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POST, Frans Janszoon (1612-80). Nascido e falecido em Haarlem (Países Baixos). Era filho
do pintor de vitrais Jan Post e irmão mais moço do arquiteto e pintor Pieter Post. Ignoram-se os
detalhes de sua educação artística: órfão de pai aos dois anos, terá estudado com o irmão,
quem sabe com o mestre desse, Salomon de Bray; também pode ter freqüentado o ateliê de
Salomon van Ruysdael ou Pieter Molijn, influências que repercutem em suas primeiras obras,
ao lado das de Esaias van de Velde e Jan van Goyen.

Tinha 24 anos quando Maurício de Nassau convidou-o a acompanhá-lo ao Brasil, residindo
entre 1637 e 1644 em Recife, onde desenvolveria grande atividade, documentando a paisagem
e tomando apontamentos de portos e fortificações que mais tarde aproveitaria como ilustrações
no Rerum per octennium in Brasília. Gozando de prestígio junto ao Conde (que o mantinha
aliás de seu bolso), residia no Palácio das Torres, tinha assento à mesa do mordomo, ao lado
de Albert Eckhout e Georg Marcgraf, e dispunha inclusive de um criado. Durante a
permanência no Brasil Holandês, pode ter visitado outros recantos controlados pela Companhia
das índias Ocidentais, notadamente a África. Nos primeiros meses de 1644 já retornara à
Holanda - antes portanto de Nassau, que só voltaria em julho do mesmo ano; mas continuaria
ainda por algum tempo empregado do Conde, para quem ilustraria, em 1645, o acima
mencionado livro de Barleus.

Em 1646 Frans Post ingressou na confraria de pintores de sua cidade natal, da qual seria
procurador e finalmente tesoureiro (1658-59); a 27 de março de 1650 casou-se, enviuvando em
1664. De pouco depois é o retrato que lhe fez Frans Hals, no qual surge como "um burguês de
olhar inteligente e bem-humorado, de espessa face bonachona e cabeleira hirsuta, sob negro
feltro de copa afunilada, vestes em monocromática austeridade... um desses espíritos
contemplativos, que se comprazem em olhar para as coisas, sem imaginação, mas com
agudeza, a lhes penetra remanessência" (Sousa Leão).

É possível que em 1664 Post tenha estado em Paris, acompanhando o físico Christian
Huyghens, e visitando Londres na mesma ocasião: datariam desse momento duas vistas de
Paris, uma vista do Palácio de Fontainebleau e outra do Castelo de Windsor, mencionadas no
catálogo de 1764 do Castelo de Honsholredijk; mas também é possível que o acompanhante
de Huyghens, na viagem a Paris e Londres, tenha sido o pintor Jan Post, sobrinho de Frans
Post e imitador de sua maneira.

Após 1664, viúvo, Post levará vida obscura, entregue a excessos alcoólicos que terminariam
por minar sua capacidade criadora. Viria a falecer em fevereiro de 1680, menos de dois anos
após seu antigo patrão Maurício de Nassau, tendo sido enterrado na Groote Kerk de Haariem.

Como muitos quadros de Frans Post são assinados, e cerca de 40, além do mais, datados, não
é difícil reconstituir-lhe a evolução estilística, entre 1637 (data da Ilha de Itamaratí, primeira
obra executada no Brasil) e 1669, ano de execução da Paisagem de Pernambuco do Museu
de Duesseldorf, última pintura datada. Post não foi pintor fecundo, tendo executado entre 200 e
300 obras, no decurso de uma carreira de mais de 40 anos - o que demonstra que, se
conseguiu conquistar com suas paisagens das Índias Ocidentais, posição de destaque entre os
artistas holandeses de seu tempo, não teve muitos clientes, a maior parte deles, quem sabe,
antigos colonos no Brasil. A aceitação moderada das paisagens de Post é ainda confirmada
pelos modestíssimos preços que atingiam no Séc. XVII: 20 florins em 1695, embora em 1650
uma sua Paisagem, encomendada por Guilherme de Orange, lhe tivesse rendido 300 florins.

