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WEINGÄRTNER, Pedro (1853-1929). Nascido e falecido em Porto Alegre (RS). Teve instrução
elementar, pois ficando órfão por volta de 1867 foi obrigado a trabalhar como caixeiro numa loja
de ferragens, passando em seguida a uma oficina litográfica. É possível que tenha recebido
aulas de Desenho do artista português Araújo Guerra ou então do tio Miguel e dos irmãos mais
velhos Miguel e Jacob, já que os três eram litógrafos. Em 1877, após grave doença, resolveu
dedicar-se unicamente à carreira das artes, seguindo em fevereiro do ano seguinte para a
Alemanha, a fim de estudar seriamente.

Fixou-se primeiro em Hamburgo, e após seis meses passou a Carlsruhe, estudando com
Teodor Poeckh e Ernst Hildebrandt, a quem acompanhou em 1880 a Berlim, tornando-se aluno
da Real Academia de Belas Artes local. Em 1882 dirigiu-se a Paris, onde estudou com Tony
Robert-Fleury e William-Adolphe Bouguereau, que muito ia marcá-lo e que solicitou a Pedro II
uma bolsa para que o jovem discípulo pudesse continuar seus estudos. Em 1885, após breve
estada na Alemanha, partiu para Roma, cidade na qual doravante realizaria boa parte de sua
produção. Uma das primeiras pinturas da permanência romana é uma Cena de Aldeia tão
minuciosamente executada, diz Angelo Guido, "que alcança a exatidão fotográfica".

Em 1888 Weingärtner expôs no Rio de Janeiro dez quadros, que suscitaram o entusiasmo de
críticos como França Júnior, que chegou a chamá-lo de "o primeiro pintor brasileiro",
observando que "nenhum compatriota nosso chegou, com o pincel, a tanta perfeição no
desenho, tanta fineza no acabado e tanta observação no estudo". Retornando a Roma o artista
inicia a etapa mais notável de sua carreira, marcada por obras como Má Colheita, Flauta de
Pã, Arrufos, Bacanal, Ciúmes e Briga de Galos, entre outras. Em Convalescente, de 1889,
observa-se maior riqueza cromática e uma fatura mais opulenta. Briga de Galos, uma de suas
primeiras composições clássicas, figurou em 1891 no Salon de Paris. O crítico de La
République Française considerou-a ironicamente "um falso Alma-Tadema", enquanto o
correspondente em Paris do New York Herald advertiu-o, sutilmente:

- Sabe-se, pelo exemplo de Gérome, que esse trabalho de estréia pode levar a tudo.
Weingärtner começa como o membro do Instituto. Permito-me desejar-lhe que não termine do
mesmo modo.

Em maio de 1891 o artista era nomeado professor de Desenho Figurado da Escola Nacional de
Belas Artes, tomando posse no mesmo mês e logo depois fazendo, na própria Escola, segunda
mostra de seus quadros. Permaneceria até 1896 no Brasil, com freqüentes viagens ao Sul -
cuja atmosfera começa a retratar em diversas obras de temática regional. Tais pinturas
gauchescas, como Chegou Tarde! , Fios Emaranhados ou Kerb (a festa dos colonos
alemães) foram mostradas pela primeira vez no Rio de Janeiro em 1892 e conheceram
imediato sucesso.

Sem vocação para o magistério, Weingärtner acha-se de novo em Roma já em 1896. No navio
que o conduziu à Europa deu início a uma grande composição, Jantar a bordo do Regina
Margherita, que irá concluir na capital italiana. Nessa obra e em Xeque-Mate, que data de logo
depois, o realismo é tanto, que no dizer de seu biógrafo "as fotografias das mesmas nos dão a
impressão de que foram tiradas diretamente a bordo e não de quadros". De então até 1902
trabalhará em Roma, indiferente aos sopros de renovação artística, antes ligando-se ao grupo
In Arte Veritas, de tendência conservadora. Em sua produção alternam-se, aos temas clássicos
como Julgamento de Paris, Oferenda ao deus Pã ou Banho Pompeiano, os quadros de
gênero, como últimos Retoques, Procissão Interrompida ou As Herdeiras. Mais ou menos
da mesma época datam os primeiros ensaios com a água-forte, técnica de gravura da qual
será um dos pioneiros no Brasil. Anticoli lhe motivará algumas de suas melhores obras, ricas
de conteúdo humano e dotadas de admirável verve. Mas o pintor gaúcho tornava sempre ao
mundo antigo de Grécia, Roma e Pompéia, e com um quadro de motivação clássica, As
Flautas de Pã, foi que participou da Exposição Parisiense de 1900. Também em começos do
século surgem os primeiros retratos femininos, gênero que lhe propiciou algumas de suas
obras mais delicadas.

