SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 35
Baixar para ler offline
+
Tumores cerebrais em
crianças
Urgências e primeiro atendimento
+
Introdução: tumor cerebral, um dia
todo emergentista vai atender um…
n  Câncer pediátrico é raro, no entanto, já é a segunda causa de
morte em crianças maiores de 1 ano no Brasil
n  Tumores cerebrais são o segundo grupo mais frequente de
cânceres infantis, atrás apenas das leucemias
n  Riscos significativos para os pacientes
n  Ausência do movimento das pálpebras
n  Perda da proteção à laringe pelos reflexos de tosse e vômito
n  Postura desconfortável e viciosa
n  Língua hipotônica pode obstruir a via aérea
n  Assegurar via aérea pérvia é prioridade.
+
Estrutura do Sistema Nervoso
©Jones&BartlettLearning
+
Estrutura do Sistema Nervoso
Central
n  Duas estruturas principais
n  Cérebro
n  Cognição (córtex)
n  Percepção (córtex, diencéfalo, tronco)
n  Motricidade (córtex, diencéfalo, tronco)
n  Sistema nervoso simpático e funções automáticas (tronco)
n  Medula espinhal
n  Percepção, motricidade, sistema nervoso autonômico
+
O Cérebro
n  Lobos
n  Occipital: visão
n  Temporal: linguagem e memória
n  Frontal: movimento voluntário
n  Nervos eferentes
n  Nervos aferentes
n  Parietal: sensibilidade e dor
n  Cerebelo
n  Motricidade fina
n  Equilíbrio
+
O Cérebro
n  Diencéfalo e tronco
n  O diencéfalo funciona como uma complexa estação de
processamento e retransmissão
n  Tronco cerebral
n  Mesencéfalo: nível de consciência
n  Ponte: frequência e amplitude dos movimentos respiratórios
n  Medula oblonga ou bulbo: pressão arterial e frequência cardíaca
n  Hipotálamo e pituitária
n  Emoções, prazer
n  Sede, fome
n  Controle
endócrino
+
Principais sintomas de tumores
n Hemisféricos
n Cefaléia
n Vômitos
n Convulsões
n Hemianopsia
n Hemiparesia
n Afasia
n Fossa posterior
n Ataxia
n Disartria
n Tremores
n Papiledema
n Tumores espinhais
n Dor lombar
n Fraqueza
n Nível sensorial
n Incontinência urinária
+
O paciente com este volumoso tumor de pineal foi internado na
gastro para investigar vômitos e emagrecimento. Ele também
apresentava cefaléia. Não havia perda de força ou convulsões.
+
Avaliação do paciente
n  O cérebro é sensível a mudanças na temperatura, nível de
oxigênio e glicemia.
n  O cérebro é resistente às mudanças metabólicas.
n  Primeira avaliação: ABC
n  Nível de consciência: glasgow
n  Estabelecer via aérea e oxigenação
n  Estabilidade hemodinâmica
n  Anamnese rápida: medicações, febre, trauma, dor
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
alerta	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
	
