Vicente do Rego Monteiro foi um pintor e poeta brasileiro nascido em 1899 em Recife. Ele estudou arte na França e participou da Semana de Arte Moderna de 1922. Alternou entre períodos vivendo no Brasil e na França, onde se tornou reconhecido como pintor. Sua obra mistura temas indígenas brasileiros com referências bíblicas e clássicas.
Vicente do Rêgo Monteiro foi um pintor e poeta pernambucano ativo na primeira metade do século XX que misturou influências pré-colombianas e modernas em suas obras. Sua aquarela "O Boto" retrata uma lenda indígena de forma elegante e barroca, com referências à dança clássica. Suas obras inspiradas em mitos e rituais indígenas impressionaram os modernistas brasileiros por anteciparem os temas nacionais que defendiam.
John Graz nasceu na Suíça em 1891 e se tornou um importante artista no Brasil. Ele estudou arte na Suíça e na Alemanha antes de se mudar para o Brasil em 1920, onde se casou com Regina Gomide e participou da Semana de Arte Moderna de 1922. Graz teve uma carreira de sucesso projetando interiores e decorações em estilo Art Deco para mansões em São Paulo. Embora tenha sido um prolífico pintor, ele nunca recebeu o reconhecimento merecido por seu trabalho.
O movimento artístico Fauvismo surgiu em 1905 em Paris, caracterizado pelo uso intenso de cores puras sem mistura. Os pintores fauvistas simplificavam as formas e figuras e usavam cores primárias de forma arbitrária para criar composições orgânicas. Os principais artistas foram Derain, Vlaminck e Matisse.
Di Cavalcanti foi um pintor brasileiro nascido em 1897 no Rio de Janeiro. Ele estudou arte em São Paulo e Paris e participou da Semana de Arte Moderna de 1922. Suas obras retratam temas populares brasileiros e ele recebeu vários prêmios ao longo de sua carreira. Di Cavalcanti faleceu em 1976 no Rio de Janeiro.
Di Cavalcanti nasceu no Rio de Janeiro em 1897 e se tornou um dos maiores pintores brasileiros do século XX. Ele foi influenciado pelo fauvismo e cubismo e pintava temas brasileiros e populares para definir a identidade nacional. Di Cavalcanti acreditava em uma pintura humana e engajada.
Anita Malfatti foi uma importante artista plástica brasileira do século XX, pioneira do movimento modernista. Ela participou da Semana de Arte Moderna de 1922 e integrou o Grupo dos Cinco. Sua obra foi influenciada pelo expressionismo alemão e ela lecionou na Universidade Mackenzie.
Este documento apresenta resumos sobre dez artistas plásticos brasileiros: Lasar Segall, Anita Malfatti, Vicente do Rego Monteiro, Tarsila do Amaral, Vitor Brecheret, Cândido Portinari, Cícero Dias, Bruno Giorgi, Francisco Rebolo e Alfredo Volpi. Os resumos descrevem brevemente os estilos e principais obras de cada artista.
Este documento apresenta biografias e obras de importantes artistas plásticos brasileiros como Lasar Segall, Anita Malfatti, Vicente do Rego Monteiro, Tarsila do Amaral, Vitor Brecheret, Cândido Portinari, Cícero Dias, Bruno Giorgi, Francisco Rebolo e Alfredo Volpi. Detalha seus estilos, temas e períodos de atuação, contribuindo para a compreensão do modernismo nas artes visuais no Brasil.
Vicente do Rêgo Monteiro foi um pintor e poeta pernambucano ativo na primeira metade do século XX que misturou influências pré-colombianas e modernas em suas obras. Sua aquarela "O Boto" retrata uma lenda indígena de forma elegante e barroca, com referências à dança clássica. Suas obras inspiradas em mitos e rituais indígenas impressionaram os modernistas brasileiros por anteciparem os temas nacionais que defendiam.
John Graz nasceu na Suíça em 1891 e se tornou um importante artista no Brasil. Ele estudou arte na Suíça e na Alemanha antes de se mudar para o Brasil em 1920, onde se casou com Regina Gomide e participou da Semana de Arte Moderna de 1922. Graz teve uma carreira de sucesso projetando interiores e decorações em estilo Art Deco para mansões em São Paulo. Embora tenha sido um prolífico pintor, ele nunca recebeu o reconhecimento merecido por seu trabalho.
O movimento artístico Fauvismo surgiu em 1905 em Paris, caracterizado pelo uso intenso de cores puras sem mistura. Os pintores fauvistas simplificavam as formas e figuras e usavam cores primárias de forma arbitrária para criar composições orgânicas. Os principais artistas foram Derain, Vlaminck e Matisse.
Di Cavalcanti foi um pintor brasileiro nascido em 1897 no Rio de Janeiro. Ele estudou arte em São Paulo e Paris e participou da Semana de Arte Moderna de 1922. Suas obras retratam temas populares brasileiros e ele recebeu vários prêmios ao longo de sua carreira. Di Cavalcanti faleceu em 1976 no Rio de Janeiro.
Di Cavalcanti nasceu no Rio de Janeiro em 1897 e se tornou um dos maiores pintores brasileiros do século XX. Ele foi influenciado pelo fauvismo e cubismo e pintava temas brasileiros e populares para definir a identidade nacional. Di Cavalcanti acreditava em uma pintura humana e engajada.
Anita Malfatti foi uma importante artista plástica brasileira do século XX, pioneira do movimento modernista. Ela participou da Semana de Arte Moderna de 1922 e integrou o Grupo dos Cinco. Sua obra foi influenciada pelo expressionismo alemão e ela lecionou na Universidade Mackenzie.
Este documento apresenta resumos sobre dez artistas plásticos brasileiros: Lasar Segall, Anita Malfatti, Vicente do Rego Monteiro, Tarsila do Amaral, Vitor Brecheret, Cândido Portinari, Cícero Dias, Bruno Giorgi, Francisco Rebolo e Alfredo Volpi. Os resumos descrevem brevemente os estilos e principais obras de cada artista.
