SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 42
Gerenciamento de pacientes com trauma
na UTI
GUSTAVO CARDOZO L. AVILA
R2 PEMI - CEPETI
Ambos os autores: Departamento de Cirurgia e o
Programa em Trauma, Faculdade de Medicina da
Universidade de Maryland, Centro de Trauma do
Choque RA Cowley, Baltimore, MD.
OBJETIVOS:
Tópicos
específico
s:
Vias aéreas
Choque hemorrágico
Ressuscitação volêmica
Lesões de tórax;
Lesões de abdômen
TCE
Trauma medula espinhal
Manejo inicial na UTI
Princípios
básicos >
Mortalidade
1-45 anos
Identificação e o
manejo rápido de
lesões que
ameaçam a vida
Restaurar a
oxigenação
tecidual
Controlar a
hemorragia o
mais rápido
possível
O 50%= TCE, Hemorragia,
Trauma grandes vasos,
TRM
O 30%= DSMO, Infecção,
Lesões não percebidas na
1ª aval.
O 20% = Sequelas neurol. e
motoras
Assegurar V.A.?
 Lesão das vias aéreas
 Troca de gases prejudicada
 Choque
 Estado mental deprimido associada
a incapacidade de proteger as vias
aéreas.
O Videolaringoscopia - ATLS 10*
Falhou?
Trauma facial grave?
O Via aérea inicial deve ser cirúrgico
O cricotireotomia ou traqueostomia
acordada
Lesão pulmonar induzida por ventilador
Barotrauma:
 Pneumomediastino
 Enfisema subcutâneo
 Pneumotórax
 Pneumopericárdio
 Pneumoperitônio
 Enfisema subcutâneo intersticial
Atelectrauma:
Baixos volumes pulmonares ao final da expiração
Volutrauma:
Hiperdistensão alveolar
Gestão de via aérea
Potencial dedistorção
anatômica
Risco delesão dacoluna
cervical
Potencial estômago
cheio
Estado pré-mórbido
PRONA
O Hipoxemia refratária?
SARA com P/F < 150
O Drive pressure > 15 mmHg?
O FR > 35? PH < 7,2?
O Prona e vasodilatadores
pulmonares:
O Prostaciclina
O Oxido nítrico inalado
O Precocemente < 48h
VM
O Manter de mínimo 16h
ECMO
O Orig. considerada
contraindicada devido ao
risco de sangramento
O Pode ser usado com
segurança
O Benefícios?
O Difíceis de demonstrar.
Diluição de
fatores de
coagulação,
Consumo de
fatores no local
da hemorragia
Coagulação
intravascular
Fibrinólise
Hipotermia
Acidose
Inflamação
January 25, 2018
N Engl J Med 2018;378:370-9. DOI: 10.1056/NEJMra1705649
Novas abordagens
O Hemorragia ativa permite Hipotensão
Permissiva
O PAM?
O Não foi determinada
O Oclusão do Balão Endovascular
Ressuscitativo da Aorta para pacientes
selecionados com dor abdominal ou
pélvica hemorragia
Fluído ideal??
O CH (PRBCs)
O PFC (FFP), PLQ e CRIO p/ reconstituir o sangue
total.
Resultados ?
O Proporção 1: 1: 1 É melhor em comparação com
taxas mais altas de PRBCs.
O Alcançou hemostasia.
O Previne morte precoce por exsanguinação.
Estado de
choque
hemorrágico
induzindo
respostas
imunológicas e
inflamatórias.
Biomarcadores de
isquemia tecidual?
lactato ou déficit de base
Aumento da mortalidade.
Published online: March 8, 2012
Transfus Med Hemother 2012;39:104–113/
Redução
de
transfusõe
s em
trauma e
em UTI
Plasma liofilizado – Promessa!
O Dallas 2010 – Conferência sobre
ressucitação com fluido.
O Recomendado no lugar de soluções
coloides e cristaloides
O Hipofibrinogenemia = crioprecipitados
Produtos fibrinogênicos disponível em
alguns países e pode ter benefícios
Fator VII ativado recombinante
O Promissor?? custo??
Falta de benefício claro!
O Concentrados do complexo de protrombina?
O Dados sobre a eficácia na ausência de
coagulopatia induzida por varfarina são variáveis.
Hiperfibrinólise x paralisação da fibrinólise x
níveis normais de fibrinólise.
OPiores desfechos de grandes traumas
OÁcido tranexâmico?
Pacientes com hiperfibrinólise podem se
beneficiar do uso.