  
coma	
  
profundo	
  
intubar	
  
+
Avaliação inicial
n  Airway and Breathing (AB)
n  Timbre da voz do paciente e ruído respiratório
n  Estridor: obstrução
n  Nervos responsáveis pelo controle da via aérea:
n  Deglutição
n  Motricidade da língua
n  Musculatura da hipofaringe: levemente contraída
n  Paciente inconsciente: examine a via aérea
n  Trismo pode indicar:
n  Convulsão em andamento
n  Dano cerebral importante
n  Hipóxia cerebral
+
Avaliação inicial
n  AB: continuando
n  Suspeita de obstrução da via aérea:
n  Avalie a via aérea
n  Tente retirar obstrução mecânica (por exemplo, língua)
n  Cuidado com trismo e convulsões!
n  Prepare a intubação orotraqueal
n  Oxigênio suplementar para manter saturação ≥ 94%
n  Hiperventilação apenas quando as duas condições ocorrerem:
n  Inconsciência confirmada
n  Sinais de hipertensão intracraniana (HIC)
+
Padrão respiratório
+
Avaliação inicial
n  Circulação
n  Pulsos centrais e periféricos
n  Perfusão periférica
n  Acesso venoso adequado
n  Pressão arterial e frequência cardíaca
n  Monitorização contínua
n  Coletar gasometria, glicemia, etc
n  Temperatura
n  Evidência de HIC:
n  Reflexo de Cushing
n  Decorticação
n  Descerebração
n  Padrão respiratório de
lesão de tronco
n  Anisocoria
n  Hipertensão arterial
Aumento da HIC
Redução perfusão cerebral
Inotropismo positivo Aumento da PA
Falha da sinalização neural
PAD cai
MORTE
+
+
Avaliação inicial
n  Hipertensão intracraniana: sinais e sintomas clássicos
n  Cefaléia e vômitos matutinos
n  Diplopia, perda visual, olhar “em sol poente” (Parinaud)
n  Redução do nível de consciência
n  Letargia, irritabilidade
n  Recusa, dificuldade para alimentar-se
n  Disfunção endócrina
n  Alterações comportamentais súbitas
n  Se o paciente com tumor cerebral vinha bem e piorou
subitamente, pensar em HIC!!
+
Avaliação secundária
n  ABC estável? Prossiga…
n  Exame físico rotineiro da emergência
n  Atenção: simetria facial
n  Paralisia facial e hemiparesia contralateral: tumor de tronco
n  Se consciente, avaliar orientação
n  Qual seu nome, onde estamos, que dia é hoje, o que aconteceu?
n  Confusão mental pode ser: hipoglicemia, hipóxia,
hipoperfusão
+
Avaliação secundária
n  Cognição: alucinações, psicose, verbalização
n  SEGURANÇA DO PACIENTE E DA EQUIPE!
n  Agnosia: não sei o que é isso
n  Apraxia: não sei como usar, para que serve
n  Afasia: não consigo falar/entender (não obedece ordens)
n  Pares cranianos
n  Reflexo corneano: testa reflexos de tronco
n  Se ausente, assumir que reflexo da tosse e do vômito também
estão deprimidos
n  Sonda naso-gástrica aberta para prevenir aspiração
+
Avaliação secundária
n  Hemiparesia, hemiplegia
n  Paresia: fraqueza; plegia: paralisia
n  Função cerebelar motora
n  Olhos fechados, braços para frente
n  Marcha atáxica
n  Rigidez postural
n  Tremores
n  Sensibilidade: parestesia,
anestesia
+
Conduta
n  AB:
n  Intubação orotraqueal sem demora
n  Intubar com glasgow ≤ 8 mesmo sem insuficiência ventilatória!
n  Convulsão: diazepam, midazolam em bolo
n  Trismo: relaxante muscular
n  OXIGENAÇÃO ADEQUADA!!
n  Circulação:
n  Expansores (cristalóide), drogas se choque não responsivo
n  MANTER PERFUSÃO CEREBRAL!!
+
Conduta
n  Convulsão: diazepam, midazolam na crise; fenitoína depois
(não precisa de dose de ataque se já estava usando)
n  Hipoglicemia: glicose hipertônica até 2 vezes seguidas,
depois HV com glicose
n  Hipertensão intracraniana: objetivo é melhorar perfusão
cerebral
n  Tratar hipotensão, reverter hipertensão com cuidado!
n  Monitorizar PIC – vaga em UTIP
n  Manter PAM = 80-90 mmHg
PPC = PAM - PIC
PPC = pressão de perfusão cerebral
PAM = pressão arterial média
PIC = pressão intracraniana
+
Conduta
n  Hiperventilação; preferencialmente monitorizar PIC
n  O2 aumenta vasoconstrição cerebral e reduz PPC
n  Redução da pCO2 reduz a PIC
n  Tratamento farmacológico: causa da HIC
n  Obstrução da circulação de LCR com hidrocefalia
n  Típico de tumores da fossa posterior (cerebelo e tronco)
n  Tratamento farmacológico é inefetivo ou paliativo
n  AVALIAÇÃO NEUROCIRÚRGICA URGENTE!!
n  Edema cerebral: tumores supratentoriais
+
Conduta
n  Pacientes com HIC não esclarecida:
n  Se comatoso, manitol 0,25 a 1g/kg/dose inicial, seguido de
0,25 g/kg/dose q6h
n  E também…
n  Dexametasona 0,5 – 2 mg/kg/dia q6-12h
n  Adolescentes e maiores 40 kg: 10 mg ataque e 6mg/dose q6h
n  Consciente: apenas dexametasona
n  TC de crânio contrastada urgente!
+
Conduta
n  Convulsão e status epilepticus
n  Tratamento rotineiro
n  Diazepam 0,1-0,3 mg/kg/dose q5-10 min, até 5mg dose total
n  Adolescentes > 12 a: 5-10mg/dose, máximo 30mg
n  Midazolam 0,06 – 1,1 mg/kg/h BIC para S.E. (atenção para
depressão respiratória)
n  Prevenção: fenitoína preferível, 5-8 mg/kg/dia q8-12h
n  Ataque (crise refratária): 15-20 mg/kg diluído lento, max 1500mg
n  Se paciente já usa: sem dose de ataque
+
Conduta
n  Dor: analgesia padrão
n  Evitar opióides pela depressão respiratória
n  Usar cetoprofeno (maiores de 14 anos) 50 a 100mg/dose q8h
(max 200mg dia)
n  Usar naproxeno (menores 14 anos)10-20 mg/kg/dia q8-12h
(max 1000mg dia) – apresentação comprimidos 250-500mg
n  Alternativa: dipirona EV
n  Dor intensa: opióide
+
Conduta especializada
n Cirurgia: resolver HIC – ventriculostomia
endoscópica
n  Quando não é possível: DVP
n Ressecção tumoral: melhor quando total
n Radioterapia: tratamento adjuvante principal
n  Geralmente evitado antes dos 3 anos (antes dos 5-10
anos para gliomas de baixo grau)
n Compressão medular aguda: RT é urgência!!
+
Complicações do tratamento
n  O que esperar do paciente em tratamento/ tratado:
n  Disfunção motora
n  Paresias, plegia, afasia, dificuldade de deglutição
n  Casos graves: dependentes de ventilação assistida
n  Disfunção endócrina: especialmente em tumores
supratentoriais da linha média (pineal, hipotálamo)
n  Craniofaringioma, glioma óptico
n  Alto risco de distúrbio hidroeletrolítico
n  Hiponatremia é a principal causa de convulsões em pacientes
com tumores do hipotálamo e vias ópticas
+
Complicações do tratamento
n  Déficits neurocognitivos
n  Disfunções orgânicas (pela radioquimioterapia):
n  Hipoacusia
n  Disfunção renal e/ou hepática
n  Paresias, perdas sensoriais nas extremidades (mononeurite)
n  Síndrome de Fossa Posterior: tumores cerebelares e do IV
ventrículo
n  Meduloblastoma, ependimoma
n  Fraqueza muscular, ataxia intensa, mutismo, dificuldade de
deglutição
+
Complicações da radioterapia
n  Reação aguda: rara, somente em doses elevadas
n  Reação crônica inicial
n  Semanas a meses após RT
n  Mecanismo: desmielinização transitória
n  A maioria recupera-se em 6-8 semanas
n  Se o paciente apresenta-se com piora moderada cerca de 1-2
meses após a RT, pode ser por reação ao tratamento
n  Conduta: iniciar dexametasona e parecer especializado
+
Complicações da radioterapia
n  Reação crônica tardia
n  A partir de 3 meses, normalmente 1-2 anos após RT
n  Mecanismo: necrose pela radiação
n  Geralmente irreversível, progressivo
n  Tratamento: corticóide e cirurgia
n  Atrofia cerebral, leucoencefalopatia: problemas cognitivos
n  Vasculopatia: AVC agudo, isquêmico ou hemorrágico
n  Mais comum em crianças menores de 5 anos
+
Essa paciente apresentou sangramento localizado no hipocampo
esquerdo, acompanhado de sinais de depressão aguda isolada, 3 anos
após fazer RT. Ela evoluiu com coma e dependência de VM. O
sangramento entrou em remissão radiológica, mas a paciente acabou indo
a óbito. Ela também teve diagnóstico de TB central.
+
Compressão medular aguda
n  Compressão da medula espinhal por tumor no espaço
epidural ou intradural
n  Relativamente raro em crianças
n  Emergência neurocirúrgica: tratamento precoce pode
permitir recuperação completa da função!!
n  Principal causa: neuroblastoma, sarcomas (epidural),
astrocitoma, ependimoma (intramedular)
n  Localização: torácico > lombar > cervical
n  Também responsivo à RT – urgência!
+
Compressão medular aguda
n  Dor é o primeiro sintoma em pacientes com
compressão epidural aguda em 95% dos casos
n  Precede outros sintomas em 1-2 meses
n  Piora com decúbito horizontal, ao contrário da dor
relacionada à hérnia de disco ou discite
n  Dor à percussão é sinal característico
n  Maior parte dos casos de compressão epidural é
torácica
+
Compressão medular aguda
n  Dor radicular é bilateral, envolve ambos os membros
inferiores, por exemplo
n  Fraqueza está presente em 75% dos casos, é
progressiva
n  Parestesias e dormência são ascendentes
n  Deve ser tratada antes da instalação da incontinência
urinária
n  Urgência neurocirúrgica: 24-48h após paralisia
+
+
OBRIGADO!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Epilepsia - Neuropsicologia
Epilepsia - NeuropsicologiaEpilepsia - Neuropsicologia
Epilepsia - Neuropsicologia
 