Residindo embora na Europa, Weingärtner acompanhava o movimento artístico brasileiro,
expondo por exemplo em São Paulo em 1900, 1905 e 1910. Nessa última exposição, realizada
em novembro no Liceu de Artes e Ofícios, mostrou 46 pinturas, entre elas 15 de assunto
português, porquanto visitara em 1909 Portugal, realizando paisagens às margens do Rio Lima
e em cidades como Viana do Castelo e Braga. Weingärtner denominava tais obras de
impressionistas, já que nelas a palheta é mais clara e inexistem as sofisticações características
de suas pinturas típicas. São elas espontâneas, e contrastam agudamente com aquelas, tão
mais elaboradas, feitas na Itália e na Alemanha.

A grande atração da mostra de 1910 foi o tríptico La Faiseuse d'Anges, pintado em 1908 em
Roma. Demasiado literária (inspirada no Faust de Goethe), kitsch, de mau gosto, tudo já se
disse dessa imensa composição de quatro por dois metros; mas é inegável que a execução é
soberba, em especial sua parte esquerda, que chega a evocar Wilhelm Leibl, uma das
influências da mocidade do artista na Alemanha. A Faiseuse, como é compreensível, iria
causar sensação, e tanta, que o Governo de São Paulo adquiriu-a para a Pinacoteca pela
soma enorme para a época de dez contos de réis.

Depois do sucesso da mostra de 1910, Weingärtner decidiu... casar-se. A noiva, Elisabeth
Schmitt, ele a conhecera havia muitos anos, em Porto Alegre; mas só agora, aos 57 anos,
julgava-se materialmente apto para as bodas. Em novembro de 1911, após nova individual de
sucesso no Rio de Janeiro, Pedro Weingärtner retorna à Europa, agora na companhia da
mulher. Dela faria um retrato a bordo, ele que já em 1892 a retratara numa tela delicada e
poética. De então até 1920 residiu em Roma, efetuando porém freqüentes viagens ao Brasil,
realizando inclusive, de 1913 a 1914, sensíveis paisagens das cercanias de Porto Alegre.
Quadros de gênero, paisagens e alguns retratos constituem os temas de seus derradeiros
quadros, expostos em 1922 no Rio de Janeiro, no ano seguinte em São Paulo e em 1925 em
sua cidade natal. O último óleo que produziu, uma Paisagem talvez de Torres, é de 1926; no
ano seguinte uma comoção cerebral deixou-o paralítico, extinguindo-se o artista dois anos mais
tarde, em 26 de dezembro de 1929.

Pedro Weingärtner nada tem de um precursor de novas tendências, que não sentiu, ou sentiu
de muito longe. É fato que às suas paisagens de Portugal chamava, como dissemos, de
impressionistas, só porque eram mais soltas e cromaticamente vivas; mas as influências
recebidas na mocidade, primeiro na Alemanha, depois em França, é que iriam marcá-lo para
sempre, dando o tom geral de sua arte. Essa caracteriza-se pela precisão fotográfica do
desenho e pela discreção do colorido - uma forma realista a envelopar um conteúdo que oscila
entre a Antigüidade Clássica, o retrato romântico e a cena anedótica. Foi sem dúvida, como lhe
chamou Gonzaga Duque, um "paciente e meticuloso mouchiste das figurinhas liliputianas e das
paisagens microscópicas"; mas teve também emoção, tolhida embora por uma sensibilidade
que, fugindo deliberadamente ao mundo e ao tempo em que vivia, achou refúgio no ambiente
ideal de uma perdida Beleza.

            Embaixatriz Maria Luisa Magalhães de Azevedo, óleo s/ madeira, 1899;
                0,33 X 0,25, Museu Histórico e Diplomático do Itamaraty, RJ.

                                 Paisagem, óleo s/ tela, 1900;
                       0,51 X 1,00, Pinacoteca do Estado de São Paulo.

                                    Ceifa, óleo s/ tela, 1903;
                       0,50 X 1,00, Pinacoteca do Estado de São Paulo.

