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Distúrbios identitários em tempos
de globalização
Antropologia
Discentes
• Cádima Carine
• Darlen Ferreira
• Marcus leal
• Matheus Ferreira
• Nacson Diniz
Docente
• Paula Odilon
CONTEXTOS E CONSTRUÇÕES DA
IDENTIDADE
Contextos e construções da
identidade
• A Antropologia das identidades foi efetivamente
constituída abordando de modo contextual seu objetivo,
relacional, construtivo e situacional.
• Os processos identitários não existem fora do contexto, são
sempre relativos a algo especifico que está em jogo. O que
está em jogo pode ser:
– Acesso a terra;
– Ao mercado de trabalho;
– As regalias externas públicas ou privadas, turísticas ou
humanitárias;
Contextos e construções da
identidade
• Para Levi Strauss (considerado o fundador da
Antropologia Estruturalista) a identidade é definida
como um componente do universalismo.
• Ele coloca que no coração das sociedades, então a
identidade sempre se esconde. É o mito da
Insaluridade: a identidade é uma espécie de abrigo
virtual ao qual é indispensável um determinado
número de coisas sem que este tenha jamais uma
existência real.
Contextos e construções da
identidade
• Com o efeito o ponto de partida das buscas de
identidade individuais ou coletivas é o fato de que
somos sempre o outro de alguém, o outro de um
outro.
• A identidade pode agora ser construída do exterior
para o interior. Toda identidade, ou toda declaração
identitária tanto individual quanto coletiva, é então
múltipla, inacabada, sempre experimentada mais como
uma busca do que como um fato.
“AFRICANUS SUM”? A PROPÓSITO DA
IDENTIDADE ÉTNICA
“Africanus sum”? A propósito da
identidade étnica
• Segundo Frederich Barth, a identidade étnica
é um conjunto de pessoas que são parecidas
consigo (se identificam) na cor da pele,
cultura, língua e que compartilham histórias e
origens em comum.
“Africanus sum”? A propósito da
identidade étnica
• É a cultura que diz em que acreditar. Ela
influencia os modos de ser e de estar no
mundo; de agir, sentir e se relacionar com o
natural e o social. No Brasil, há uma
diversidade cultural significativa, e todas
devem ser valorizadas.
“Africanus sum”? A propósito da
identidade étnica
• Barth (1998) afirma que os indivíduos têm de
estar conscientes de sua identidade étnica, pois
nem sempre as pessoas de um grupo participam
da formação de sua identidade conscientemente.
Muito do que se aprendem a respeito de sua
identidade é inconsciente, e faz parte de sua
educação desde seu nascimento.
“Africanus sum”? A propósito da
identidade étnica
• O Direito à Identidade Étnica é,
resumidamente, o direito que uma pessoa
tem de preservar, vivenciar e reproduzir sua
cultura sem sofrer qualquer represália por
isso. Envolve aspectos como idioma, religião,
modo de vida e organização social.
LUGARES, TEMPO E AUTORES
CULTURAIS
Lugares, tempo e autores culturais
• Onde surge a criação cultural.
– Em um mundo globalizado, no qual as identidades
tendem a perder as suas referências locais,
questiona-se “onde toma forma a criatividade
cultural”.
Lugares, tempo e autores culturais
• Essas identidades surgem de três relações
duais, sendo:
– Identidade e lugar;
– Cultura e lugar;
– Identidade e cultura.
Lugares, tempo e autores culturais
• Como se formam essas novas narrativas, com
que autores?
– Hoje, em geral, são jovens escolarizados, bem
conectados em redes institucionais e
informacionais globais.
Lugares, tempo e autores culturais
• Em qual contexto?
– São profissionais especializados, trabalham na
recuperação e proteção das suas tradições em via
de desaparecimento ou descaracterização.
Lugares, tempo e autores culturais
• Depois da desaparição das “culturas naturais”,
agora nos encontramos na era “pós-cultural”.
• Segundo Marc Augé, a situação está marcada
pela invasão das imagens no cotidiano e pela
generalização da apreensão ficcional do
mundo.
Lugares, tempo e autores culturais
• A dominação dos meios materiais e
informativos globais é tamanha que
atualmente os autores culturais se vêem
forçados a completar as lacunas de uma
retórica pronta, sendo obrigados a titular sua
criação, por exemplo, da cor local ou da
estética étnica.
PARA UMA CRÍTICA DA IDENTIDADE
CULTURAL
Para uma crítica da identidade cultural
• ...” os sentimentos de perda de identidade são
compensados pela procura ou criação de novos contextos e
retóricas identitárias.”(p. 7)
• “essa apropriação negra de um carnaval popular foi uma
resposta aos ataques racistas que a população negra de
Londres havia sofrido algum tempo antes”(p. 22)
• “neste ponto da reflexão, e sem fecha-la, temos de retornar
à única identidade que podemos ter como verdadeira,
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Distúrbios identitários em tempos de globalização

  • 1.