Semana da enfermagem unimed
Semana da enfermagem unimedSemana da enfermagem unimed
Semana da enfermagem unimed
 
Coma
ComaComa
Coma
 
Epilepsia final
Epilepsia finalEpilepsia final
Epilepsia final
 
Slides Vc Epilepsia Sintomas ,Causas E Condutas
Slides Vc Epilepsia Sintomas ,Causas E CondutasSlides Vc Epilepsia Sintomas ,Causas E Condutas
Slides Vc Epilepsia Sintomas ,Causas E Condutas
 
Epilepsia med 4 ..quinta
Epilepsia med 4 ..quintaEpilepsia med 4 ..quinta
Epilepsia med 4 ..quinta
 
Epilepsia e crise convulsiva
Epilepsia e crise convulsivaEpilepsia e crise convulsiva
Epilepsia e crise convulsiva
 
Epilepsia - MS
Epilepsia - MSEpilepsia - MS
Epilepsia - MS
 
Apresentação Epilepsia
Apresentação EpilepsiaApresentação Epilepsia
Apresentação Epilepsia
 
Células-tronco para a Doença de Parkinson-Mestrado UNIFOR
Células-tronco para a Doença de Parkinson-Mestrado UNIFORCélulas-tronco para a Doença de Parkinson-Mestrado UNIFOR
Células-tronco para a Doença de Parkinson-Mestrado UNIFOR
 
Crise Convulsiva
Crise ConvulsivaCrise Convulsiva
Crise Convulsiva
 
Crises convulsivas na infancia
Crises convulsivas na infanciaCrises convulsivas na infancia
Crises convulsivas na infancia
 
Atryo epilepsia
Atryo epilepsiaAtryo epilepsia
Atryo epilepsia
 
Parkinson\’s Surgery
Parkinson\’s SurgeryParkinson\’s Surgery
Parkinson\’s Surgery
 
Convulsões na infância ufop
Convulsões na infância ufopConvulsões na infância ufop
Convulsões na infância ufop
 
Enxaqueca
Enxaqueca Enxaqueca
Enxaqueca
 
Epilepsia
EpilepsiaEpilepsia
Epilepsia
 
Neurointensivismo
NeurointensivismoNeurointensivismo
Neurointensivismo
 
Meningite, encefalite e autismo (2)
Meningite, encefalite e autismo (2)Meningite, encefalite e autismo (2)
Meningite, encefalite e autismo (2)
 
Uno cc febril
Uno   cc febrilUno   cc febril
Uno cc febril
 

Destaque

Tumores cerebrales completo neurocirugía
Tumores cerebrales completo neurocirugía Tumores cerebrales completo neurocirugía
Tumores cerebrales completo neurocirugía Camilo Losada
 
Semiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula Barreto
Semiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula BarretoSemiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula Barreto
Semiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula Barretolabap
 
avaliação de caso clinico: Paciente hospitalizado com tumor cerebral
avaliação de caso clinico: Paciente hospitalizado com tumor cerebralavaliação de caso clinico: Paciente hospitalizado com tumor cerebral
avaliação de caso clinico: Paciente hospitalizado com tumor cerebralIlca Rocha
 
Tumor CerebrAL
Tumor CerebrALTumor CerebrAL
Tumor CerebrALHome
 
IX e X par craniano
IX e X par cranianoIX e X par craniano
IX e X par cranianoJoao Sousa
 
Tumores no sistema nervoso cerebral (2)
Tumores no sistema nervoso cerebral (2)Tumores no sistema nervoso cerebral (2)
Tumores no sistema nervoso cerebral (2)Thalita Maciel de Melo
 
Ruídos cardíacos 2ª parte
Ruídos cardíacos 2ª parteRuídos cardíacos 2ª parte
Ruídos cardíacos 2ª partepauloalambert
 
Aula sistema respiratorio and
Aula sistema respiratorio andAula sistema respiratorio and
Aula sistema respiratorio and91271579
 
Hipertension Endocraneana
Hipertension EndocraneanaHipertension Endocraneana
Hipertension EndocraneanaLuis Rios
 
Monitorização Ventilatória
Monitorização VentilatóriaMonitorização Ventilatória
Monitorização Ventilatórialabap
 
Anatomia Punho e mão, Tornozelo e pé
Anatomia Punho e mão, Tornozelo e péAnatomia Punho e mão, Tornozelo e pé
Anatomia Punho e mão, Tornozelo e péHugo Menezes
 
Oxigenoterapia
OxigenoterapiaOxigenoterapia
OxigenoterapiaAlan Lopez
 
Semiologia 03 semiologia do aparelho respiratório aplicada
Semiologia 03   semiologia do aparelho respiratório aplicadaSemiologia 03   semiologia do aparelho respiratório aplicada
Semiologia 03 semiologia do aparelho respiratório aplicadaJucie Vasconcelos
 

Destaque (20)

Coma
ComaComa
Coma
 
Tumores cerebrales completo neurocirugía
Tumores cerebrales completo neurocirugía Tumores cerebrales completo neurocirugía
Tumores cerebrales completo neurocirugía
 
Semiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula Barreto
Semiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula BarretoSemiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula Barreto
Semiologia do Sistema Respiratório - Dra. Ana Paula Barreto
 
avaliação de caso clinico: Paciente hospitalizado com tumor cerebral
avaliação de caso clinico: Paciente hospitalizado com tumor cerebralavaliação de caso clinico: Paciente hospitalizado com tumor cerebral
avaliação de caso clinico: Paciente hospitalizado com tumor cerebral
 
Morte cerebral
Morte cerebralMorte cerebral
Morte cerebral
 
Tumor CerebrAL
Tumor CerebrALTumor CerebrAL
Tumor CerebrAL
 
IX e X par craniano
IX e X par cranianoIX e X par craniano
IX e X par craniano
 
Que es el cancer
Que es el cancerQue es el cancer
Que es el cancer
 
Tumores no sistema nervoso cerebral (2)
Tumores no sistema nervoso cerebral (2)Tumores no sistema nervoso cerebral (2)
Tumores no sistema nervoso cerebral (2)
 
