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AS TEORIAS PEDAGÓGICAS
Luciana B. Jacob
Introdução aos Estudos da Educação
TEORIAS CRÍTICAS E NÃO-CRÍTICAS
• Teorias não-críticas: entendem que a
educação é um instrumento de equalização
social e superação da marginalidade
• Teorias críticas: entendem que a educação é
um instrumento de discriminação social e um
fator de marginalização
(Saviani, 1999)
Qual a diferença?
A diferença entre ambas está na forma de entender as relações
entre educação e sociedade.
Para as teorias não-críticas, a sociedade é concebida como
essencialmente harmoniosa, tendendo à integração de seus
membros. A marginalidade é um fenômeno acidental que afeta
individualmente a um número maior ou menor de seus membros
o que, no entanto, constitui um desvio, uma distorção deve ser
corrigida. A educação emerge como um instrumento de correção
dessas distorções. Constitui uma força homogeneizadora que tem
por função reforçar os laços sociais, promover a coesão e garantir
a integração de todos os indivíduos no corpo social.
Qual a diferença?
As teorias críticas concebem a sociedade como
sendo essencialmente marcada pela divisão
entre grupos ou classes antagônicos que se
relacionam à base da força, a qual se manifesta
fundamentalmente nas condições de produção
da vida material. Nesse quadro, a marginalidade
é entendida como um fenômeno inerente à
própria estrutura da sociedade.
AS TEORIAS NÃO-CRÍTICAS:
PEDAGOGIA TRADICIONAL
• Instaurada logo após o final da monarquia, na
segunda metade do séc. 19  deu origem aos
“sistemas nacionais de ensino”
• Inspirou-se no princípio de que a educação é
direito de todos e dever do Estado
• Para transformar “súditos” em “cidadãos”,
deveria ser transposta a barreira da ignorância
através do ensino
PEDAGOGIA TRADICIONAL
• O trabalho escolar foi dividido em classes e o
papel do professor tornou-se fundamental
• Entretanto, a escola com base na pedagogia
tradicional não conseguiu universalizar o
ensino, ao mesmo tempo em que nem todos
que saiam da escola se ajustavam à sociedade
burguesa da época
• Assim, começam a surgir volumosas críticas à
essa pedagogia
AS TEORIAS NÃO-CRÍTICAS:
ESCOLA NOVA
• Surge o “escolanovismo”, implantado primeiramente
em algumas poucas escolas, no início do séc. 20,
depois solicitando sua ampliação para toda a rede de
ensino
• Segundo essa nova teoria, a marginalidade deixa de ser
vista predominantemente sob o ângulo da ignorância,
isto é, o não domínio de conhecimentos. O
marginalizado já não é o ignorante, mas o rejeitado.
Alguém está integrado não quando é ilustrado, mas
quando se sente aceito pelo grupo e, através dele, pela
sociedade em seu conjunto.
ESCOLA NOVA
• Essa pedagogia exige um tratamento diferencial a
partir da "descoberta" das diferenças individuais: os
homens são essencialmente diferentes e cada
indivíduo é único (p. ex. Montessori)
• Portanto, a marginalidade não pode ser explicada pelas
diferenças entre os homens, quaisquer que elas sejam:
não apenas diferenças de cor, de raça, de credo ou de
classe, o que já era defendido pela pedagogia
tradicional; mas também diferenças no domínio do
conhecimento, na participação do saber, no
desempenho cognitivo.
ESCOLA NOVA
• A educação, enquanto fator de equalização social será um
instrumento de correção da marginalidade na medida em
que cumprir a função de ajustar, de adaptar os indivíduos
à sociedade, incutindo neles o sentimento de aceitação
dos demais e pelos demais.
• Portanto, a educação será um instrumento de correção
da marginalidade quando contribuir para a constituição
de uma sociedade cujos membros, não importam as
diferenças de quaisquer tipos, se aceitem mutuamente e
se respeitem na sua individualidade específica.
