SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 27
Suporte nutricional no paciente com Lesão Renal Aguda Paulo N Rocha paulonrocha@ufba.br Nefrologista Professor Ajunto do Depto. Medicina FMB 201 anos – UFBA
Lesão Renal Aguda (LRA)Dados epidemiológicos do BEST KIDNEY trial BEST KIDNEY Trial: 23 países, 53 hospitais, 29269 pacientes Incidência: 5,7% (IC 95% 5,5% a 6,0%) Etiologia: choque séptico em 47,5% (IC 95% 45,2% a 49,5%) Mortalidade hospitalar:  60,3% (IC 95% 58,0% a 62,6%) Fatores de risco independentes de morte:  Uso de DVA, uso de VM, choque séptico, choque cardiogênico, SHR Uchino S et al. Acute Renal Failure in Critically Ill Patients: A Multinational, MulticenterStudy. JAMA. 2005;294:813-818
Tratamento do paciente com LRAO que pode fazer a diferença? Características intrínsecas do paciente Alguns aspectos relacionados ao tratamento Antibióticos Hemodinâmica: DVA, volume Ventilação mecânica Controle metabólico Diálise Cuidados de enfermagem Cuidados de fisioterapia Corticóides Suporte nutricional Difícil imaginar que mexer em um único aspecto deste complexo tratamento pode resultar em significativa melhoria do prognóstico...
Suporte nutricionalPeculiaridades do paciente com LRA A LRA, é caracterizada por alterações importantes na homeostasia do meio interno. Estas alterações resultam em: Mudanças no gasto energético Proteólise de músculos esqueléticos, com aumento no turnover de aminoácidos e balanço nitrogenado negativo Resistência à insulina e hiperglicemia Distúrbios no metabolismo lipídico A terapia de suporte renal (TSR) resulta em perdas de AA que devem ser consideradas na prescrição nutricional Pacientes com LRA têm maior propensão de desenvolver complicações metabólicas do suporte nutricional
Suporte nutricional na LRAMudanças no gasto energético O hipercatabolismo do paciente criticamente enfermo com LRA é multifatorial... Como separar os efeitos da uremia dos efeitos da doença de base? ESTUDO CLÁSSICO: Pacientes cirúrgicos em VM, com DMOS e LRA GEB através de calorimetria indireta por ≥ 48 horas Hipermetabolismo: 35±12% acima do GEB Soop M, et al. Energy expenditure in postoperative multiple organ failure with acute renal failure. ClinNephrol, 31:139-145, 1989.
Mudanças na proteína corporal total com 2 semanas de NPT para cada uma das categorias nutricionais.   N = 122 pacientes, 40 kcal/kg/dia e 0,3 g nitrogênio/kg/dia Proteína corporal total: análise da ativação de nêutrons in vivo Gasto energético: calorimetria indireta Presume-se que apenas pacientes emagrecidos, sem evidência de estresse, possam ganhar proteína corporal. Hill, GI. Aust N Z J Surg, 58: 13-21, 1988.  In: Riella MC e Martins C. Nutrição e o Rim.
Suporte nutricional na LRAProteólise de músculos esqueléticos Hipercatabolismo Músculos esqueléticos se tornam a principal fonte de AA para gliconeogênese Balanço nitrogenado - Perda de massa magra  ↑ da ureia Fiaccadori E. Nutritionalsupport in acutekidneyinjury.  JNEPHROL 2008; 21: 645-656
Altamente frequente em pacientes com LRA Patogênese Altos níveis de hormônios contra-regulatórios Citocinas pró-inflamatórias Uso de corticóides Uso de drogas vasoativas Sobrecarga de glicose (suporte nutricional) Associada a aumento na mortalidade Controle glicêmico rigoroso: Nefroprotetor? Reduz mortalidade? Risco de hipoglicemia grave (especialmente no paciente com LRA – 30% do catabolismo de insulina ocorre no rim) Basi S, Pupim LB, Simmons EM, et al. Insulinresistance in critically ill patients with acute renal failure. Am J PhysiolRenal Physiol. 2005;289:F259-F264 Suporte nutricional na LRAResistência à insulina e hiperglicemia
Hiperglicemia, IIT e desfechos Leuvenstudy 1 (N Engl J Med 2001) Pacientes cirúrgicos Menor mortalidade (8,0 x 4,6%, P <0,04) Ureia e creatinina média mais baixas  Menos TSR (8,2 x 4,8%, P = 0,007) Leuvenstudy2 (N Engl J Med2006) Pacientes clínicos Mortalidade semelhante Menos LRA (8,9 x 5,9%, P = 0,04) NICE SUGAR (N Engl J Med2009) Pacientes clínicos e cirúrgicos Ausência de impacto na morbimortalidade
Suporte nutricional na LRADistúrbios no metabolismo lipídico Perfil: TG e VLDL aumentados Colesterol total, HDL e LDL reduzidos Lipólise defeituosa. Redução de 50% nas atividades das enzimas: lipoproteína lipase periférica triglicerídeo lipase hepática Clearance de gorduras administradas via NPT é reduzido no paciente com LRA
Fatores que influenciam a prescrição nutricional no paciente com LRA Estado nutricional do paciente Grau de catabolismo imposto pelas doenças associadas Necessidade (assim como tipo e frequencia) de terapia de suporte renal
Diagnóstico do estado nutricional no paciente com LRA: dificuldades. Situações distintas: Desnutrição na LRA: resposta metabólica ao estresse e inflamação  Desnutrição por inanição crônica Marcadores nutricionais podem variar bastante entre as duas situações Medidas clínicas, antropométricas, bioquímicas, de composição corporal Ausência de gold-standard
Avaliação nutricional na LRA Adaptado de: Guimarães SM et al. Nutrition in acute renal failure. Sao Paulo Med J. 2005;123(3):143-7.
Protein-EnergyWastingna LRA Problema frequente Numa coorte prospectiva de 309 pacientes que fizeram avaliação nutricional pelo SGA na chegada à UTI, 42% preencheram critério para PEW. Fatores que contribuem para ocorrência de PEW na LRA: Desnutrição prévia, suporte nutricional inadequado, estado hipercatabólico, acidose, perda de sangue Fiaccadori E, et al. Prevalenceandclinicaloutcomeassociatedwith preexisting malnutrition in acute renal failure: a prospective cohort study.  J Am Soc Nephrol. 1999;10:581-593.
