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TARSILA do Amaral (1886-1973). Nascida em Capivari (SP) e falecida em São Paulo. Iniciou
tardiamente seu aprendizado como aluna de modelagem de Zadig e Mantovani em 1916, em
São Paulo. No ano seguinte, freqüentou o ateliê de Pedro Alexandrino Após curto estágio sob
J. Fischer Elpons embarcou em 1920 para a Europa, matriculando-se em Paris na Academia
Julian e recebendo orientação do retratista Emile Renard.

Em 1922, após ter tido uma sua pintura admitida no Salon Officiel des Artistes Français,
retornou a São Paulo, travando conhecimento com os intelectuais e artistas que tinham
acabado de realizar a Semana de Arte Moderna. O contato com esses grupos de vanguarda,
com os integrantes de Klaxon sobretudo, iria revelar-lhe a existência de uma arte diferente de
quanto até então praticara. Dentro em pouco, ao lado de Anita Malfatti (sua antiga colega no
ateliê de Pedro Alexandrino) , Mário e Oswald de Andrade e Menotti del Picchia, integraria o
Grupo dos Cinco, cedo desfeito, já que em fins do mesmo ano achava-se novamente em Paris.

Em janeiro de 1923 ainda pinta Paquita, de um impressionismo anêmico; mas em fevereiro
passa a estudar com André Lhote, logo depois pintando A Negra, que de certo modo anuncia o
Antropofagismo de 1928. Fernand Léger e principalmente Albert Gleizes terminariam a tarefa
didática iniciada por Lhote, ao mesmo tempo em que a pintora conhece artistas, escritores e
músicos como Picasso, De Chirico, Brancusi, De Falla, Stravinsky, Satie, Breton, John dos
Passos e Cendrars, que lhe abrem os horizontes.

Em 1924, durante uma viagem às cidades históricas de Minas Gerais em companhia de Blaise
Cendrars e de Oswald de Andrade, Tarsila descobre o assunto brasileiro: é o momento em que
surge, em sua produção, a chamada fase do Pau-Brasil, que irá durar até 1927 e de que são
características, no dizer de Sérgio Milliet, "as cores ditas caipiras, rosas e azuis, as flores de
baú, a estilização geométrica das frutas e plantas tropicais, dos caboclos e negros, da
melancolia das cidadezinhas, tudo isso enquadrado na solidez da construção cubista". Típica
dessa época é EFCB, grande pintura feita em 1924 para ilustrar uma palestra de Cendrars, e
na qual uma casca cubista encerra a polpa saborosa de um assunto e de uma atmosfera
inconfundivelrnente brasileiros.

Em 1926, na Galeria Percier de Paris, Tarsila efetua sua primeira individual, efusivamente
saudada pelo crítico André Warnod, que se extasia com "o azul, o verde e o rosa mais crus,
colorido belo como o dos presentes de Ano Bom ou o das estampas de primeira comunhão".
No mesmo ano casa-se com Oswald de Andrade, união que já durava algum tempo e que irá
acabar de vez em 1930.

Religião Brasileira, de 1927, significa uma nova ruptura na arte de Tarsila, uma ruptura que se
tornará evidente no ano seguinte com o Abaporu, feito especialmente para o aniversário de
Oswald de Andrade e marco do Movimento Antropofágico:

- Eu quis fazer um quadro que assustasse o Oswald, uma coisa que ele não esperava. Aí é que
vamos chegar no Abaporu. O Abaporu era uma figura monstruosa, a cabecinha, o bracinho
fino, aquelas pernas compridas, enormes, e junto tinha um cacto que dava a impressão de um
sol como se fosse também uma flor. Oswald ficou assustadíssimo e perguntou: "Mas o que é
isso? Que coisa extraordinária! " Ele telefonou para o Raul Bopp: "Venha imediatamente aqui
que é pra você ver uma coisa! " Bopp foi lá no meu ateliê, na Rua Barão de Piracicaba,
assustou-se também. Oswald disse: "Isso é como se fosse um selvagem, uma coisa do mato" e
o Bopp concordou. Eu quis dar um nome selvagem também ao quadro e dei Abaporu, palavras
que encontrei no dicionário de Montóia, da língua dos índios. Quer dizer antropófago.

A partir de tal obra Oswald elaboraria toda uma teoria antropofágica, e uma Revista de
Antropofagia surgiria pouco depois dirigida por Antônio de Alcântara Machado e Raul Bopp.