PEDAGOGIA TRADICIONAL ESCOLA NOVA
Intelecto  Sentimento
Lógico  Psicológico
Conteúdo  Método
Professor  Aluno
Esforço  Interesse
Disciplina  Espontaneidade
Quantidade  Qualidade
Aprender  Aprender a
aprender
ESCOLA NOVA
• Devido às suas especificidades, acabou
circunscrita a um pequeno número de escolas,
geralmente voltadas à elite do país
• O ideário escolanovista, tendo sido amplamente
difundido, penetrou nas cabeças dos educadores
acabando por gerar consequências também nas
amplas redes escolares oficiais organizadas na
forma tradicional
ESCOLA NOVA
• Tais consequências foram mais negativas que positivas
uma vez que, provocando o afrouxamento da disciplina
e a despreocupação com a transmissão de
conhecimentos, acabou por rebaixar o nível do ensino
destinado às camadas populares as quais muito
frequentemente têm na escola o único meio de acesso
ao conhecimento elaborado
• Em contrapartida, a "Escola Nova" aprimorou a
qualidade do ensino destinado às elites.
Paradoxalmente, em lugar de resolver o problema da
marginalidade, a "Escola Nova" o agravou
AS TEORIAS NÃO-CRÍTICAS:
PEDAGOGIA TECNICISTA
• No final da primeira metade do séc. 20, as
esperanças na Escola Nova começaram a se exaurir
• A partir do pressuposto da neutralidade científica e
inspirada nos princípios de racionalidade, eficiência e
produtividade, essa pedagogia preconiza a
reordenação do processo educativo de maneira a
torná-lo objetivo e operacional
PEDAGOGIA TECNICISTA
• Buscou-se planejar a educação de modo a dotá-Ia de
uma organização racional capaz de minimizar as
interferências subjetivas que pudessem pôr em risco
sua eficiência. Para tanto, era preciso operacionalizar
os objetivos e, pelo menos em certos aspectos,
mecanizar o processo
• Ocorreu a padronização do sistema de ensino a partir
de esquemas de planejamento previamente
formulados aos quais devem se ajustar as diferentes
modalidades de disciplinas e práticas pedagógicas
PEDAGOGIA TECNICISTA
• O elemento principal passa a ser a organização racional
dos meios, ocupando professor e aluno posição
secundária, relegados à condição de executores de um
processo cuja concepção, planejamento, coordenação
e controle ficam a cargo de especialistas supostamente
habilitados, neutros, objetivos, imparciais
• A organização do processo converte-se na garantia da
eficiência, compensando e corrigindo as deficiências do
professor e maximizando os efeitos de sua intervenção
PEDAGOGIA TECNICISTA
• Para a pedagogia tecnicista a marginalidade não será
identificada com a ignorância nem será detectada a partir do
sentimento de rejeição. Marginalizado será o incompetente
(no sentido técnico da palavra), isto é, o ineficiente e
improdutivo.
• A educação estará contribuindo para superar o problema da
marginalidade na medida em que formar indivíduos
eficientes, portanto, capazes de darem sua parcela de
contribuição para o aumento da produtividade da sociedade
• Aprender a FAZER  burocratização escolar
PEDAGOGIA TECNICISTA
• Nessas condições, a pedagogia tecnicista acabou
por contribuir para aumentar o caos na campo
educativo, gerando tal nível de descontinuidade,
de heterogeneidade e de fragmentação, que
praticamente inviabiliza o trabalho pedagógico
• Com isto, o problema da marginalidade só tendeu
a se agravar: o conteúdo do ensino tornou-se
ainda mais rarefeito e a relativa ampliação das
vagas se tornou irrelevante em face dos altos
índices de evasão e repetência
AS TEORIAS CRÍTICO-
REPRODUTIVISTAS
• Teoria do sistema de ensino enquanto
violência simbólica
• Teoria da escola enquanto aparelho
ideológico de Estado (AlE)
• Teoria da escola dualista
Teoria do sistema de ensino enquanto violência
simbólica: Bordieu e Passeron (1975)
Por que violência simbólica? O reforço da
violência material se dá pela sua conversão ao plano
simbólico onde se produz e reproduz o
reconhecimento da dominação e de sua legitimidade
pelo desconhecimento (dissimulação) de seu caráter
de violência explícita. Assim, à violência material
(dominação econômica) exercida pelos grupos ou
classes dominantes sobre os grupos ou classes
dominados corresponde a violência simbólica
(dominação cultural).