Pares cranianos
Pares cranianosPares cranianos
Pares cranianos
 
Ruídos cardíacos 2ª parte
Ruídos cardíacos 2ª parteRuídos cardíacos 2ª parte
Ruídos cardíacos 2ª parte
 
Aula sistema respiratorio and
Aula sistema respiratorio andAula sistema respiratorio and
Aula sistema respiratorio and
 
Hipertension Endocraneana
Hipertension EndocraneanaHipertension Endocraneana
Hipertension Endocraneana
 
Paciente inconsciente
Paciente inconscientePaciente inconsciente
Paciente inconsciente
 
Paciente inconsciente enfoque general
Paciente inconsciente enfoque generalPaciente inconsciente enfoque general
Paciente inconsciente enfoque general
 
Monitorização Ventilatória
Monitorização VentilatóriaMonitorização Ventilatória
Monitorização Ventilatória
 
Tumores Cerebrales
Tumores CerebralesTumores Cerebrales
Tumores Cerebrales
 
Anatomia Punho e mão, Tornozelo e pé
Anatomia Punho e mão, Tornozelo e péAnatomia Punho e mão, Tornozelo e pé
Anatomia Punho e mão, Tornozelo e pé
 
Oxigenoterapia
OxigenoterapiaOxigenoterapia
Oxigenoterapia
 
Semiologia 03 semiologia do aparelho respiratório aplicada
Semiologia 03   semiologia do aparelho respiratório aplicadaSemiologia 03   semiologia do aparelho respiratório aplicada
Semiologia 03 semiologia do aparelho respiratório aplicada
 

Semelhante a Urgências em crianças com tumores cerebrais

Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptxAssistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptxTamiresSouza90
 
Iv curso teórico prático - monitorização neurológica avançada
Iv curso teórico prático - monitorização neurológica avançadaIv curso teórico prático - monitorização neurológica avançada
Iv curso teórico prático - monitorização neurológica avançadactisaolucascopacabana
 
Medicina Nuclear - Cérebro (Graduação)
Medicina Nuclear - Cérebro (Graduação)Medicina Nuclear - Cérebro (Graduação)
Medicina Nuclear - Cérebro (Graduação)caduanselmi
 
cepeti-trauma-uti-cepeti-2169d9e6 (3).pptx
cepeti-trauma-uti-cepeti-2169d9e6 (3).pptxcepeti-trauma-uti-cepeti-2169d9e6 (3).pptx
cepeti-trauma-uti-cepeti-2169d9e6 (3).pptxruanelucelia20gmailc
 
Fistulas Perilinfáticas, Paralisias Faciais Periféricas e Trauma do Osso Temp...
Fistulas Perilinfáticas, Paralisias Faciais Periféricas e Trauma do Osso Temp...Fistulas Perilinfáticas, Paralisias Faciais Periféricas e Trauma do Osso Temp...
Fistulas Perilinfáticas, Paralisias Faciais Periféricas e Trauma do Osso Temp...Dario Hart
 
Intoxicações exógenas aula
Intoxicações exógenas   aulaIntoxicações exógenas   aula
Intoxicações exógenas aulaEduardo Tibali
 
Acidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebralAcidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebralCarolina Yume
 
Síncope e Disautonomia
Síncope e DisautonomiaSíncope e Disautonomia
Síncope e DisautonomiaAndre Kayano
 
Sinais e sintomas em neurologia
Sinais e sintomas em neurologiaSinais e sintomas em neurologia
Sinais e sintomas em neurologiaDr. Rafael Higashi
 
Arritmias classe 1 med interna2015
Arritmias   classe 1 med interna2015Arritmias   classe 1 med interna2015
Arritmias classe 1 med interna2015honestolopes1994
 

Semelhante a Urgências em crianças com tumores cerebrais (20)

Quando encaminhar para um neurologista
Quando encaminhar para um neurologistaQuando encaminhar para um neurologista
Quando encaminhar para um neurologista
 
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptxAssistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
 
Mercredi intensif 27 fevereiro 2013
Mercredi intensif 27 fevereiro 2013Mercredi intensif 27 fevereiro 2013
Mercredi intensif 27 fevereiro 2013
 
Exame físico geral
Exame físico geralExame físico geral
Exame físico geral
 
Iv curso teórico prático - monitorização neurológica avançada
Iv curso teórico prático - monitorização neurológica avançadaIv curso teórico prático - monitorização neurológica avançada
Iv curso teórico prático - monitorização neurológica avançada
 
Medicina Nuclear - Cérebro (Graduação)
Medicina Nuclear - Cérebro (Graduação)Medicina Nuclear - Cérebro (Graduação)
Medicina Nuclear - Cérebro (Graduação)
 
Trauma Cranioencefálico - Urgência & Emergência
Trauma Cranioencefálico - Urgência & EmergênciaTrauma Cranioencefálico - Urgência & Emergência
Trauma Cranioencefálico - Urgência & Emergência
 
1692034819777.pdf
1692034819777.pdf1692034819777.pdf
1692034819777.pdf
 
Exame neurológico
Exame neurológicoExame neurológico
Exame neurológico
 
Monitorização neurologica
Monitorização neurologicaMonitorização neurologica
Monitorização neurologica
 
cepeti-trauma-uti-cepeti-2169d9e6 (3).pptx
cepeti-trauma-uti-cepeti-2169d9e6 (3).pptxcepeti-trauma-uti-cepeti-2169d9e6 (3).pptx
cepeti-trauma-uti-cepeti-2169d9e6 (3).pptx
 
Fistulas Perilinfáticas, Paralisias Faciais Periféricas e Trauma do Osso Temp...
Fistulas Perilinfáticas, Paralisias Faciais Periféricas e Trauma do Osso Temp...Fistulas Perilinfáticas, Paralisias Faciais Periféricas e Trauma do Osso Temp...
Fistulas Perilinfáticas, Paralisias Faciais Periféricas e Trauma do Osso Temp...
 
