O documento discute conceitos éticos e apresenta trechos de autores clássicos como Platão e Aristóteles. Aborda temas como a virtude, o conhecimento de si, a sabedoria e a natureza humana de acordo com diferentes filósofos. Finaliza com algumas reflexões sobre o que é ser humano segundo diversas perspectivas filosóficas ao longo da história.
1) O documento apresenta um plano de ensino de filosofia para o 1o ano do ensino médio, com três campos de investigação: ser humano, agir e poder, e conhecer.
2) Cada campo contém tópicos com habilidades, conceitos e conteúdos a serem abordados.
3) O plano busca desenvolver a capacidade de reflexão filosófica dos estudantes sobre temas fundamentais da existência humana.
O documento discute conceitos fundamentais de ética, incluindo: 1) A ética como reflexão sobre como viver bem e agir de forma justa; 2) Duas tradições éticas principais - a teleológica das virtudes e a deontológica do dever; 3) A distinção entre ética e moral, sendo a ética uma reflexão teórica e a moral normas de conduta.
FilosofiaIntrodução a filosofia e senso comum e filosóficomro5060
O documento discute a filosofia da educação. Aborda o que é filosofia, quando e como surgiu, e o processo de filosofar envolvendo inventariar, criticar e reconstruir valores. Também discute como ensinar filosofia para crianças focando no desenvolvimento do pensamento reflexivo.
O documento discute os conceitos de ética, moral, deontologia e teleologia na filosofia. Explica que a ética é a reflexão sobre os princípios da vida moral, enquanto a moral são as regras de conduta de um grupo. A deontologia prioriza o dever e a justiça, em contraste com a teleologia, que prioriza o bem e a felicidade. Também discute conceitos como liberdade, determinismo e a relação entre ética e política.
Este documento apresenta uma síntese histórica da ética e seus principais pensadores filosóficos, desde os pré-socráticos até a Idade Moderna. Começa com os "Sete Sábios da Grécia" no século VII-VI a.C., passando por Sócrates, Platão e Aristóteles na Grécia Antiga. Na Idade Média, destaca Agostinho e Tomás de Aquino. Na Modernidade, aborda Descartes, Rousseau e Kant, que desenvolveu uma ética baseada no dever.
Filosofia 10º Ano
Os Valores
(juízos de facto e de valores, subjetivismo axiológico, objetivismo axiológico, relativismo cultural + etnocentrismo e interculturalismo)
1. A filosofia questiona a realidade e nos convida a repensar como vemos o mundo.
2. Pensar é o que diferencia os humanos dos outros animais e nos permite criar, projetar e produzir conhecimento.
3. A filosofia não tem utilidade imediata, mas é necessária para que possamos avaliar criticamente nossos atos e ideias e entender o mundo de forma mais profunda do que apenas o senso comum.
1) O documento apresenta um plano de ensino de filosofia para o 1o ano do ensino médio, com três campos de investigação: ser humano, agir e poder, e conhecer.
2) Cada campo contém tópicos com habilidades, conceitos e conteúdos a serem abordados.
3) O plano busca desenvolver a capacidade de reflexão filosófica dos estudantes sobre temas fundamentais da existência humana.
O documento discute conceitos fundamentais de ética, incluindo: 1) A ética como reflexão sobre como viver bem e agir de forma justa; 2) Duas tradições éticas principais - a teleológica das virtudes e a deontológica do dever; 3) A distinção entre ética e moral, sendo a ética uma reflexão teórica e a moral normas de conduta.
FilosofiaIntrodução a filosofia e senso comum e filosóficomro5060
O documento discute a filosofia da educação. Aborda o que é filosofia, quando e como surgiu, e o processo de filosofar envolvendo inventariar, criticar e reconstruir valores. Também discute como ensinar filosofia para crianças focando no desenvolvimento do pensamento reflexivo.
O documento discute os conceitos de ética, moral, deontologia e teleologia na filosofia. Explica que a ética é a reflexão sobre os princípios da vida moral, enquanto a moral são as regras de conduta de um grupo. A deontologia prioriza o dever e a justiça, em contraste com a teleologia, que prioriza o bem e a felicidade. Também discute conceitos como liberdade, determinismo e a relação entre ética e política.
Este documento apresenta uma síntese histórica da ética e seus principais pensadores filosóficos, desde os pré-socráticos até a Idade Moderna. Começa com os "Sete Sábios da Grécia" no século VII-VI a.C., passando por Sócrates, Platão e Aristóteles na Grécia Antiga. Na Idade Média, destaca Agostinho e Tomás de Aquino. Na Modernidade, aborda Descartes, Rousseau e Kant, que desenvolveu uma ética baseada no dever.
Filosofia 10º Ano
Os Valores
(juízos de facto e de valores, subjetivismo axiológico, objetivismo axiológico, relativismo cultural + etnocentrismo e interculturalismo)
1. A filosofia questiona a realidade e nos convida a repensar como vemos o mundo.
2. Pensar é o que diferencia os humanos dos outros animais e nos permite criar, projetar e produzir conhecimento.
3. A filosofia não tem utilidade imediata, mas é necessária para que possamos avaliar criticamente nossos atos e ideias e entender o mundo de forma mais profunda do que apenas o senso comum.
O documento discute os diferentes tipos de conhecimento, incluindo senso comum, mítico, religioso, científico e filosófico. Define cada um e fornece exemplos. Explica também como o conhecimento é adquirido através da sensação, observação, imaginação, linguagem, raciocínio, intuição e testes.
Este plano de ensino descreve o conteúdo e as atividades planejadas para o curso de Filosofia do 1o ano do ensino médio. O plano inclui 4 bimestres cobrindo tópicos como a introdução à filosofia, antropologia filosófica, ética e estética. Métodos de ensino incluem aulas expositivas, debates, pesquisas em grupo e apresentações. A avaliação será contínua e levará em conta participação, trabalhos e testes.
A moral e a Etica na Perspectiva dos Filósofos ContemporâneosStefanie Rodrigues
O documento discute a perspectiva de grandes pensadores como Sócrates, Platão, Aristóteles e Kant sobre moral e ética. Resume as visões de cada um sobre o que é certo versus errado e como viver uma vida virtuosa. Explora também como os conceitos de moral e ética evoluíram ao longo da história.
O documento descreve os fundamentos básicos de estudos de filosofia. Apresenta uma introdução à filosofia, discutindo a origem do termo, o nascimento da filosofia na Grécia antiga e as condições históricas que levaram ao seu surgimento. Também define o que é filosofia, descrevendo-a como um modo de pensar que questiona aspectos da realidade por meio da reflexão racional.
O documento discute vários tipos de inteligência, incluindo inteligência espiritual, emocional e social. A inteligência espiritual é descrita como a capacidade de enfrentar problemas de significado e valores, dando contexto maior à vida. A inteligência emocional envolve reconhecer sentimentos próprios e dos outros. A inteligência social refere-se à habilidade de entender e interagir com os outros.
Este documento discute os conceitos de conhecimento, intuição, lógica e raciocínio. Ele explora diferentes tipos de intuição e conhecimento, como intuição empírica e intelectual. Também discute princípios lógicos como identidade e não contradição, além de raciocínios dedutivo e indutivo.
O documento discute a teoria do conhecimento, incluindo suas principais questões como o que é conhecimento, se é possível, e quais são suas fontes e tipos. Aborda visões como o empirismo, que defende a experiência sensorial como fonte do conhecimento, e o racionalismo, que valoriza a razão. Também discute ceticismo, que questiona a possibilidade do conhecimento, versus dogmatismo, que a defende.