Pode-se dividir a carreira de Frans Post em três períodos: antes, durante e depois da viagem
ao Brasil, isto é, de 1631 a 1636, de 1637 a 1644 e de 1645 a 1669. O período inicial acha-se
representado por uma única pintura, um Combate de Cavalaria conservado em Viena, mero
pastiche do que no gênero realizaram outros artistas holandeses de começos do Séc. XVII.
Anacrônico já à época de sua elaboração, serve somente para atestar os começos, mais do
que discretos, de Post; e não terá sido em função dele, ou de obras de igual qualidade ou
categoria, que Nassau o convidou a tomar parte na viagem ao Brasil, embora seja lícito contra-
argumentar que um pintor de batalhas, mesmo iniciante, não seria de todo inútil no séquito de
quem, como o Conde, dirigia-se a uma terra hostil, em missão de conquista, e cujo primeiro
ato, tão logo desembarcado, foi o assédio às tropas de Bagnuolo com a conseqüente, captura
de Porto Calvo. É possível que Post tenha executado também paisagens, nos primórdios de
sua carreira, mas tais obras desapareceram, e com elas os vínculos que uniam o jovem artista
a seus antecessores e mestres. Assim sendo, foi no segundo período, ou seja, no Brasil, que
Post confirmaria sua vocação pictórica, transformando-se a sombra da natureza tropical num
puro paisagista.

Poucos quadros restaram da permanência brasileira: os quatro do Museu do Louvre.- Rio Sio
Francisco e Forte Maurício, Carro de Bois, Forte dos Reis Magos e Paisagem das
Cercanias de Porto Calvo, o último curiosamente assinado F. C,oreo, tendo o pintor traduzido
seu nome para o português; Ilha de ltamaracá, no Museu de Haia, e Vista de Antônio Vaz,
que pertenceu à Coleção Sousa Leão. Nesses quadros pintados no Brasil, sob uma
luminosidade intensa e em meio à luxuriante vegetação tropical, Post conseguiria traduzir todo
o pitoresco do pais, sem deixar, porém de ser pictórico. A composição é simples, e não há
acúmulo de detalhes esdrúxulos, que sobrecarregariam o quadro, contrastando esta
simplicidade, quase despojamento, com as paisagens tão mais complexas efetuadas após o
retorno à Europa. Post subordina-se integralmente ao que vê, mesmo porque sua função, na
comitiva do culto Maurício de Nassau, era a de um documentarista, tal como Eckhout, ambos a
reunir material ilustrativo para posterior utilização pelo Conde.

As pinturas brasileiras servirão de paradigma às que irão suceder-se, quando começa o
terceiro e último período de sua carreira; mas paulatinamente, à frescura da emoção direta
impõe-se um estoque de fórmulas: Post repete-se e se amaneira, perdendo sua obra em
originalidade e em força expressiva para ganhar em requinte e virtuosismo. À composição
sólida e sem artifícios dos quadros feitos no Brasil, nascidos ao contacto do espetáculo
suntuoso e inédito do cenário tropical, alternar-se-á a complexidade crescente da Vista do
Ipojuca (1647, Biblioteca Municipal de São Paulo), da Vista de Olinda (1650-5), Museu
Nacional de Belas Artes), da Plantacio de Cana (1660, Museu Nacional de Belas Artes), da
Igreja Jesuíta em Ruínas (1665, Detroit Institute of Arts),cada qual buscando resumir, em
alguns centímetros quadrados, toda a natureza do Brasil, tudo muito ao gosto dos
colecionadores. com abundantes citações à fauna e à flora, ao casario e às montanhas ao
longe, aos habitantes e às suas atividades, num processo que evoca o da enumeracão caótica
em Literatura, tão tipicamente barroco.