Sessao clinica 2
Sessao clinica 2Sessao clinica 2
Sessao clinica 2
 
Intoxicações exógenas aula
Intoxicações exógenas   aulaIntoxicações exógenas   aula
Intoxicações exógenas aula
 
Acidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebralAcidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebral
 
Hipertensão
HipertensãoHipertensão
Hipertensão
 
Síncope e Disautonomia
Síncope e DisautonomiaSíncope e Disautonomia
Síncope e Disautonomia
 
Sinais e sintomas em neurologia
Sinais e sintomas em neurologiaSinais e sintomas em neurologia
Sinais e sintomas em neurologia
 
Arritmias classe 1 med interna2015
Arritmias   classe 1 med interna2015Arritmias   classe 1 med interna2015
Arritmias classe 1 med interna2015
 
Aula residência ave avc
Aula residência ave avcAula residência ave avc
Aula residência ave avc
 

Mais de Francisco H C Felix

Biomarkers from a Glioblastoma Progression Model in Imagem Analysis. Proof of...
Biomarkers from a Glioblastoma Progression Model in Imagem Analysis. Proof of...Biomarkers from a Glioblastoma Progression Model in Imagem Analysis. Proof of...
Biomarkers from a Glioblastoma Progression Model in Imagem Analysis. Proof of...Francisco H C Felix
 
Anais XV Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica 2016
Anais XV Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica 2016Anais XV Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica 2016
Anais XV Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica 2016Francisco H C Felix
 
Tratamento clínico dos gliomas de baixo grau em pacientes pediátricos
Tratamento clínico dos gliomas de baixo grau em pacientes pediátricosTratamento clínico dos gliomas de baixo grau em pacientes pediátricos
Tratamento clínico dos gliomas de baixo grau em pacientes pediátricosFrancisco H C Felix
 
Anais do XIV Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica 2014
Anais do XIV Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica 2014Anais do XIV Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica 2014
Anais do XIV Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica 2014Francisco H C Felix
 
Anais do XIX Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica 2015
Anais do XIX Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica 2015Anais do XIX Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica 2015
Anais do XIX Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica 2015Francisco H C Felix
 
Predictors of survival in children with ependymoma from a single center: usi...
 Predictors of survival in children with ependymoma from a single center: usi... Predictors of survival in children with ependymoma from a single center: usi...
Predictors of survival in children with ependymoma from a single center: usi...Francisco H C Felix
 
TRATAMENTO COM PROPRANOLOL EM CRIANÇAS COM HEMANGIOMA. RESULTADOS FINAIS.
TRATAMENTO COM PROPRANOLOL EM CRIANÇAS COM HEMANGIOMA. RESULTADOS FINAIS.TRATAMENTO COM PROPRANOLOL EM CRIANÇAS COM HEMANGIOMA. RESULTADOS FINAIS.
TRATAMENTO COM PROPRANOLOL EM CRIANÇAS COM HEMANGIOMA. RESULTADOS FINAIS.Francisco H C Felix
 
ANÁLISE DE SOBREVIDA DE PACIENTES PEDIÁTRICOS COM TUMORES CEREBRAIS COM MÉTOD...
ANÁLISE DE SOBREVIDA DE PACIENTES PEDIÁTRICOS COM TUMORES CEREBRAIS COM MÉTOD...ANÁLISE DE SOBREVIDA DE PACIENTES PEDIÁTRICOS COM TUMORES CEREBRAIS COM MÉTOD...
ANÁLISE DE SOBREVIDA DE PACIENTES PEDIÁTRICOS COM TUMORES CEREBRAIS COM MÉTOD...Francisco H C Felix
 
ASTROCITOMA SUBEPENDIMÁRIO DE CÉLULAS GIGANTES COM BOA RESPOSTA A EVEROLIMO O...
ASTROCITOMA SUBEPENDIMÁRIO DE CÉLULAS GIGANTES COM BOA RESPOSTA A EVEROLIMO O...ASTROCITOMA SUBEPENDIMÁRIO DE CÉLULAS GIGANTES COM BOA RESPOSTA A EVEROLIMO O...
ASTROCITOMA SUBEPENDIMÁRIO DE CÉLULAS GIGANTES COM BOA RESPOSTA A EVEROLIMO O...Francisco H C Felix
 
Um caso de meduloblastoma e piora neurológica tardia
Um caso de meduloblastoma e piora neurológica tardiaUm caso de meduloblastoma e piora neurológica tardia
Um caso de meduloblastoma e piora neurológica tardiaFrancisco H C Felix
 
Everolimo para pacientes com tumores relacionados à esclerose tuberosa e neur...
Everolimo para pacientes com tumores relacionados à esclerose tuberosa e neur...Everolimo para pacientes com tumores relacionados à esclerose tuberosa e neur...
Everolimo para pacientes com tumores relacionados à esclerose tuberosa e neur...Francisco H C Felix
 
Nimotuzumabe em um caso de glioblastoma recorrente expressando uma nova mutaç...
Nimotuzumabe em um caso de glioblastoma recorrente expressando uma nova mutaç...Nimotuzumabe em um caso de glioblastoma recorrente expressando uma nova mutaç...
Nimotuzumabe em um caso de glioblastoma recorrente expressando uma nova mutaç...Francisco H C Felix
 
Nimotuzumabe em pacientes com glioma pontino intrínseco difuso progressivo
Nimotuzumabe em pacientes com glioma pontino intrínseco difuso progressivoNimotuzumabe em pacientes com glioma pontino intrínseco difuso progressivo
Nimotuzumabe em pacientes com glioma pontino intrínseco difuso progressivoFrancisco H C Felix
 
Radioquimioterapia com cisplatina, etoposido e ifosfamida associada a ácido v...
Radioquimioterapia com cisplatina, etoposido e ifosfamida associada a ácido v...Radioquimioterapia com cisplatina, etoposido e ifosfamida associada a ácido v...
Radioquimioterapia com cisplatina, etoposido e ifosfamida associada a ácido v...Francisco H C Felix
 
Seizure prophylaxis with valproic acid in pediatric patients with brain tumors
Seizure prophylaxis with valproic acid in pediatric patients with brain tumorsSeizure prophylaxis with valproic acid in pediatric patients with brain tumors
Seizure prophylaxis with valproic acid in pediatric patients with brain tumorsFrancisco H C Felix
 
Tratamento de pacientes pediátricos com tumores cerebrais recorrentes com vim...
Tratamento de pacientes pediátricos com tumores cerebrais recorrentes com vim...Tratamento de pacientes pediátricos com tumores cerebrais recorrentes com vim...
Tratamento de pacientes pediátricos com tumores cerebrais recorrentes com vim...Francisco H C Felix
 
Tratamento de pacientes pediátricos com tumores cerebrais multiplamente recor...
Tratamento de pacientes pediátricos com tumores cerebrais multiplamente recor...Tratamento de pacientes pediátricos com tumores cerebrais multiplamente recor...
Tratamento de pacientes pediátricos com tumores cerebrais multiplamente recor...Francisco H C Felix
 
Terapia alvo na cancerologia pediátrica
Terapia alvo na cancerologia pediátricaTerapia alvo na cancerologia pediátrica
Terapia alvo na cancerologia pediátricaFrancisco H C Felix
 
Francisco Helder Cavalcante Felix - Atualizações no tratamento de gliomas em ...
Francisco Helder Cavalcante Felix - Atualizações no tratamento de gliomas em ...Francisco Helder Cavalcante Felix - Atualizações no tratamento de gliomas em ...
Francisco Helder Cavalcante Felix - Atualizações no tratamento de gliomas em ...Francisco H C Felix
 

Mais de Francisco H C Felix (20)

Biomarkers from a Glioblastoma Progression Model in Imagem Analysis. Proof of...
Biomarkers from a Glioblastoma Progression Model in Imagem Analysis. Proof of...Biomarkers from a Glioblastoma Progression Model in Imagem Analysis. Proof of...
Biomarkers from a Glioblastoma Progression Model in Imagem Analysis. Proof of...
 