O documento discute as diferentes formas de conhecimento, incluindo o conhecimento filosófico, científico, mitológico, pelo senso comum e pela arte. Define conhecimento como a relação entre o sujeito que conhece e o objeto a ser conhecido, e seu resultado. A filosofia busca conhecer racionalmente através da reflexão crítica, diferente da mitologia ou senso comum.
Estudo dirigido (3) de ética e filosofia na ciRita Gonçalves
O documento discute a razão e o conhecimento ao longo da história da filosofia. Apresenta diferentes perspectivas como o racionalismo, que defende ideias inatas, e o empirismo, que vê o conhecimento como proveniente da experiência. Também discute como Kant tentou superar essas visões ao defender que o conhecimento envolve tanto elementos a priori quanto a experiência.
Introdução a filosofia os diversos tipos de conhecimentofilo2013
O documento discute os diversos tipos de conhecimento humano, incluindo o saber da vida, conhecimento mítico, teológico, filosófico, científico, técnico e das artes. Argumenta que esses tipos de conhecimento são complementares e que o ser humano é capaz de produzi-los por meio da capacidade de pensar, sentir e problematizar o mundo.
Este documento descreve a influência de três grandes filósofos da Grécia Antiga - Sócrates, Platão e Aristóteles - em moldar nosso modo de pensar. Sócrates enfatizou o pensamento racional em vez da mitologia, Platão desenvolveu ideias sobre formas perfeitas e fundou a Academia, e Aristóteles promoveu o pensamento empírico e estabeleceu o método científico e o Liceu. Juntos, esses três filósofos revolucionaram o pensamento ocidental.
O documento discute o que é senso comum e sua relação com a filosofia. Explica que o senso comum é um conhecimento espontâneo e não sistematizado, baseado na experiência diária, que guia as pessoas em sua vida prática. Embora não seja verificado, muitas vezes contém conhecimento autêntico. A filosofia parte do senso comum, mas busca produzir um conhecimento sistemático e organizado por meio da criação de conceitos, embora possa abandonar ideias iniciais. Não há
O documento é uma prova de filosofia para alunos do 3o ano que aborda conceitos como bem e mal, verdade e mentira, moralidade, ética, desejo e vontade. A prova contém questões de múltipla escolha e verdadeiro ou falso sobre esses tópicos e cita Pitágoras sobre a importância da educação.
Apostila de filosofia 6o ef - 1o bimestreAndrea Parlen
O documento discute o que é filosofia e como ela surgiu. A filosofia surgiu quando os seres humanos começaram a exigir provas e justificativas racionais para suas crenças, ao invés de apenas aceitá-las. Ela se caracteriza pela atitude crítica de questionar ideias, valores e costumes estabelecidos de forma racional e objetiva. O documento também discute como a filosofia se desenvolveu a partir do mito entre os gregos antigos, passando a buscar explicações universais e lógicas ao inv
Marilena Chauí é uma professora e filósofa brasileira reconhecida por sua extensa obra acadêmica e livros sobre filosofia. Ela se formou e leciona na USP e foi Secretária Municipal de Cultura em São Paulo. Chauí é membro do Partido dos Trabalhadores e conhecida por suas posições políticas progressistas e críticas à classe média brasileira.
Este documento discute a distinção entre opinião e verdade. Apresenta 3 pontos principais:
1) A opinião é imediata, irrefletida e resulta da passividade do sujeito, enquanto a verdade requer fundamentação através do raciocínio.
2) Embora as opiniões possam parecer verdadeiras, elas não podem ser consideradas nem verdadeiras nem falsas porque não sabemos como ou por que são verdadeiras.
3) Isto levanta desafios para a filosofia e ciência, cujo objetivo
O documento discute o conceito de conhecimento como a relação entre sujeito e objeto. Aborda diferentes tipos de intuição como formas de obter conhecimento e descreve a teoria do "cogito" de Descartes como a primeira verdade indubitável. Também discute a noção de verdade, critérios de verdade e a capacidade humana de consciência e autoconhecimento.
Fichamento Marilena Chauí - Filosofia e atitude filosóficaVitoria Cancelli
O documento discute as crenças costumeiras e como elas podem entrar em conflito com o conhecimento, levando a momentos de crise e mudança de atitude para uma abordagem mais filosófica e questionadora. A filosofia é definida como a decisão de não aceitar como naturais as coisas da vida cotidiana e sim questioná-las.
Questões para prova 2º ano do ensino médio ...maiara260894
O documento contém 10 perguntas sobre filosofia respondidas por uma estudante do 2o ano do ensino médio. As perguntas abordam tópicos como anomia, autonomia, heteronomia, ética, moral e os objetivos do ensino de filosofia.
Este documento fornece um resumo dos principais paradigmas interpretativos da obra de Platão, incluindo:
1) A tradição anglo-saxã que enfatiza a estilometria para ordenar cronologicamente os diálogos.
2) A interpretação de Heidegger que vê a ontologia de Platão como central.
3) A tradição alemã que aceita a tradição indireta não escrita sobre os ensinamentos de Platão.
Platão acreditava que a virtude e a justiça são conceitos eternos que a alma humana contemplou no Mundo das Ideias antes da encarnação. Ele defendia uma visão dualista da alma humana, composta por parte racional, irascível e concupiscente, com a racional devendo controlar as outras. A virtude é cultivada quando a alma racional domina as outras partes e contempla as ideias de Bem e Justiça.
O documento discute os diferentes tipos de conhecimento, incluindo senso comum, mítico, religioso, científico e filosófico. Define cada um e fornece exemplos. Explica também como o conhecimento é adquirido através da sensação, observação, imaginação, linguagem, raciocínio, intuição e testes.
Este plano de ensino descreve o conteúdo e as atividades planejadas para o curso de Filosofia do 1o ano do ensino médio. O plano inclui 4 bimestres cobrindo tópicos como a introdução à filosofia, antropologia filosófica, ética e estética. Métodos de ensino incluem aulas expositivas, debates, pesquisas em grupo e apresentações. A avaliação será contínua e levará em conta participação, trabalhos e testes.
A moral e a Etica na Perspectiva dos Filósofos ContemporâneosStefanie Rodrigues
O documento discute a perspectiva de grandes pensadores como Sócrates, Platão, Aristóteles e Kant sobre moral e ética. Resume as visões de cada um sobre o que é certo versus errado e como viver uma vida virtuosa. Explora também como os conceitos de moral e ética evoluíram ao longo da história.
O documento descreve os fundamentos básicos de estudos de filosofia. Apresenta uma introdução à filosofia, discutindo a origem do termo, o nascimento da filosofia na Grécia antiga e as condições históricas que levaram ao seu surgimento. Também define o que é filosofia, descrevendo-a como um modo de pensar que questiona aspectos da realidade por meio da reflexão racional.
O documento discute vários tipos de inteligência, incluindo inteligência espiritual, emocional e social. A inteligência espiritual é descrita como a capacidade de enfrentar problemas de significado e valores, dando contexto maior à vida. A inteligência emocional envolve reconhecer sentimentos próprios e dos outros. A inteligência social refere-se à habilidade de entender e interagir com os outros.
Este documento discute os conceitos de conhecimento, intuição, lógica e raciocínio. Ele explora diferentes tipos de intuição e conhecimento, como intuição empírica e intelectual. Também discute princípios lógicos como identidade e não contradição, além de raciocínios dedutivo e indutivo.