Este documento apresenta biografias e obras de importantes artistas plásticos brasileiros como Lasar Segall, Anita Malfatti, Vicente do Rego Monteiro, Tarsila do Amaral, Vitor Brecheret, Cândido Portinari, Cícero Dias, Bruno Giorgi, Francisco Rebolo e Alfredo Volpi. Detalha seus estilos, temas e períodos de atuação, contribuindo para a compreensão do modernismo nas artes visuais no Brasil.
Santa-Rita Pintor foi um artista português considerado o iniciador do Futurismo em Portugal. Formou-se em Lisboa e viveu em Paris onde conheceu artistas vanguardistas como Picasso e Marinetti, tornando-se um importante introdutor das ideias futuristas em Portugal. Publicou a revista Portugal Futurista em 1917, mas morreu no ano seguinte aos 28 anos, deixando poucas obras devido a ordens da família para destruí-las.
Pedro Weingärtner (1853-1929) foi um pintor brasileiro que estudou arte na Alemanha, França e Itália. Sua arte caracteriza-se por precisão no desenho e cores discretas, retratando cenas clássicas, paisagens e a vida rural brasileira. Morou principalmente em Roma, mas também expôs e lecionou no Brasil. Foi um artista reconhecido, porém conservador que se apegava à beleza clássica.
Helios Seelinger foi um pintor brasileiro que estudou na Alemanha sob a influência de Franz von Stuck. Ele foi influenciado pelo simbolismo alemão e pintou obras inspiradas na mitologia e folclore germânicos. Após retornar ao Brasil, suas obras receberam críticas mistas, mas ele continuou a expor e receber prêmios. Sua carreira foi marcada por ecletismo estilístico e ele prenunciou tendências modernistas.
Anita Malfatti foi a primeira representante do modernismo no Brasil. Ela estudou na Alemanha onde conheceu uma arte "rebelde" que se identificou. Lasar Segall retratou o sofrimento humano em suas obras influenciadas pelo impressionismo e expressionismo. Candido Portinari pintou quase 5 mil obras e foi considerado um dos artistas brasileiros mais prestigiados internacionalmente.
Este documento resume as biografias e obras de importantes artistas brasileiros do modernismo como Lasar Segall, Anita Malfatti, Vicente do Rego Monteiro, Tarsila do Amaral, Victor Brecheret, Candido Portinari, Cícero Dias, Bruno Giorgi, Francisco Rebolo e Alfredo Volpi, destacando suas influências e características estilísticas.
Este documento fornece informações sobre vários artistas importantes do modernismo brasileiro, incluindo Lasar Segall, Anita Malfatti, Vicente do Rego Monteiro, Tarsila do Amaral e Victor Brecheret. Detalha suas origens, estilos artísticos e contribuições para o movimento modernista no Brasil no início do século XX.
O documento descreve a trajetória do artista plástico polonês Frans Krajcberg, desde sua participação na Segunda Guerra Mundial até suas obras mais recentes. Krajcberg estudou na Alemanha após a guerra e emigrou para o Brasil em 1948, onde inicialmente trabalhou em ofícios manuais em São Paulo. Suas primeiras obras eram influenciadas pelo cubismo e expressionismo, retratando a dura realidade do pós-guerra. Ele depois se mudou para o interior do Paraná e produziu séries inspiradas na
O documento descreve brevemente vários artistas modernistas brasileiros, incluindo Lasar Segall, Anita Malfatti, Vicente do Rego Monteiro, Tarsila do Amaral, Cícero Dias, Vitor Brecheret, Candido Portinari, Bruno Giorgi, Francisco Rebolo e Alfredo Volpi, destacando brevemente suas biografias e contribuições para o movimento modernista no Brasil.
Este documento discute a arte naïf, descrevendo-a como uma viagem encantada a um mundo de ingenuidade, cor e poesia que imortaliza momentos. A arte naïf se alimenta da imaginação infantil e ultrapassa os limites do conhecimento, sendo capaz de expressar alegria, vivência, cor e luz de uma forma que a ciência não pode entender. O documento também discute a importância do trabalho do artista e como a arte serve para revelar a alma.
O documento apresenta informações sobre importantes artistas plásticos brasileiros como Lasar Segall, Vicente do Rego Monteiro, Cícero Dias e suas obras.
1) O documento descreve o modernismo no Brasil e sua marca na Semana de Arte Moderna de 1922 que rompeu com a tradição cultural anterior.
2) Fala sobre o pintor Lasar Segall que se mudou para o Brasil em 1923 e contribuiu para as artes decorativas.
3) Apresenta breve biografia da pintora Anita Malfatti que participou da Semana de Arte Moderna e foi professora em São Paulo.
Eliseu Visconti nasceu na Itália em 1866 e se mudou para o Brasil ainda criança. Ele estudou pintura na Academia Imperial de Belas Artes no Rio de Janeiro e mais tarde na École des Beaux Arts em Paris, onde foi influenciado pelo impressionismo e art nouveau. Visconti fez várias obras públicas importantes no Brasil e introduziu estilos artísticos modernos, embora tenha se desatualizado em suas últimas décadas.
O documento apresenta resumos biográficos de Claude Debussy e Heitor Villa-Lobos, compositores que foram importantes representantes do movimento modernista na música, assim como características desse movimento artístico.
Di Cavalcanti foi um pintor brasileiro nascido em 1897. Ele participou da Semana de Arte Moderna de 1922 e viajou para a Europa em 1923, onde estudou na Academia Ranson em Paris. Ao longo de sua carreira, Cavalcanti expôs em diversos países e recebeu vários prêmios, como a Medalha de Ouro na Bienal Interamericana do México. Ele faleceu em 1976, sendo homenageado por diversas exposições retrospectivas após sua morte.
O movimento artístico Fauvismo surgiu em 1905 em Paris, caracterizado pelo uso intenso de cores puras sem mistura. Os pintores fauvistas simplificavam as formas e figuras e usavam cores primárias de forma arbitrária para criar composições orgânicas. Os principais artistas foram Derain, Vlaminck e Matisse.
