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FORMAÇÃO DE
EDUCADORAS (ES) E
   DIVERSIDADE


  José Álvaro Pereira da Silva
"A educação não tem como objeto real armar o
cidadão para uma guerra, a da competição com
os demais. Sua finalidade, cada vez menos
buscada e menos atingida, é a de formar gente
capaz de se situar corretamente no mundo e de
influir para que se aperfeiçoe a sociedade
humana como um todo. A educação feita
mercadoria     reproduz     e    amplia      as
desigualdades, sem extirpar as mazelas da
ignorância. Educação apenas para a produção
setorial,   educação     apenas    profissional,
educação apenas consumista, cria, afinal,
gente deseducada para a vida.” SANTOS, Milton. O
espaço do cidadão. 5ª. Ed. São Paulo: Nobel, 1998. p 126.
Formação Inicial
Considerar o educando como o centro do
processo educativo certamente exigirá do
docente lançar um novo olhar sobre as
suas especificidades culturais, sociais e
econômicas.
A graduação inicial não é suficiente para a
formação integral do educador, mas
consideramos fundamental que os cursos
de licenciatura voltem-se para as
especificidades que uma educação para a
diversidade exige .
FORMAÇÃO CONTINUADA
A formação continuada compreende
toda e qualquer atividade de
formação do professor que está
atuando nos estabelecimentos de
ensino, posterior à sua formação
inicial, incluindo-se aí os diversos
cursos de especialização e extensão
oferecidos pelas instituições de
ensino superior e todas as atividades
de      formação    propostas    pelos
diferentes sistemas de ensino.
NASCIMENTO (2000, p. 80)
FORMAÇÃO CONTINUADA
NASCIMENTO (2000, p.87) destaca
 que: “As estratégias de formação de
 professores não podem objetivar
 apenas a competência técnica, mas
 também            autoconhecimento,
 autonomia, e o compromisso político
 do educador, aspectos fundamentais
 de sua formação profissional”.
Formação Ética do Educador
 A formação só será ética se for uma
 ação consciente, livre e responsável.
 Portanto, a formação do educador
 para a diversidade deve partir de
 uma ação interior do próprio sujeito.
O PAPEL DO EDUCADOR

Assim, quando o professor submete-
se a cumprir uma obrigação por esta
fazer parte de um rol de obrigações,
que vão sendo estereotipadas como
“papel do professor”, ele está
caminhando por um processo mais
amplo de alienação, pois “os ideais
de um papel conduzem tão-somente
ao empobrecimento, à atrofia do
homem.
O PAPEL DO EDUCADOR

 “na medida em que os
 modos de comportamento
 convertem-se em papéis
 estereotipados,             as
 transformações se mantêm
 como                   meras
 aparências”(HELLER,1992:94)
É necessário que as pesquisas no
campo da educação abordem os
saberes que os docentes constroem
nos seus fazeres e em suas reflexões
diárias. Estas pesquisas ajudarão a
aproximar o saber da prática do
conhecimento     produzido      pelas
chamadas ciências da educação.
•O profissional do ensino é alguém
que deve habitar e construir seu
próprio espaço pedagógico de
trabalho de acordo com limitações
complexas que só ele pode assumir
e resolver de maneira cotidiana,
apoiando necessariamente em visão
de mundo, de homem e de
sociedade. (TARDIFF, 2002, p.149)
ESCOLA E DIVERSIDADE
A principal tendência da Escola foi
equiparar        igualdade        a
homogeneidade;

Encarregada de homogeneizar, de
igualar, a escola não soube
apreciar as diferenças;
PRECONCEITO
“todo preconceito impede a
autonomia do homem, ou
seja, diminui sua liberdade
relativa diante do ato de
escolha, ao deformar e,
conseqüentemente, estreitar a
margem real de alternativa do
indivíduo.”(HELLER, 1992:59).
FORMAÇÃO DOCENTE E
    DIVERSIDADE
Levar     em    consideração     as
trajetórias     humanas         dos
educadores;
Entender as relações de poder que
estão materializadas na Escola;
Algumas questões que devem
    interrogar a docência
  A escola é capaz de acolher a
  diversidade dos sujeitos que dela
  fazem parte? Ou ainda a está
  desconhecendo?
  Que saídas encontramos para lidar
  com a diversidade em sala de aula?
  Ainda continuamos tratando muitos e
  diversos como se fossem um?
  Que      experiências    revelam    a
  diversidade presente em nossa escola?
Algumas questões que devem
    interrogar a docência
Como, em nossa proposta curricular,
estabelecemos a relação entre o fracasso
escolar e a diversidade dos alunos?
Estamos justificando o fracasso escolar
dos alunos usando como argumentos a
sua diversidade de cultura, de ritmo de
aprendizagem, de origem social?
Que alternativas estamos construindo para
lidar com o fracasso dos alunos em nossa
escola? Estas alternativas revelam que
concepção de fracasso escolar?
A DIVERSIDADE VISTA
COMO CAUSADORA DO
FRACASSO ESCOLAR:
 A DIFERENÇA ENTENDIDA
     COMO DEFICIÊNCIA