O documento discute a teoria do conhecimento, incluindo suas principais questões como o que é conhecimento, se é possível, e quais são suas fontes e tipos. Aborda visões como o empirismo, que defende a experiência sensorial como fonte do conhecimento, e o racionalismo, que valoriza a razão. Também discute ceticismo, que questiona a possibilidade do conhecimento, versus dogmatismo, que a defende.
O documento discute as diferentes formas de conhecimento, incluindo o conhecimento filosófico, científico, mitológico, pelo senso comum e pela arte. Define conhecimento como a relação entre o sujeito que conhece e o objeto a ser conhecido, e seu resultado. A filosofia busca conhecer racionalmente através da reflexão crítica, diferente da mitologia ou senso comum.
Estudo dirigido (3) de ética e filosofia na ciRita Gonçalves
O documento discute a razão e o conhecimento ao longo da história da filosofia. Apresenta diferentes perspectivas como o racionalismo, que defende ideias inatas, e o empirismo, que vê o conhecimento como proveniente da experiência. Também discute como Kant tentou superar essas visões ao defender que o conhecimento envolve tanto elementos a priori quanto a experiência.
Introdução a filosofia os diversos tipos de conhecimentofilo2013
O documento discute os diversos tipos de conhecimento humano, incluindo o saber da vida, conhecimento mítico, teológico, filosófico, científico, técnico e das artes. Argumenta que esses tipos de conhecimento são complementares e que o ser humano é capaz de produzi-los por meio da capacidade de pensar, sentir e problematizar o mundo.
Este documento descreve a influência de três grandes filósofos da Grécia Antiga - Sócrates, Platão e Aristóteles - em moldar nosso modo de pensar. Sócrates enfatizou o pensamento racional em vez da mitologia, Platão desenvolveu ideias sobre formas perfeitas e fundou a Academia, e Aristóteles promoveu o pensamento empírico e estabeleceu o método científico e o Liceu. Juntos, esses três filósofos revolucionaram o pensamento ocidental.
O documento discute o que é senso comum e sua relação com a filosofia. Explica que o senso comum é um conhecimento espontâneo e não sistematizado, baseado na experiência diária, que guia as pessoas em sua vida prática. Embora não seja verificado, muitas vezes contém conhecimento autêntico. A filosofia parte do senso comum, mas busca produzir um conhecimento sistemático e organizado por meio da criação de conceitos, embora possa abandonar ideias iniciais. Não há
O documento é uma prova de filosofia para alunos do 3o ano que aborda conceitos como bem e mal, verdade e mentira, moralidade, ética, desejo e vontade. A prova contém questões de múltipla escolha e verdadeiro ou falso sobre esses tópicos e cita Pitágoras sobre a importância da educação.
Apostila de filosofia 6o ef - 1o bimestreAndrea Parlen
O documento discute o que é filosofia e como ela surgiu. A filosofia surgiu quando os seres humanos começaram a exigir provas e justificativas racionais para suas crenças, ao invés de apenas aceitá-las. Ela se caracteriza pela atitude crítica de questionar ideias, valores e costumes estabelecidos de forma racional e objetiva. O documento também discute como a filosofia se desenvolveu a partir do mito entre os gregos antigos, passando a buscar explicações universais e lógicas ao inv
Marilena Chauí é uma professora e filósofa brasileira reconhecida por sua extensa obra acadêmica e livros sobre filosofia. Ela se formou e leciona na USP e foi Secretária Municipal de Cultura em São Paulo. Chauí é membro do Partido dos Trabalhadores e conhecida por suas posições políticas progressistas e críticas à classe média brasileira.
Este documento discute a distinção entre opinião e verdade. Apresenta 3 pontos principais:
1) A opinião é imediata, irrefletida e resulta da passividade do sujeito, enquanto a verdade requer fundamentação através do raciocínio.
2) Embora as opiniões possam parecer verdadeiras, elas não podem ser consideradas nem verdadeiras nem falsas porque não sabemos como ou por que são verdadeiras.
3) Isto levanta desafios para a filosofia e ciência, cujo objetivo
O documento discute o conceito de conhecimento como a relação entre sujeito e objeto. Aborda diferentes tipos de intuição como formas de obter conhecimento e descreve a teoria do "cogito" de Descartes como a primeira verdade indubitável. Também discute a noção de verdade, critérios de verdade e a capacidade humana de consciência e autoconhecimento.
Fichamento Marilena Chauí - Filosofia e atitude filosóficaVitoria Cancelli
O documento discute as crenças costumeiras e como elas podem entrar em conflito com o conhecimento, levando a momentos de crise e mudança de atitude para uma abordagem mais filosófica e questionadora. A filosofia é definida como a decisão de não aceitar como naturais as coisas da vida cotidiana e sim questioná-las.
Questões para prova 2º ano do ensino médio ...maiara260894
O documento contém 10 perguntas sobre filosofia respondidas por uma estudante do 2o ano do ensino médio. As perguntas abordam tópicos como anomia, autonomia, heteronomia, ética, moral e os objetivos do ensino de filosofia.
Este documento fornece um resumo dos principais paradigmas interpretativos da obra de Platão, incluindo:
1) A tradição anglo-saxã que enfatiza a estilometria para ordenar cronologicamente os diálogos.
2) A interpretação de Heidegger que vê a ontologia de Platão como central.
3) A tradição alemã que aceita a tradição indireta não escrita sobre os ensinamentos de Platão.
Platão acreditava que a virtude e a justiça são conceitos eternos que a alma humana contemplou no Mundo das Ideias antes da encarnação. Ele defendia uma visão dualista da alma humana, composta por parte racional, irascível e concupiscente, com a racional devendo controlar as outras. A virtude é cultivada quando a alma racional domina as outras partes e contempla as ideias de Bem e Justiça.
1) Aristóteles foi um filósofo grego que estudou na Academia de Platão por 20 anos.
2) Ele desenvolveu a ética como uma disciplina filosófica focada no bem humano, determinado pela natureza humana e circunstâncias.
3) Para Aristóteles, a felicidade é o fim da vida virtuosa, que envolve o uso correto da razão para dirigir os atos humanos.
Este documento presenta información sobre la mitología clásica griega y romana. Explica que la mitología clásica incluye los mitos y leyendas de los griegos y romanos desde los orígenes de sus civilizaciones hasta el año 600 d.C. También describe las diferencias entre la mitología griega y romana, así como los principales dioses de cada una.
Filosofia e Sociologia - Professora Rúbia Gomes Pré-Enem Seduc
1) A professora Rúbia Gomes é graduada em Filosofia e Sociologia e possui pós-graduação em Ensino de Filosofia no Ensino Médio. Ela leciona Filosofia e Sociologia em escolas privadas de Teresina e é casada com Lucas França, com quem tem uma filha chamada Luísa.
U. 20 - Apoio domiciliário e abrigos/residências para idosos.I.Braz Slideshares
O documento descreve os serviços de apoio domiciliário e abrigos/residências para idosos em Portugal, incluindo seus objetivos, funcionamento e tipos. O apoio domiciliário fornece cuidados no próprio lar do idoso, enquanto abrigos/residências oferecem alojamento e cuidados de longo prazo ou temporários.
Avaliação Global da pessoa idosa na Atenção Básica Amanda Amate
O documento discute a avaliação global da pessoa idosa na atenção básica, abordando métodos para diagnóstico nutricional, avaliação da acuidade visual e auditiva, incontinência urinária, sexualidade e vacinação. Também inclui informações sobre avaliação cognitiva por meio do Mini Exame do Estado Mental e Questionário de Pfeffer.
