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DEBRET, Jean-Baptiste (1768-1848). Nascido e falecido em Paris (França). Muito jovem
acompanhou Louis David (de quem era primo) à Itália, onde o célebre pintor iria pintar sua
famosa tela Juramento dos Horácios. Aliás, ligava-se também por vínculos de família a outro
grande pintor - François Boucher. Retornando a Paris em 1785, matriculou-se na Academia de
Belas Artes, tendo conquistado em 1791, com Régulo voltando a Cartago, um segundo
prêmio de Roma. Ao estourar a Revolução viu-se forçado a abandonar a pintura e a se
matricular no curso de Engenharia Civil da Escola de Pontes e Calçadas, dali passando à
Escola Politécnica, da qual em pouco tempo se tornaria professor de Desenho. Em 1798 expôs
novamente no Salon, obtendo um prêmio com sua imensa composição O General Messênio
Aristodemo Liberto por uma Jovem. Tornou-se depois colaborador dos arquitetos Percier e
Fontaine em trabalhos de decoração em edifícios públicos e mansões particulares.

Após 1806, Debret voltou-se para os grandes quadros de assunto napoleônico, muitos deles
feitos por encomenda oficial, como Napoleão prestando homenagem à bravura infeliz, ou
Napoleão em Tilsit condecorando com a Legião de Honra um bravo do Exército Russo. A
queda do Imperador e a morte de seu único filho, em 1815, foram duras provações para o
artista, o qual decidiu afastar-se para bem longe de França. Tencionava seguir, juntamente
com o arquiteto Grandjean de Montigny, para a Rússia, mas ambos acabaram tomando o rumo
de Brasil, engajados na Missão Artística organizada por Lebreton para criar, no Rio de Janeiro,
uma Academia de Belas Artes. Debret desembarcou nessa cidade a 26 de março de 1816, e ali
permaneceu até 1831, quando retornou à França,

Tão logo chegado, Debret passou a desenvolver intensa atividade, pintando retratos da Família
Real e obras como a grande tela Desembarque de Dona Leopoldina em 1817. Realizou
ainda trabalhos de cenografia para o Teatro São João e decorações e serviços de
ornamentação pública do Rio de Janeiro, para grandes festas como a Aclamação de Dom João
VI, a 6 de fevereiro de 1818, como Rei de Portugal, Brasil e Algarve, e como o bailado histórico
e representação de gala concebidos por Louis Lacombe, diretor do Teatro São João, levados à
cena a 15 de maio do mesmo ano, ainda como homenagem a Dom João VI. No entanto, a
principal finalidade da vinda de Debret e dos demais artistas franceses de Lebreton ao Brasil -
a organização do ensino artístico no país - demorava a se concretizar. Pensionário real em
1816, encarregado da aula de Pintura Histórica da Escola Real de Artes e Ofícios criada
naquele mesmo ano, lente dessa mesma disciplina em novembro de 1820, na nova Academia
e Escola Real das Artes (em que se transformara a Escola Real), Debret teve de enfrentar todo
tipo de dificuldade burocrática, levantada pelo novo diretor da Academia - o português Henrique
José da Silva, adversário ostensivo ou dissimulado dos franceses -, para finalmente começar a
lecionar a apenas cinco alunos, em 1823! Só em 1826, com a abertura da Academia Imperial
de Belas Artes, disporia de espaço suficiente para reunir um número apreciável de discípulos,
embora ainda não estivesse terminada a construção da sede projetada por Grandjean de
Montigny. Mas em 1827 a Academia funcionava normalmente, e 38 alunos achavam-se
matriculados, 21 no curso de pintura.

Coube a Debret organizar a primeira exposição pública de arte realizada no Brasil, aberta a 2
de dezembro de 1829 na Academia, com catálogo financiado pelo artista. Achavam-se
expostos 115 trabalhos, sendo que 33 de autoria dos professores. Debret apresentava-se com
seus alunos: Simplício de Sá, José de Cristo Moreira, Francisco de Souza Lobo, Manuel de
Araújo Porto-alegre, José dos Reis Carvalho, José da Silva Arruda, Alphonse Falcoz, João
Clímaco, Augusto Goulart e Francisco Pedro do Amaral. Segunda exposição seria realizada em
1830 mas, retirando-se Debret no ano seguinte para a França, só em dezembro de 1840 teria
lugar a terceira; quando partiu, levou em sua companhia o discípulo favorito, Porto-alegre, a fim
de que se aperfeiçoasse em Paris.