OTeste viscoelástico parece ser a melhor
maneira de orientar a terapia.
Trauma de tórax
OVias aéreas, pulmões, coração, grandes
vasos e esôfago.
O E- FAST
O TAC
O Pneumotórax e hemotórax
O Fx de costela
O Contusões pulmonares
O Lesão da aorta contusa
E-FAST
Trauma abdominal
O Trauma Contuso de órgãos sólidos
 Fígado, baço, rins
 Estável hemodinamicamente ?
O Lesões de viscera oca não vista
 Estado mental alterado
 Estudos de imagem falsamente negativos
O Penetrante tradicionalmente = laparotomias.
O Manejo conservador destes hemodinamicamente
estáveis também se tornou padrão.
Cirurgia de reparos
O Politraumatizados
 Diminui Contaminação
 Peritoneostomia evita SCA e permite a
reexploração quando a homeostase
for restaurada.
O Máximo 72 horas
O Exploração e tentativa de fechamento:
 Medidas podem melhorar as taxas de
fechamento fascial
O Hemorragia ativa e lesões ortopédicas
 Enfoque no controle da hemorragia, restauração
da perfusão e minimização da contaminação.
TCE GRAVE
O Diminuição de “insultos secundários”:
 Hipóxia
 Hipotensão,
 Edema cerebral
 Isquemia.
O Pacientes comatosos, GCS < 9.
O A prevenção rigorosa da hipoxia é essencial. Manter ventilação adequada
também é importante, pois a hipercarbia pode aumentar a pressão
intracraniana (PIC)
O Manejo padrão:
 Analgesia e sedação adequadas
 Profilaxia pós-traumática
 Manutenção da normotermia
 Nutrição enteral quando possível
 Profilaxia para gastrite por estresse
 Profilaxia para tromboembolismo venoso
Neurocheck
Escala de Glasgow
Posturas motoras
anômalas de
decorticação e
descerebração -
Sinais tardios.
Observação da
fala, tipo de fala.
Exame pupilar,
incluindo tamanho
e simetria
(comparação do
lado D e E), foto
reação e simetria.
Padrão
Respiratório
“Com uma pontuação de 6 - possibilidade de
morte de 29% em seis meses.
Quando a reatividade pupilar e a ECG são
combinadas para dar a escala de coma de
Glasgow com reação pupilar, a mortalidade
aumenta para 39%”
Escala de Glasgow modificada
Monitorização da PIC
O PIC tornou-se a pedra angular da terapia de TCE
O PPC alvo = 60 a 70 mmHg
O A autorregulação cerebral, quando alterada ocorre um aumento na
pressão sistêmica pode aumentar a PIC, enquanto a hipotensão
sistêmica pode causar hipoperfusão e isquemia.
O Princípio da doutrina Monro-Kellie:
Tratamento
O 1º nível:
 Elevação da cabeceira do leito melhora a drenagem
venosa cerebral
 Sedação de curta duração e analgesia para permitir a
redução da taxa metabólica cerebral e o subsequente
fluxo sanguíneo cerebral, mantendo a capacidade de
realizar avaliações neurológicas clínicas
 Drenagem do LCR através de uma DVE.
O 2º nível
 Terapia hiperosmolar com manitol ou solução salina
hipertônica para reduzir edema cerebral
 Hiperventilação leve induzindo vasoconstrição cerebral
reflexiva
 Bloqueio neuromuscular.
O 3º nível
 Craniectomia descompressiva
 Hipotermia terapêutica
 Coma barbitúrico São controvérsias
Lesão da medula espinal
O ​​> 50% das lesões traumáticas estão associadas a uma morbidade muito
maior a curto e a longo prazo do que as lesões que afetam o medula
torácica ou lombar
O TTO da SCI é em grande parte de apoio, com foco na minimização de
insultos secundários e complicações.
O Cervical grave = IOT
O Disfunção respiratória depende nível de lesão e gravidade da lesão
medular, medido pela American Spinal Injury Association Disquerment
Scale.
Manejo respiratório
 Fisioterapia respiratória
 Depuração de secreções
 Boncodilatadores
 Mucolíticos
 Treinamento muscular respiratório,