Este documento apresenta biografias resumidas de importantes artistas plásticos brasileiros como Lasar Segall, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Cândido Portinari, além de escultores como Victor Brecheret e pintores como Alfredo Volpi.
1) A cor exerce grande influência na vida das pessoas e está presente em diversos aspectos como roupas, decoração, transportes e comunicação.
2) Artistas escolhem cores quentes, frias ou neutras para expressar emoções e mensagens em suas obras.
3) Picasso pintou a famosa "Guernica" em tons acinzentados para retratar a frieza da guerra.
O documento lista importantes artistas modernistas brasileiros como Lasar Segall, Anita Malfatti e Tarsila do Amaral e fornece breves biografias sobre Segall, Malfatti e Vicente do Rego Monteiro, destacando suas contribuições para o modernismo brasileiro.
Jean Honoré Fragonard foi um pintor francês do estilo Rococó, notável por sua facilidade e hedonismo na arte. Sua obra mais famosa é O Balanço, retratando um casal em momento íntimo de forma escandalosa para a época. Fragonard produziu mais de 550 pinturas celebrando o amor e a alegria de viver.
Aula da professora Flávia Rudge Ramos. Além da semana de arte moderna, algo sobre a arte mexicana e seus murais. Carlos Elson Cunha - Faculdade de Arquitetura & Urbanismo - Mackenzie - 2011.
Waldemar da Costa (1904-1982) foi um pintor brasileiro que estudou em Lisboa e Paris. Ele ajudou a fundar o movimento Família Artística Paulista em 1937 e lecionou pintura por 16 anos em São Paulo. Sua arte evoluiu do figurativismo para a abstração geométrica, utilizando metais como o ouro e a prata em suas obras.
Santa-Rita Pintor foi um artista português considerado o iniciador do Futurismo em Portugal. Formou-se em Lisboa e viveu em Paris onde conheceu artistas vanguardistas como Picasso e Marinetti, tornando-se um importante introdutor das ideias futuristas em Portugal. Publicou a revista Portugal Futurista em 1917, mas morreu no ano seguinte aos 28 anos, deixando poucas obras devido a ordens da família para destruí-las.
Pedro Weingärtner (1853-1929) foi um pintor brasileiro que estudou arte na Alemanha, França e Itália. Sua arte caracteriza-se por precisão no desenho e cores discretas, retratando cenas clássicas, paisagens e a vida rural brasileira. Morou principalmente em Roma, mas também expôs e lecionou no Brasil. Foi um artista reconhecido, porém conservador que se apegava à beleza clássica.
Helios Seelinger foi um pintor brasileiro que estudou na Alemanha sob a influência de Franz von Stuck. Ele foi influenciado pelo simbolismo alemão e pintou obras inspiradas na mitologia e folclore germânicos. Após retornar ao Brasil, suas obras receberam críticas mistas, mas ele continuou a expor e receber prêmios. Sua carreira foi marcada por ecletismo estilístico e ele prenunciou tendências modernistas.
Anita Malfatti foi a primeira representante do modernismo no Brasil. Ela estudou na Alemanha onde conheceu uma arte "rebelde" que se identificou. Lasar Segall retratou o sofrimento humano em suas obras influenciadas pelo impressionismo e expressionismo. Candido Portinari pintou quase 5 mil obras e foi considerado um dos artistas brasileiros mais prestigiados internacionalmente.
Este documento resume as biografias e obras de importantes artistas brasileiros do modernismo como Lasar Segall, Anita Malfatti, Vicente do Rego Monteiro, Tarsila do Amaral, Victor Brecheret, Candido Portinari, Cícero Dias, Bruno Giorgi, Francisco Rebolo e Alfredo Volpi, destacando suas influências e características estilísticas.
Este documento fornece informações sobre vários artistas importantes do modernismo brasileiro, incluindo Lasar Segall, Anita Malfatti, Vicente do Rego Monteiro, Tarsila do Amaral e Victor Brecheret. Detalha suas origens, estilos artísticos e contribuições para o movimento modernista no Brasil no início do século XX.
O documento descreve a trajetória do artista plástico polonês Frans Krajcberg, desde sua participação na Segunda Guerra Mundial até suas obras mais recentes. Krajcberg estudou na Alemanha após a guerra e emigrou para o Brasil em 1948, onde inicialmente trabalhou em ofícios manuais em São Paulo. Suas primeiras obras eram influenciadas pelo cubismo e expressionismo, retratando a dura realidade do pós-guerra. Ele depois se mudou para o interior do Paraná e produziu séries inspiradas na
O documento descreve brevemente vários artistas modernistas brasileiros, incluindo Lasar Segall, Anita Malfatti, Vicente do Rego Monteiro, Tarsila do Amaral, Cícero Dias, Vitor Brecheret, Candido Portinari, Bruno Giorgi, Francisco Rebolo e Alfredo Volpi, destacando brevemente suas biografias e contribuições para o movimento modernista no Brasil.
Este documento discute a arte naïf, descrevendo-a como uma viagem encantada a um mundo de ingenuidade, cor e poesia que imortaliza momentos. A arte naïf se alimenta da imaginação infantil e ultrapassa os limites do conhecimento, sendo capaz de expressar alegria, vivência, cor e luz de uma forma que a ciência não pode entender. O documento também discute a importância do trabalho do artista e como a arte serve para revelar a alma.
O documento apresenta informações sobre importantes artistas plásticos brasileiros como Lasar Segall, Vicente do Rego Monteiro, Cícero Dias e suas obras.
1) O documento descreve o modernismo no Brasil e sua marca na Semana de Arte Moderna de 1922 que rompeu com a tradição cultural anterior.
2) Fala sobre o pintor Lasar Segall que se mudou para o Brasil em 1923 e contribuiu para as artes decorativas.
3) Apresenta breve biografia da pintora Anita Malfatti que participou da Semana de Arte Moderna e foi professora em São Paulo.
Eliseu Visconti nasceu na Itália em 1866 e se mudou para o Brasil ainda criança. Ele estudou pintura na Academia Imperial de Belas Artes no Rio de Janeiro e mais tarde na École des Beaux Arts em Paris, onde foi influenciado pelo impressionismo e art nouveau. Visconti fez várias obras públicas importantes no Brasil e introduziu estilos artísticos modernos, embora tenha se desatualizado em suas últimas décadas.