Em 1928 novamente a pintora expõe em Paris, na Galeria Percier, realizando novas individuais
em 1929, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Com a crise econômica que se pronuncia nesse
ano, Tarsila perde sua fortuna: em 1930 é nomeada diretora-conservadora da Pinacoteca do
Estado de São Paulo, mas perde o cargo com a queda de Júlio Prestes, meses depois.
Expondo em 1931 no Museu de Arte Ocidental de Moscou, tem seu quadro O Pescador
adquirido para o acervo da instituição.

Nova fase, de cunho social, abre-se em 1933 (Operários, 2ª Classe) , quando a artista, decerto
sob o impacto do que pudera observar havia pouco na União Soviética, volta-se para os
grandes temas do trabalho, da miséria e da injustiça social. Mas essa fase social logo se
esgota, talvez porque Tarsila, após dois ou três anos de esforços, sentisse a inadequação entre
essa temática de cunho coletivo e uma estética tão individualista como a de que se utilizava.
Por volta de 1938 reaparecem em sua produção os temas caipiras, agora, logicamente,
resolvidos dentro de um espírito mais lírico e despojado. Aracy Amaral, que a estudou em
profundidade, dirá que em 1946 Tarsila "retoma com Praia e Primavera o gigantismo onírico
da fase antropofágica, agora imersa num lirismo novo, pontilhista quase, em meios-tons", como
em 1950 retomaria, com Fazenda, "as tônicas da fase Pau-Brasil, no colorido de baú, porém
sensivelmente suavizado".

Nesse mesmo ano de 1950 o Museu de Arte Moderna de São Paulo organiza uma grande
retrospectiva da obra da pintora, praticamente afastada da atividade artística havia alguns anos
e mais ou menos esquecida. A grande decoração mural para o Pavilhão de História no Parque
do Ibirapuera, em 1954 - Procissão do Santíssimo em São Paulo no Século XVIII - seria
também uma de suas últimas obras. A partir de então, as retrospectivas e mostras especiais se
sucedem: na Casa do Artista Plástico de São Paulo em 1961, na VII Bienal de São Paulo, em
1963, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e no Museu de Arte Contemporânea de
São Paulo, em 1973 em Madri e Barcelona, em 1997 (Tarsila, Frida, Amélia), na Galeria de
Arte do Sesi em São Paulo em 1997 e na XXIV Bienal de São Paulo, desenvolvida toda ela sob
a égide da Antropofagia.

Tarsila faleceu em São Paulo a 17 de janeiro de 1973. Pouco tempo antes de morrer, indagada
pelo jornalista Luís Ernesto Machado Kawall sobre quando e como pintava, respondeu:

- À tarde, como está vendo, com tela e palheta colocadas junto à cama. Pinto os temas caipiras
de sempre, folclóricos, populares, recordações da infância e da fazenda... O colorido autêntico
das coisas do nosso Brasil, nossas árvores, nossos animais, nossos céus, nossas casinhas do
interior... E também desenho sempre, principalmente bichos. Bichos fantásticos, desde a
Antropofagia gosto deles. Bichos de seis pernas, duas na frente, duas atrás, duas no meio...

Além de sua qualidade intrínseca, do seu alto valor estético, a obra de Tarsila impõe-se à
consideração também pelo seu caráter precursor. Tarsila foi, com efeito, pioneira entre nós do
Cubismo, do Expressionismo (ao lado de Segall e Malfatti) e do Surrealismo (com lsmael
Nery) , e tal como Vicente do Rego Monteiro, Di Cavalcanti e Volpi coube-lhe introduzir, em
nossa pintura, mais que o assunto, a atmosfera brasileira, o tênue e singelo colorido de nossa
terra e nosso povo. Esta "caipirinha vestida por Poiret", como Oswald de Andrade certa vez a
chamou, ao mesmo tempo regional e internacional, sintetizou melhor do que ninguém sua arte
pessoal, em frases que não podem ser mais singelas:

- Encontrei em Minas as cores que adorava em criança. Ensinaram-me depois que eram feias e
caipiras. Segui o ramerrão do gosto apurado... Mas depois vinguei-me da opressão, passando-
as para as minhas telas: azul puríssimo, rosa, violáceo, amarelo vivo, verde cantante, tudo em
gradações mais ou menos fortes conforme a mistura de branco. Pintura limpa, sobretudo sem
medo dos cânones convencionais. Liberdade e sinceridade, uma certa estilização que a
adaptava à época moderna...

                                 São Paulo, óleo s/ tela, 1924;
                       0,67 X 0,80, Pinacoteca do Estado de São Paulo.

                     Estrada de ferro Central do Brasil, óleo s/ tela, 1924;
                     1,42 X 1,27, Museu de Arte Contemporânea da USP.
Calmaria II, óleo s/ tela, 1929;
0,75 X0,93, Palácio Bandeirantes,SP.