VirgíLio Garcia AvaliaçãO Funcional Aula VersãO Do Editor 02 02 2008agemais
O documento discute a avaliação funcional de idosos, abordando:
1) A importância de avaliar a funcionalidade, mobilidade e independência de idosos para identificar riscos e mensurar progresso;
2) Os principais domínios a serem avaliados como atividades diárias, instrumentais e mobilidade, utilizando testes padronizados;
3) Exemplos de testes como Katz, Lawton, Timed Get Up and Go para avaliar diferentes aspectos da funcionalidade.
O documento discute a origem e evolução da ideia de cidade ao longo da história, desde as primeiras cidades antigas como Micenas e Atenas até projetos utópicos modernos. Apresenta exemplos de cidades ideiais propostas por filósofos como Platão e projetos de reforma urbana inspirados em ideias socialistas, racionalistas e modernistas. Também aborda o declínio da noção de coletivo na cidade contemporânea.
1) Para Platão, a virtude é um conhecimento que supera os vícios da ignorância, seguindo as ideias de Sócrates e Pitágoras.
2) Desiludido com a condenação de Sócrates, Platão funda a Academia para filosofar longe da política da pólis.
3) A virtude em Platão é uma capacidade da alma que pode ser desenvolvida pelo conhecimento, controlando os desejos do corpo e as paixões.
1) O documento apresenta um quiz sobre filosofia medieval com perguntas sobre Agostinho, conceitos como transcendência, imanência e atemporalidade, doutrinas como maniqueísmo e heresia, e aspectos da filosofia de Agostinho como sua inspiração em Platão e explicação do mal, bem e liberdade.
2) As respostas indicam que Agostinho nasceu no norte da África, transcendência significa algo além do mundo material, imanência é a existencialidade própria do ser humano e atemporalidade é não se alterar com
Exercícios Espirituais da Antiguidade: Filosofia como modo de vida.Claiton Prinzo
A obra de grandes pensadores contemporâneos, tais como Michel Foucault e Pierre Hadot, foi fortemente influenciada pela cultura helenística. Dessa relação é possível desenvolver reflexões filosóficas acerca de temas como o modo de vida e o cuidado de si. Essa é a proposta de nossa reflexão em nosso café filosófico.
O documento resume a ética de Aristóteles, definindo que o bem é a finalidade de todas as coisas e que a felicidade é o bem máximo dos homens. Aristóteles acredita que a virtude é encontrada pelo equilíbrio entre o excesso e a falta das paixões, através do uso da razão. A justiça é considerada a maior de todas as virtudes.
Este documento discute a ética das virtudes segundo Aristóteles. Aristóteles acreditava que a felicidade era o objetivo da vida e que as virtudes eram o caminho para alcançá-la, formando o homem em sua ação. O documento também discute outros filósofos e suas perspectivas sobre virtude.
O documento fornece um resumo da vida e obra do filósofo grego Aristóteles, desde seu nascimento em 384 a.C. até sua morte em 322 a.C. Detalha sua educação na Academia de Platão e o estabelecimento posterior de sua própria escola, o Liceu, onde desenvolveu vasta obra abrangendo lógica, física, metafísica, ética e política.
A Medida de Independência Funcional (MIF) avalia o grau de dependência de indivíduos em 18 atividades diárias, pontuando de 1 a 7, onde 7 é independência completa e 1 dependência total. A escala mede a carga de cuidados necessária e classifica atividades como dependentes ou independentes com base na necessidade de ajuda. A aplicação da MIF segue um esquema de perguntas sobre necessidade de ajuda, esforço realizado e tipo de auxílio.
Sócrates acreditava que descumprir uma sentença legal minaria a ordem social, ao enfraquecer a eficácia das leis. O escândalo do Mensalão mostrou a importância da imprensa livre e vigilante para a democracia e o Estado de Direito. Kant defendia a existência de uma moral objetiva e absoluta, formada por deveres incondicionais que devemos cumprir, sem conflito entre teoria e prática.
Este documento apresenta uma introdução à ética filosófica, discutindo seus principais conceitos e objetivos. No primeiro capítulo, aborda-se como a busca pela felicidade motiva a reflexão ética sobre como viver bem e agir corretamente. A ética filosófica é então definida como a ciência normativa da ação humana que estabelece princípios para direcionar o comportamento em direção ao bem. Nos capítulos seguintes, serão discutidas questões como a relação da ética com outras áreas do saber e a
O documento discute os conceitos de dependência, independência e autonomia. Apresenta escalas de avaliação como o Índice de Barthel e a Escala de Katz que medem o grau de dependência de uma pessoa em atividades diárias básicas e instrumentais. Explora também os diferentes níveis de dependência, desde independente até dependente.
O documento discute ética e cidadania, abordando conceitos como valores morais, dever ser, liberdade e democracia. Apresenta diferentes concepções éticas ao longo da história e destaca a importância da dimensão planetária da sociedade contemporânea para o desenvolvimento de uma vida moral autêntica.
O documento discute a ética e a moral ao longo da história. Apresenta as visões de ética de filósofos gregos como Sócrates, Platão e Aristóteles, e como a ética foi influenciada pela religião cristã durante a Idade Média, com referências a Jesus, Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. Também discute a ética na Idade Moderna e a visão de Kant.
O documento discute a origem e diferenças entre ética e moral. A ética deriva do grego "ethos" e refere-se a uma reflexão racional sobre regras morais, enquanto moral deriva do latim "mores" e refere-se às regras que orientam o comportamento de uma sociedade. A ética busca princípios para o que é correto e justo, ao passo que a moral depende da cultura e pode variar entre sociedades.
Para que filosofia capítulo 1 resenha chauí - atualizadoRita Gonçalves
Este documento discute o significado e a importância da filosofia. A filosofia questiona ideias tidas como óbvias e convencionais para promover a reflexão. Ela pode incomodar aqueles que desejam manter o status quo, mas é valiosa para o desenvolvimento do pensamento crítico. A cultura forma as pessoas de acordo com normas sociais enquanto a filosofia permite questioná-las.
O documento discute o conceito de ética e como a justiça está no centro de discussões éticas. A ética busca superar conflitos humanos e guiar comportamentos para a construção de uma sociedade justa. Grandes teorias éticas como as de Aristóteles, Tomás de Aquino e Kant convergem na ideia de que a ética significa praticar a justiça.
Anotações do Curso de Ética da USP/VEDUCA.Lucas Vinicius
Anotações do Curso de Ética da USP/VEDUCA.
Por: Lucas Vinicius Ribeiro dos Anjos
Caso alguém tenha algum problema para fazer o download, me envie um email que eu passo por lá. Meu email é llvvinicius@hotmail.com
Este documento fornece um resumo da agenda de uma Semana de Enfermagem realizada em Lins, São Paulo, entre 05 a 07 de maio de 2009. A agenda incluiu uma palestra sobre ética em pesquisa no dia 06 de maio ministrada por Leonides da Silva Justiniano. A palestra discutiu conceitos como ética, moral e responsabilidade, e destacou a importância da ética na pesquisa científica.
O documento discute o conceito de ética, traçando sua evolução histórica desde a Grécia Antiga até a Ética Contemporânea. Apresenta as visões de ética desenvolvidas por filósofos como Sócrates, Platão, Aristóteles, Kant e discute como a ética foi influenciada pela religião durante a Idade Média. Também diferencia ética de moral e aborda temas como liberdade e valores éticos.