INDIVIDUAL: IMATUROS
FAMILIAR: DEFICIT CULTURAL
NAÇÃO:SUBDESENVOLVIMENTO
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    UM NOVO OLHAR
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      DOCENTE E A
    DIVERSIDADE DOS
        SUJEITOS
REPENSAR A ESCOLA E A
  FORMAÇÃO DOCENTE:
UM OUTRO OLHAR SOBRE A
     DIVERSIDADE
COMPREENDER E APRECIAR O
VALOR DA DIVERSIDADE

NA DIVERSIDADE CULTURAL NÃO
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temos em nossa escola? Em qual
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 classes?
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 professor na sala de aula?
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 Que função cumpre a avaliação na
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Que práticas desenvolvemos na escola que
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reproduzimos um currículo que não
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enfrentados para que possamos
transformar a diversidade em vantagem
pedagógica em nossa escola?
DESAFIO DA FORMAÇÃO
  DOCENTE PARA A
    DIVERSIDADE

   TRANSFORMAR A
   DIVERSIDADE EM
VANTAGEM PEDAGÓGICA
É indispensável dotar a escola de
instrumentos didáticos para trabalhar
com a diversidade. Nem a diversidade
negada, nem a diversidade isolada, nem
a diversidade simplesmente tolerada.
Mas tampouco a diversidade assumida
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como um bem em si mesmo, sem
assumir seu próprio dramatismo.
Transformar a diversidade conhecida e
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FormaçãO Educadores E Diversidade Slide1