Teoria do sistema de ensino enquanto violência
simbólica: Bordieu e Passeron (1975)
• A ação pedagógica é uma imposição arbitrária da cultura
(também arbitrária) dos grupos ou classes dominantes aos
grupos ou classes dominados. Essa imposição, para se
exercer, implica necessariamente a autoridade pedagógica,
isto é, um "poder arbitrário de imposição”
• A referida ação pedagógica que se exerce através da
autoridade pedagógica se realiza através do Trabalho
Pedagógico, entendido "como trabalho de inculcação que
deve durar o bastante para produzir uma formação durável
capaz de perpetuar-se após a cessação da ação pedagógica
e por isso de perpetuar nas práticas os princípios do
arbitrário interiorizado" (Bourdieu & Passeron, 1975: 44).
Teoria do sistema de ensino enquanto violência
simbólica: Bordieu e Passeron (1975)
• A função da educação é a de reprodução das
desigualdades sociais. Pela reprodução cultural, ela
contribui especificamente para a reprodução social
• De acordo com essa teoria, marginalizados são os
grupos ou classes dominados. Marginalizados
socialmente porque não possuem força material
(capital econômico) e marginalizados culturalmente,
porque não possuem força simbólica (capital cultural).
E a educação, longe de ser um fator de superação da
marginalidade, constitui um elemento reforçador da
mesma
TEORIA DA ESCOLA ENQUANTO APARELHO
IDEOLÓGICO DE ESTADO
• “O Aparelho Ideológico de Estado que foi
colocado em posição dominante nas
formações capitalistas maduras é o Aparelho
Ideológico Escolar“ (Althusser, s/d)
• A escola constitui o instrumento mais acabado
de reprodução das relações de produção
capitalistas
TEORIA DA ESCOLA ENQUANTO APARELHO
IDEOLÓGICO DE ESTADO
• O fenômeno da marginalização se inscreve no
âmbito das relações de produção capitalista
que se funda na expropriação dos
trabalhadores pelos capitalistas
• Marginalizada é, pois, a classe trabalhadora. O
AlE escolar, em lugar de instrumento de
equalização social, constitui um mecanismo
construído pela burguesia para garantir e
perpetuar seus interesses
PARA UMA TEORIA CRÍTICA DA
EDUCAÇÃO
• É possível encarar a escola como uma realidade
histórica, isto é, suscetível de ser transformada
intencionalmente pela ação humana?
• É possível articular a escola com os interesses
dominados?
• É possível uma teoria da educação que capte
criticamente a escola corno um instrumento
capaz de contribuir para a superação do
problema da marginalidade?
PARA UMA TEORIA CRÍTICA DA
EDUCAÇÃO
Uma teoria crítica da educação tem a tarefa
de superar tanto o poder ilusório (que
caracteriza as teorias não-críticas) como a
impotência (decorrente das teorias crítico-
reprodutivistas), colocando nas mãos dos
educadores uma arma de luta capaz de permitir-
lhes o exercício de um poder real, ainda que
limitado.
PARA UMA TEORIA CRÍTICA DA
EDUCAÇÃO
Trata- se de retomar vigorosamente a luta contra
a seletividade, a discriminação e o rebaixamento do
ensino das camadas populares. Lutar contra a
marginalidade através da escola significa engajar-se
no esforço para garantir aos trabalhadores um
ensino da melhor qualidade possível nas condições
históricas atuais. O papel de uma teoria crítica da
educação é dar substância concreta a essa bandeira
de luta, de modo a evitar que ela seja apropriada e
articulada com os interesses dominantes.