Acrescente-se a isso que, para satisfazer as exigências de clientes, nosso artista pintou muito
quadro de circunstância, que em geral sequer assinava ou datava: infelizmente, essas obras
comerciais constituem parte considerável de sua produção, e muito contribuíram para que até
muito recentemente só se o considerasse como artista de interesse regional, pintor de
importância secundária no panorama da paisagem holandesa do Séc. XVII, como o fez ainda
em 1937 Arthur van Schendel:

- Frans Post é artista de segundo plano mas não deixa de ser também um talento pessoal.
Tivesse permanecido na Holanda, não teria sido senão um paisagista medíocre; enriquecido da
experiência brasileira, logrou produzir uma arte de sabor ainda desconhecido e de encantadora
originalidade.

É inegável que, com suas paisagens brasileiras, Frans Post conquistou um domínio à parte,
criando um gênero no qual não teria competidores. Típica, pessoal, embora algo fria, sua obra
aparenta-se à de outros paisagistas holandeses seus contemporâneos, como Philips Koninck
por exemplo, beneficiada, porém, pelo ineditismo do tema tropical. Historicamente, sua
importância é também grande, tendo sido o primeiro pintor a, em terra americana, dar uma
versão ao mesmo tempo fiel e poética da região, num momento em que toda a ênfase era
concedida à pintura de natureza religiosa.

                              Paisagem com fortaleza, desenho.

                        Engenho de cana-de-açúcar, óleo s/ madeira,
                       0,26 X 0,41, Museu Nacional de Belas Artes, RJ.
Paisagem com jibóia, óleo s/ tela,
      1,19 X 1,74, Museu Nacional de Belas Artes, RJ.

      Cachoeira de Paulo Afonso, óleo s/ madeira, 1649;
0,59 X 0,46, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand.

        Paisagem da Paraíba, óleo s/ madeira, 1665;
      0,45 X 0,53, Museu Nacional de Belas Artes, RJ.

             Mocambo, óleo s/ madeira, 1659;
      0,34 X 0,51, Museu Nacional de Belas Artes, RJ.