Anais XV Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica 2016
Anais XV Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica 2016Anais XV Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica 2016
Anais XV Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica 2016
 
Tratamento clínico dos gliomas de baixo grau em pacientes pediátricos
Tratamento clínico dos gliomas de baixo grau em pacientes pediátricosTratamento clínico dos gliomas de baixo grau em pacientes pediátricos
Tratamento clínico dos gliomas de baixo grau em pacientes pediátricos
 
Anais do XIV Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica 2014
Anais do XIV Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica 2014Anais do XIV Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica 2014
Anais do XIV Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica 2014
 
Anais do XIX Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica 2015
Anais do XIX Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica 2015Anais do XIX Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica 2015
Anais do XIX Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica 2015
 
Predictors of survival in children with ependymoma from a single center: usi...
 Predictors of survival in children with ependymoma from a single center: usi... Predictors of survival in children with ependymoma from a single center: usi...
Predictors of survival in children with ependymoma from a single center: usi...
 
Abordagem atual dos hemangiomas
Abordagem atual dos hemangiomasAbordagem atual dos hemangiomas
Abordagem atual dos hemangiomas
 
TRATAMENTO COM PROPRANOLOL EM CRIANÇAS COM HEMANGIOMA. RESULTADOS FINAIS.
TRATAMENTO COM PROPRANOLOL EM CRIANÇAS COM HEMANGIOMA. RESULTADOS FINAIS.TRATAMENTO COM PROPRANOLOL EM CRIANÇAS COM HEMANGIOMA. RESULTADOS FINAIS.
TRATAMENTO COM PROPRANOLOL EM CRIANÇAS COM HEMANGIOMA. RESULTADOS FINAIS.
 
ANÁLISE DE SOBREVIDA DE PACIENTES PEDIÁTRICOS COM TUMORES CEREBRAIS COM MÉTOD...
ANÁLISE DE SOBREVIDA DE PACIENTES PEDIÁTRICOS COM TUMORES CEREBRAIS COM MÉTOD...ANÁLISE DE SOBREVIDA DE PACIENTES PEDIÁTRICOS COM TUMORES CEREBRAIS COM MÉTOD...
ANÁLISE DE SOBREVIDA DE PACIENTES PEDIÁTRICOS COM TUMORES CEREBRAIS COM MÉTOD...
 
ASTROCITOMA SUBEPENDIMÁRIO DE CÉLULAS GIGANTES COM BOA RESPOSTA A EVEROLIMO O...
ASTROCITOMA SUBEPENDIMÁRIO DE CÉLULAS GIGANTES COM BOA RESPOSTA A EVEROLIMO O...ASTROCITOMA SUBEPENDIMÁRIO DE CÉLULAS GIGANTES COM BOA RESPOSTA A EVEROLIMO O...
ASTROCITOMA SUBEPENDIMÁRIO DE CÉLULAS GIGANTES COM BOA RESPOSTA A EVEROLIMO O...
 
Um caso de meduloblastoma e piora neurológica tardia
Um caso de meduloblastoma e piora neurológica tardiaUm caso de meduloblastoma e piora neurológica tardia
Um caso de meduloblastoma e piora neurológica tardia
 
Everolimo para pacientes com tumores relacionados à esclerose tuberosa e neur...
Everolimo para pacientes com tumores relacionados à esclerose tuberosa e neur...Everolimo para pacientes com tumores relacionados à esclerose tuberosa e neur...
Everolimo para pacientes com tumores relacionados à esclerose tuberosa e neur...
 
Nimotuzumabe em um caso de glioblastoma recorrente expressando uma nova mutaç...
Nimotuzumabe em um caso de glioblastoma recorrente expressando uma nova mutaç...Nimotuzumabe em um caso de glioblastoma recorrente expressando uma nova mutaç...
Nimotuzumabe em um caso de glioblastoma recorrente expressando uma nova mutaç...
 
Nimotuzumabe em pacientes com glioma pontino intrínseco difuso progressivo
Nimotuzumabe em pacientes com glioma pontino intrínseco difuso progressivoNimotuzumabe em pacientes com glioma pontino intrínseco difuso progressivo
Nimotuzumabe em pacientes com glioma pontino intrínseco difuso progressivo
 
Radioquimioterapia com cisplatina, etoposido e ifosfamida associada a ácido v...
Radioquimioterapia com cisplatina, etoposido e ifosfamida associada a ácido v...Radioquimioterapia com cisplatina, etoposido e ifosfamida associada a ácido v...
Radioquimioterapia com cisplatina, etoposido e ifosfamida associada a ácido v...
 
Seizure prophylaxis with valproic acid in pediatric patients with brain tumors
Seizure prophylaxis with valproic acid in pediatric patients with brain tumorsSeizure prophylaxis with valproic acid in pediatric patients with brain tumors
Seizure prophylaxis with valproic acid in pediatric patients with brain tumors
 
Tratamento de pacientes pediátricos com tumores cerebrais recorrentes com vim...
Tratamento de pacientes pediátricos com tumores cerebrais recorrentes com vim...Tratamento de pacientes pediátricos com tumores cerebrais recorrentes com vim...
Tratamento de pacientes pediátricos com tumores cerebrais recorrentes com vim...
 
Tratamento de pacientes pediátricos com tumores cerebrais multiplamente recor...
Tratamento de pacientes pediátricos com tumores cerebrais multiplamente recor...Tratamento de pacientes pediátricos com tumores cerebrais multiplamente recor...
Tratamento de pacientes pediátricos com tumores cerebrais multiplamente recor...
 
Terapia alvo na cancerologia pediátrica
Terapia alvo na cancerologia pediátricaTerapia alvo na cancerologia pediátrica
Terapia alvo na cancerologia pediátrica
 
Francisco Helder Cavalcante Felix - Atualizações no tratamento de gliomas em ...
Francisco Helder Cavalcante Felix - Atualizações no tratamento de gliomas em ...Francisco Helder Cavalcante Felix - Atualizações no tratamento de gliomas em ...
Francisco Helder Cavalcante Felix - Atualizações no tratamento de gliomas em ...
 