O documento discute os significados de ética e moral, e como a ética aristotélica aborda o tema. A ética estuda os padrões de comportamento e valores de uma sociedade, enquanto a moral se refere aos costumes de uma cultura específica. Na ética aristotélica, a felicidade é o objetivo das ações humanas, que devem ser guiadas pela razão e virtude em busca do bem comum.
Ética e Cidadania 2º semestre - mackenzie 2012Fábio Peres
O documento discute conceitos de ética e cidadania aplicados ao direito. Aborda objetivos do curso como estudar a ética nas atividades jurídicas e a relação entre ética, direito e outras ciências. Também define ética e moral, discute se a ética é uma ciência e sua relação com conceitos filosóficos como o bem e os valores.
O documento discute três tópicos principais:
1) A filosofia nos leva a questionar crenças e práticas de forma crítica, nos fazendo enxergar "visões distorcidas" e preconceitos.
2) Uma vida sem reflexão filosófica não merece ser vivida, já que a filosofia nos permite avaliar argumentos de forma lógica e racional.
3) O método socrático de diálogo é importante para identificar ignorâncias e inconsistências nas ideias, levando a uma busca pela verdade.
1) O documento discute temas relacionados à ética e educação, incluindo valores, moral, ética aristotélica e kantiana.
2) Aborda conceitos como juízos de valor, livre-arbítrio segundo Santo Agostinho, e a visão de que a razão deve ditar os imperativos morais de acordo com Kant.
3) Analisa como a educação deve lidar com a questão dos valores e como formar sujeitos éticos autônomos.
O documento discute os conceitos de ética, liberdade e cuidado de si. A ética é vista como a prática da liberdade e o cuidado de si, que envolve conhecer a si mesmo e estabelecer princípios de conduta. A ética grega enfatizava o ethos, o modo de ser do indivíduo, que requeria um trabalho sobre si mesmo para ser livre.
O documento discute a ética e a moral ao longo da história, desde os pensadores gregos antigos até filósofos contemporâneos. Apresenta diferentes perspectivas éticas como a busca da virtude para Platão e Aristóteles, o estoicismo, epicurismo, o cristianismo, o imperativo categórico de Kant e abordagens históricas de Hegel e Marx.
[1] A ética aplicada surgiu nos anos 1960 para responder às preocupações com os impactos da tecnologia no futuro da humanidade e no meio ambiente. [2] A globalização também trouxe novos problemas econômicos, políticos e sociais que a ética aplicada busca enfrentar. [3] A ética aplicada envolve questionar valores morais estabelecidos e agir com autonomia e responsabilidade baseada na própria consciência.
1. O documento discute os conceitos de ética e moral, distinguindo-os e definindo-os. 2. A ética refere-se à investigação do que é bom e dos princípios que regem as ações humanas, enquanto a moral diz respeito aos costumes e normas estabelecidas culturalmente. 3. Autores como Aristóteles, Kant e Sandel são citados no debate sobre as diferentes abordagens éticas como o utilitarismo, a deontologia e o virtuosismo.
O documento discute conceitos fundamentais de ética e moral, incluindo as teorias de Platão, Aristóteles, David Hume, Immanuel Kant e Friedrich Nietzsche. Aborda temas como virtude, justiça, sentimentos morais e dever.
O período socrático é o segundo período da filosofia grega, no qual os filósofos se preocupavam com grandes temáticas, como moral, política, ética, cidadania, em decorrência do surgimento das Pólis Gregas, tendo Atenas como grande centro político.
Os principais filósofos foram Sócrates e Platão, além dos chamados sofistas.
O documento discute os conceitos de ética e moral ao longo da história, desde a Grécia Antiga até os tempos modernos. Aborda as principais correntes éticas como a ética grega, medieval, moderna e contemporânea, assim como os pensamentos de filósofos como Sócrates, Platão, Aristóteles, Epicuro e outros.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
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vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
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5. Acerte o Alvo!
“É possível errar de várias maneiras [...], ao passo que só
é possível acertar de uma maneira (também por esta
razão é fácil errar e difícil acertar – fácil errar o alvo, e
difícil acertar nele); também é por isso que o excesso e a
falta são características da deficiência moral, e o meio-
termo é uma característica da excelência moral.”
Aristóteles, Ética a Nicómaco, pág. 42 (g.n.)
6. AS INDAGAÇÕES
A resposta certa, não importa
nada: o essencial é que as
perguntas estejam certas.
Mario Quintana
7. Pode-se separar o discurso de
Sócrates da vida e da morte
de Sócrates?
Pierre Hadot
8. Passagem do Banquete:
"_ Aqui, Sócrates! Reclina-te ao meu lado, a fim
de que ao teu contato desfrute eu da sábia
idéia que te ocorreu em frente de casa. (...)
Sócrates então senta-se e diz: Seria bom
Agatão, se de tal natureza fosse a sabedoria
que do mais cheio escorresse ao mais
vazio..." (PLATÃO: 1972, p.16).
9. A razão se fortalece por meio do
autoconhecimento. A questão
relevante é: Qual o caminho a ser
percorrido para conhecer melhor a
si mesmo? Flavio Gikovate
12. EtimologiaEtimologia
FiloFilo = paixão irresistível= paixão irresistível
SofiaSofia = razão de tudo= razão de tudo
O primeiro sábio a utilizar o termo Filosofia foi Pitágoras (séc. VI a.C.):
“é bom observar que a própria etimologia mostra que a filosofia
não é puro logos, pura razão: ela é a procura amorosa da
verdade” [Aranha & Martins, p.72]
• A filosofia cre.
17. Reflexão
“Onde está a vida que nós perdemos “vivendo”?
Onde está a sabedoria que nós perdemos no
conhecimento?
Onde está o conhecimento que nós perdemos na
informação?”
(T.S. Eliot)
18. Esclarecimentos sobre ética
Toda cultura e cada sociedade institui uma moral, isto
é, valores concernentes ao bem e ao mal, ao que é
permitido e ao que é proibido;
Do ponto de vista filosófico, a ética interpreta, discute
e problematiza valores morais e a fundamentação do
agir moral.
19. “Sociedade da informação”
Com o advento do cinema, da televisão, da internet e de
uma expansão da mídia escrita (revistas, jornais) nunca
fomos tão informados de tudo o que se passa no
mundo;
Com tamanha profusão de informações disponíveis, temos
mais oportunidades de conhecimento, mas para tal é
preciso dar sentido a elas, que por sua vez depende de uma
atitude e curiosidade capazes de desvendar as relações e os
seus mistérios;
A maioria se contenta com a informação: querem “o quê”,
não o “por quê”. A informação paraece ser o valor, mas não
o conhecimento.
