2. DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA
Doença arterial
coronariana (DAC)
Tipo mais prevalente de doença
cardiovascular em adultos;
Exemplos: Anginas e
IAM
É importante que a enfermagem se
familiarize com as várias
manifestações das patologias da
artéria coronária e
com os métodos de avaliação,
prevenção e tratamento desse
distúrbios.
3. As células musculares lisas, dentro da parede do vaso,
proliferam e formam um revestimento fibroso sobre
um cerne repleto de lipídio e infiltrado inflamatório.
Esses depósitos são denominados ateromas ou placas
ateroscleróticas.
Se o revestimento for fino, e a inflamação for contínua,
a lesão transforma-se na denominada placa vulnerável.
A placa rota constitui um foco para a formação de um
trombo, que pode obstruir o fluxo sanguíneo e levar a
síndrome coronariana aguda.
Pode resultar em infarto agudo do miocárdio (IAM).
4. ANGINA PECTORIS (ANGINA DO PEITO)
A angina do peito é uma síndrome clinica
habitualmente caracterizada por episódios
ou paroxismos de dor ou pressão na região
anterior do tórax. A etiologia consiste no
fluxo sanguíneo coronário insuficiente, que
resulta em suprimento diminuído de
oxigênio quando existe uma demanda
aumentada de oxigênio do miocárdio em
resposta ao esforço físico ou estresse
emocional.
5. • Dor sensível e consistente que ocorre quando se faz um esforço, mas que é aliviada pelo uso de nitroglicerina;
Angina estável
• Também denominada de angina pré-infarto ou angina crescendo. Os sintomas aumentam de frequência e
gravidade, podem não ser aliviadas com o repouso nem com o uso de nitroglicerina;
Angina instável
• Dor toráxica intensa e incapacitante;
Angina intratável ou refratária
• Também chamada de prinzmetal - dor em repouso, acredita-se que seja por vasoespasmos da artéria coronária;
Angina variante
• Evidencia objetiva de isquemia (como alterações eletrocardiográficas na prova de esforço), porem o paciente não
relata nenhuma dor.
Isquemia silenciosa
6. A angina pode ser precipitada pelos seguintes fatores:
Esforço
físico;
Temperatura
s extremas;
Emoções
fortes;
Consumo de
refeições
pesadas;
Tabagismo,
fumaça de
cigarro;
Atividade
sexual;
Estimulantes
(ex.: cocaína,
metanfetami
na);
Padrões de
ritmo
cardíaco
7. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA (SAD)/
EMERGÊNCIAS CARDIOLÓGICAS
Considerada uma
situação de
emergência,
caracterizada pelo
inicio abrupto de
isquemia miocárdica;
Resulta em morte do
miocárdio se não
forem realizadas as
intervenções
definitivas
imediatamente.
Síndrome
coronariana
aguda
(SAD)
Angina instável;
Infarto agudo;
A SCA
abrange
8. FATORES DE RISCO
Homens > 45
anos de idade e
mulheres > 55
anos;
Aumento do
colesterol LDL e
redução do HDL;
Histórico
familiar;
Tabagismo
Obesidade,
HAS,DM;
Sedentarismo;.
9. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
O principal sinal de apresentação, na maioria dos pacientes com SCA, é a dor torácica, que surge subitamente e
continua, apesar da medicação e do repouso.
Cardiovasculares
Palpitação, presença de bulhas B3 e B4, inicio recente de sopro, distensão
venosa e alteração do ECG.
Respiratórias Dispneia, taquipneia
Gastrointestinais Náuseas e vômitos;
Geniturinário Redução de débito cardíaco.
Cutâneas
Pele fria, pegajosa, sudorética e pálida
( devido à estimulação simpática)
Neurológicas Ansiedade, inquietação e tonturas.
10. AVALIAÇÃO E ACHADOS DIAGNÓSTICOS
As modificações no eletrocardiograma (ECG) que ocorrem durante o infarto são observados nas
derivações que visualizam a superfície acometida do coração. As alterações clássicas são: inverter a
onda T, elevar o segmento ST e desenvolver uma onda Q anormal.
11. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)
A intervenção farmacológica inicial visa diminuir o consumo de oxigênio pelo miocárdio e retardar o
processo de obstrução coronariana.
Morfina- combate a dor e
ajuda a reduzir o tônus e
diminui o consumo de O2
pelo miocárdio,
Oxigênio suplementar –
aumenta a oferta de O2 ao
pacientes , se SPO2 < 94%,
congestão pulmonar ou na
presença de desconforto
respiratório;
Nitroglicerina – reduz a
pré-carga, a tensão na
parede ventricular e a pós-
carga;
Aspirina – impede a
agregação plaquetária;
Betabloqueador –
o consumo de O2 pelo
miocárdio;
Anticoagulação com heparina ou inibidores das plaquetas (enoxeparina e clopidogrel);
Avaliar quanto ás indicações para terapia de perfusão: intervenção coronária percutânea e terapia
trombolítica.
12. COMPLICAÇÕES DO IAM
Bradicardia e taquicardia sinusais;
Choque cardiogênico;
Edema agudo de pulmão;
Bloqueio atrioventricular durante o IAM;
Aneurisma ventricular depois do IAM;
Ruptura do musculo após o IAM;
Pericardite após o IAM;
Insuficiência cárdica.