Último

Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 

Último (9)

Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 

Urgências em crianças com tumores cerebrais

  • 2. + Introdução: tumor cerebral, um dia todo emergentista vai atender um… n  Câncer pediátrico é raro, no entanto, já é a segunda causa de morte em crianças maiores de 1 ano no Brasil n  Tumores cerebrais são o segundo grupo mais frequente de cânceres infantis, atrás apenas das leucemias n  Riscos significativos para os pacientes n  Ausência do movimento das pálpebras n  Perda da proteção à laringe pelos reflexos de tosse e vômito n  Postura desconfortável e viciosa n  Língua hipotônica pode obstruir a via aérea n  Assegurar via aérea pérvia é prioridade.
  • 3. + Estrutura do Sistema Nervoso ©Jones&BartlettLearning
  • 4. + Estrutura do Sistema Nervoso Central n  Duas estruturas principais n  Cérebro n  Cognição (córtex) n  Percepção (córtex, diencéfalo, tronco) n  Motricidade (córtex, diencéfalo, tronco) n  Sistema nervoso simpático e funções automáticas (tronco) n  Medula espinhal n  Percepção, motricidade, sistema nervoso autonômico
  • 5. + O Cérebro n  Lobos n  Occipital: visão n  Temporal: linguagem e memória n  Frontal: movimento voluntário n  Nervos eferentes n  Nervos aferentes n  Parietal: sensibilidade e dor n  Cerebelo n  Motricidade fina n  Equilíbrio
  • 6. + O Cérebro n  Diencéfalo e tronco n  O diencéfalo funciona como uma complexa estação de processamento e retransmissão n  Tronco cerebral n  Mesencéfalo: nível de consciência n  Ponte: frequência e amplitude dos movimentos respiratórios n  Medula oblonga ou bulbo: pressão arterial e frequência cardíaca n  Hipotálamo e pituitária n  Emoções, prazer n  Sede, fome n  Controle endócrino
  • 7. + Principais sintomas de tumores n Hemisféricos n Cefaléia n Vômitos n Convulsões n Hemianopsia n Hemiparesia n Afasia n Fossa posterior n Ataxia n Disartria n Tremores n Papiledema n Tumores espinhais n Dor lombar n Fraqueza n Nível sensorial n Incontinência urinária
  • 8. + O paciente com este volumoso tumor de pineal foi internado na gastro para investigar vômitos e emagrecimento. Ele também apresentava cefaléia. Não havia perda de força ou convulsões.
  • 9. + Avaliação do paciente n  O cérebro é sensível a mudanças na temperatura, nível de oxigênio e glicemia. n  O cérebro é resistente às mudanças metabólicas. n  Primeira avaliação: ABC n  Nível de consciência: glasgow n  Estabelecer via aérea e oxigenação n  Estabilidade hemodinâmica n  Anamnese rápida: medicações, febre, trauma, dor 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 alerta                               coma   profundo   intubar  
  • 10. + Avaliação inicial n  Airway and Breathing (AB) n  Timbre da voz do paciente e ruído respiratório n  Estridor: obstrução n  Nervos responsáveis pelo controle da via aérea: n  Deglutição n  Motricidade da língua n  Musculatura da hipofaringe: levemente contraída n  Paciente inconsciente: examine a via aérea n  Trismo pode indicar: n  Convulsão em andamento n  Dano cerebral importante n  Hipóxia cerebral
  • 11. + Avaliação inicial n  AB: continuando n  Suspeita de obstrução da via aérea: n  Avalie a via aérea n  Tente retirar obstrução mecânica (por exemplo, língua) n  Cuidado com trismo e convulsões! n  Prepare a intubação orotraqueal n  Oxigênio suplementar para manter saturação ≥ 94% n  Hiperventilação apenas quando as duas condições ocorrerem: n  Inconsciência confirmada n  Sinais de hipertensão intracraniana (HIC)
  • 13. + Avaliação inicial n  Circulação n  Pulsos centrais e periféricos n  Perfusão periférica n  Acesso venoso adequado n  Pressão arterial e frequência cardíaca n  Monitorização contínua n  Coletar gasometria, glicemia, etc n  Temperatura n  Evidência de HIC: n  Reflexo de Cushing n  Decorticação n  Descerebração n  Padrão respiratório de lesão de tronco n  Anisocoria n  Hipertensão arterial Aumento da HIC Redução perfusão cerebral Inotropismo positivo Aumento da PA Falha da sinalização neural PAD cai MORTE
  • 14. +
  • 15. + Avaliação inicial n  Hipertensão intracraniana: sinais e sintomas clássicos n  Cefaléia e vômitos matutinos n  Diplopia, perda visual, olhar “em sol poente” (Parinaud) n  Redução do nível de consciência n  Letargia, irritabilidade n  Recusa, dificuldade para alimentar-se n  Disfunção endócrina n  Alterações comportamentais súbitas n  Se o paciente com tumor cerebral vinha bem e piorou subitamente, pensar em HIC!!
  • 16. + Avaliação secundária n  ABC estável? Prossiga… n  Exame físico rotineiro da emergência n  Atenção: simetria facial n  Paralisia facial e hemiparesia contralateral: tumor de tronco n  Se consciente, avaliar orientação n  Qual seu nome, onde estamos, que dia é hoje, o que aconteceu? n  Confusão mental pode ser: hipoglicemia, hipóxia, hipoperfusão
  • 17. + Avaliação secundária n  Cognição: alucinações, psicose, verbalização n  SEGURANÇA DO PACIENTE E DA EQUIPE! n  Agnosia: não sei o que é isso n  Apraxia: não sei como usar, para que serve n  Afasia: não consigo falar/entender (não obedece ordens) n  Pares cranianos n  Reflexo corneano: testa reflexos de tronco n  Se ausente, assumir que reflexo da tosse e do vômito também estão deprimidos n  Sonda naso-gástrica aberta para prevenir aspiração
  • 18. + Avaliação secundária n  Hemiparesia, hemiplegia n  Paresia: fraqueza; plegia: paralisia n  Função cerebelar motora n  Olhos fechados, braços para frente n  Marcha atáxica n  Rigidez postural n  Tremores n  Sensibilidade: parestesia, anestesia