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Post, frans janszoon

  • 1. POST, Frans Janszoon (1612-80). Nascido e falecido em Haarlem (Países Baixos). Era filho do pintor de vitrais Jan Post e irmão mais moço do arquiteto e pintor Pieter Post. Ignoram-se os detalhes de sua educação artística: órfão de pai aos dois anos, terá estudado com o irmão, quem sabe com o mestre desse, Salomon de Bray; também pode ter freqüentado o ateliê de Salomon van Ruysdael ou Pieter Molijn, influências que repercutem em suas primeiras obras, ao lado das de Esaias van de Velde e Jan van Goyen. Tinha 24 anos quando Maurício de Nassau convidou-o a acompanhá-lo ao Brasil, residindo entre 1637 e 1644 em Recife, onde desenvolveria grande atividade, documentando a paisagem e tomando apontamentos de portos e fortificações que mais tarde aproveitaria como ilustrações no Rerum per octennium in Brasília. Gozando de prestígio junto ao Conde (que o mantinha aliás de seu bolso), residia no Palácio das Torres, tinha assento à mesa do mordomo, ao lado de Albert Eckhout e Georg Marcgraf, e dispunha inclusive de um criado. Durante a permanência no Brasil Holandês, pode ter visitado outros recantos controlados pela Companhia das índias Ocidentais, notadamente a África. Nos primeiros meses de 1644 já retornara à Holanda - antes portanto de Nassau, que só voltaria em julho do mesmo ano; mas continuaria ainda por algum tempo empregado do Conde, para quem ilustraria, em 1645, o acima mencionado livro de Barleus. Em 1646 Frans Post ingressou na confraria de pintores de sua cidade natal, da qual seria procurador e finalmente tesoureiro (1658-59); a 27 de março de 1650 casou-se, enviuvando em 1664. De pouco depois é o retrato que lhe fez Frans Hals, no qual surge como "um burguês de olhar inteligente e bem-humorado, de espessa face bonachona e cabeleira hirsuta, sob negro feltro de copa afunilada, vestes em monocromática austeridade... um desses espíritos contemplativos, que se comprazem em olhar para as coisas, sem imaginação, mas com agudeza, a lhes penetra remanessência" (Sousa Leão). É possível que em 1664 Post tenha estado em Paris, acompanhando o físico Christian Huyghens, e visitando Londres na mesma ocasião: datariam desse momento duas vistas de Paris, uma vista do Palácio de Fontainebleau e outra do Castelo de Windsor, mencionadas no catálogo de 1764 do Castelo de Honsholredijk; mas também é possível que o acompanhante de Huyghens, na viagem a Paris e Londres, tenha sido o pintor Jan Post, sobrinho de Frans Post e imitador de sua maneira. Após 1664, viúvo, Post levará vida obscura, entregue a excessos alcoólicos que terminariam por minar sua capacidade criadora. Viria a falecer em fevereiro de 1680, menos de dois anos após seu antigo patrão Maurício de Nassau, tendo sido enterrado na Groote Kerk de Haariem. Como muitos quadros de Frans Post são assinados, e cerca de 40, além do mais, datados, não é difícil reconstituir-lhe a evolução estilística, entre 1637 (data da Ilha de Itamaratí, primeira obra executada no Brasil) e 1669, ano de execução da Paisagem de Pernambuco do Museu de Duesseldorf, última pintura datada. Post não foi pintor fecundo, tendo executado entre 200 e 300 obras, no decurso de uma carreira de mais de 40 anos - o que demonstra que, se conseguiu conquistar com suas paisagens das Índias Ocidentais, posição de destaque entre os artistas holandeses de seu tempo, não teve muitos clientes, a maior parte deles, quem sabe, antigos colonos no Brasil. A aceitação moderada das paisagens de Post é ainda confirmada pelos modestíssimos preços que atingiam no Séc. XVII: 20 florins em 1695, embora em 1650 uma sua Paisagem, encomendada por Guilherme de Orange, lhe tivesse rendido 300 florins. Pode-se dividir a carreira de Frans Post em três períodos: antes, durante e depois da viagem ao Brasil, isto é, de 1631 a 1636, de 1637 a 1644 e de 1645 a 1669. O período inicial acha-se representado por uma única pintura, um Combate de Cavalaria conservado em Viena, mero pastiche do que no gênero realizaram outros artistas holandeses de começos do Séc. XVII. Anacrônico já à época de sua elaboração, serve somente para atestar os começos, mais do que discretos, de Post; e não terá sido em função dele, ou de obras de igual qualidade ou categoria, que Nassau o convidou a tomar parte na viagem ao Brasil, embora seja lícito contra- argumentar que um pintor de batalhas, mesmo iniciante, não seria de todo inútil no séquito de quem, como o Conde, dirigia-se a uma terra hostil, em missão de conquista, e cujo primeiro ato, tão logo desembarcado, foi o assédio às tropas de Bagnuolo com a conseqüente, captura