Avaliação nutricional na LRADiagnóstico de “Protein-EnergyWasting” Critérios Bioquímicos Albumina ou pré-albumina Perda de peso Redução de massa muscular Baixa ingesta de calorias e proteínas Fouque D, Kalantar-Zadeh K, Kopple J, et al. A proposednomenclatureanddiagnosticcriteria for protein-energywasting in acute and chronic kidney disease. Kidney Int. 2008;73:391-398.
Suporte nutricional na LRAAvaliação do grau de Catabolismo Adaptado de: Guimarães SM et al. Nutrition in acute renal failure. Sao Paulo Med J. 2005;123(3):143-7.
Suporte nutricional na LRAInfluência da diálise Diálise: Perda de até 0,2 g AA / litro de ultrafiltrado Se membrana de alto fluxo, perda aumenta em 30% Total de perdas pode variar de 1-15g de AA e 5-10 g de proteína por sessão Fiaccadori E. Nutritionalsupport in acutekidneyinjury.  JNEPHROL 2008; 21: 645-656
Catabolismo protéico e balanço nitrogenado em pacientes com LRA N = 40 pacientes com LRA em CVVH Quando a administração de proteína é inferior a 1 g/kg/dia, um maior aporte de energia reduz o catabolismo protéico. No entanto, neste nível de suporte de proteína, os pacientes permanecem em balanço nitrogenado negativo Administração de proteínas 1,5-1,8 g/kg/dia pode aumentar o catabolismo protéico Aporte de níveis mais baixos de energia pode minimizar este fato Macias WL, et al. Impact of the nutritional regimen on protein catabolism and nitrogen balance in patients with acute renal failure. J ParenterEnteralNutr. 1996 Jan-Feb;20(1):56-62.
Comparação do balanço nitrogenado em pacientes que receberam ≥ 1,0/kg/dia Macias WL, et al. Impact of the nutritional regimen on protein catabolism and nitrogen balance in patients with acute renal failure. J ParenterEnteralNutr. 1996 Jan-Feb;20(1):56-62.
Efeito conjunto da administração de energia e proteína no nPCR Macias WL, et al. Impact of the nutritional regimen on protein catabolism and nitrogen balance in patients with acute renal failure. J ParenterEnteralNutr. 1996 Jan-Feb;20(1):56-62.
Avaliação do Grau de Catabolismo, uso de TSR e Plano Nutricional na LRA Fiaccadori E. Nutritionalsupport in acutekidneyinjury.  JNEPHROL 2008; 21: 645-656 Guimarães SM et al. Nutrition in acute renal failure. Sao Paulo Med J. 2005;123(3):143-7.
Suporte nutricional na LRAAssociação com desfechos clínicos PEW severa está associada a mau prognóstico Embora pareça lógico, os benefícios do suporte nutricional com relação a morbi-mortalidade permanecem controversos e sem comprovação Heterogeneidade e complexidade da síndrome Poucos estudos Baixa qualidade dos estudos
Suporte nutricional e mortalidade Estudos das décadas de 70 – 80 Evidência inicial:  Improved survival from acute renal failure after treatment with intravenous essential L-amino acids and glucose. Results of a prospective, double-blind study. N Engl J Med. 1973 Apr 5;288(14):695-9. Outros estudos se seguiram, com resultados conflitantes Meta-análise de 4 estudos (RCTs) Does treatment with essential amino acids and hypertonic glucose improve survival in acute renal failure?: A meta-analysis. RenFail. 1987-1988;10(3-4):141-52. “We conclude that the efficacy of these parenteral nutritional regimens remains uncertain in this clinical setting.”
Balanço nitrogenado e sobrevida N = 50 pacientes críticos com LRA em TSR (CRRT) Intervenção:  10 pacientes receberam 2,0 g/kg/dia de proteína durante todo estudo 40 pacientes receberam doses progressivas de 1,5 -> 2,0 -> 2,5 g de proteína/kg peso/dia Balanço nitrogenado positivo se correlacionou positivamente com a ingesta protéica e foi atingido mais facilmente com > 2 g/kg/dia O balanço nitrogenado se tornou positivo ao longo de tempo nos pacientes em estudo, equanto que permaneceu negativo nos controles (P = 0.0001). O balanço nitrogenado se associou a melhores desfechos: Para cada 1g/dia de aumento no balanço nitrogenado, a probabilidade de sobrevida aumentou em 21% (P = 0.03).  Scheinkestel CD, Kar L, Marshall K, et al. Prospectiverandomizedtrial to assess caloric and protein needs of critically ill, anuric, ventilated patients requiring continuous renal replacementtherapy. Nutrition. 2003;19:909-916.
Altas doses de AA via NPT na LRA N = 14 pacientes criticamente enfermos com LRA  não-oligúrica Intervenção: Grupo 1: 75g AA via NPT Grupo II: 150 g AA via NPT Todos receberam 2000 kcal não-protéicas/dia Grupo II foi melhor nos seguintes parâmetros (4 dias): Balanço nitrogenado: +9,0±8,3  vs -10,5±17,0 g/dia BH+ acumulado: 2003±1336 vs 2407±1990 ml Dose furosemida: 1003±288 vs 649±293 mg Singer P. High-dose amino acid infusion preserves diuresis and improves nitrogen balance in non-oliguric acute renal failure. Wien Klin Wochenschr. 2007;119:218-222.
Suporte nutricional na LRAConclusões Deve ser individualizado e adequar-se às necessidades de cada paciente Estas necessidades não dependem tanto da presença de LRA, mas sim da: Grau de catabolismo imposto pelas doenças associadas Estado nutricional do paciente Tipo e frequência de diálise Até o momento, não contamos com um marcador nutricional sensível,  específico e de fácil mensuração Se houver desnutrição e hipercatabolismo, o suporte deve ser iniciado precocemente Não há evidências de alto nível indicando que o suporte nutricional é capaz de modificar a história natural da LRA
Obrigado. Paulo N Rocha paulonrocha@ufba.br Nefrologista Professor Ajunto do Depto. Medicina FMB 201 anos – UFBA