     Operários, óleo s/ tela, 1931;
1,20 X 2,05, Palácio Bandeirantes, SP.

   São Paulo antigo, guache, 1954;
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  • 1. TARSILA do Amaral (1886-1973). Nascida em Capivari (SP) e falecida em São Paulo. Iniciou tardiamente seu aprendizado como aluna de modelagem de Zadig e Mantovani em 1916, em São Paulo. No ano seguinte, freqüentou o ateliê de Pedro Alexandrino Após curto estágio sob J. Fischer Elpons embarcou em 1920 para a Europa, matriculando-se em Paris na Academia Julian e recebendo orientação do retratista Emile Renard. Em 1922, após ter tido uma sua pintura admitida no Salon Officiel des Artistes Français, retornou a São Paulo, travando conhecimento com os intelectuais e artistas que tinham acabado de realizar a Semana de Arte Moderna. O contato com esses grupos de vanguarda, com os integrantes de Klaxon sobretudo, iria revelar-lhe a existência de uma arte diferente de quanto até então praticara. Dentro em pouco, ao lado de Anita Malfatti (sua antiga colega no ateliê de Pedro Alexandrino) , Mário e Oswald de Andrade e Menotti del Picchia, integraria o Grupo dos Cinco, cedo desfeito, já que em fins do mesmo ano achava-se novamente em Paris. Em janeiro de 1923 ainda pinta Paquita, de um impressionismo anêmico; mas em fevereiro passa a estudar com André Lhote, logo depois pintando A Negra, que de certo modo anuncia o Antropofagismo de 1928. Fernand Léger e principalmente Albert Gleizes terminariam a tarefa didática iniciada por Lhote, ao mesmo tempo em que a pintora conhece artistas, escritores e músicos como Picasso, De Chirico, Brancusi, De Falla, Stravinsky, Satie, Breton, John dos Passos e Cendrars, que lhe abrem os horizontes. Em 1924, durante uma viagem às cidades históricas de Minas Gerais em companhia de Blaise Cendrars e de Oswald de Andrade, Tarsila descobre o assunto brasileiro: é o momento em que surge, em sua produção, a chamada fase do Pau-Brasil, que irá durar até 1927 e de que são características, no dizer de Sérgio Milliet, "as cores ditas caipiras, rosas e azuis, as flores de baú, a estilização geométrica das frutas e plantas tropicais, dos caboclos e negros, da melancolia das cidadezinhas, tudo isso enquadrado na solidez da construção cubista". Típica dessa época é EFCB, grande pintura feita em 1924 para ilustrar uma palestra de Cendrars, e na qual uma casca cubista encerra a polpa saborosa de um assunto e de uma atmosfera inconfundivelrnente brasileiros. Em 1926, na Galeria Percier de Paris, Tarsila efetua sua primeira individual, efusivamente saudada pelo crítico André Warnod, que se extasia com "o azul, o verde e o rosa mais crus, colorido belo como o dos presentes de Ano Bom ou o das estampas de primeira comunhão". No mesmo ano casa-se com Oswald de Andrade, união que já durava algum tempo e que irá acabar de vez em 1930. Religião Brasileira, de 1927, significa uma nova ruptura na arte de Tarsila, uma ruptura que se tornará evidente no ano seguinte com o Abaporu, feito especialmente para o aniversário de Oswald de Andrade e marco do Movimento Antropofágico: - Eu quis fazer um quadro que assustasse o Oswald, uma coisa que ele não esperava. Aí é que vamos chegar no Abaporu. O Abaporu era uma figura monstruosa, a cabecinha, o bracinho fino, aquelas pernas compridas, enormes, e junto tinha um cacto que dava a impressão de um sol como se fosse também uma flor. Oswald ficou assustadíssimo e perguntou: "Mas o que é isso? Que coisa extraordinária! " Ele telefonou para o Raul Bopp: "Venha imediatamente aqui que é pra você ver uma coisa! " Bopp foi lá no meu ateliê, na Rua Barão de Piracicaba, assustou-se também. Oswald disse: "Isso é como se fosse um selvagem, uma coisa do mato" e o Bopp concordou. Eu quis dar um nome selvagem também ao quadro e dei Abaporu, palavras que encontrei no dicionário de Montóia, da língua dos índios. Quer dizer antropófago. A partir de tal obra Oswald elaboraria toda uma teoria antropofágica, e uma Revista de Antropofagia surgiria pouco depois dirigida por Antônio de Alcântara Machado e Raul Bopp. Em 1928 novamente a pintora expõe em Paris, na Galeria Percier, realizando novas individuais em 1929, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Com a crise econômica que se pronuncia nesse ano, Tarsila perde sua fortuna: em 1930 é nomeada diretora-conservadora da Pinacoteca do Estado de São Paulo, mas perde o cargo com a queda de Júlio Prestes, meses depois.