 Respiração assistida
 Dispositivos e técnicas de tosse assistida.
O “Bundles” de desmame dedicados estão associados
a melhor sobrevida, redução de complicações
pulmonares emenor necessidade de suporte
ventilatório de longo prazo
O Traqueostomia precoce reduz o tempo na UTI V.M.
Lesão cervical alta
O Nível C3
O Liberados da ventilação mecânica com
tecnologias como sistemas de
estimulação de diafragma
implantados por laparoscopia.
O Choque neurogênico:
 Perda da estimulação do sistema
nervoso simpático em nível T6 ou acima
é uma forma de choque distributivo
 Pode durar de 1 a 3 semanas
 Bradicardia profunda e bloqueio
nodal atrioventricular, além de
hipotensão. Quanto maior e mais
completa a lesão, mais grave e
refratário é o choque neurogênico.
 Manter a euvolemia
 Segunda linha inclui
vasopressores
 A prevenção agressiva da
hipotensão pode melhorar o
resultado neurológico.
 As recomendações atuais são
manter a PAM acima de 85 a
90 mmHg nos primeiros 7 dias
após a lesão cervical aguda.
 TTO com β-agonista com
albuterol enteral, é tipicamente
reservado para pacientes com
bradicardia sintomática.
Morte Cerebral e Doação de Órgãos
O Definida como a "cessação irreversível de todas as funções de todo o
cérebro, incluindo o tronco encefálico", é uma sequela infeliz, mas
frequente, de TCE grave.
Reflexo de Cushing:
Hipertensão arterial
sistêmica +
Bradicardia.
Isquemia do tronco
encefálico
Estimulação simpática inicial
com vasoconstrição grave
Levando a disfunção
de órgão-alvo
Seguida por isquemia
de tronco encefálico
profunda
Falência hipotalâmica
hipofisária
Hipotensão grave.
Quando a PIC excede a
PAM, o fluxo sanguíneo
para o cérebro cessa.
Morte Cerebral e
Doação de Órgãos
O Diretriz da Academia Americana de
Neurologia para determinar a morte
cerebral:
O 1) Estabelecimento de uma causa
irreversível e próxima de coma, sem fatores
de confusão, como hipotermia, hipotensão,
drogas e desequilíbrios metabólicos ou
eletrolíticos graves.
O 2) A avaliação clínica demonstra a ausência
de todos os reflexos do tronco encefálico e
sem respiração espontânea.
O 3) Testes auxiliares, como
eletroencefalografia, angiografia cerebral,
tomografia nuclear e Doppler transcraniano,
podem ser usados ​​se partes do exame
clínico não puderem ser completadas.
O 4) Documentação da hora oficial da morte
no prontuário.
Morte Cerebral e Doação de Órgãos
O Outros efeitos sistêmicos da morte encefálica:
O Hipotermia
O Coagulopatia
O Diabetes insípido
 Suporte hemodinâmico
 Ventilação protetora
 Normalização agressiva dos eletrólitos
 Tratamento agressivo de hiperglicemia
 Terapia de reposição hormonal (vasopressina, corticosteroides e
hormônio tireoidiano) para o choque vasodilatador persistente,
diminuindo o risco de disfunção orgânica.
https://www.youtube.com/watch?v=LeRxfTEJg-
s
Criança: 2º
Desloc. ou desconect
Obstr.
Pnmtx
Equip.
CONCLUSÕES:
O O manejo inicial é complexo.
O A estreita colaboração entre as equipes intensivista e
cirúrgica é fundamental para otimizar os resultados dos
pacientes.
Monitorização coagulação
CT: Clotting Time (tempo de contato do reagente ao início da formação do coágulo)
Fatores II, VII, IX, X – Dependentes da Vit K = Plasma Fresco
Alpha Angle: formado pela tangente do início da curva com o eixo central 0
mm.
Reduzido? Deficiência do fibrinogênio.
A10: Amplitude da curva aos 10 min. Queda da curva e do MCF = Precisa de
PLQ.
MCF: Maximum Clot Firmness = Fibrinólise = Acido Tranêxâmico
PF
PLQ
Ac. Tranex.
Risco de trombo
Tudo alterado