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal AgudaAula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal AgudaJucie Vasconcelos
 
Desequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticosDesequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticosAroldo Gavioli
 
Insuficiência renal crônica
Insuficiência renal crônicaInsuficiência renal crônica
Insuficiência renal crônicaPatricia Nunes
 
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) cuidadoaoadulto
 
Esteatose hepática
Esteatose hepáticaEsteatose hepática
Esteatose hepáticaLUNATH
 
Segurança de Medicamentos Antiinflamatórios inibidores da Cox 2
Segurança de Medicamentos Antiinflamatórios inibidores da Cox 2Segurança de Medicamentos Antiinflamatórios inibidores da Cox 2
Segurança de Medicamentos Antiinflamatórios inibidores da Cox 2Safia Naser
 
Insuficiência Renal Aguda e Crônica
Insuficiência Renal Aguda e CrônicaInsuficiência Renal Aguda e Crônica
Insuficiência Renal Aguda e Crônicapauloalambert
 
Aula de desidratação[1]
Aula de desidratação[1]Aula de desidratação[1]
Aula de desidratação[1]mariacristinasn
 
Aula Insuficiência Renal Crônica
Aula Insuficiência Renal CrônicaAula Insuficiência Renal Crônica
Aula Insuficiência Renal CrônicaJucie Vasconcelos
 

Mais procurados (20)

Aula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal AgudaAula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal Aguda
 
Pancreatite aguda
Pancreatite agudaPancreatite aguda
Pancreatite aguda
 
Insuficiência renal crônica
Insuficiência renal crônicaInsuficiência renal crônica
Insuficiência renal crônica
 
Desequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticosDesequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticos
 
Esteatose Hepática
Esteatose HepáticaEsteatose Hepática
Esteatose Hepática
 
Aula 4 gastrite
Aula 4 gastriteAula 4 gastrite
Aula 4 gastrite
 
Insuficiência renal crônica
Insuficiência renal crônicaInsuficiência renal crônica
Insuficiência renal crônica
 