20. Valorização do conhecimento
1. Ver no conhecimento uma riqueza natural que possui valor em si
mesmo: neste caso, o conhecimento é um valor fim, isto é, não se
o valoriza par ao que ele possa servir, É o caso das pessoas que se
apaixonam por determinadas áreas do conhecimento, que têm
curiosidade e alegria em estudá-las, que veem nelas produções
culturais que enaltecem o gênio humano;
2. Ver no conhecimento um elemento de progresso da humanidade:
neste caso, trata-se de conceber o conhecimento como meio para se
alcançar um vida social mais rica, mais confortável, mais justa. Um
bom exemplo é o caso da medicina: vê-la como meio de cuidar da
saúde, aumentar a longevidade, portanto, contribuir para a felicidade
dos seres humanos;
21. Valorização do conhecimento
3. Ver o conhecimento como meio para ter sucesso na vida e ascender
socialmente: neste caso, como no anterior, o conhecimento é valor
meio. Mas, enquanto no caso anterior a referência é o progresso social,
neste caso, a referência é o progresso pessoal: dar-se bem na vida,
conseguir ter emprego, dinheiro, tranquilidade para viver a vida que se
quer;
4. Ver no conhecimento um saber necessário à autonomia intelectual:
neste caso, ele permanece sendo um valor meio, não para a ascensão
social, mas para proteger-se da alienação, das manipulações ideológicas.
Das mentiras ou mitos que circulam. Um bom exemplo é a política:
possuir conhecimento para poder avaliar o real valor das várias
mensagens que circula, identificar as manipulações dos chamados
“marqueteiros”, a precisão dos balanços governamentais, etc.
22. Conhecimento
Ter conhecimento
“é dar sentido às variadas informações que
retiramos do meio ou que nos são transmitidas
socialmente. É dar sentido ao mundo” Yves de
La Taille, 2013, p. 9).
23. Sabedoria
“é uma condição que resulta de uma profunda compreensão do
mundo e da condição humana. Nós não nascemos sábios, não
nascemos com esta compreensão; temos de adquiri-la através
da vida, e isso se faz mediante conhecimento (daí a necessidade
da leitura) mas também graças ao “insight”, o “conhece-te a ti
mesmo”, de Sócrates, mediante o qual aprendemos a não nos
deixarmos iludir por nossa arrogância, a reconhecer nossas
limitações e defeitos, a pensar e a agir de forma serena e
desapaixonada. Agir, sim; sabedoria não é só pensar bem, não é
só ter conhecimento e entender as coisas. Sabedoria é agir bem,
resolvendo os problemas de forma eficaz, mas de forma ética,
decente” (Astúcia, inteligência, sabedoria (Moacir Scliar, ZH, 01/08/2010).
24. Sabedoria
Sabedoria: não é um saber qualquer, mas um saber
referente ao essencial às causas e fins últimos do ser;
é uma consideração e apreciação das coisas terrenas
à luz da eternidade, um saber que dá provas de
fecundidade, pelo fato de assinar todas as coisas o
lugar que lhes corresponde na ordenação hierárquica
do universo (compete ao sábio pôr em ordem). A
forma científica não é essencial à sabedoria, mas sim
a conformidade do operar com o saber.
25. Michel Montaigne (1533 - 1592)
- É melhor uma cabeça bem feita do que uma cabeça cheia.
- Do medo é que eu tenho mais medo.
- Quem ensinar os homens morrer vai também ensinar a viver.
- O verdadeiro espelho dos nossos discursos é nossa vida.
- A mais sutil loucura é feita da mais sutil sabedoria.
- Cada homem tem em si a condição inteira da humanidade.
- As mais belas almas são as que têm mais variedade e flexibilidade.
- Quem tem medo do sofrimento já está sofrendo.
- A palavra é metade quem fala e metade quem ouve.
- A covardia é a mãe da crueldade.
- O lucro de um é o prejuízo de outro.
- Não estamos nunca junto de nós, mas sempre para além de nós mesmos.
- Não morremos porque estamos doentes, morremos porque estamos vivos.
- Quem não tem boa memória não deve mentir.
26. QUERO? POSSO? DEVO?
Quando você têm paz de espírito ou felicidade?
Quando aquilo que você quer é o que você deve e o
que você pode!
“Há coisas que eu quero, mas não devo. Há coisas que
eu devo , mas não posso. Há coisas que eu posso,
mas não quero”.
27. QUERO? POSSO? DEVO?
Nessas questões, vivem os chamados dilemas éticos; todas e todos,
sem exceção, temos dilemas éticos, sempre, o tempo todo: devo,
posso, quero?
Tem a ver com fidelidade na sua relação de casamento, tem a ver
com a sua postura como motorista no trânsito; quando você pensa
duas vezes se atravessa um sinal vermelho ou não, se você ocupa
uma vaga quando vê à distância que alguém está dando sinal de que
ele vai querer entrar; quando você vai corrigir provas de um aluno ou
de um orientando seu; quando você vai cochilar depois do almoço,
imaginando que tem uma pia de louça que talvez seja lavada por
outra pessoa, e como você sabe que ela lava mesmo, e que se você
não fizer o outro faz, você tem a grande questão ética que é: devo,
posso, quero?
28. ÉTICA
LEMBRAR:
Não são conceitos DEFINITIVOS.
Seus significados podem depender da filosofia e
pensamento de seu autor.
29. Origem ética e da moral
Desde Sócrates na Grécia antiga a Ética tem se
firmado como o estudo filosófico da moral, numa
investigação crítica dos costumes (latim, mores) e do
caráter (grego, Ethos) de seres humanos vivendo em
sociedade e do seu modo de se conduzir em relações
e instituições sociais (Ethos como morada humana);
“Como devemos viver?” e “Que vida eu quero
viver?”
“Perspectiva ética é a perspectiva de uma
vida boa, para e com o Outrem, em
instituições justas” (Paul Ricoeur)
30. Cont.,
Ela nasce da reflexão dos costumes e se origina no
espírito grego até chegar à tematização daquilo que
chegamos bem viver e bem agir. Do entendimento
do que é bem viver decorrem normas com vigência
incondicional e que integram o homem na totalidade
social. De modo amplo, na tradição filosófica
ocidental, a ética é a busca a compreensão racional
dos princípios que orientam o agir humano”
(Hermann, Pluralidade e ética em educação, 2001,
p. 15).
31. “Conhece-te a ti mesmo”
Método da maiêutica: interrogar o interlocutor até
que este chegasse por si mesmo a verdade, sendo o
filósofo “parteiro das idéias”;
Questionava se as leis eram justas;
Considerado o “fundador da moral”, pois sua ética
ultrapassava os costumes e baseava-se na convicção
pessoal, adquirida através do processo de consulta ao
seu “demônio interior” na tentativa de compreender
a justiça das leis;
Valoriva a interiorização da reflexão, da
subjetividade e da personalidade.
32. Saber
O saber fundamental é o saber a respeito do homem
(“conhece-te a ti mesmo”) que se caracteriza por três
elementos: é um conhecimento universalmente
válido; é conhecimento moral e um conhecimento
prático (conhecer para saber agir retamente);
A ética socrática é racionalista. Nela consta: uma concepção
do bem (como felicidade da alma) e do bom (como o útil para
a felicidade); a tese da virtude (araté: capacidade radical e
última do homem) e a tese de que a virtude pode ser
transmitida e ensinada;
Para ele, bondade, conhecimento e felicidade se entelaçam
estreitamente. O homem age corretamente quando conhece o
bem e, conhecendo-o, não pode deixá-lo de praticar; por outro
lado, aspirando ao bem, sente-se dono de si mesmo e, por
consequência, é feliz.
33. Ética
Ética não é ciência mecânica, não é técnica que se
aprende, põe-se a funcionar e funciona. Nem é
ciência, como a lógica, voltada para a inteligência:
aprende-se, põe-se em prática, é eficiente.
A Ética dirige-se à vontade, ao âmago do ser humano,
à cons-ciência. Mais do que ciência, Ética é
sabedoria. Supõe o saber, mas é o que fica quando se
esquece tudo o que se aprendeu. Permanece o
caráter, o hábito, que se for bom, é virtude.