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a cepeti-trauma-uti-cepeti-2169d9e6 (3).pptx

Semelhante a cepeti-trauma-uti-cepeti-2169d9e6 (3).pptx (20)

Pericardite aguda
Pericardite agudaPericardite aguda
Pericardite aguda
 
Infarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdioInfarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdio
 
Sepse Academicos 2009
Sepse Academicos 2009Sepse Academicos 2009
Sepse Academicos 2009
 
Traumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálicoTraumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálico
 
Palestra tce 2
Palestra tce 2Palestra tce 2
Palestra tce 2
 
Doença Arterial Coronariana
Doença Arterial CoronarianaDoença Arterial Coronariana
Doença Arterial Coronariana
 
Betabloqueadores e anestesia
Betabloqueadores e anestesiaBetabloqueadores e anestesia
Betabloqueadores e anestesia
 
Emergencias cardiologicas
Emergencias cardiologicasEmergencias cardiologicas
Emergencias cardiologicas
 
Atendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadoAtendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizado
 
Atendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadoAtendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizado
 
1332097248 choque cardiog
1332097248 choque cardiog1332097248 choque cardiog
1332097248 choque cardiog
 
Avc
AvcAvc
Avc
 
Acidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebralAcidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebral
 
Acidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebralAcidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebral
 
AVC
AVCAVC
AVC
 
avc.ppt
avc.pptavc.ppt
avc.ppt
 
Síncope e Disautonomia
Síncope e DisautonomiaSíncope e Disautonomia
Síncope e Disautonomia
 
estudo de caso 2018 Taiane e Humberto.pptx
estudo de caso 2018 Taiane e Humberto.pptxestudo de caso 2018 Taiane e Humberto.pptx
estudo de caso 2018 Taiane e Humberto.pptx
 
Abordagem traumatismo cranioencefálico na emergência
Abordagem traumatismo cranioencefálico na emergênciaAbordagem traumatismo cranioencefálico na emergência
Abordagem traumatismo cranioencefálico na emergência
 
Caso clínico
Caso clínicoCaso clínico
Caso clínico
 

Último

Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfDaianaBittencourt
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombro
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombroDistócias em Obstetrícia, distócias de ombro
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombroJoyceDamasio2
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 

Último (7)

Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombro
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombroDistócias em Obstetrícia, distócias de ombro
Distócias em Obstetrícia, distócias de ombro
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 