  • 2. Expondo em 1931 no Museu de Arte Ocidental de Moscou, tem seu quadro O Pescador adquirido para o acervo da instituição. Nova fase, de cunho social, abre-se em 1933 (Operários, 2ª Classe) , quando a artista, decerto sob o impacto do que pudera observar havia pouco na União Soviética, volta-se para os grandes temas do trabalho, da miséria e da injustiça social. Mas essa fase social logo se esgota, talvez porque Tarsila, após dois ou três anos de esforços, sentisse a inadequação entre essa temática de cunho coletivo e uma estética tão individualista como a de que se utilizava. Por volta de 1938 reaparecem em sua produção os temas caipiras, agora, logicamente, resolvidos dentro de um espírito mais lírico e despojado. Aracy Amaral, que a estudou em profundidade, dirá que em 1946 Tarsila "retoma com Praia e Primavera o gigantismo onírico da fase antropofágica, agora imersa num lirismo novo, pontilhista quase, em meios-tons", como em 1950 retomaria, com Fazenda, "as tônicas da fase Pau-Brasil, no colorido de baú, porém sensivelmente suavizado". Nesse mesmo ano de 1950 o Museu de Arte Moderna de São Paulo organiza uma grande retrospectiva da obra da pintora, praticamente afastada da atividade artística havia alguns anos e mais ou menos esquecida. A grande decoração mural para o Pavilhão de História no Parque do Ibirapuera, em 1954 - Procissão do Santíssimo em São Paulo no Século XVIII - seria também uma de suas últimas obras. A partir de então, as retrospectivas e mostras especiais se sucedem: na Casa do Artista Plástico de São Paulo em 1961, na VII Bienal de São Paulo, em 1963, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, em 1973 em Madri e Barcelona, em 1997 (Tarsila, Frida, Amélia), na Galeria de Arte do Sesi em São Paulo em 1997 e na XXIV Bienal de São Paulo, desenvolvida toda ela sob a égide da Antropofagia. Tarsila faleceu em São Paulo a 17 de janeiro de 1973. Pouco tempo antes de morrer, indagada pelo jornalista Luís Ernesto Machado Kawall sobre quando e como pintava, respondeu: - À tarde, como está vendo, com tela e palheta colocadas junto à cama. Pinto os temas caipiras de sempre, folclóricos, populares, recordações da infância e da fazenda... O colorido autêntico das coisas do nosso Brasil, nossas árvores, nossos animais, nossos céus, nossas casinhas do interior... E também desenho sempre, principalmente bichos. Bichos fantásticos, desde a Antropofagia gosto deles. Bichos de seis pernas, duas na frente, duas atrás, duas no meio... Além de sua qualidade intrínseca, do seu alto valor estético, a obra de Tarsila impõe-se à consideração também pelo seu caráter precursor. Tarsila foi, com efeito, pioneira entre nós do Cubismo, do Expressionismo (ao lado de Segall e Malfatti) e do Surrealismo (com lsmael Nery) , e tal como Vicente do Rego Monteiro, Di Cavalcanti e Volpi coube-lhe introduzir, em nossa pintura, mais que o assunto, a atmosfera brasileira, o tênue e singelo colorido de nossa terra e nosso povo. Esta "caipirinha vestida por Poiret", como Oswald de Andrade certa vez a chamou, ao mesmo tempo regional e internacional, sintetizou melhor do que ninguém sua arte pessoal, em frases que não podem ser mais singelas: - Encontrei em Minas as cores que adorava em criança. Ensinaram-me depois que eram feias e caipiras. Segui o ramerrão do gosto apurado... Mas depois vinguei-me da opressão, passando- as para as minhas telas: azul puríssimo, rosa, violáceo, amarelo vivo, verde cantante, tudo em gradações mais ou menos fortes conforme a mistura de branco. Pintura limpa, sobretudo sem medo dos cânones convencionais. Liberdade e sinceridade, uma certa estilização que a adaptava à época moderna... São Paulo, óleo s/ tela, 1924; 0,67 X 0,80, Pinacoteca do Estado de São Paulo. Estrada de ferro Central do Brasil, óleo s/ tela, 1924; 1,42 X 1,27, Museu de Arte Contemporânea da USP.
  • 3. Calmaria II, óleo s/ tela, 1929; 0,75 X0,93, Palácio Bandeirantes,SP. Operários, óleo s/ tela, 1931; 1,20 X 2,05, Palácio Bandeirantes, SP. São Paulo antigo, guache, 1954; 0,51 X 1,41, Palácio Bandeirantes, SP.