  • 2. Distúrbios identitários em tempos de globalização Antropologia
  • 3. Discentes • Cádima Carine • Darlen Ferreira • Marcus leal • Matheus Ferreira • Nacson Diniz Docente • Paula Odilon
  • 5. Contextos e construções da identidade • A Antropologia das identidades foi efetivamente constituída abordando de modo contextual seu objetivo, relacional, construtivo e situacional. • Os processos identitários não existem fora do contexto, são sempre relativos a algo especifico que está em jogo. O que está em jogo pode ser: – Acesso a terra; – Ao mercado de trabalho; – As regalias externas públicas ou privadas, turísticas ou humanitárias;
  • 6. Contextos e construções da identidade • Para Levi Strauss (considerado o fundador da Antropologia Estruturalista) a identidade é definida como um componente do universalismo. • Ele coloca que no coração das sociedades, então a identidade sempre se esconde. É o mito da Insaluridade: a identidade é uma espécie de abrigo virtual ao qual é indispensável um determinado número de coisas sem que este tenha jamais uma existência real.
  • 7. Contextos e construções da identidade • Com o efeito o ponto de partida das buscas de identidade individuais ou coletivas é o fato de que somos sempre o outro de alguém, o outro de um outro. • A identidade pode agora ser construída do exterior para o interior. Toda identidade, ou toda declaração identitária tanto individual quanto coletiva, é então múltipla, inacabada, sempre experimentada mais como uma busca do que como um fato.
  • 8. “AFRICANUS SUM”? A PROPÓSITO DA IDENTIDADE ÉTNICA
  • 9. “Africanus sum”? A propósito da identidade étnica • Segundo Frederich Barth, a identidade étnica é um conjunto de pessoas que são parecidas consigo (se identificam) na cor da pele, cultura, língua e que compartilham histórias e origens em comum.
  • 10. “Africanus sum”? A propósito da identidade étnica • É a cultura que diz em que acreditar. Ela influencia os modos de ser e de estar no mundo; de agir, sentir e se relacionar com o natural e o social. No Brasil, há uma diversidade cultural significativa, e todas devem ser valorizadas.
  • 11. “Africanus sum”? A propósito da identidade étnica • Barth (1998) afirma que os indivíduos têm de estar conscientes de sua identidade étnica, pois nem sempre as pessoas de um grupo participam da formação de sua identidade conscientemente. Muito do que se aprendem a respeito de sua identidade é inconsciente, e faz parte de sua educação desde seu nascimento.
  • 12. “Africanus sum”? A propósito da identidade étnica • O Direito à Identidade Étnica é, resumidamente, o direito que uma pessoa tem de preservar, vivenciar e reproduzir sua cultura sem sofrer qualquer represália por isso. Envolve aspectos como idioma, religião, modo de vida e organização social.
  • 13. LUGARES, TEMPO E AUTORES CULTURAIS
  • 14. Lugares, tempo e autores culturais • Onde surge a criação cultural. – Em um mundo globalizado, no qual as identidades tendem a perder as suas referências locais, questiona-se “onde toma forma a criatividade cultural”.
  • 15. Lugares, tempo e autores culturais • Essas identidades surgem de três relações duais, sendo: – Identidade e lugar; – Cultura e lugar; – Identidade e cultura.
  • 16. Lugares, tempo e autores culturais • Como se formam essas novas narrativas, com que autores? – Hoje, em geral, são jovens escolarizados, bem conectados em redes institucionais e informacionais globais.
  • 17. Lugares, tempo e autores culturais • Em qual contexto? – São profissionais especializados, trabalham na recuperação e proteção das suas tradições em via de desaparecimento ou descaracterização.
  • 18. Lugares, tempo e autores culturais • Depois da desaparição das “culturas naturais”, agora nos encontramos na era “pós-cultural”. • Segundo Marc Augé, a situação está marcada pela invasão das imagens no cotidiano e pela generalização da apreensão ficcional do mundo.
  • 19. Lugares, tempo e autores culturais • A dominação dos meios materiais e informativos globais é tamanha que atualmente os autores culturais se vêem forçados a completar as lacunas de uma retórica pronta, sendo obrigados a titular sua criação, por exemplo, da cor local ou da estética étnica.
  • 20. PARA UMA CRÍTICA DA IDENTIDADE CULTURAL
  • 21. Para uma crítica da identidade cultural • ...” os sentimentos de perda de identidade são compensados pela procura ou criação de novos contextos e retóricas identitárias.”(p. 7) • “essa apropriação negra de um carnaval popular foi uma resposta aos ataques racistas que a população negra de Londres havia sofrido algum tempo antes”(p. 22) • “neste ponto da reflexão, e sem fecha-la, temos de retornar à única identidade que podemos ter como verdadeira, mesmo se ela é mau tratada pelas contingências da história”(p. 27)