cepeti-trauma-uti-cepeti-2169d9e6 (3).pptx

  • 1. Gerenciamento de pacientes com trauma na UTI GUSTAVO CARDOZO L. AVILA R2 PEMI - CEPETI
  • 2.
  • 3. Ambos os autores: Departamento de Cirurgia e o Programa em Trauma, Faculdade de Medicina da Universidade de Maryland, Centro de Trauma do Choque RA Cowley, Baltimore, MD.
  • 4. OBJETIVOS: Tópicos específico s: Vias aéreas Choque hemorrágico Ressuscitação volêmica Lesões de tórax; Lesões de abdômen TCE Trauma medula espinhal Manejo inicial na UTI
  • 5. Princípios básicos > Mortalidade 1-45 anos Identificação e o manejo rápido de lesões que ameaçam a vida Restaurar a oxigenação tecidual Controlar a hemorragia o mais rápido possível
  • 6. O 50%= TCE, Hemorragia, Trauma grandes vasos, TRM O 30%= DSMO, Infecção, Lesões não percebidas na 1ª aval. O 20% = Sequelas neurol. e motoras
  • 7.
  • 8. Assegurar V.A.?  Lesão das vias aéreas  Troca de gases prejudicada  Choque  Estado mental deprimido associada a incapacidade de proteger as vias aéreas. O Videolaringoscopia - ATLS 10* Falhou? Trauma facial grave? O Via aérea inicial deve ser cirúrgico O cricotireotomia ou traqueostomia acordada
  • 9. Lesão pulmonar induzida por ventilador Barotrauma:  Pneumomediastino  Enfisema subcutâneo  Pneumotórax  Pneumopericárdio  Pneumoperitônio  Enfisema subcutâneo intersticial Atelectrauma: Baixos volumes pulmonares ao final da expiração Volutrauma: Hiperdistensão alveolar
  • 10. Gestão de via aérea Potencial dedistorção anatômica Risco delesão dacoluna cervical Potencial estômago cheio Estado pré-mórbido
  • 11. PRONA O Hipoxemia refratária? SARA com P/F < 150 O Drive pressure > 15 mmHg? O FR > 35? PH < 7,2? O Prona e vasodilatadores pulmonares: O Prostaciclina O Oxido nítrico inalado O Precocemente < 48h VM O Manter de mínimo 16h
  • 12. ECMO O Orig. considerada contraindicada devido ao risco de sangramento O Pode ser usado com segurança O Benefícios? O Difíceis de demonstrar.
  • 13. Diluição de fatores de coagulação, Consumo de fatores no local da hemorragia Coagulação intravascular Fibrinólise Hipotermia Acidose Inflamação January 25, 2018 N Engl J Med 2018;378:370-9. DOI: 10.1056/NEJMra1705649
  • 14. Novas abordagens O Hemorragia ativa permite Hipotensão Permissiva O PAM? O Não foi determinada O Oclusão do Balão Endovascular Ressuscitativo da Aorta para pacientes selecionados com dor abdominal ou pélvica hemorragia
  • 15. Fluído ideal?? O CH (PRBCs) O PFC (FFP), PLQ e CRIO p/ reconstituir o sangue total. Resultados ? O Proporção 1: 1: 1 É melhor em comparação com taxas mais altas de PRBCs. O Alcançou hemostasia. O Previne morte precoce por exsanguinação.
  • 16. Estado de choque hemorrágico induzindo respostas imunológicas e inflamatórias. Biomarcadores de isquemia tecidual? lactato ou déficit de base Aumento da mortalidade.
  • 17. Published online: March 8, 2012 Transfus Med Hemother 2012;39:104–113/ Redução de transfusõe s em trauma e em UTI
  • 18. Plasma liofilizado – Promessa! O Dallas 2010 – Conferência sobre ressucitação com fluido. O Recomendado no lugar de soluções coloides e cristaloides O Hipofibrinogenemia = crioprecipitados Produtos fibrinogênicos disponível em alguns países e pode ter benefícios
  • 19. Fator VII ativado recombinante O Promissor?? custo?? Falta de benefício claro! O Concentrados do complexo de protrombina? O Dados sobre a eficácia na ausência de coagulopatia induzida por varfarina são variáveis.
  • 20. Hiperfibrinólise x paralisação da fibrinólise x níveis normais de fibrinólise. OPiores desfechos de grandes traumas OÁcido tranexâmico? Pacientes com hiperfibrinólise podem se beneficiar do uso. OTeste viscoelástico parece ser a melhor maneira de orientar a terapia.