  • 2. de Porto Calvo. É possível que Post tenha executado também paisagens, nos primórdios de sua carreira, mas tais obras desapareceram, e com elas os vínculos que uniam o jovem artista a seus antecessores e mestres. Assim sendo, foi no segundo período, ou seja, no Brasil, que Post confirmaria sua vocação pictórica, transformando-se a sombra da natureza tropical num puro paisagista. Poucos quadros restaram da permanência brasileira: os quatro do Museu do Louvre.- Rio Sio Francisco e Forte Maurício, Carro de Bois, Forte dos Reis Magos e Paisagem das Cercanias de Porto Calvo, o último curiosamente assinado F. C,oreo, tendo o pintor traduzido seu nome para o português; Ilha de ltamaracá, no Museu de Haia, e Vista de Antônio Vaz, que pertenceu à Coleção Sousa Leão. Nesses quadros pintados no Brasil, sob uma luminosidade intensa e em meio à luxuriante vegetação tropical, Post conseguiria traduzir todo o pitoresco do pais, sem deixar, porém de ser pictórico. A composição é simples, e não há acúmulo de detalhes esdrúxulos, que sobrecarregariam o quadro, contrastando esta simplicidade, quase despojamento, com as paisagens tão mais complexas efetuadas após o retorno à Europa. Post subordina-se integralmente ao que vê, mesmo porque sua função, na comitiva do culto Maurício de Nassau, era a de um documentarista, tal como Eckhout, ambos a reunir material ilustrativo para posterior utilização pelo Conde. As pinturas brasileiras servirão de paradigma às que irão suceder-se, quando começa o terceiro e último período de sua carreira; mas paulatinamente, à frescura da emoção direta impõe-se um estoque de fórmulas: Post repete-se e se amaneira, perdendo sua obra em originalidade e em força expressiva para ganhar em requinte e virtuosismo. À composição sólida e sem artifícios dos quadros feitos no Brasil, nascidos ao contacto do espetáculo suntuoso e inédito do cenário tropical, alternar-se-á a complexidade crescente da Vista do Ipojuca (1647, Biblioteca Municipal de São Paulo), da Vista de Olinda (1650-5), Museu Nacional de Belas Artes), da Plantacio de Cana (1660, Museu Nacional de Belas Artes), da Igreja Jesuíta em Ruínas (1665, Detroit Institute of Arts),cada qual buscando resumir, em alguns centímetros quadrados, toda a natureza do Brasil, tudo muito ao gosto dos colecionadores. com abundantes citações à fauna e à flora, ao casario e às montanhas ao longe, aos habitantes e às suas atividades, num processo que evoca o da enumeracão caótica em Literatura, tão tipicamente barroco. Acrescente-se a isso que, para satisfazer as exigências de clientes, nosso artista pintou muito quadro de circunstância, que em geral sequer assinava ou datava: infelizmente, essas obras comerciais constituem parte considerável de sua produção, e muito contribuíram para que até muito recentemente só se o considerasse como artista de interesse regional, pintor de importância secundária no panorama da paisagem holandesa do Séc. XVII, como o fez ainda em 1937 Arthur van Schendel: - Frans Post é artista de segundo plano mas não deixa de ser também um talento pessoal. Tivesse permanecido na Holanda, não teria sido senão um paisagista medíocre; enriquecido da experiência brasileira, logrou produzir uma arte de sabor ainda desconhecido e de encantadora originalidade. É inegável que, com suas paisagens brasileiras, Frans Post conquistou um domínio à parte, criando um gênero no qual não teria competidores. Típica, pessoal, embora algo fria, sua obra aparenta-se à de outros paisagistas holandeses seus contemporâneos, como Philips Koninck por exemplo, beneficiada, porém, pelo ineditismo do tema tropical. Historicamente, sua importância é também grande, tendo sido o primeiro pintor a, em terra americana, dar uma versão ao mesmo tempo fiel e poética da região, num momento em que toda a ênfase era concedida à pintura de natureza religiosa. Paisagem com fortaleza, desenho. Engenho de cana-de-açúcar, óleo s/ madeira, 0,26 X 0,41, Museu Nacional de Belas Artes, RJ.
  • 3. Paisagem com jibóia, óleo s/ tela, 1,19 X 1,74, Museu Nacional de Belas Artes, RJ. Cachoeira de Paulo Afonso, óleo s/ madeira, 1649; 0,59 X 0,46, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. Paisagem da Paraíba, óleo s/ madeira, 1665; 0,45 X 0,53, Museu Nacional de Belas Artes, RJ. Mocambo, óleo s/ madeira, 1659; 0,34 X 0,51, Museu Nacional de Belas Artes, RJ.