O documento apresenta resumos biográficos de Claude Debussy e Heitor Villa-Lobos, compositores que foram importantes representantes do movimento modernista na música, assim como características desse movimento artístico.
Di Cavalcanti foi um pintor brasileiro nascido em 1897. Ele participou da Semana de Arte Moderna de 1922 e viajou para a Europa em 1923, onde estudou na Academia Ranson em Paris. Ao longo de sua carreira, Cavalcanti expôs em diversos países e recebeu vários prêmios, como a Medalha de Ouro na Bienal Interamericana do México. Ele faleceu em 1976, sendo homenageado por diversas exposições retrospectivas após sua morte.
O movimento artístico Fauvismo surgiu em 1905 em Paris, caracterizado pelo uso intenso de cores puras sem mistura. Os pintores fauvistas simplificavam as formas e figuras e usavam cores primárias de forma arbitrária para criar composições orgânicas. Os principais artistas foram Derain, Vlaminck e Matisse.
Este documento apresenta biografias resumidas de importantes artistas plásticos brasileiros como Lasar Segall, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Cândido Portinari, além de escultores como Victor Brecheret e pintores como Alfredo Volpi.
1) A cor exerce grande influência na vida das pessoas e está presente em diversos aspectos como roupas, decoração, transportes e comunicação.
2) Artistas escolhem cores quentes, frias ou neutras para expressar emoções e mensagens em suas obras.
3) Picasso pintou a famosa "Guernica" em tons acinzentados para retratar a frieza da guerra.
O documento lista importantes artistas modernistas brasileiros como Lasar Segall, Anita Malfatti e Tarsila do Amaral e fornece breves biografias sobre Segall, Malfatti e Vicente do Rego Monteiro, destacando suas contribuições para o modernismo brasileiro.
Jean Honoré Fragonard foi um pintor francês do estilo Rococó, notável por sua facilidade e hedonismo na arte. Sua obra mais famosa é O Balanço, retratando um casal em momento íntimo de forma escandalosa para a época. Fragonard produziu mais de 550 pinturas celebrando o amor e a alegria de viver.
Aula da professora Flávia Rudge Ramos. Além da semana de arte moderna, algo sobre a arte mexicana e seus murais. Carlos Elson Cunha - Faculdade de Arquitetura & Urbanismo - Mackenzie - 2011.
Waldemar da Costa (1904-1982) foi um pintor brasileiro que estudou em Lisboa e Paris. Ele ajudou a fundar o movimento Família Artística Paulista em 1937 e lecionou pintura por 16 anos em São Paulo. Sua arte evoluiu do figurativismo para a abstração geométrica, utilizando metais como o ouro e a prata em suas obras.
Joan Miró nasceu em Barcelona em 1893 e estudou arte na Academia de Galí. Ele foi influenciado por estilos como Fauvismo, Dadaísmo e Cubismo e desenvolveu seu próprio estilo único. Após conhecer o surrealista André Breton, Miró criou suas obras mais famosas nesse estilo, que se tornou reconhecível por suas formas abstratas e uso de cor. Ele se tornou mundialmente famoso e continuou a criar pinturas, esculturas e tapeçarias até sua morte em 1983.
O documento descreve o modernismo brasileiro, incluindo seu surgimento na Semana de Arte Moderna de 1922 e seus principais artistas como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti. Também menciona movimentos posteriores como o Antropofagismo e artistas como Cândido Portinari que surgiram após a Semana de 22.
Este documento fornece informações sobre quatro artistas portugueses: o pintor Eduardo Viana, o escultor João Cutileiro, a pintora Maria Keil e o músico José Viana da Mota. Detalha seus estudos, obras importantes e influências.
Samson Flexor nasceu na Romênia em 1907 e se mudou para a França em 1924, onde estudou arte e se tornou parte da cena artística de Paris. Ele se mudou para o Brasil em 1946 e ajudou a introduzir o abstracionismo brasileiro. Suas pinturas evoluíram do expressionismo ao abstracionismo geométrico. Flexor teve várias exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior antes de falecer em São Paulo em 1971.
Este documento apresenta informações sobre artistas modernistas brasileiros como Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Aldemir Martins. Também fornece atividades práticas relacionadas às obras e biografias destes artistas para os alunos do 9o ano.
Século xix no brasil a modernização da arteArtesElisa
No século 19, o Brasil passou por um período de modernização nas artes sob o império de Dom Pedro II. A pintura ainda refletia influências acadêmicas européias, mas artistas como Pedro Américo, Vitor Meireles e Almeida Junior começaram a se destacar. Na arquitetura, surgiram os estilos eclético e art nouveau, visíveis em construções como o Teatro Amazonas em Manaus.
Henrique Cavalleiro foi um pintor brasileiro que estudou na Escola Nacional de Belas Artes no início do século XX. Ele foi influenciado inicialmente pelo impressionismo, mas desenvolveu um estilo mais sólido baseado na obra de Cézanne durante sua estadia de cinco anos em Paris. Após retornar ao Brasil em 1925, Cavalleiro teve exposições bem recebidas no Rio de Janeiro e São Paulo e se tornou um importante professor na Escola Nacional de Belas Artes.
Artistas Plásticos e Músicos da RepúblicaMichele Pó
Este documento resume artistas plásticos e músicos da República Portuguesa, incluindo pintores como Arlindo Rocha, Armando Alves e Júlio Pomar, escultores como Aureliano Lima e Fernando Fernandes, e músicos como José Afonso e Amália Rodrigues.
Ernesto De Fiori nasceu na Itália e se tornou um renomado escultor e pintor expressionista que viveu na Europa no início de sua carreira. Ele se mudou para o Brasil em 1936 para escapar do nazismo na Alemanha e continuou sua carreira artística em São Paulo, onde influenciou outros pintores brasileiros com seu estilo colorido e expressivo. De Fiori faleceu em São Paulo em 1945.