                               A derrubada, óleo s/ tela, 1913;
                       1,17 X 1,48, Museu Nacional de Belas Artes, RJ.

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  • 1. WEINGÄRTNER, Pedro (1853-1929). Nascido e falecido em Porto Alegre (RS). Teve instrução elementar, pois ficando órfão por volta de 1867 foi obrigado a trabalhar como caixeiro numa loja de ferragens, passando em seguida a uma oficina litográfica. É possível que tenha recebido aulas de Desenho do artista português Araújo Guerra ou então do tio Miguel e dos irmãos mais velhos Miguel e Jacob, já que os três eram litógrafos. Em 1877, após grave doença, resolveu dedicar-se unicamente à carreira das artes, seguindo em fevereiro do ano seguinte para a Alemanha, a fim de estudar seriamente. Fixou-se primeiro em Hamburgo, e após seis meses passou a Carlsruhe, estudando com Teodor Poeckh e Ernst Hildebrandt, a quem acompanhou em 1880 a Berlim, tornando-se aluno da Real Academia de Belas Artes local. Em 1882 dirigiu-se a Paris, onde estudou com Tony Robert-Fleury e William-Adolphe Bouguereau, que muito ia marcá-lo e que solicitou a Pedro II uma bolsa para que o jovem discípulo pudesse continuar seus estudos. Em 1885, após breve estada na Alemanha, partiu para Roma, cidade na qual doravante realizaria boa parte de sua produção. Uma das primeiras pinturas da permanência romana é uma Cena de Aldeia tão minuciosamente executada, diz Angelo Guido, "que alcança a exatidão fotográfica". Em 1888 Weingärtner expôs no Rio de Janeiro dez quadros, que suscitaram o entusiasmo de críticos como França Júnior, que chegou a chamá-lo de "o primeiro pintor brasileiro", observando que "nenhum compatriota nosso chegou, com o pincel, a tanta perfeição no desenho, tanta fineza no acabado e tanta observação no estudo". Retornando a Roma o artista inicia a etapa mais notável de sua carreira, marcada por obras como Má Colheita, Flauta de Pã, Arrufos, Bacanal, Ciúmes e Briga de Galos, entre outras. Em Convalescente, de 1889, observa-se maior riqueza cromática e uma fatura mais opulenta. Briga de Galos, uma de suas primeiras composições clássicas, figurou em 1891 no Salon de Paris. O crítico de La République Française considerou-a ironicamente "um falso Alma-Tadema", enquanto o correspondente em Paris do New York Herald advertiu-o, sutilmente: - Sabe-se, pelo exemplo de Gérome, que esse trabalho de estréia pode levar a tudo. Weingärtner começa como o membro do Instituto. Permito-me desejar-lhe que não termine do mesmo modo. Em maio de 1891 o artista era nomeado professor de Desenho Figurado da Escola Nacional de Belas Artes, tomando posse no mesmo mês e logo depois fazendo, na própria Escola, segunda mostra de seus quadros. Permaneceria até 1896 no Brasil, com freqüentes viagens ao Sul - cuja atmosfera começa a retratar em diversas obras de temática regional. Tais pinturas gauchescas, como Chegou Tarde! , Fios Emaranhados ou Kerb (a festa dos colonos alemães) foram mostradas pela primeira vez no Rio de Janeiro em 1892 e conheceram imediato sucesso. Sem vocação para o magistério, Weingärtner acha-se de novo em Roma já em 1896. No navio que o conduziu à Europa deu início a uma grande composição, Jantar a bordo do Regina Margherita, que irá concluir na capital italiana. Nessa obra e em Xeque-Mate, que data de logo depois, o realismo é tanto, que no dizer de seu biógrafo "as fotografias das mesmas nos dão a impressão de que foram tiradas diretamente a bordo e não de quadros". De então até 1902 trabalhará em Roma, indiferente aos sopros de renovação artística, antes ligando-se ao grupo In Arte Veritas, de tendência conservadora. Em sua produção alternam-se, aos temas clássicos como Julgamento de Paris, Oferenda ao deus Pã ou Banho Pompeiano, os quadros de gênero, como últimos Retoques, Procissão Interrompida ou As Herdeiras. Mais ou menos da mesma época datam os primeiros ensaios com a água-forte, técnica de gravura da qual será um dos pioneiros no Brasil. Anticoli