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  • 1. AS TEORIAS PEDAGÓGICAS Luciana B. Jacob Introdução aos Estudos da Educação
  • 2. TEORIAS CRÍTICAS E NÃO-CRÍTICAS • Teorias não-críticas: entendem que a educação é um instrumento de equalização social e superação da marginalidade • Teorias críticas: entendem que a educação é um instrumento de discriminação social e um fator de marginalização (Saviani, 1999)
  • 3. Qual a diferença? A diferença entre ambas está na forma de entender as relações entre educação e sociedade. Para as teorias não-críticas, a sociedade é concebida como essencialmente harmoniosa, tendendo à integração de seus membros. A marginalidade é um fenômeno acidental que afeta individualmente a um número maior ou menor de seus membros o que, no entanto, constitui um desvio, uma distorção deve ser corrigida. A educação emerge como um instrumento de correção dessas distorções. Constitui uma força homogeneizadora que tem por função reforçar os laços sociais, promover a coesão e garantir a integração de todos os indivíduos no corpo social.
  • 4. Qual a diferença? As teorias críticas concebem a sociedade como sendo essencialmente marcada pela divisão entre grupos ou classes antagônicos que se relacionam à base da força, a qual se manifesta fundamentalmente nas condições de produção da vida material. Nesse quadro, a marginalidade é entendida como um fenômeno inerente à própria estrutura da sociedade.
  • 5. AS TEORIAS NÃO-CRÍTICAS: PEDAGOGIA TRADICIONAL • Instaurada logo após o final da monarquia, na segunda metade do séc. 19  deu origem aos “sistemas nacionais de ensino” • Inspirou-se no princípio de que a educação é direito de todos e dever do Estado • Para transformar “súditos” em “cidadãos”, deveria ser transposta a barreira da ignorância através do ensino
  • 6. PEDAGOGIA TRADICIONAL • O trabalho escolar foi dividido em classes e o papel do professor tornou-se fundamental • Entretanto, a escola com base na pedagogia tradicional não conseguiu universalizar o ensino, ao mesmo tempo em que nem todos que saiam da escola se ajustavam à sociedade burguesa da época • Assim, começam a surgir volumosas críticas à essa pedagogia
  • 7. AS TEORIAS NÃO-CRÍTICAS: ESCOLA NOVA • Surge o “escolanovismo”, implantado primeiramente em algumas poucas escolas, no início do séc. 20, depois solicitando sua ampliação para toda a rede de ensino • Segundo essa nova teoria, a marginalidade deixa de ser vista predominantemente sob o ângulo da ignorância, isto é, o não domínio de conhecimentos. O marginalizado já não é o ignorante, mas o rejeitado. Alguém está integrado não quando é ilustrado, mas quando se sente aceito pelo grupo e, através dele, pela sociedade em seu conjunto.
  • 8. ESCOLA NOVA • Essa pedagogia exige um tratamento diferencial a partir da "descoberta" das diferenças individuais: os homens são essencialmente diferentes e cada indivíduo é único (p. ex. Montessori) • Portanto, a marginalidade não pode ser explicada pelas diferenças entre os homens, quaisquer que elas sejam: não apenas diferenças de cor, de raça, de credo ou de classe, o que já era defendido pela pedagogia tradicional; mas também diferenças no domínio do conhecimento, na participação do saber, no desempenho cognitivo.
  • 9. ESCOLA NOVA • A educação, enquanto fator de equalização social será um instrumento de correção da marginalidade na medida em que cumprir a função de ajustar, de adaptar os indivíduos à sociedade, incutindo neles o sentimento de aceitação dos demais e pelos demais. • Portanto, a educação será um instrumento de correção da marginalidade quando contribuir para a constituição de uma sociedade cujos membros, não importam as diferenças de quaisquer tipos, se aceitem mutuamente e se respeitem na sua individualidade específica.