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
 
Esteatose hepática
Esteatose hepáticaEsteatose hepática
Esteatose hepática
 
Segurança de Medicamentos Antiinflamatórios inibidores da Cox 2
Segurança de Medicamentos Antiinflamatórios inibidores da Cox 2Segurança de Medicamentos Antiinflamatórios inibidores da Cox 2
Segurança de Medicamentos Antiinflamatórios inibidores da Cox 2
 
Dietoterapia doenças gastro intestinais
Dietoterapia doenças gastro intestinaisDietoterapia doenças gastro intestinais
Dietoterapia doenças gastro intestinais
 
Insuficiência Renal Aguda e Crônica
Insuficiência Renal Aguda e CrônicaInsuficiência Renal Aguda e Crônica
Insuficiência Renal Aguda e Crônica
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
Apresentação insuficiência renal crônica
Apresentação insuficiência renal crônicaApresentação insuficiência renal crônica
Apresentação insuficiência renal crônica
 
Gastrite
GastriteGastrite
Gastrite
 
Dislipidemias
DislipidemiasDislipidemias
Dislipidemias
 
Aula de desidratação[1]
Aula de desidratação[1]Aula de desidratação[1]
Aula de desidratação[1]
 
Aula Insuficiência Renal Crônica
Aula Insuficiência Renal CrônicaAula Insuficiência Renal Crônica
Aula Insuficiência Renal Crônica
 
Demências
DemênciasDemências
Demências
 
Vasculites 20
Vasculites 20Vasculites 20
Vasculites 20
 

Destaque (20)

FISIOPATOLOGIA E DIETOTERAPIA DISTURBIOS RENAIS
FISIOPATOLOGIA E DIETOTERAPIA DISTURBIOS RENAISFISIOPATOLOGIA E DIETOTERAPIA DISTURBIOS RENAIS
FISIOPATOLOGIA E DIETOTERAPIA DISTURBIOS RENAIS
 
Hiponatremia revisão geral em 20 min
Hiponatremia   revisão geral em 20 minHiponatremia   revisão geral em 20 min
Hiponatremia revisão geral em 20 min
 
Regressão Logística
Regressão LogísticaRegressão Logística
Regressão Logística
 
Análise de Sobrevivência
Análise de SobrevivênciaAnálise de Sobrevivência
Análise de Sobrevivência
 
Regressão Linear Simples
Regressão Linear SimplesRegressão Linear Simples
Regressão Linear Simples
 
Correlação
CorrelaçãoCorrelação
Correlação
 
Teste de Normalidade, teste T e teste F no R
Teste de Normalidade, teste T e teste F no RTeste de Normalidade, teste T e teste F no R
Teste de Normalidade, teste T e teste F no R
 
Distúrbio
DistúrbioDistúrbio
Distúrbio
 
Revisão -Lesão renal aguda
Revisão -Lesão renal aguda Revisão -Lesão renal aguda
Revisão -Lesão renal aguda
 
Amostragem
AmostragemAmostragem
Amostragem
 
Cap10 - Parte 3 - Anova Dois Caminho De Classificação
Cap10 - Parte 3 - Anova Dois Caminho De ClassificaçãoCap10 - Parte 3 - Anova Dois Caminho De Classificação
Cap10 - Parte 3 - Anova Dois Caminho De Classificação
 
Anova a 1 factor
Anova a 1 factorAnova a 1 factor
Anova a 1 factor
 
Tutorial análise estatística
Tutorial análise estatísticaTutorial análise estatística
Tutorial análise estatística
 
Estratificação da Lesão Renal Aguda
Estratificação da Lesão Renal AgudaEstratificação da Lesão Renal Aguda
Estratificação da Lesão Renal Aguda
 
Carbon Finance
Carbon FinanceCarbon Finance
Carbon Finance
 
Apostila spss
Apostila spssApostila spss
Apostila spss
 
Testes hipoteses nao-parametricos
Testes hipoteses nao-parametricosTestes hipoteses nao-parametricos
Testes hipoteses nao-parametricos
 
Anova spss
Anova spssAnova spss
Anova spss
 
Análise de Componentes Principais
Análise de Componentes PrincipaisAnálise de Componentes Principais
Análise de Componentes Principais
 
Amostragem
AmostragemAmostragem
Amostragem
 

Semelhante a Suporte nutricional paciente LRA

Terapia Nutricional Em Uti Final
Terapia Nutricional Em Uti    FinalTerapia Nutricional Em Uti    Final
Terapia Nutricional Em Uti Finalgalegoo
 
Obesidade interações com dieta e hormônios reguladores do apetite
Obesidade  interações com dieta e hormônios reguladores do apetiteObesidade  interações com dieta e hormônios reguladores do apetite
Obesidade interações com dieta e hormônios reguladores do apetiteVan Der Häägen Brazil
 