lhe motivará algumas de suas melhores obras, ricas de conteúdo humano e dotadas de admirável verve. Mas o pintor gaúcho tornava sempre ao mundo antigo de Grécia, Roma e Pompéia, e com um quadro de motivação clássica, As Flautas de Pã, foi que participou da Exposição Parisiense de 1900. Também em começos do século surgem os primeiros retratos femininos, gênero que lhe propiciou algumas de suas obras mais delicadas. Residindo embora na Europa, Weingärtner acompanhava o movimento artístico brasileiro, expondo por exemplo em São Paulo em 1900, 1905 e 1910. Nessa última exposição, realizada
  • 2. em novembro no Liceu de Artes e Ofícios, mostrou 46 pinturas, entre elas 15 de assunto português, porquanto visitara em 1909 Portugal, realizando paisagens às margens do Rio Lima e em cidades como Viana do Castelo e Braga. Weingärtner denominava tais obras de impressionistas, já que nelas a palheta é mais clara e inexistem as sofisticações características de suas pinturas típicas. São elas espontâneas, e contrastam agudamente com aquelas, tão mais elaboradas, feitas na Itália e na Alemanha. A grande atração da mostra de 1910 foi o tríptico La Faiseuse d'Anges, pintado em 1908 em Roma. Demasiado literária (inspirada no Faust de Goethe), kitsch, de mau gosto, tudo já se disse dessa imensa composição de quatro por dois metros; mas é inegável que a execução é soberba, em especial sua parte esquerda, que chega a evocar Wilhelm Leibl, uma das influências da mocidade do artista na Alemanha. A Faiseuse, como é compreensível, iria causar sensação, e tanta, que o Governo de São Paulo adquiriu-a para a Pinacoteca pela soma enorme para a época de dez contos de réis. Depois do sucesso da mostra de 1910, Weingärtner decidiu... casar-se. A noiva, Elisabeth Schmitt, ele a conhecera havia muitos anos, em Porto Alegre; mas só agora, aos 57 anos, julgava-se materialmente apto para as bodas. Em novembro de 1911, após nova individual de sucesso no Rio de Janeiro, Pedro Weingärtner retorna à Europa, agora na companhia da mulher. Dela faria um retrato a bordo, ele que já em 1892 a retratara numa tela delicada e poética. De então até 1920 residiu em Roma, efetuando porém freqüentes viagens ao Brasil, realizando inclusive, de 1913 a 1914, sensíveis paisagens das cercanias de Porto Alegre. Quadros de gênero, paisagens e alguns retratos constituem os temas de seus derradeiros quadros, expostos em 1922 no Rio de Janeiro, no ano seguinte em São Paulo e em 1925 em sua cidade natal. O último óleo que produziu, uma Paisagem talvez de Torres, é de 1926; no ano seguinte uma comoção cerebral deixou-o paralítico, extinguindo-se o artista dois anos mais tarde, em 26 de dezembro de 1929. Pedro Weingärtner nada tem de um precursor de novas tendências, que não sentiu, ou sentiu de muito longe. É fato que às suas paisagens de Portugal chamava, como dissemos, de impressionistas, só porque eram mais soltas e cromaticamente vivas; mas as influências recebidas na mocidade, primeiro na Alemanha, depois em França, é que iriam marcá-lo para sempre, dando o tom geral de sua arte. Essa caracteriza-se pela precisão fotográfica do desenho e pela discreção do colorido - uma forma realista a envelopar um conteúdo que oscila entre a Antigüidade Clássica, o retrato romântico e a cena anedótica. Foi sem dúvida, como lhe chamou Gonzaga Duque, um "paciente e meticuloso mouchiste das figurinhas liliputianas e das paisagens microscópicas"; mas teve também emoção, tolhida embora por uma sensibilidade que, fugindo deliberadamente ao mundo e ao tempo em que vivia, achou refúgio no ambiente ideal de uma perdida Beleza. Embaixatriz Maria Luisa Magalhães de Azevedo, óleo s/ madeira, 1899; 0,33 X 0,25, Museu Histórico e Diplomático do Itamaraty, RJ. Paisagem, óleo s/ tela, 1900; 0,51 X 1,00, Pinacoteca do Estado de São Paulo. Ceifa, óleo s/ tela, 1903; 0,50 X 1,00, Pinacoteca do Estado de São Paulo. A derrubada, óleo s/ tela, 1913; 1,17 X 1,48, Museu Nacional de Belas Artes, RJ.