esmaecimento dos laços entre política e EC.
  • 66. Estabelecimento de um diálogo mais profícuo entre os EC e os estudos políticos (sociedade civil e cidadania).  Repensar os rumos dos EC, suas potencialidades no campo acadêmico.  Articulação entre crítica cultural e política → melhor versão dos EC.