Como pintor, Debret não chega a entusiasmar: sua pintura é dura, convencional ao extremo,
até porque nascida ao léu das circunstâncias, de fora para dentro, por assim dizer. O Museu
Nacional de Belas Artes possui um razoável núcleo de tais pinturas, como Retrato de Dom
João VI, Desembarque de Dona Leopoldina, Sagração de Dom Pedro I, Aclamação de
Dom Pedro I, conservando o Museu de Arte de São Paulo e o Museu Imperial de Petrópolis
outros originais. Na verdade, a maior fonte do prestígio de que desfruta Debret na atualidade
deriva do fato de ter sido autor da Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, publicada por Firmin
Didot Frères em Paris. São três volumes: o primeiro, aparecido em 1834, traz 46 litografias de
temas indígenas; no segundo, de 1835, Debret descreve a sociedade da época em 41
estampas; no terceiro e último tomo (1839), 50 gravuras abordam reproduções de quadros,
estudos de insígnias e de condecorações, paisagens do Rio de Janeiro e retratos imperiais. Se
o texto é valioso pela quantidade de informações, nem sempre fidedignas, pela veracidade
histórica e mesmo pela elegância literária, são as estampas (feitas a partir dos desenhos
originais do autor, muitos deles litografados em Paris por Thierry Frères) que suscitam maior
interesse e admiração. Vários desses desenhos originais encontram-se hoje novamente no
Brasil, depois que Raimundo Ottoni de Castro Maya, em pacientes buscas pela Europa,
conseguiu reagrupá-los. São cerca de 350 peças, cheias de vivacidade e elegantemente
desenhadas num traço rápido e sintético, formando o retrato delicioso da sociedade brasileira
de princípios do Séc. XIX. Podem ser vistas nos Museus Castro Maya, no Rio de Janeiro.

                              Oficial da corte, aquarela, 1822;
                           0,16 X 0,21, Museus Castro Maya, RJ.

                                   Botica, aquarela, 1823;
                           0,15 X 0,21, Museus Castro Maya, RJ.

                 Embarque das tropas para Montevidéu, óleo s/ papel, 1826;
                         0,64 X 0,42, Museu Imperial, Petrópolis.