Cândido Portinari (1903-1962) foi um pintor brasileiro reconhecido por seus murais e pinturas com temas nacionais. Filho de imigrantes italianos, ele desenvolveu seu talento artístico apesar de dificuldades financeiras. Suas obras evoluíram de retratos influenciados pelo modernismo para cenas com trabalhadores rurais e favelados marcadas pelo muralismo mexicano. Portinari produziu diversos murais monumentais no Brasil e nos EUA e recebeu prêmios internacionais,
Vítor Meireles (1832-1903) foi um pintor brasileiro que estudou na Academia Imperial de Belas Artes no Rio de Janeiro e posteriormente na Europa. Sua obra mais famosa foi A Primeira Missa no Brasil. Ele se dedicou a pintar cenas históricas e panoramas do Rio de Janeiro. Foi um importante professor da Academia que influenciou gerações de artistas brasileiros.
O documento descreve a Semana de Arte Moderna de 1922 no Brasil, um evento importante que apresentou obras de artistas modernistas como Di Cavalcanti, Vicente do Rego Monteiro e Tarsila do Amaral. O texto também fornece detalhes biográficos sobre esses e outros artistas como Lasar Segall, Anita Malfatti e Cândido Portinari, além de discutir a reação contra o academicismo e o surgimento de novos grupos após a Semana de Arte Moderna.
O documento descreve a transição entre o Academicismo e o Modernismo nas artes plásticas brasileiras, representada pelos trabalhos de Belmiro de Almeida e Eliseu Visconti. Visconti reflete mais esta transição por ter trabalhado por quase sessenta anos, parte no século XIX e parte no século XX. O documento também discute os principais eventos e artistas associados ao início do Modernismo no Brasil, como a Semana de Arte Moderna de 1922.
O documento descreve o Modernismo brasileiro, um movimento cultural do início do século XX que trouxe novas tendências artísticas da Europa para o Brasil. A Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo marcou o início do movimento no país. Artistas como Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Tarsila do Amaral foram pioneiros ao incorporar estilos como o cubismo e o expressionismo em suas obras.
História da Arte Aula 4 , Modernismo Brasileiro, abstrato e Pop ArtCLEBER LUIS DAMACENO
O documento resume os principais pontos sobre o Modernismo Brasileiro, Arte Abstrata e Pop Art. Em três frases: (1) Apresenta os antecedentes do Modernismo no Brasil com a chegada de ideias européias no início do século XX; (2) Detalha os principais eventos e artistas da Semana de Arte Moderna de 1922, marco inicial do Modernismo no país; (3) Discorre sobre as influências, características e legado deixado pelo Modernismo brasileiro nas artes visuais e arquitetura nas décadas seguintes
Antonio Gomide nasceu em 1895 no Brasil e estudou arte na Suíça, onde foi influenciado pelo cubismo. Ele viveu e expôs suas obras em Paris e voltou para o Brasil em 1928, onde se tornou um importante pintor de afrescos e membro de sociedades de arte moderna. Sua carreira floresceu na década de 1930 com vários projetos públicos, mas ele parou de pintar ativamente nas décadas seguintes.
Este documento descreve a evolução das artes plásticas em Portugal no século XX, desde o início do modernismo até à ditadura do Estado Novo. Aborda os principais movimentos artísticos como a pintura, escultura e arquitetura modernistas, expressionismo, neorrealismo e surrealismo. Destaca alguns dos mais importantes artistas portugueses de cada período.
Este documento fornece informações sobre vários tópicos relacionados a arte, incluindo movimentos artísticos como Cubismo e Semana de Arte Moderna, bem como biografias de importantes artistas como Picasso, Cézanne, Braque, Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti. O documento está organizado em seções sobre história da arte, produções artísticas e artistas brasileiros e estrangeiros.
Zeferino da Costa (1840-1915) foi um pintor brasileiro que estudou na Academia Imperial de Belas Artes no Rio de Janeiro e na Academia de São Lucas em Roma. Ele se notabilizou por suas grandes decorações religiosas, especialmente os seis painéis na Igreja da Candelária no Rio de Janeiro descrevendo o milagre de Antônio Martins de Palma. Embora técnico habilidoso, sua obra parece fria por negligenciar a cor e emoção em favor da forma acadêmica.
Wega Nery nasceu em 1912 no Mato Grosso e se mudou para São Paulo aos 6 anos. Ela se tornou professora em 1932 e começou a publicar poesia sob o pseudônimo Vera Nunes. Após ficar hospitalizada por um longo período em 1943, começou a pintar a óleo e se matriculou na Escola de Belas Artes de São Paulo em 1946. Sua carreira de pintora decolou na década de 1950 quando se juntou ao Grupo Guanabara e frequentou o Ateliê Abstração, desenvolvendo um
Kazuo Wakabayashi nasceu no Japão em 1931 e estudou pintura tradicional japonesa. Ele emigrou para o Brasil em 1961 e se estabeleceu em São Paulo. Wakabayashi se tornou cidadão brasileiro em 1968 e teve várias exposições individuais e coletivas no Brasil, Japão e Estados Unidos. Ele pratica uma arte não-figurativa com formas bem definidas e uso expressivo de textura e cor.
Volpi nasceu na Itália e imigrou para o Brasil ainda criança. Ele trabalhou em várias profissões antes de se tornar pintor. Sua carreira como artista começou com paisagens naturalistas e evoluiu para um estilo mais abstrato e focado na cor. Volpi se tornou um dos pintores brasileiros mais importantes, conhecido por sua habilidade como colorista.
Guido Viaro (1897-1971) foi um pintor italiano que se estabeleceu em Curitiba no Brasil em 1930. Ele era um artista autodidata que dominou várias técnicas como óleo e aquarela. Viaro se tornou conhecido por suas paisagens do Paraná e retratos expressivos de pessoas e cenas rurais que capturaram a essência dramática da vida. Ele lecionou para muitos futuros artistas brasileiros.
