2. • Hábitos alimentares;
• Habitos de funcionamento gastrointestinal;
• Sinais e sintomas relacionados;
• Investigar a queixa atual;
• Início, duração e intensidade dos sintomas;
ANAMNESE
3. ► Quando houver dor abdominal, avaliar o caráter da dor
(tipo, localização, início, freqüência, evolução, etc.)
► Mudança de peso recentemente ou intolerância
alimentar (náuseas, vômitos, cãibras, etc).
► Cirurgia anterior, traumatismo abdominal ou testes
diagnósticos do trato GI.
► Antecedentes familiares de câncer, doença renal,
alcoolismo, hipertensão ou cardiopatia.
4. ► Mulher: avaliar se há gestação – DUM
► Consumo habitual de álcool.
► Uso de antiinflamatórios ou antibióticos que possam
causar sangramento GI.
► Fatores de risco de exposição do vírus da hepatite B:
profissional de saúde, hemodiálise, usuário de fármacos
intravenosos, heterossexual com mais de 1 parceiro nos
últimos 6 meses, homossexual, bissexual, etc.
5. ► Apendicite, colecistite, pancreatite, úlcera gástrica ou
duodenal, gravidez ectópica, aneurisma abdominal
rompido, doença inflamatória pélvica, cálculos renais.
CAUSAS DE DOR
6. ► Sinais e sintomas: anorexia, emagrecimento, dor,
polifagia, disfagia, soluço, distensão abdominal,
massas palpáveis.
► Observar: forma, abaulamentos, retrações,
circulação colateral e cicatriz umbilical. Na ascite
mensurar circunferência abdominal.
7. ► Observar: história de náuseas, vômitos, regurgitação,
halitose, pirose, eructação, gastrite, úlcera, hematêmese,
gastralgia, dispepsia.
► Auscultar: ruídos peristálticos em toda a extensão
abdominal.
► Palpar: com as mãos espalmadas com as polpas digitais
em movimentos rotativos e rápidos para reconhecer a
sensibilidade, a integridade anatômica e a tensão da
parede abdominal.
ESTOMAGO
8. Fígado e baço
► Icterícia, intolerância a alimentos gordurosos, dor
localizada;
► Palpação: identificar hepatomegalia e
esplenomegalia
9. Intestinos
► Sinais e sintomas: constipação, diarréia, meteorismo,
tenesmo, enterorragia, acolia fecal, parasitoses,
melena.
► Palpação: somente o cecco e o sigmóide são
palpáveis por se localizarem sob o músculo psoas.
Sinal de Blumberg positivo, sugere inflamação do
apêndice vermiforme.
► ÂNUS: hemorróidas, fissura, fístula.
10. Considerações Gerais
► Na gestação os sons intestinais diminuem em
decorrência da peristalse reduzida e constipação
intestinal é comum.
► Idosos têm peristalse e sensação nervosa
reduzidas no intestino inferior, o que torna a
constipação intestinal um problema comum.
11. ► Ausência de sons intestinais indica cessação de
motilidade do trato GI (obstrução intestinal, íleo
paralítico ou peritonite)
12. ► Sons hiperativos indicando aumento da motilidade
(inflamação, ansiedade, diarréia, sangramento e
ingestão excessiva de laxantes ou certos
alimentos).
► A vesícula biliar normal e o baço normal não são
palpáveis.
13. QSD: lobo hepático D, vesícula biliar,
piloro, duodeno, cabeça do pâncreas,
porções do cólon ascendente e
transverso.
QSE: lobo hepático E, estômago,
corpo do pâncreas, porções do cólon
transverso e descendente.
QID: ceco e apêndice, porção do cólon
ascendente.
QIE: cólon sigmóide, porção do cólon
descendente.
16. INSPENÇÃO
OBSERVAR:
• Forma, volume, movimentos;
• Abaulamentos ou Retrações;
• Características da pele, presença de cicatrizes;
• Presença de circulação colateral;
• Alterações da parede (hérnias).
17. FORMA E VOLUME
Formas de apresentação mais freqüentes:
• Abdome Normal;
• Abdome Globoso;
• Avental
• Abdome escavado;
• Distendido.
18. ABAULAMENTOS OU RETRAÇÕES
Causas mais comuns:
– Hepatomegalia;
– Esplenomegalia;
– Útero gravídico;
– Tumores de ovário, útero, renais, pancreáticos;
– Retenção urinária;
– Aneurisma da aorta abdominal;
– Fecaloma.
21. AUSCULTA
Avaliar peristaltismo (RHA)
• QID, sentido horário;
• 5 min. de ausculta antes de determinar ausência de
ruídos hidroaéreos;
• descrição quanto à freqüência e intensidade:
• Variação: 5 a 35 por min.;
• hiperativos ou hipoativo;
22. PERCUSSÃO
• Finalidade: determinar tamanho e localização das
vísceras sólidas, presença e distribuição de gases,
líquidos e massas.
• Descrição: sons timpânicos, maciços, submaciços.
• Timpanismo: gases no TGI.
• Sub-macicez e Macicez: órgãos, massas, fezes,
líquidos.
23. PALPAÇÃO
• Finalidade: determinação do tamanho, forma,
consistência, posição e sensibilidade (dor),
identificação de massas, acúmulo de fluídos;
• Superficial e profunda;
• 4 quadrantes em sentido horário
• Por último, áreas apontadas como dolorosas.
24. Palpação Superficial:
• Contribui para o relaxamento do paciente;
• Determina condições gerais da parede;
• Identificação grosseira de massas, órgãos
superficiais e áreas dolorosas;
• Reconhecimento contratura muscular reflexa.
25. Palpação Profunda:
• Delimitação + precisa de órgãos abdominais;
• Detecção de massas menos evidentes;
• Tamanho, forma, consistência, localização,
sensibilidade, mobilidade, pulsações de órgãos,
massas;
• Observar expressões do paciente
(desconforto/dor)
• Pacientes obesos: técnica bimanual.
26.
27. ► Sinal de MURPHY: colecistite aguda - parada
abrupta da inspiração profunda por aumento da dor
no momento em que o fundo da vesícula biliar
inflamada (QSD) é pressionada pelos dedos do
examinador.
28. •Sinal de ROVSING: apendicite aguda - Se na
palpação do QIE do abdome do paciente resultar em
dor no QID, diz-se que o paciente é positivo para o
sinal de Rovsing, um indicativo para apendicite. Essa
palpação é realizada procurando-se "ordenhar" o
intestino grosso, a partir do sigmóide em direção ao
cólon descendente, transverso e finalmente
ascendente, onde o acúmulo de gases e/ou fezes
gera a dor pois é aí que se encontra o apêndice.
29. ► Sinal de BLUMBERG: apendicite aguda - Consiste
na presença de dor durante uma descompressão
súbita da parede abdominal. Está geralmente
associado à apendicite aguda quando presente na
fossa ilíaca direita.
30. Sinal do PSOAS: apendicite aguda - dá positivo
quando: 1) compressão da fossa ilíaca direita o
paciente eleva o membro inferior direito, 2) flexão do
MID provoca dor.
Sinal do MÚSCULO OBTURADOR: apendicite
aguda - é pesquisado mantendo-se flexionada a coxa
sobre o abdome em ângulo reto girando-a para fora e
para dentro; se houver dor é positivo.
31. POTTER, Patrícia Ann. Semiologia em Enfermagem. 4ªed.
Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso, 2002.