  • 21.
  • 22. Trauma de tórax OVias aéreas, pulmões, coração, grandes vasos e esôfago. O E- FAST O TAC O Pneumotórax e hemotórax O Fx de costela O Contusões pulmonares O Lesão da aorta contusa
  • 24. Trauma abdominal O Trauma Contuso de órgãos sólidos  Fígado, baço, rins  Estável hemodinamicamente ? O Lesões de viscera oca não vista  Estado mental alterado  Estudos de imagem falsamente negativos O Penetrante tradicionalmente = laparotomias. O Manejo conservador destes hemodinamicamente estáveis também se tornou padrão.
  • 25. Cirurgia de reparos O Politraumatizados  Diminui Contaminação  Peritoneostomia evita SCA e permite a reexploração quando a homeostase for restaurada. O Máximo 72 horas O Exploração e tentativa de fechamento:  Medidas podem melhorar as taxas de fechamento fascial O Hemorragia ativa e lesões ortopédicas  Enfoque no controle da hemorragia, restauração da perfusão e minimização da contaminação.
  • 26. TCE GRAVE O Diminuição de “insultos secundários”:  Hipóxia  Hipotensão,  Edema cerebral  Isquemia. O Pacientes comatosos, GCS < 9. O A prevenção rigorosa da hipoxia é essencial. Manter ventilação adequada também é importante, pois a hipercarbia pode aumentar a pressão intracraniana (PIC) O Manejo padrão:  Analgesia e sedação adequadas  Profilaxia pós-traumática  Manutenção da normotermia  Nutrição enteral quando possível  Profilaxia para gastrite por estresse  Profilaxia para tromboembolismo venoso
  • 27. Neurocheck Escala de Glasgow Posturas motoras anômalas de decorticação e descerebração - Sinais tardios. Observação da fala, tipo de fala. Exame pupilar, incluindo tamanho e simetria (comparação do lado D e E), foto reação e simetria. Padrão Respiratório “Com uma pontuação de 6 - possibilidade de morte de 29% em seis meses. Quando a reatividade pupilar e a ECG são combinadas para dar a escala de coma de Glasgow com reação pupilar, a mortalidade aumenta para 39%” Escala de Glasgow modificada
  • 28. Monitorização da PIC O PIC tornou-se a pedra angular da terapia de TCE O PPC alvo = 60 a 70 mmHg O A autorregulação cerebral, quando alterada ocorre um aumento na pressão sistêmica pode aumentar a PIC, enquanto a hipotensão sistêmica pode causar hipoperfusão e isquemia. O Princípio da doutrina Monro-Kellie:
  • 29. Tratamento O 1º nível:  Elevação da cabeceira do leito melhora a drenagem venosa cerebral  Sedação de curta duração e analgesia para permitir a redução da taxa metabólica cerebral e o subsequente fluxo sanguíneo cerebral, mantendo a capacidade de realizar avaliações neurológicas clínicas  Drenagem do LCR através de uma DVE. O 2º nível  Terapia hiperosmolar com manitol ou solução salina hipertônica para reduzir edema cerebral  Hiperventilação leve induzindo vasoconstrição cerebral reflexiva  Bloqueio neuromuscular. O 3º nível  Craniectomia descompressiva  Hipotermia terapêutica  Coma barbitúrico São controvérsias
  • 30. Lesão da medula espinal O ​​> 50% das lesões traumáticas estão associadas a uma morbidade muito maior a curto e a longo prazo do que as lesões que afetam o medula torácica ou lombar O TTO da SCI é em grande parte de apoio, com foco na minimização de insultos secundários e complicações. O Cervical grave = IOT O Disfunção respiratória depende nível de lesão e gravidade da lesão medular, medido pela American Spinal Injury Association Disquerment Scale.