Rubem Valentim foi um pintor brasileiro nascido em 1922 na Bahia. Começou a pintar em estilo não-figurativo na década de 1940 e se mudou para o Rio de Janeiro em 1957 para participar da cena artística local. Valentim criou obras geométricas inspiradas na cultura afro-brasileira e se mudou para Brasília em 1966, onde continuou a explorar a simbologia cultural brasileira em pinturas e esculturas. Sua obra foi considerada pioneira em arte semiótica brasileira.
O documento descreve a carreira do artista brasileiro Cláudio Tozzi, incluindo seu início em 1963 ganhando um concurso de cartazes, sua participação no movimento estudantil contra a ditadura militar e suas exposições individuais e coletivas no Brasil e exterior desde a década de 1960. Também discute sua evolução estilística da Pop Art para uma linguagem mais despojada e colorida, documentando a contemporaneidade através de várias séries.
Artur Timóteo da Costa foi um pintor brasileiro do início do século XX. Ele teve uma infância humilde e trabalhou como cenógrafo antes de estudar na Escola Nacional de Belas Artes. Seu estilo dramático e uso de luz e cor ganharam reconhecimento, mas também críticas por não seguirem convenções acadêmicas. Ele é considerado um precursor do modernismo no Brasil.
Nicolas Antoine Taunay (1755-1830) foi um pintor francês que passou os últimos anos de sua vida no Brasil como membro da Missão Artística Francesa. Ele se destacou por suas paisagens animadas e cenas de gênero. Sua produção no Brasil retratou diversos aspectos do país e teve grande influência na arte brasileira.
Tarsila do Amaral foi uma pintora brasileira pioneira no cubismo, expressionismo e surrealismo no Brasil. Ela estudou arte na Europa e foi influenciada pelo modernismo brasileiro após conhecer os integrantes da Semana de Arte Moderna de 1922. Suas obras mais famosas, como Abaporu e EFCB, representam o movimento antropofágico e destacam temas e cores brasileiros. Tarsila teve uma carreira de sucesso e influenciou muitos outros artistas brasileiros.
O documento descreve a vida e obra do pintor brasileiro Eugênio de Proença Sigaud, incluindo sua educação na Escola Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro, onde se tornou um defensor da arte moderna, e seu trabalho como pintor, desenhista e arquiteto ao longo de sua carreira, com foco em temas sociais como trabalhadores.
Ivan Ferreira Serpa foi um pintor brasileiro que nasceu e morreu no Rio de Janeiro. Ele estudou arte a partir de 1946 e começou a expor seus trabalhos em 1947. Serpa foi um dos principais representantes da arte não-figurativa geométrica no Brasil e fundou o Grupo Frente, que teve grande influência no movimento concretista brasileiro entre 1954-1956. Sua carreira foi marcada por prêmios e exposições no Brasil e exterior.
Lasar Segall nasceu na Lituânia e mudou-se para a Alemanha onde estudou arte. Ele se tornou um importante artista expressionista e viajou para o Brasil em 1912, onde se estabeleceu em 1923. Segall foi influenciado pela cultura brasileira e pintou temas locais, como favelas e pessoas, usando seu estilo expressionista. Ele se tornou um importante artista brasileiro e fundou o Museu Lasar Segall em São Paulo.
Carlos Scliar (1920- ) foi um artista plástico brasileiro nascido no Rio Grande do Sul. Publicou pequenos textos e desenhos na imprensa gaúcha desde os 11 anos de idade. Foi um dos fundadores da Associação Francisco Lisboa em 1938, que contribuiu para a renovação cultural do Rio Grande do Sul. Mudou-se para São Paulo em 1940 onde integrou o meio artístico paulista e realizou sua primeira exposição individual. Participou da Força Expedicionária Brasileira na Itália durante a Segunda Guerra
Mira Schendel (1919-1988) foi uma artista plástica suíço-brasileira. Ela mudou-se para a Itália quando jovem para estudar arte e filosofia, mas teve que fugir da perseguição nazista em 1941. Ela se estabeleceu no Brasil em 1949 e se tornou uma importante artista conceitual, conhecida por suas monotipias, desenhos e objetos feitos de papel. Sua obra explorou temas como a busca pelo essencial e a imaterialidade através da simplicidade dos
Gilvan Samico é um artista brasileiro nascido em 1928 em Recife que se dedicou principalmente à xilogravura, recebendo vários prêmios ao longo de sua carreira. Suas gravuras retratam temas do folclore nordestino de forma colorida e detalhada. Além de gravador, Samico também é reconhecido como pintor, explorando as mesmas influências regionais em seu trabalho.
Luís Sacilotto (1924-presente) foi um pintor brasileiro pioneiro do Concretismo em São Paulo. Estudou desenho de letras e pintura na década de 1940, adotando inicialmente um estilo figurativo expressionista. Posteriormente, influenciado pela obra de Calder e Kandinsky, abandonou o figurativismo em favor da abstração geométrica, usando chapas de cimento-amianto como suporte. Sacilotto participou de importantes exposições e grupos concretistas na década de 1950, destacando-se por seu rigor constr
Johann Moritz Rugendas nasceu em 1802 na Alemanha e se tornou um dos mais importantes pintores viajantes do século 19, retratando paisagens e pessoas do Brasil, México, Peru, Bolívia, Argentina e Chile. Ele viajou extensivamente pela América do Sul entre 1820-1847, produzindo milhares de desenhos e aquarelas. Rugendas é considerado o "Pintor das Américas" por sua sensível representação desses países e culturas.
Glauco Rodrigues foi um pintor brasileiro que começou a pintar em 1945. Ele estudou na Escola de Belas Artes de Porto Alegre e no Rio de Janeiro, e participou do Salão Nacional de Belas Artes em 1949. Rodrigues ajudou a fundar o Clube de Gravura de Porto Alegre em 1950 e se mudou para o Rio de Janeiro em 1958 para dirigir a arte da revista Senhor. Suas pinturas evoluíram do Realismo Social para abstrações e, depois, representações críticas influenciadas pela Pop Art.