  • 1. FORMAÇÃO DE EDUCADORAS (ES) E DIVERSIDADE José Álvaro Pereira da Silva
  • 2. "A educação não tem como objeto real armar o cidadão para uma guerra, a da competição com os demais. Sua finalidade, cada vez menos buscada e menos atingida, é a de formar gente capaz de se situar corretamente no mundo e de influir para que se aperfeiçoe a sociedade humana como um todo. A educação feita mercadoria reproduz e amplia as desigualdades, sem extirpar as mazelas da ignorância. Educação apenas para a produção setorial, educação apenas profissional, educação apenas consumista, cria, afinal, gente deseducada para a vida.” SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. 5ª. Ed. São Paulo: Nobel, 1998. p 126.
  • 3. Formação Inicial Considerar o educando como o centro do processo educativo certamente exigirá do docente lançar um novo olhar sobre as suas especificidades culturais, sociais e econômicas. A graduação inicial não é suficiente para a formação integral do educador, mas consideramos fundamental que os cursos de licenciatura voltem-se para as especificidades que uma educação para a diversidade exige .
  • 4. FORMAÇÃO CONTINUADA A formação continuada compreende toda e qualquer atividade de formação do professor que está atuando nos estabelecimentos de ensino, posterior à sua formação inicial, incluindo-se aí os diversos cursos de especialização e extensão oferecidos pelas instituições de ensino superior e todas as atividades de formação propostas pelos diferentes sistemas de ensino. NASCIMENTO (2000, p. 80)
  • 5. FORMAÇÃO CONTINUADA NASCIMENTO (2000, p.87) destaca que: “As estratégias de formação de professores não podem objetivar apenas a competência técnica, mas também autoconhecimento, autonomia, e o compromisso político do educador, aspectos fundamentais de sua formação profissional”.
  • 6. Formação Ética do Educador A formação só será ética se for uma ação consciente, livre e responsável. Portanto, a formação do educador para a diversidade deve partir de uma ação interior do próprio sujeito.
  • 7. O PAPEL DO EDUCADOR Assim, quando o professor submete- se a cumprir uma obrigação por esta fazer parte de um rol de obrigações, que vão sendo estereotipadas como “papel do professor”, ele está caminhando por um processo mais amplo de alienação, pois “os ideais de um papel conduzem tão-somente ao empobrecimento, à atrofia do homem.
  • 8. O PAPEL DO EDUCADOR “na medida em que os modos de comportamento convertem-se em papéis estereotipados, as transformações se mantêm como meras aparências”(HELLER,1992:94)
  • 9. É necessário que as pesquisas no campo da educação abordem os saberes que os docentes constroem nos seus fazeres e em suas reflexões diárias. Estas pesquisas ajudarão a aproximar o saber da prática do conhecimento produzido pelas chamadas ciências da educação.
  • 10. •O profissional do ensino é alguém que deve habitar e construir seu próprio espaço pedagógico de trabalho de acordo com limitações complexas que só ele pode assumir e resolver de maneira cotidiana, apoiando necessariamente em visão de mundo, de homem e de sociedade. (TARDIFF, 2002, p.149)
  • 11. ESCOLA E DIVERSIDADE A principal tendência da Escola foi equiparar igualdade a homogeneidade; Encarregada de homogeneizar, de igualar, a escola não soube apreciar as diferenças;
  • 12. PRECONCEITO “todo preconceito impede a autonomia do homem, ou seja, diminui sua liberdade relativa diante do ato de escolha, ao deformar e, conseqüentemente, estreitar a margem real de alternativa do indivíduo.”(HELLER, 1992:59).
  • 13. FORMAÇÃO DOCENTE E DIVERSIDADE Levar em consideração as trajetórias humanas dos educadores; Entender as relações de poder que estão materializadas na Escola;
  • 14. Algumas questões que devem interrogar a docência A escola é capaz de acolher a diversidade dos sujeitos que dela fazem parte? Ou ainda a está desconhecendo? Que saídas encontramos para lidar com a diversidade em sala de aula? Ainda continuamos tratando muitos e diversos como se fossem um? Que experiências revelam a diversidade presente em nossa escola?
  • 15. Algumas questões que devem interrogar a docência Como, em nossa proposta curricular, estabelecemos a relação entre o fracasso escolar e a diversidade dos alunos? Estamos justificando o fracasso escolar dos alunos usando como argumentos a sua diversidade de cultura, de ritmo de aprendizagem, de origem social? Que alternativas estamos construindo para lidar com o fracasso dos alunos em nossa escola? Estas alternativas revelam que concepção de fracasso escolar?
  • 16. A DIVERSIDADE VISTA COMO CAUSADORA DO FRACASSO ESCOLAR: A DIFERENÇA ENTENDIDA COMO DEFICIÊNCIA INDIVIDUAL: IMATUROS FAMILIAR: DEFICIT CULTURAL NAÇÃO:SUBDESENVOLVIMENTO
  • 17. FRACASSO DO ALUNO OU FRACASSO DA ESCOLA? UM NOVO OLHAR SOBRE A FORMAÇÃO DOCENTE E A DIVERSIDADE DOS SUJEITOS
  • 18. REPENSAR A ESCOLA E A FORMAÇÃO DOCENTE: UM OUTRO OLHAR SOBRE A DIVERSIDADE COMPREENDER E APRECIAR O VALOR DA DIVERSIDADE NA DIVERSIDADE CULTURAL NÃO HÁ RISCO E SIM RIQUEZA
  • 19. IMPLICAÇÕES PARA A FORMAÇÃO CRIAR CONTEXTOS DE COMUNICAÇÃO ENTRE AS DIFERENÇAS ECOLOGIA DOS SABERES CONEXÃO DE SABERES SUPERAÇÃO DA LÓGICA CLASSIFICATÓRIA E SEGREGADORA
  • 20. Tempos de Formação Que concepções de tempos de formação temos em nossa escola? Em qual concepção de formação acreditamos? Temos alguma experiência de agrupamentos flexíveis para formação em nossa escola? Temos espaços para comunicação de experiências docentes? O que os educadores têm pesquisado?
  • 21. A formação deve nos ajudar a compreender os conteúdos curriculares como ferramentas culturais Como entendemos os conteúdos curriculares dentro da escola? Estamos criando canais de conexão entre a cultura dos alunos e a cultura acadêmica? Através de que práticas? Como fazer do conhecimento escolar instrumento de inserção na cultura?
  • 22. A interação entre sujeitos diversos na sala de aula Que ambiente estamos criando em nossas classes? Que experiências de democracia nossos alunos estão vivendo no espaço da escola? Que relação há entre alunos e entre eles e o professor na sala de aula?
  • 23. A avaliação como ferramenta para reorganizar o processo de ensino e aprendizagem  Que função cumpre a avaliação na escola? Que instrumentos de avaliação utilizamos?  Que propostas estamos construindo para lidar com alunos com ritmos de aprendizagem diferenciados na escola?  Estamos reproduzindo modelos excludentes ou criamos propostas que incluem estes alunos na dinâmica escolar?
  • 24. A construção de uma cultura escolar democrática e inclusiva Que práticas desenvolvemos na escola que revelam uma proposta curricular que acolha a diversidade? Que práticas revelam que ainda reproduzimos um currículo que não considera a diversidade? Quais os principais desafios a serem enfrentados para que possamos transformar a diversidade em vantagem pedagógica em nossa escola?
  • 25. DESAFIO DA FORMAÇÃO DOCENTE PARA A DIVERSIDADE TRANSFORMAR A DIVERSIDADE EM VANTAGEM PEDAGÓGICA
  • 26. É indispensável dotar a escola de instrumentos didáticos para trabalhar com a diversidade. Nem a diversidade negada, nem a diversidade isolada, nem a diversidade simplesmente tolerada. Mas tampouco a diversidade assumida como um mal necessário, ou celebrada como um bem em si mesmo, sem assumir seu próprio dramatismo. Transformar a diversidade conhecida e reconhecida numa vantagem pedagógica: esse parece ser o grande desafio para o futuro. (Ferreiro,2002:88)