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Debret, jean baptiste

  • 1. DEBRET, Jean-Baptiste (1768-1848). Nascido e falecido em Paris (França). Muito jovem acompanhou Louis David (de quem era primo) à Itália, onde o célebre pintor iria pintar sua famosa tela Juramento dos Horácios. Aliás, ligava-se também por vínculos de família a outro grande pintor - François Boucher. Retornando a Paris em 1785, matriculou-se na Academia de Belas Artes, tendo conquistado em 1791, com Régulo voltando a Cartago, um segundo prêmio de Roma. Ao estourar a Revolução viu-se forçado a abandonar a pintura e a se matricular no curso de Engenharia Civil da Escola de Pontes e Calçadas, dali passando à Escola Politécnica, da qual em pouco tempo se tornaria professor de Desenho. Em 1798 expôs novamente no Salon, obtendo um prêmio com sua imensa composição O General Messênio Aristodemo Liberto por uma Jovem. Tornou-se depois colaborador dos arquitetos Percier e Fontaine em trabalhos de decoração em edifícios públicos e mansões particulares. Após 1806, Debret voltou-se para os grandes quadros de assunto napoleônico, muitos deles feitos por encomenda oficial, como Napoleão prestando homenagem à bravura infeliz, ou Napoleão em Tilsit condecorando com a Legião de Honra um bravo do Exército Russo. A queda do Imperador e a morte de seu único filho, em 1815, foram duras provações para o artista, o qual decidiu afastar-se para bem longe de França. Tencionava seguir, juntamente com o arquiteto Grandjean de Montigny, para a Rússia, mas ambos acabaram tomando o rumo de Brasil, engajados na Missão Artística organizada por Lebreton para criar, no Rio de Janeiro, uma Academia de Belas Artes. Debret desembarcou nessa cidade a 26 de março de 1816, e ali permaneceu até 1831, quando retornou à França, Tão logo chegado, Debret passou a desenvolver intensa atividade, pintando retratos da Família Real e obras como a grande tela Desembarque de Dona Leopoldina em 1817. Realizou ainda trabalhos de cenografia para o Teatro São João e decorações e serviços de ornamentação pública do Rio de Janeiro, para grandes festas como a Aclamação de Dom João VI, a 6 de fevereiro de 1818, como Rei de Portugal, Brasil e Algarve, e como o bailado histórico e representação de gala concebidos por Louis Lacombe, diretor do Teatro São João, levados à cena a 15 de maio do mesmo ano, ainda como homenagem a Dom João VI. No entanto, a principal finalidade da vinda de Debret e dos demais artistas franceses de Lebreton ao Brasil - a organização do ensino artístico no país - demorava a se concretizar. Pensionário real em 1816, encarregado da aula de Pintura Histórica da Escola Real de Artes e Ofícios criada naquele mesmo ano, lente dessa mesma disciplina em novembro de 1820, na nova Academia e Escola Real das Artes (em que se transformara a Escola Real), Debret teve de enfrentar todo tipo de dificuldade burocrática, levantada pelo novo diretor da Academia - o português Henrique José da Silva, adversário ostensivo ou dissimulado dos franceses -, para finalmente começar a lecionar a apenas cinco alunos, em 1823! Só em 1826, com a abertura da Academia Imperial de Belas Artes, disporia de espaço suficiente para reunir um número apreciável de discípulos, embora ainda não estivesse terminada a construção da sede projetada por Grandjean de Montigny. Mas em 1827 a Academia funcionava normalmente, e 38 alunos achavam-se matriculados, 21 no curso de pintura. Coube a Debret organizar a primeira exposição pública de arte realizada no Brasil, aberta a 2 de dezembro de 1829 na Academia, com catálogo financiado pelo artista. Achavam-se expostos 115 trabalhos, sendo que 33 de autoria dos professores. Debret apresentava-se com seus alunos: Simplício de Sá, José de Cristo Moreira, Francisco de Souza Lobo, Manuel de Araújo Porto-alegre, José dos Reis Carvalho, José da Silva Arruda, Alphonse Falcoz, João Clímaco, Augusto Goulart e Francisco Pedro do Amaral. Segunda exposição seria realizada em 1830 mas, retirando-se Debret no ano seguinte para a França, só em dezembro de 1840 teria lugar a terceira; quando partiu, levou em sua companhia o discípulo favorito, Porto-alegre, a fim de que se aperfeiçoasse em Paris. Como pintor, Debret não chega a entusiasmar: sua pintura é dura, convencional ao extremo, até porque nascida ao léu das circunstâncias, de fora para dentro, por assim dizer. O Museu Nacional de Belas Artes possui um razoável núcleo de tais pinturas, como Retrato de Dom João VI, Desembarque de Dona Leopoldina, Sagração de Dom Pedro I, Aclamação de Dom Pedro I, conservando o Museu de Arte de São Paulo e o Museu Imperial de Petrópolis outros originais. Na verdade, a maior fonte do prestígio de que desfruta Debret na atualidade deriva do fato de ter sido autor da Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, publicada por Firmin Didot Frères em Paris. São três volumes: o primeiro, aparecido em 1834, traz 46 litografias de
  • 2. temas indígenas; no segundo, de 1835, Debret descreve a sociedade da época em 41 estampas; no terceiro e último tomo (1839), 50 gravuras abordam reproduções de quadros, estudos de insígnias e de condecorações, paisagens do Rio de Janeiro e retratos imperiais. Se o texto é valioso pela quantidade de informações, nem sempre fidedignas, pela veracidade histórica e mesmo pela elegância literária, são as estampas (feitas a partir dos desenhos originais do autor, muitos deles litografados em Paris por Thierry Frères) que suscitam maior interesse e admiração. Vários desses desenhos originais encontram-se hoje novamente no Brasil, depois que Raimundo Ottoni de Castro Maya, em pacientes buscas pela Europa, conseguiu reagrupá-los. São cerca de 350 peças, cheias de vivacidade e elegantemente desenhadas num traço rápido e sintético, formando o retrato delicioso da sociedade brasileira de princípios do Séc. XIX. Podem ser vistas nos Museus Castro Maya, no Rio de Janeiro. Oficial da corte, aquarela, 1822; 0,16 X 0,21, Museus Castro Maya, RJ. Botica, aquarela, 1823; 0,15 X 0,21, Museus Castro Maya, RJ. Embarque das tropas para Montevidéu, óleo s/ papel, 1826; 0,64 X 0,42, Museu Imperial, Petrópolis.