Francisco Rebolo Gonzales foi um pintor brasileiro nascido em São Paulo em 1902. Ele teve uma infância pobre e trabalhou como entregador e aprendiz antes de se tornar um jogador de futebol profissional de 1915 a 1934. Posteriormente, Rebolo se tornou um pintor renomado e fundou o Grupo Santa Helena em São Paulo, que foi muito importante para a história da pintura paulista do século 20. Sua pintura caracterizava-se por paisagens e naturezas-mortas com tons acinzentados e uma atmosfera poética.
1. VICENTE do Rego Monteiro, (1899-1970). Nascido e falecido em Recife (PE). De uma família
de artistas - sua mãe era prima distante de Pedro Américo, seus irmãos eram os pintores
Fédora e Joaquim, o arquiteto José e a escritora Débora do Rego Monteiro - , transferiu-se em
1908 para o Rio de Janeiro, de onde em 1911 partiu para a França em companhia de Fédora
(com quem já se iniciara em pintura), a fim de que ambos pudessem aperfeiçoar-se em Paris.
Nessa cidade cursou as aulas de desenho, pintura e escultura das Academias Julian e
Calarose e já em 1913, com menos de 14 anos (pois nascera em dezembro de 1899), teve
uma pintura e uma escultura aceitas no Salon des Indépendents. Retornando ao Brasil em
1914 com o início da I Guerra Mundial, novamente se fixou no Rio de Janeiro, onde conquistou
discreta nomeada como escultor com um busto de Ruy Barbosa.
Em 1918, em Recife, Vicente assistiu aos espetáculos da dançarina Ana Pavlova no Teatro
Santa Isabel, fixando-os em numerosos desenhos. Teve então a idéia de realizar um bailado
brasileiro, com motivos indígenas. Nessa época surgem em sua produção desenhos, pinturas e
sobretudo aquarelas de assunto índio, que exporá a partir de 1919 em Recife, São Paulo e Rio
de Janeiro. Em 1920 passará alguns meses em Minas Gerais, acompanhando o irmão mais
novo, Joaquim, numa temporada de cura. Pouco depois embarca para a França, deixando em
mãos de Ronald de Carvalho as oito obras com que participará, em fevereiro de 1922, da
exposição de artes plásticas da Semana de Arte Moderna, efetuada no Teatro Municipal de
São Paulo. Percorre logo em seguida outros países da Europa, em companhia de Gilberto
Freire.
Datam de 1923 algumas de suas obras mais importantes, como La Chasse, Fuite en Egypte
ou La Flagellation; integrado ao grupo da Gallerie de I'Effort Moderne, publica também em
1923 o livro Legendes, croyances et talismans des indiens de l'Amazonie, expõe no Salon des
Indépendents e no des Tuileries e desenha máscaras e costumes para o balé Legendes
Indiennes de l'Amazonie, dançado por Malkowsky no Teatro Femina de Paris. Em 1925
realiza uma individual na Galerie Fabre, com apresentação de Maurice Raynal, faz uma série
de ilustrações para livros, como Quelques visages de Paris e Découverte de la danse, de F.
Divoire, e se casa com uma jovem francesa, Marcelle Louis Villard. Nesse mesmo ano, um
incêndio consome seu ateliê da Avenue du Maine, 107, destruindo inúmeras telas.
Em 1928 Vicente efetua nova individual na Galerie Bernheim Jeune, com prefácio de Amédé
Ozenfant. No ateliê de Pablo Gargallo (que lhe executa um retrato em ferro), conhece o poeta
Géo-Charles, que se tornará desde então seu amigo inseparável. Parecendo desfrutar de boa
situação financeira, adquire uma casa de campo em 1929 e, apaixonado pelo automobilismo,
disputa corridas, chegando a participar em 1931 do Grand Prix de France.
Administrador da revista Montparnasse, dirigida por Géo-Charles, embarca na companhia
desse para o Brasil em 1930, após ter participado da criação do Salon des Surindépendents e
do Salon 1940: trazem ambos uma exposição de arte moderna européia, a primeira do tipo a
ser apresentada no País. A coletiva é levada sucessivamente a Recife, Rio de Janeiro e São
Paulo, integrada por originais de artistas como Braque, Campigli, Dérain, Dufy, Foujita, Gleizes,
Gris, Gromaire, Herbin, Laurens, Léger, Lhote, Lurçat, Marcoussis, Matisse, Picasso, Severini,
Vlaminck e Zack, além de Joaquim e Vicente do Rego Monteiro. Durante a permanência em
São Paulo, Vicente é convidado por Oswald de Andrade a aderir ao Movimento Antropofágico,
mas recusa o convite.
Numa nova estada em Recife a partir de 1932, Vicente arrenda com um cunhado o Engenho
Várzea Grande, disposto a fabricar aguardente. A empresa fracassa, e o artista volta-se para
outras iniciativas: a direção da revista Fronteiras e, em 1934, a realização de um filme, para o
qual chegou a importar da Europa um câmera e um diretor. Alternando a partir de então
permanências em Recife e em França, decora em 1937 a Capela do Brasil no Pavilhão do
Vaticano da Exposição Internacional de Paris, e entre 1938 e 1946 exerce o cargo de professor
de Desenho do Ginásio de Pernambuco, além de dirigir a Imprensa Oficial do Estado por algum
tempo. Durante todo o período vivido em Pernambuco, sua casa em Recife será o ponto de
convergência de poetas, pintores, intelectuais e artistas: Vicente, que em 1939 fundara com
Edgar Fernandes a revista Renovação, divulga através desse periódico de cultura os primeiros
trabalhos de jovens poetas como João Cabral de Melo Neto, Ledo Ivo, Antônio Rangel
2. Bandeira e Cláudio Tuiuti Tavares. Ele mesmo poeta, publica, em 1941, seu primeiro livro:
Poemas de bolso.
Em 1946, de novo em Paris, funda sua editora La Presse à Bras, imprimindo num prelo manual
belas plaquetas de poesia de autores franceses ou brasileiros. Nesse mesmo ano organiza o II
Congresso de Poesia do Recife (o primeiro ocorrera cinco anos antes, também por iniciativa
sua). Em Paris, em 1948, cria o "Muro da Poesia" do Salon de Mai, que será anualmente
organizado até 1952.