  • 31. Manejo respiratório  Fisioterapia respiratória  Depuração de secreções  Boncodilatadores  Mucolíticos  Treinamento muscular respiratório,  Respiração assistida  Dispositivos e técnicas de tosse assistida. O “Bundles” de desmame dedicados estão associados a melhor sobrevida, redução de complicações pulmonares emenor necessidade de suporte ventilatório de longo prazo O Traqueostomia precoce reduz o tempo na UTI V.M.
  • 32. Lesão cervical alta O Nível C3 O Liberados da ventilação mecânica com tecnologias como sistemas de estimulação de diafragma implantados por laparoscopia. O Choque neurogênico:  Perda da estimulação do sistema nervoso simpático em nível T6 ou acima é uma forma de choque distributivo  Pode durar de 1 a 3 semanas  Bradicardia profunda e bloqueio nodal atrioventricular, além de hipotensão. Quanto maior e mais completa a lesão, mais grave e refratário é o choque neurogênico.  Manter a euvolemia  Segunda linha inclui vasopressores  A prevenção agressiva da hipotensão pode melhorar o resultado neurológico.  As recomendações atuais são manter a PAM acima de 85 a 90 mmHg nos primeiros 7 dias após a lesão cervical aguda.  TTO com β-agonista com albuterol enteral, é tipicamente reservado para pacientes com bradicardia sintomática.
  • 33. Morte Cerebral e Doação de Órgãos O Definida como a "cessação irreversível de todas as funções de todo o cérebro, incluindo o tronco encefálico", é uma sequela infeliz, mas frequente, de TCE grave. Reflexo de Cushing: Hipertensão arterial sistêmica + Bradicardia. Isquemia do tronco encefálico Estimulação simpática inicial com vasoconstrição grave Levando a disfunção de órgão-alvo Seguida por isquemia de tronco encefálico profunda Falência hipotalâmica hipofisária Hipotensão grave. Quando a PIC excede a PAM, o fluxo sanguíneo para o cérebro cessa.
  • 34. Morte Cerebral e Doação de Órgãos O Diretriz da Academia Americana de Neurologia para determinar a morte cerebral: O 1) Estabelecimento de uma causa irreversível e próxima de coma, sem fatores de confusão, como hipotermia, hipotensão, drogas e desequilíbrios metabólicos ou eletrolíticos graves. O 2) A avaliação clínica demonstra a ausência de todos os reflexos do tronco encefálico e sem respiração espontânea. O 3) Testes auxiliares, como eletroencefalografia, angiografia cerebral, tomografia nuclear e Doppler transcraniano, podem ser usados ​​se partes do exame clínico não puderem ser completadas. O 4) Documentação da hora oficial da morte no prontuário.
  • 35. Morte Cerebral e Doação de Órgãos O Outros efeitos sistêmicos da morte encefálica: O Hipotermia O Coagulopatia O Diabetes insípido  Suporte hemodinâmico  Ventilação protetora  Normalização agressiva dos eletrólitos  Tratamento agressivo de hiperglicemia  Terapia de reposição hormonal (vasopressina, corticosteroides e hormônio tireoidiano) para o choque vasodilatador persistente, diminuindo o risco de disfunção orgânica.
  • 37. Criança: 2º Desloc. ou desconect Obstr. Pnmtx Equip.
  • 38. CONCLUSÕES: O O manejo inicial é complexo. O A estreita colaboração entre as equipes intensivista e cirúrgica é fundamental para otimizar os resultados dos pacientes.
  • 39.
  • 40.
  • 41. Monitorização coagulação CT: Clotting Time (tempo de contato do reagente ao início da formação do coágulo) Fatores II, VII, IX, X – Dependentes da Vit K = Plasma Fresco Alpha Angle: formado pela tangente do início da curva com o eixo central 0 mm. Reduzido? Deficiência do fibrinogênio. A10: Amplitude da curva aos 10 min. Queda da curva e do MCF = Precisa de PLQ. MCF: Maximum Clot Firmness = Fibrinólise = Acido Tranêxâmico
  • 42. PF PLQ Ac. Tranex. Risco de trombo Tudo alterado