Consenso Nacional de Nutrição Oncológica
Consenso Nacional de Nutrição OncológicaConsenso Nacional de Nutrição Oncológica
Consenso Nacional de Nutrição OncológicaCíntia Costa
 
Projeto albumina
Projeto albuminaProjeto albumina
Projeto albuminajohnatansi
 
50 fisiopatologia da desnutrição dos pacientes com câncer de estômago, cólo...
50   fisiopatologia da desnutrição dos pacientes com câncer de estômago, cólo...50   fisiopatologia da desnutrição dos pacientes com câncer de estômago, cólo...
50 fisiopatologia da desnutrição dos pacientes com câncer de estômago, cólo...ONCOcare
 
46 tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
46   tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos46   tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
46 tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativosONCOcare
 
Dosagem de albumina como diagnostico para desnutrição protéico
Dosagem de albumina como diagnostico para desnutrição protéicoDosagem de albumina como diagnostico para desnutrição protéico
Dosagem de albumina como diagnostico para desnutrição protéicojohnatansi
 
Dosagem de albumina como diagnostico para desnutrição protéico
Dosagem de albumina como diagnostico para desnutrição protéicoDosagem de albumina como diagnostico para desnutrição protéico
Dosagem de albumina como diagnostico para desnutrição protéicojohnatansi
 
Nutricia Cares about Training: MALNUTRIÇÃO, crença ou realidade?
Nutricia Cares about Training: MALNUTRIÇÃO, crença ou realidade?Nutricia Cares about Training: MALNUTRIÇÃO, crença ou realidade?
Nutricia Cares about Training: MALNUTRIÇÃO, crença ou realidade?Nutricia Portugal
 
Pedro Campos-Protocolo Nutricao Parenterica.pdf
Pedro Campos-Protocolo Nutricao Parenterica.pdfPedro Campos-Protocolo Nutricao Parenterica.pdf
Pedro Campos-Protocolo Nutricao Parenterica.pdfInsSilva801685
 
Coaching Nutrition - Alimentação saudável com suporte que você precisa
Coaching Nutrition - Alimentação saudável com suporte que você precisaCoaching Nutrition - Alimentação saudável com suporte que você precisa
Coaching Nutrition - Alimentação saudável com suporte que você precisaCoachingNutrition
 
Terapeutica nutricional no peri operatório
Terapeutica nutricional no peri operatórioTerapeutica nutricional no peri operatório
Terapeutica nutricional no peri operatórioManuel Parreira
 

Semelhante a Suporte nutricional paciente LRA (20)

Terapia Nutricional Em Uti Final
Terapia Nutricional Em Uti    FinalTerapia Nutricional Em Uti    Final
Terapia Nutricional Em Uti Final
 
Obesidade interações com dieta e hormônios reguladores do apetite
Obesidade  interações com dieta e hormônios reguladores do apetiteObesidade  interações com dieta e hormônios reguladores do apetite
Obesidade interações com dieta e hormônios reguladores do apetite
 
Consenso Nacional de Nutrição Oncológica
Consenso Nacional de Nutrição OncológicaConsenso Nacional de Nutrição Oncológica
Consenso Nacional de Nutrição Oncológica
 
Projeto albumina
Projeto albuminaProjeto albumina
Projeto albumina
 
50 fisiopatologia da desnutrição dos pacientes com câncer de estômago, cólo...
50   fisiopatologia da desnutrição dos pacientes com câncer de estômago, cólo...50   fisiopatologia da desnutrição dos pacientes com câncer de estômago, cólo...
50 fisiopatologia da desnutrição dos pacientes com câncer de estômago, cólo...
 
Guia Paciente Critico
Guia Paciente CriticoGuia Paciente Critico
Guia Paciente Critico
 
46 tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
46   tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos46   tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
46 tratamento da caquexia no paciente em cuidados paliativos
 
Dosagem de albumina como diagnostico para desnutrição protéico
Dosagem de albumina como diagnostico para desnutrição protéicoDosagem de albumina como diagnostico para desnutrição protéico
Dosagem de albumina como diagnostico para desnutrição protéico
 
Dosagem de albumina como diagnostico para desnutrição protéico
Dosagem de albumina como diagnostico para desnutrição protéicoDosagem de albumina como diagnostico para desnutrição protéico
Dosagem de albumina como diagnostico para desnutrição protéico
 
Nutrição em Cirurgia
Nutrição em CirurgiaNutrição em Cirurgia
Nutrição em Cirurgia
 
Nutricao em cirurgia
Nutricao em cirurgiaNutricao em cirurgia
Nutricao em cirurgia
 
Terapia Nutricional na DPOC
Terapia Nutricional na DPOCTerapia Nutricional na DPOC
Terapia Nutricional na DPOC
 
Nutricia Cares about Training: MALNUTRIÇÃO, crença ou realidade?
Nutricia Cares about Training: MALNUTRIÇÃO, crença ou realidade?Nutricia Cares about Training: MALNUTRIÇÃO, crença ou realidade?
Nutricia Cares about Training: MALNUTRIÇÃO, crença ou realidade?
 