  • 19. + Conduta n  AB: n  Intubação orotraqueal sem demora n  Intubar com glasgow ≤ 8 mesmo sem insuficiência ventilatória! n  Convulsão: diazepam, midazolam em bolo n  Trismo: relaxante muscular n  OXIGENAÇÃO ADEQUADA!! n  Circulação: n  Expansores (cristalóide), drogas se choque não responsivo n  MANTER PERFUSÃO CEREBRAL!!
  • 20. + Conduta n  Convulsão: diazepam, midazolam na crise; fenitoína depois (não precisa de dose de ataque se já estava usando) n  Hipoglicemia: glicose hipertônica até 2 vezes seguidas, depois HV com glicose n  Hipertensão intracraniana: objetivo é melhorar perfusão cerebral n  Tratar hipotensão, reverter hipertensão com cuidado! n  Monitorizar PIC – vaga em UTIP n  Manter PAM = 80-90 mmHg PPC = PAM - PIC PPC = pressão de perfusão cerebral PAM = pressão arterial média PIC = pressão intracraniana
  • 21. + Conduta n  Hiperventilação; preferencialmente monitorizar PIC n  O2 aumenta vasoconstrição cerebral e reduz PPC n  Redução da pCO2 reduz a PIC n  Tratamento farmacológico: causa da HIC n  Obstrução da circulação de LCR com hidrocefalia n  Típico de tumores da fossa posterior (cerebelo e tronco) n  Tratamento farmacológico é inefetivo ou paliativo n  AVALIAÇÃO NEUROCIRÚRGICA URGENTE!! n  Edema cerebral: tumores supratentoriais
  • 22. + Conduta n  Pacientes com HIC não esclarecida: n  Se comatoso, manitol 0,25 a 1g/kg/dose inicial, seguido de 0,25 g/kg/dose q6h n  E também… n  Dexametasona 0,5 – 2 mg/kg/dia q6-12h n  Adolescentes e maiores 40 kg: 10 mg ataque e 6mg/dose q6h n  Consciente: apenas dexametasona n  TC de crânio contrastada urgente!
  • 23. + Conduta n  Convulsão e status epilepticus n  Tratamento rotineiro n  Diazepam 0,1-0,3 mg/kg/dose q5-10 min, até 5mg dose total n  Adolescentes > 12 a: 5-10mg/dose, máximo 30mg n  Midazolam 0,06 – 1,1 mg/kg/h BIC para S.E. (atenção para depressão respiratória) n  Prevenção: fenitoína preferível, 5-8 mg/kg/dia q8-12h n  Ataque (crise refratária): 15-20 mg/kg diluído lento, max 1500mg n  Se paciente já usa: sem dose de ataque
  • 24. + Conduta n  Dor: analgesia padrão n  Evitar opióides pela depressão respiratória n  Usar cetoprofeno (maiores de 14 anos) 50 a 100mg/dose q8h (max 200mg dia) n  Usar naproxeno (menores 14 anos)10-20 mg/kg/dia q8-12h (max 1000mg dia) – apresentação comprimidos 250-500mg n  Alternativa: dipirona EV n  Dor intensa: opióide
  • 25. + Conduta especializada n Cirurgia: resolver HIC – ventriculostomia endoscópica n  Quando não é possível: DVP n Ressecção tumoral: melhor quando total n Radioterapia: tratamento adjuvante principal n  Geralmente evitado antes dos 3 anos (antes dos 5-10 anos para gliomas de baixo grau) n Compressão medular aguda: RT é urgência!!
  • 26. + Complicações do tratamento n  O que esperar do paciente em tratamento/ tratado: n  Disfunção motora n  Paresias, plegia, afasia, dificuldade de deglutição n  Casos graves: dependentes de ventilação assistida n  Disfunção endócrina: especialmente em tumores supratentoriais da linha média (pineal, hipotálamo) n  Craniofaringioma, glioma óptico n  Alto risco de distúrbio hidroeletrolítico n  Hiponatremia é a principal causa de convulsões em pacientes com tumores do hipotálamo e vias ópticas
  • 27. + Complicações do tratamento n  Déficits neurocognitivos n  Disfunções orgânicas (pela radioquimioterapia): n  Hipoacusia n  Disfunção renal e/ou hepática n  Paresias, perdas sensoriais nas extremidades (mononeurite) n  Síndrome de Fossa Posterior: tumores cerebelares e do IV ventrículo n  Meduloblastoma, ependimoma n  Fraqueza muscular, ataxia intensa, mutismo, dificuldade de deglutição
  • 28. + Complicações da radioterapia n  Reação aguda: rara, somente em doses elevadas n  Reação crônica inicial n  Semanas a meses após RT n  Mecanismo: desmielinização transitória n  A maioria recupera-se em 6-8 semanas n  Se o paciente apresenta-se com piora moderada cerca de 1-2 meses após a RT, pode ser por reação ao tratamento n  Conduta: iniciar dexametasona e parecer especializado
  • 29. + Complicações da radioterapia n  Reação crônica tardia n  A partir de 3 meses, normalmente 1-2 anos após RT n  Mecanismo: necrose pela radiação n  Geralmente irreversível, progressivo n  Tratamento: corticóide e cirurgia n  Atrofia cerebral, leucoencefalopatia: problemas cognitivos n  Vasculopatia: AVC agudo, isquêmico ou hemorrágico n  Mais comum em crianças menores de 5 anos
  • 30. + Essa paciente apresentou sangramento localizado no hipocampo esquerdo, acompanhado de sinais de depressão aguda isolada, 3 anos após fazer RT. Ela evoluiu com coma e dependência de VM. O sangramento entrou em remissão radiológica, mas a paciente acabou indo a óbito. Ela também teve diagnóstico de TB central.
  • 31. + Compressão medular aguda n  Compressão da medula espinhal por tumor no espaço epidural ou intradural n  Relativamente raro em crianças n  Emergência neurocirúrgica: tratamento precoce pode permitir recuperação completa da função!! n  Principal causa: neuroblastoma, sarcomas (epidural), astrocitoma, ependimoma (intramedular) n  Localização: torácico > lombar > cervical n  Também responsivo à RT – urgência!
  • 32. + Compressão medular aguda n  Dor é o primeiro sintoma em pacientes com compressão epidural aguda em 95% dos casos n  Precede outros sintomas em 1-2 meses n  Piora com decúbito horizontal, ao contrário da dor relacionada à hérnia de disco ou discite n  Dor à percussão é sinal característico n  Maior parte dos casos de compressão epidural é torácica
  • 33. + Compressão medular aguda n  Dor radicular é bilateral, envolve ambos os membros inferiores, por exemplo n  Fraqueza está presente em 75% dos casos, é progressiva n  Parestesias e dormência são ascendentes n  Deve ser tratada antes da instalação da incontinência urinária n  Urgência neurocirúrgica: 24-48h após paralisia
  • 34. +