  • 10. PEDAGOGIA TRADICIONAL ESCOLA NOVA Intelecto  Sentimento Lógico  Psicológico Conteúdo  Método Professor  Aluno Esforço  Interesse Disciplina  Espontaneidade Quantidade  Qualidade Aprender  Aprender a aprender
  • 11. ESCOLA NOVA • Devido às suas especificidades, acabou circunscrita a um pequeno número de escolas, geralmente voltadas à elite do país • O ideário escolanovista, tendo sido amplamente difundido, penetrou nas cabeças dos educadores acabando por gerar consequências também nas amplas redes escolares oficiais organizadas na forma tradicional
  • 12. ESCOLA NOVA • Tais consequências foram mais negativas que positivas uma vez que, provocando o afrouxamento da disciplina e a despreocupação com a transmissão de conhecimentos, acabou por rebaixar o nível do ensino destinado às camadas populares as quais muito frequentemente têm na escola o único meio de acesso ao conhecimento elaborado • Em contrapartida, a "Escola Nova" aprimorou a qualidade do ensino destinado às elites. Paradoxalmente, em lugar de resolver o problema da marginalidade, a "Escola Nova" o agravou
  • 13. AS TEORIAS NÃO-CRÍTICAS: PEDAGOGIA TECNICISTA • No final da primeira metade do séc. 20, as esperanças na Escola Nova começaram a se exaurir • A partir do pressuposto da neutralidade científica e inspirada nos princípios de racionalidade, eficiência e produtividade, essa pedagogia preconiza a reordenação do processo educativo de maneira a torná-lo objetivo e operacional
  • 14. PEDAGOGIA TECNICISTA • Buscou-se planejar a educação de modo a dotá-Ia de uma organização racional capaz de minimizar as interferências subjetivas que pudessem pôr em risco sua eficiência. Para tanto, era preciso operacionalizar os objetivos e, pelo menos em certos aspectos, mecanizar o processo • Ocorreu a padronização do sistema de ensino a partir de esquemas de planejamento previamente formulados aos quais devem se ajustar as diferentes modalidades de disciplinas e práticas pedagógicas
  • 15. PEDAGOGIA TECNICISTA • O elemento principal passa a ser a organização racional dos meios, ocupando professor e aluno posição secundária, relegados à condição de executores de um processo cuja concepção, planejamento, coordenação e controle ficam a cargo de especialistas supostamente habilitados, neutros, objetivos, imparciais • A organização do processo converte-se na garantia da eficiência, compensando e corrigindo as deficiências do professor e maximizando os efeitos de sua intervenção
  • 16. PEDAGOGIA TECNICISTA • Para a pedagogia tecnicista a marginalidade não será identificada com a ignorância nem será detectada a partir do sentimento de rejeição. Marginalizado será o incompetente (no sentido técnico da palavra), isto é, o ineficiente e improdutivo. • A educação estará contribuindo para superar o problema da marginalidade na medida em que formar indivíduos eficientes, portanto, capazes de darem sua parcela de contribuição para o aumento da produtividade da sociedade • Aprender a FAZER  burocratização escolar
  • 17. PEDAGOGIA TECNICISTA • Nessas condições, a pedagogia tecnicista acabou por contribuir para aumentar o caos na campo educativo, gerando tal nível de descontinuidade, de heterogeneidade e de fragmentação, que praticamente inviabiliza o trabalho pedagógico • Com isto, o problema da marginalidade só tendeu a se agravar: o conteúdo do ensino tornou-se ainda mais rarefeito e a relativa ampliação das vagas se tornou irrelevante em face dos altos índices de evasão e repetência
  • 18. AS TEORIAS CRÍTICO- REPRODUTIVISTAS • Teoria do sistema de ensino enquanto violência simbólica • Teoria da escola enquanto aparelho ideológico de Estado (AlE) • Teoria da escola dualista
  • 19. Teoria do sistema de ensino enquanto violência simbólica: Bordieu e Passeron (1975) Por que violência simbólica? O reforço da violência material se dá pela sua conversão ao plano simbólico onde se produz e reproduz o reconhecimento da dominação e de sua legitimidade pelo desconhecimento (dissimulação) de seu caráter de violência explícita. Assim, à violência material (dominação econômica) exercida pelos grupos ou classes dominantes sobre os grupos ou classes dominados corresponde a violência simbólica (dominação cultural).