Hipertrofia muscular alimentos e suplementos
Hipertrofia muscular   alimentos e suplementosHipertrofia muscular   alimentos e suplementos
Hipertrofia muscular alimentos e suplementos
 
Pedro Campos-Protocolo Nutricao Parenterica.pdf
Pedro Campos-Protocolo Nutricao Parenterica.pdfPedro Campos-Protocolo Nutricao Parenterica.pdf
Pedro Campos-Protocolo Nutricao Parenterica.pdf
 
Coaching Nutrition - Alimentação saudável com suporte que você precisa
Coaching Nutrition - Alimentação saudável com suporte que você precisaCoaching Nutrition - Alimentação saudável com suporte que você precisa
Coaching Nutrition - Alimentação saudável com suporte que você precisa
 
Estado nutricional
Estado nutricionalEstado nutricional
Estado nutricional
 
Terapeutica nutricional no peri operatório
Terapeutica nutricional no peri operatórioTerapeutica nutricional no peri operatório
Terapeutica nutricional no peri operatório
 
Livro oncologia alta
Livro oncologia altaLivro oncologia alta
Livro oncologia alta
 
Sindrome metabolica
Sindrome metabolicaSindrome metabolica
Sindrome metabolica
 

Mais de Federal University of Bahia

Avaliação hemodinâmica no paciente criticamente enfermo
Avaliação hemodinâmica no paciente criticamente enfermoAvaliação hemodinâmica no paciente criticamente enfermo
Avaliação hemodinâmica no paciente criticamente enfermoFederal University of Bahia
 
O Que Mudou no Tratamento da Lesão Renal Aguda nos úLtimos 10 Anos
O Que Mudou no Tratamento da Lesão Renal Aguda nos úLtimos 10 AnosO Que Mudou no Tratamento da Lesão Renal Aguda nos úLtimos 10 Anos
O Que Mudou no Tratamento da Lesão Renal Aguda nos úLtimos 10 AnosFederal University of Bahia
 
Proinflammatory Actions of Thromboxane Receptors to Enhance Cellular Immune R...
Proinflammatory Actions of Thromboxane Receptors to Enhance Cellular Immune R...Proinflammatory Actions of Thromboxane Receptors to Enhance Cellular Immune R...
Proinflammatory Actions of Thromboxane Receptors to Enhance Cellular Immune R...Federal University of Bahia
 
Terapia Renal Substitutiva em Pacientes do Interior da Bahia
Terapia Renal Substitutiva em Pacientes do Interior da BahiaTerapia Renal Substitutiva em Pacientes do Interior da Bahia
Terapia Renal Substitutiva em Pacientes do Interior da BahiaFederal University of Bahia
 
Prostanoids modulate inflammation and alloimune responses during graft rejection
Prostanoids modulate inflammation and alloimune responses during graft rejectionProstanoids modulate inflammation and alloimune responses during graft rejection
Prostanoids modulate inflammation and alloimune responses during graft rejectionFederal University of Bahia
 
Role of Thromboxane A2 in the Induction of Apoptosis of Immature Thymocytes b...
Role of Thromboxane A2 in the Induction of Apoptosis of Immature Thymocytes b...Role of Thromboxane A2 in the Induction of Apoptosis of Immature Thymocytes b...
Role of Thromboxane A2 in the Induction of Apoptosis of Immature Thymocytes b...Federal University of Bahia
 

Mais de Federal University of Bahia (20)

Hiponatremia
HiponatremiaHiponatremia
Hiponatremia
 
Acute Kidney Injury in Nephrotic Syndrome
Acute Kidney Injury in Nephrotic SyndromeAcute Kidney Injury in Nephrotic Syndrome
Acute Kidney Injury in Nephrotic Syndrome
 
Avaliação hemodinâmica no paciente criticamente enfermo
Avaliação hemodinâmica no paciente criticamente enfermoAvaliação hemodinâmica no paciente criticamente enfermo
Avaliação hemodinâmica no paciente criticamente enfermo
 
O Que Mudou no Tratamento da Lesão Renal Aguda nos úLtimos 10 Anos
O Que Mudou no Tratamento da Lesão Renal Aguda nos úLtimos 10 AnosO Que Mudou no Tratamento da Lesão Renal Aguda nos úLtimos 10 Anos
O Que Mudou no Tratamento da Lesão Renal Aguda nos úLtimos 10 Anos
 
Princípios de Estatística Inferencial - II
Princípios de Estatística Inferencial - IIPrincípios de Estatística Inferencial - II
Princípios de Estatística Inferencial - II
 