34. Ética implica Responder
Quem é o Ser humano? O que é ser Homem? O que é
ser mulher?
Quero? Devo? Posso?
Ato humano: escolhas, liberdade, autonomia
35. Algumas ideias Sobre Ser Humano
Bíblia: “Então Deus disse: façamos o homem a nossa
imagem e semelhança”.
Agostinho: Fizestes-nos para Vós, Senhor. Inquieto está
nosso coração enquanto não repousar em Vós” (354 – 430).
Pascal: “Caniço pensante. Mesmo se o universo aniquilasse
o homem, este ainda seria mais nobre do que aquilo que o
mata, porque sabe que morre; o universo não o sabe. O
pensamento é, portanto, a nossa suprema dignidade” (1623-
1662).
Hobbes: ” Homo homini lupus. O homem é um lobo para o
homem” (1588-1679).
La Mettrie: “O homem é uma máquina” (1709-1751)
36. Algumas Idéias Sobre Ser Humano
Rousseau: “Tudo é bom, quando sai das mãos do Criador,
tudo degenera sob as mãos do homem”(1712-1778).
Goethe:” Mantém-te puro na tranqüilidade e deixa
trovejar ao teu redor; quanto mais sentes ser um homem,
tanto mais semelhante és aos deuses”(1749-1832)
Fitche: “O sentido da espécie humano não consiste apenas
em ser racional, mas em tornar-se racional”(1762-1814)
Kierkegaard: “O homem é uma ‘relação’ que se relaciona
consigo mesma”(1813-1855)
Marx:”O homem não passa de um ‘conjunto de relações
sociais’”(1818-1855)
37. Cont.
Nietzsche: “O homem é o ‘animal doente o animal não fixado’.
Percorrestes os caminhos, do verme ao homem e muita coisa em vós
ainda é verme. Outrora éreis macacos e mesmo agora o homem é mais
macaco do que qualquer macaco...O homem é um cabo, preso entre o
animal e o super-homem, - um cabo sobre um abismo” (1844-1900)
Scheiler: “Biologicamente o homem é um erro da vida;
metafisicamente, é alguém que é capaz de dizer ‘não’, um asceta da
vida”
Heidegger: “O homem é ‘o ente’, em cujo ser se trata dele mesmo”
Sartre: ”A existência precede a essência”. O traço fundamental do ser
humano é ser para-si, liberdade, criador de valores. Mas, no fundo,
tudo é absurdo e o homem é uma “paixão inútil”. (1905-1980)
38. Ser humano
“O homem é, evidentemente, constituido não de uma
simples, mas de uma múltipla, não de uma certa,
mas de uma ambígua natureza” (ALMEIDA,
Rogério);
“Somos seres passionais. Movidos por paixões.
Somos um mar turbulento de sentimentos: amor,
paixão, ódio, cólera, raiva, generosidade, cuidado,
desprezo”. Por isto precisamos “educar nossas
vontades, paixões, temperamentos, nosso caráter.
Está é a função da Ética: educar nossa morada
interior, a morada humana” (CHAUÌ)
39. Ética para Clóvis Barros
Então, “ética deve ser entendida como um conjunto
de valores e crenças que julgamos mais adequados
para guiar-nos em direção à vida boa, ou à melhor
maneira de viver. Neste sentido, as palavras
“amoral” e “antiético” não fazem sentido na
humanidade, pois amoral é o animal, que não pensa
para viver. E não é possível ser antiético, buscar a
pior maneira de viver, pois somos, como diria
Spinoza, instâncias de conservação das próprias
potências, por definição, não agimos contra a nossa
natureza. Portanto, não podemos ser antiéticos”
(Clóvis Barros).
40. Ética não é
- “Ética não é cosmética. Ética é sinceridade” (cortella);
- Não é algo que nos dê conforto, mas algo que nos
coloca dilemas;
- Não é questão disciplinar, de “falta de respeito”, queija
de comportamento;
- Não visa responder a queija moral em relação à
conduta,
MAS, refere-se ao Outro, à capacidade de vida
coletiva. Visão de alteridade: ver o Outro como Outro e
não como estranho.
41. Ética é
“ O conjunto de princípios e valores de nossa
conduta na vida junta” (Cortella, 2012: 106);
A “ética pressupõe a capacidade de decidir, julgar,
avaliar com autonomia” (Cortella, 2012: 106);
“Há coisas que eu quero, mas não devo. Há coisas
que eu devo , mas não posso. Há coisas que eu posso,
mas não quero”.
Quando você têm paz de espírito ou felicidade?
Quando aquilo que você quer é o que você deve e o
que você pode.
42. Abordagens teóricas sobre moral
Émile Durkheim (1902-1974) - “Ser moral é obedecer aos
mandamentos de um “ser coletivo” superior (a sociedade)
que insipra o sentimento do sagrado por ser temido e
desejável” (p.13)
Freud (1929-1971) – “… a ação moral explica-se por um
jogo de forças afetivas , cuja gênese é, ela mesma, fruto de
pulsões e sentimentos experimentados pela criança em
relação as figuras matrnas e paternas” (p.14).
Teorias distintas entre si mas que concebem o ser como
heterônomo: obediência aos mandamentos da
sociedade/determinação do incosciente e colocam no
centro o debate a dimensão afetiva (sentimentos e
pulsões).
43. Cont.
Piaget (1932) – eixos teóricos: o “sujeito epistêmico”, a
gênese, a construção e a interação.
- O “sujeito epistêmico” é aquele que encontra-se em todos
nós quando elaboramos conhecimentos sobre o mundo e
sobre nósmesmos.
- Estágios morais: heteronomia e autonomia (processo);
- Construção, constante auto-organização;
- Contexto: interação social
A sede da moral autônoma está na razão (Kant). A Razão
ocupa lugar central na concepção moral de Piaget.
44. Cont.
Lawrence Kohlberg (1981)
O caminho do desenvolvimento moral vai da heteronomia
para a autonomia, um caminho bastante longo e que a maioria
das pessoas pára no meio dele.
Seis estágios de desenvolvimento: orientação para a punição e
obediência; orientação instrumental-relativista; a
concordância interpessoal ou orientação para o “bom menino
– boa menina”; orientação para a manuenção da sociedade;
orientação para o contrato social e orientação para o princípio
ético universal.
45.
46. Moralidade segunda Durkheim, Freud, Piaget e Kohlberg
Conjunto de deveres;
Sentimento de Obrigatoriedade (o sagrado para Durkheim,
a expressão do superego para Freud, a voz da razão para
Piaget e Kohlberg);
Para todos a moral implica princípios e regras que devem
ser obrigatoriamente observados;
A moral diz respeito a deveres.
“Como deve-se agir?”
“Que devo fazer?”
47. Campo da Moral: “Como devo agir”?
Fenômeno social: que todas comunidades humanas serem
regidas por um conjunto de regras de conduta, por proibições
de vários tipos cuja transgressão acarreta sanções socialmente
organizadas;
Sentimento de obrigatoriedade;
Teorias deontológicas (deveres); teorias teleológicas
(doutrinas religiosas); Como agir; Exigências socias;
48. Campo moral: “Como devo agir”?
Regras, Leis, Normas, Códigos de Ética (que deveriam ser
Códigos Morais), Regimentos, regulamentos, contratos
(inclusive casamento), Estatutos, … estão no campo da moral
pois impõe a prática humana por obrigatoriedade;
Práticas culturais específicas, práticas religiosas, ritos,
doutrinas específicas, cerimônias,…são manifestações morais;
Apesar do sentimento de obrigatoriedade ser um traço comum
a maioria das pessoas, estamos sujeitos a “eclipses”,
vivenciamos conflitos e, nem sempre, conseguimos seguir
todas as regras de conduta estipuladas pela nossa sociedade.