  • 20. Teoria do sistema de ensino enquanto violência simbólica: Bordieu e Passeron (1975) • A ação pedagógica é uma imposição arbitrária da cultura (também arbitrária) dos grupos ou classes dominantes aos grupos ou classes dominados. Essa imposição, para se exercer, implica necessariamente a autoridade pedagógica, isto é, um "poder arbitrário de imposição” • A referida ação pedagógica que se exerce através da autoridade pedagógica se realiza através do Trabalho Pedagógico, entendido "como trabalho de inculcação que deve durar o bastante para produzir uma formação durável capaz de perpetuar-se após a cessação da ação pedagógica e por isso de perpetuar nas práticas os princípios do arbitrário interiorizado" (Bourdieu & Passeron, 1975: 44).
  • 21. Teoria do sistema de ensino enquanto violência simbólica: Bordieu e Passeron (1975) • A função da educação é a de reprodução das desigualdades sociais. Pela reprodução cultural, ela contribui especificamente para a reprodução social • De acordo com essa teoria, marginalizados são os grupos ou classes dominados. Marginalizados socialmente porque não possuem força material (capital econômico) e marginalizados culturalmente, porque não possuem força simbólica (capital cultural). E a educação, longe de ser um fator de superação da marginalidade, constitui um elemento reforçador da mesma
  • 22. TEORIA DA ESCOLA ENQUANTO APARELHO IDEOLÓGICO DE ESTADO • “O Aparelho Ideológico de Estado que foi colocado em posição dominante nas formações capitalistas maduras é o Aparelho Ideológico Escolar“ (Althusser, s/d) • A escola constitui o instrumento mais acabado de reprodução das relações de produção capitalistas
  • 23. TEORIA DA ESCOLA ENQUANTO APARELHO IDEOLÓGICO DE ESTADO • O fenômeno da marginalização se inscreve no âmbito das relações de produção capitalista que se funda na expropriação dos trabalhadores pelos capitalistas • Marginalizada é, pois, a classe trabalhadora. O AlE escolar, em lugar de instrumento de equalização social, constitui um mecanismo construído pela burguesia para garantir e perpetuar seus interesses
  • 24. PARA UMA TEORIA CRÍTICA DA EDUCAÇÃO • É possível encarar a escola como uma realidade histórica, isto é, suscetível de ser transformada intencionalmente pela ação humana? • É possível articular a escola com os interesses dominados? • É possível uma teoria da educação que capte criticamente a escola corno um instrumento capaz de contribuir para a superação do problema da marginalidade?
  • 25. PARA UMA TEORIA CRÍTICA DA EDUCAÇÃO Uma teoria crítica da educação tem a tarefa de superar tanto o poder ilusório (que caracteriza as teorias não-críticas) como a impotência (decorrente das teorias crítico- reprodutivistas), colocando nas mãos dos educadores uma arma de luta capaz de permitir- lhes o exercício de um poder real, ainda que limitado.
  • 26. PARA UMA TEORIA CRÍTICA DA EDUCAÇÃO Trata- se de retomar vigorosamente a luta contra a seletividade, a discriminação e o rebaixamento do ensino das camadas populares. Lutar contra a marginalidade através da escola significa engajar-se no esforço para garantir aos trabalhadores um ensino da melhor qualidade possível nas condições históricas atuais. O papel de uma teoria crítica da educação é dar substância concreta a essa bandeira de luta, de modo a evitar que ela seja apropriada e articulada com os interesses dominantes.