A partir de meados da década de 1940 diminui sensivelmente sua atividade como pintor,
enquanto inversamente aumenta seu labor de poeta. Surgem a partir de então numerosos
livros de versos, como Concrétion, Cartomancie (1952), Vers sur verre (1953), Broussais-la-
charité (1955); Prêmio de Poesia Le Mandat des Poètes), Mon onde était trop courte pour toi
(1956), etc. Após ausência de mais de dez anos retorna em 1957 ao Brasil, contratado como
professor da Escola de Belas Artes da Universidade de Pernambuco, efetuando também
mostras de monotipias em Recife e no Rio de Janeiro. Diversas outras exposições suceder-se-
iam em Paris de então até a morte, nas galerias Royale (1958), Michel (1960), Ror Vomar
(1962), La Baume (1963) e Debret (1967). Pouco apreciado e praticamente desconhecido em
sua própria terra, tem obras recusadas em 1963, ao tentar participar da V Bienal de São
Paulo...
Professor-colaborador do Instituto Central de Artes de Brasília em 1966, permanecerá nesse
cargo até setembro de 1968, tendo ainda dirigido a Gráfica-Piloto da Universidade de Brasília e
supervisionado seu Departamento de Artes Industriais. Ainda em 1966 realiza exposição de
pinturas e desenhos no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, voltando a mostrar
seus trabalhos em 1969 em Recife e no Rio de Janeiro, e em 1970 na Galeria Ranulfo da
capital pernambucana, onde faleceu a 5 de junho desse mesmo ano. Importante retrospectiva,
abrangendo mais de uma centena de obras, teve lugar em fins de 1971 no Museu de Arte
Contemporânea da Universidade de São Paulo, organizada por Walter Zanini; e também com
uma retrospectiva de suas pinturas foi inaugurado em Paris, em 1986, no Museu Géo-Charles.
Circunstâncias diversas fizeram de Vicente do Rego Monteiro o grande esquecido da revolução
modernista no Brasil. Tendo vivido praticamente toda a sua existência ausente dos grandes
centros culturais brasileiros de Rio de Janeiro e São Paulo, antes repartindo sua atividade entre
sua cidade natal, Recife e a de adoção, Paris, não foi senão ao cabo de uma longa carreira na
Europa que se viu reconhecido no Brasil pelas gerações mais novas, através de sucessivas
exposições que o recolocaram num lugar que era seu, mas do qual fora alijado em estranhas
condições. O fato é que Vicente, tendo embora participado da Semana de Arte Moderna de
1922 e integrado, em Recife, diversos movimentos artísticos e culturais de revitalização das
artes e das letras, era até bem recentemente pouco mais que um ilustre desconhecido em sua
terra natal. Acresce que, por longos anos, Vicente permaneceu afastado da pintura, dedicando-
se de preferência à criação literária, como poeta de fôlego que era, e às edições de luxo de
poetas seus amigos. Seu retorno às artes visuais ocorreu paulatinamente, e quando finalmente
se ia tornando um dos nomes mais em evidência da moderna Escola Brasileira de Pintura, já
seu ciclo vital chegava ao fim.
Vicente é artista pessoal, aparentado decerto a outros artistas, mas articulando perfeitamente
uma linguagem própria. Linguagem que, além do mais, baseia-se numa realidade nacional, não
tivesse sido Vicente antes de tudo - e mesmo vivendo longe tantos anos do Brasil -, pintor de
fundas preocupações com uma arte nacional brasileira - brasileira pela temática e pela
atmosfera. A esse respeito, seja observado desde logo que é a Vicente que, direta ou
indiretamente ligam-se todos os jovens pintores, gravadores e desenhistas contemporâneos do
Nordeste, como um Gilvan Sanico ou um João Câmara, todos preocupados em partir do
regional para o nacional e daí para o universal, infensos, aparentemente, às importações
periódicas dos últimos ismos em moda.
Senhor de sólido métier, dominando como poucos seu ofício, era esse domínio técnico
excepcional que permitia a Vicente evocar com leveza cromática, as formas escultóricas de
suas figuras, que pareciam destacar-se do ano bidimensional que ocupavam. Quanto ao seu
3. mundo de idéias, oscilava entre as figuras primevas do Continente Americano e a Bíblia, os
grandes clássicos, os temas grandiloqüentes que tornavam sua arte densa e profunda. Mas
teve também olhos para o esporte - ele, a quem o movimento fascinava -, e, homem de seu
tempo, sentiu em certo instante a sedução do Abstracionismo, abandonando a referência aos
objetos naturais para criar um mundo de texturas e cores independentes. Sua importância, que
extrapola as fronteiras do Brasil já que é hoje considerado em França pintor também francês,
pode bem ser aquilatada por essas palavras de seu companheiro de geração Gilberto Freire,
em 1969:
- Vicente foi, talvez, o maior dos pioneiros da modernização das artes no Brasil, que,
cronologicamente, data de 1922, e da Semana de Arte Moderna de São Paulo. Maior do que a
insigne Tarsila - por ter sido, desde o seu início, como artista renovador, um modernista
impregnado de indianismo. Maior - pelo mesmo motivo - do que Brecheret. Sob possíveis
sugestões do Regionalismo tradicionalista e, a seu modo, modernista, do Recife, parece ter se
antecipado a esses dois e a Leão Veloso, Anita Malfatti, Emiliano Di Cavalcanti, Goeldi - os
outros vigorosos pioneiros de 22 no Rio e em São Paulo.
Os calceteiros, óleo s/ tela, 1924;
0,45 X 1,65, Palais des Congrès, Liège, França.
Maternidade, óleo s/ tela, 1924;
0,45 X 1,65, Palácio Bandeirantes, SP.
Tenis, óleo s/ tela, 1928;
1,00 X 0,81, Palácio Bandeirantes, SP.
Pietá, óleo s/ tela. cerca de 1966;
1,00 X 1,34, Museu de Arte Contemporânea de São Paulo.
As religiosas, oléo s/ madeira, 1969;
0,68 X 0,79, Museu Nacional de Belas Artes, RJ