49. Moral
Costumes, plural, em latim é mores. De mores vem
Moralis – Moral; costume
AGIR, prática humana;
A moral está dentro da ética;
A moral é objeto da ética;
É regra = Mapa
Temporal/transitória
Cultural/particular
Aspectos de conduta particular
Heteronômica
50. Campo da Ética: “Que vida quero viver?”
“Que vida eu quero viver?
“Para que viver?”
“Como viver?”
“Que ser?”
“o gozo da felicidade depende de “estados internos”,
ela é uma experiência subjetiva. Avaliações pessoais
devem dizer se estou ou não vivendo uma “vida boa”;
A felicidade é dada pela consciência da direção que
damos às nossas vidas.
51. Ética
Do Grego: ethos e éthos = costume/morada/caráter
SER
O plano ético engloba o plano moral;
Ética são PRINCÍPIOS = bússula
Permanente
Universal
Teoria / Reflexão filosófica
AUTONOMIA
É sabedoria. Supõe o saber, mas é o que fica quando
se esquece tudo o que se aprendeu. Permanece o
caráter, o hábito, que se for bom, é virtude.
52. Autonomia
"Etimologicamente autonomia é a condição de uma pessoa
ou de uma coletividade cultural, que determina ela mesma a
lei à qual se submete".(LALANDE, 1999, p. 115).
Segundo Lalande (idem), heteronomia é "Condição de
uma pessoa ou de uma coletividade que recebe do exterior a
lei à qual se submete". Situações como ignorância, escassez
de recursos materiais, má índole moral, etc, impõe
determinações que limitam ou anulam a autonomia, sendo
caracterizadas, portanto, como heteronomia;
Autonomia, para Kant, designa a independência da vontade
em relação a todo objeto de desejo (liberdade negativa) e sua
capacidade de determinar-se em conformidade com sua
própria lei, que é a da razão (liberdade positiva)
53. Segundo Kamii (1988, p.68), a partir da teoria de Piaget
podemos dividir a autonomia em dois aspectos, o
moral e o intelectual. Para a autonomia moral, é
importante que as crianças tornem-se capazes de tomar
decisões por conta própria, que sejam capazes de
considerar os aspectos relevantes para decidir o melhor
caminho a seguir. Isso implica aprender a levar em conta os
pontos de vista das outras pessoas, já que para este autor, a
autonomia moral se alcança a partir da inter-relação com as
demais pessoas. Autonomia intelectual é a capacidade de
seguir a própria opinião, enquanto a heteronomia é seguir a
opinião de outra pessoa.
54. Caráter
“ É o valor ético que atribuímos aos nossos próprios desejos e
às nossas relações com os outros. [...] é um termo mais
abrangente que seu rebento mais moderno “ personalidade”,
pois este se refere a desejos e sentimentos que podem
apostemar por dentro, sem que ninguém veja” (Sennett).
“O termo caráter concentra-se sobretudo no aspecto a longo
prazo de nossa experiência emocional. É expresso pela
lealdade e compromisso mútuo, pela busca de metas a longo
prazo, ou pela prática de adiar a satisfação em troca de um fim
futuro. [...] Caráter são os traços pessoais que damos valor em
nós mesmos, e pelos quais buscamos que os outros nos
valorizem” (Sennett, p. 10).
55. Retomando
A vida como resultado de nossas escolhas – “À primeira
vista, a única coisa com que todos nós concordamos é que
não concordamos com todos. Mas observe que também
essas opiniões diferentes coincidem em outro ponto, ou
seja, nossa vida é, pelo menos em parte, resultado daquilo
que queremos” (SAVATER, 1993, p.23).
56. Retomando
Não há Bom ou Mau na Natureza - “Em seu meio natural,
cada animal parece saber perfeitamente o que é bom e o
que é mau para ele, sem discussões ou dúvidas. Não há
animais maus nem bons na natureza, embora talvez a
mosca considere má a aranha que tece sua teia e a
devora. Mas para a aranha isso é inevitável...” (SAVATER,
1993, p.23),chegamos assim à palavra fundamental de
toda essa confusão: liberdade. Os animais) sem falar nos
minerais ou nas plantas) não tem outro remédio senão ser
como e fazer o que estão naturalmente programados para
fazer. (SAVATER, 1993, p.26).
57. Retomando
A Ética é a arte de saber viver – Resumindo: ao contrário
dos outros seres, animados ou inanimados, nós homens
podemos inventar e escolher, em parte, nossa forma de
vida. Podemos optar pelo que nos parece bom, ou seja,
conveniente para nós, oposição ao que não acontece com
os castores, as abelhas e as térmitas. De modo que parece
prudente atentarmos bem para o que fazemos, procurando
adquirir um certo saber-viver que nos permita acertar. Esse
saber-viver, ou arte de viver, se você preferir, é o que se
chama de ética” (SAVATER, 1993, p.31).
58. Retomando
A ética serve unicamente para tentarmos melhorar a nós
mesmos, não para repreendermos eloqüentemente nosso
vizinho; e a única coisa que a ética sabe com certeza é que
o vizinho, você, eu e os outros somos todos feitos
artesanalmente, um a um, com amorosa diferença. Assim,
a quem nos ruge ao ouvido: ‘todos os... (políticos, negros,
capitalistas, australianos, bombeiros, o que se queira) são
imorais e não têm um pingo de ética!’, podemos responder
amavelmente: ‘Meta-se com a sua vida que é melhor, seu
estúpido’, ou coisa parecida” (SAVATER, 1993, p.156).
59. Minha esperança
Sócrates - Se depois disto, Teeteto, voltares a conceber, e
conceberes mesmo, ficarás cheio de melhores frutos, graças
à presente investigação. Mas se continuares vazio, serás
menos incômodo aos de tua companhia, porque mais dócil e
compreensivo, visto não imaginares saber o que não sabes.
Isso, apenas, é que minha arte é capaz de fazer, nada mais.
XLIV - TEETETO
60. Referência Bibliográfica
SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: as conseqüências pessoais do trabalho
no novo capitalismo. Tradução Marcos Saantarrita. – 13 edição, Rio de Janeiro :
Record, 2008;
LA TAILLE, Yves de. Moral Ética: dimensões intelectuais e afetivas. Porto Alegre :
Atmed, 2006;
LA TAILLE, Yves de. Indisciplina, disciplina: ética, moral e ação do professor. 5ª
ed. – Porto Alegre: Mediação, 2013;
CORTELLA, Mario Sergio. Qual é a tua obra? : questões propositivas sobre
gestão, liderança e ética. 18 edição, Petrópolis, RJ : Vozes, 2012.
ALMEIDA, Rogério M. de. Eros e Tânatos: a vida, a morte, o desejo. S. Paulo :
Loyola, 2007.
CORTELLA, Mario Sergio & TAILLE, Yves de La. Nos labirintos da Moral. 5 ed.,
Campinas, SP : Papirus, 2009.
COMTE-SPONVILLE, André. Pequeno Tratado das Grandes Virtudes.
SAVATER, Fernando. Ética para meu Filho; trad. Mônica Stahel. SP: Martins
Fontes, 1993.