Estatística Descritiva
Estatística DescritivaEstatística Descritiva
Estatística Descritiva
 
Princípios de Estatística Inferencial - I
Princípios de Estatística Inferencial - IPrincípios de Estatística Inferencial - I
Princípios de Estatística Inferencial - I
 
Uso de Bicarbonato na Acidose Metabólica
Uso de Bicarbonato na Acidose MetabólicaUso de Bicarbonato na Acidose Metabólica
Uso de Bicarbonato na Acidose Metabólica
 
Discurso Paraninfia FMB-UFBA 2008.1
Discurso Paraninfia FMB-UFBA 2008.1Discurso Paraninfia FMB-UFBA 2008.1
Discurso Paraninfia FMB-UFBA 2008.1
 
Ira No Ofidismo
Ira No OfidismoIra No Ofidismo
Ira No Ofidismo
 
Hiponatremia
HiponatremiaHiponatremia
Hiponatremia
 
SIHAD
SIHADSIHAD
SIHAD
 
Hiponatremia
HiponatremiaHiponatremia
Hiponatremia
 
Imunidade Humoral e Rejeição
Imunidade Humoral e RejeiçãoImunidade Humoral e Rejeição
Imunidade Humoral e Rejeição
 
Eletrólitos Urinários
Eletrólitos UrináriosEletrólitos Urinários
Eletrólitos Urinários
 
Sumário de Urina
Sumário de UrinaSumário de Urina
Sumário de Urina
 
Proinflammatory Actions of Thromboxane Receptors to Enhance Cellular Immune R...
Proinflammatory Actions of Thromboxane Receptors to Enhance Cellular Immune R...Proinflammatory Actions of Thromboxane Receptors to Enhance Cellular Immune R...
Proinflammatory Actions of Thromboxane Receptors to Enhance Cellular Immune R...
 
Terapia Renal Substitutiva em Pacientes do Interior da Bahia
Terapia Renal Substitutiva em Pacientes do Interior da BahiaTerapia Renal Substitutiva em Pacientes do Interior da Bahia
Terapia Renal Substitutiva em Pacientes do Interior da Bahia
 
Prostanoids modulate inflammation and alloimune responses during graft rejection
Prostanoids modulate inflammation and alloimune responses during graft rejectionProstanoids modulate inflammation and alloimune responses during graft rejection
Prostanoids modulate inflammation and alloimune responses during graft rejection
 
Role of Thromboxane A2 in the Induction of Apoptosis of Immature Thymocytes b...
Role of Thromboxane A2 in the Induction of Apoptosis of Immature Thymocytes b...Role of Thromboxane A2 in the Induction of Apoptosis of Immature Thymocytes b...
Role of Thromboxane A2 in the Induction of Apoptosis of Immature Thymocytes b...
 

Último

FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 

Último (20)

FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 

Suporte nutricional paciente LRA

  • 1. Suporte nutricional no paciente com Lesão Renal Aguda Paulo N Rocha paulonrocha@ufba.br Nefrologista Professor Ajunto do Depto. Medicina FMB 201 anos – UFBA
  • 2. Lesão Renal Aguda (LRA)Dados epidemiológicos do BEST KIDNEY trial BEST KIDNEY Trial: 23 países, 53 hospitais, 29269 pacientes Incidência: 5,7% (IC 95% 5,5% a 6,0%) Etiologia: choque séptico em 47,5% (IC 95% 45,2% a 49,5%) Mortalidade hospitalar: 60,3% (IC 95% 58,0% a 62,6%) Fatores de risco independentes de morte: Uso de DVA, uso de VM, choque séptico, choque cardiogênico, SHR Uchino S et al. Acute Renal Failure in Critically Ill Patients: A Multinational, MulticenterStudy. JAMA. 2005;294:813-818
  • 3. Tratamento do paciente com LRAO que pode fazer a diferença? Características intrínsecas do paciente Alguns aspectos relacionados ao tratamento Antibióticos Hemodinâmica: DVA, volume Ventilação mecânica Controle metabólico Diálise Cuidados de enfermagem Cuidados de fisioterapia Corticóides Suporte nutricional Difícil imaginar que mexer em um único aspecto deste complexo tratamento pode resultar em significativa melhoria do prognóstico...
  • 4. Suporte nutricionalPeculiaridades do paciente com LRA A LRA, é caracterizada por alterações importantes na homeostasia do meio interno. Estas alterações resultam em: Mudanças no gasto energético Proteólise de músculos esqueléticos, com aumento no turnover de aminoácidos e balanço nitrogenado negativo Resistência à insulina e hiperglicemia Distúrbios no metabolismo lipídico A terapia de suporte renal (TSR) resulta em perdas de AA que devem ser consideradas na prescrição nutricional Pacientes com LRA têm maior propensão de desenvolver complicações metabólicas do suporte nutricional
  • 5. Suporte nutricional na LRAMudanças no gasto energético O hipercatabolismo do paciente criticamente enfermo com LRA é multifatorial... Como separar os efeitos da uremia dos efeitos da doença de base? ESTUDO CLÁSSICO: Pacientes cirúrgicos em VM, com DMOS e LRA GEB através de calorimetria indireta por ≥ 48 horas Hipermetabolismo: 35±12% acima do GEB Soop M, et al. Energy expenditure in postoperative multiple organ failure with acute renal failure. ClinNephrol, 31:139-145, 1989.
  • 6. Mudanças na proteína corporal total com 2 semanas de NPT para cada uma das categorias nutricionais. N = 122 pacientes, 40 kcal/kg/dia e 0,3 g nitrogênio/kg/dia Proteína corporal total: análise da ativação de nêutrons in vivo Gasto energético: calorimetria indireta Presume-se que apenas pacientes emagrecidos, sem evidência de estresse, possam ganhar proteína corporal. Hill, GI. Aust N Z J Surg, 58: 13-21, 1988. In: Riella MC e Martins C. Nutrição e o Rim.
  • 7. Suporte nutricional na LRAProteólise de músculos esqueléticos Hipercatabolismo Músculos esqueléticos se tornam a principal fonte de AA para gliconeogênese Balanço nitrogenado - Perda de massa magra ↑ da ureia Fiaccadori E. Nutritionalsupport in acutekidneyinjury. JNEPHROL 2008; 21: 645-656
  • 8. Altamente frequente em pacientes com LRA Patogênese Altos níveis de hormônios contra-regulatórios Citocinas pró-inflamatórias Uso de corticóides Uso de drogas vasoativas Sobrecarga de glicose (suporte nutricional) Associada a aumento na mortalidade Controle glicêmico rigoroso: Nefroprotetor? Reduz mortalidade? Risco de hipoglicemia grave (especialmente no paciente com LRA – 30% do catabolismo de insulina ocorre no rim) Basi S, Pupim LB, Simmons EM, et al. Insulinresistance in critically ill patients with acute renal failure. Am J PhysiolRenal Physiol. 2005;289:F259-F264 Suporte nutricional na LRAResistência à insulina e hiperglicemia
  • 9. Hiperglicemia, IIT e desfechos Leuvenstudy 1 (N Engl J Med 2001) Pacientes cirúrgicos Menor mortalidade (8,0 x 4,6%, P <0,04) Ureia e creatinina média mais baixas Menos TSR (8,2 x 4,8%, P = 0,007) Leuvenstudy2 (N Engl J Med2006) Pacientes clínicos Mortalidade semelhante Menos LRA (8,9 x 5,9%, P = 0,04) NICE SUGAR (N Engl J Med2009) Pacientes clínicos e cirúrgicos Ausência de impacto na morbimortalidade
  • 10. Suporte nutricional na LRADistúrbios no metabolismo lipídico Perfil: TG e VLDL aumentados Colesterol total, HDL e LDL reduzidos Lipólise defeituosa. Redução de 50% nas atividades das enzimas: lipoproteína lipase periférica triglicerídeo lipase hepática Clearance de gorduras administradas via NPT é reduzido no paciente com LRA
  • 11. Fatores que influenciam a prescrição nutricional no paciente com LRA Estado nutricional do paciente Grau de catabolismo imposto pelas doenças associadas Necessidade (assim como tipo e frequencia) de terapia de suporte renal
  • 12. Diagnóstico do estado nutricional no paciente com LRA: dificuldades. Situações distintas: Desnutrição na LRA: resposta metabólica ao estresse e inflamação Desnutrição por inanição crônica Marcadores nutricionais podem variar bastante entre as duas situações Medidas clínicas, antropométricas, bioquímicas, de composição corporal Ausência de gold-standard
  • 13. Avaliação nutricional na LRA Adaptado de: Guimarães SM et al. Nutrition in acute renal failure. Sao Paulo Med J. 2005;123(3):143-7.
  • 14. Protein-EnergyWastingna LRA Problema frequente Numa coorte prospectiva de 309 pacientes que fizeram avaliação nutricional pelo SGA na chegada à UTI, 42% preencheram critério para PEW. Fatores que contribuem para ocorrência de PEW na LRA: Desnutrição prévia, suporte nutricional inadequado, estado hipercatabólico, acidose, perda de sangue Fiaccadori E, et al. Prevalenceandclinicaloutcomeassociatedwith preexisting malnutrition in acute renal failure: a prospective cohort study. J Am Soc Nephrol. 1999;10:581-593.
  • 15. Avaliação nutricional na LRADiagnóstico de “Protein-EnergyWasting” Critérios Bioquímicos Albumina ou pré-albumina Perda de peso Redução de massa muscular Baixa ingesta de calorias e proteínas Fouque D, Kalantar-Zadeh K, Kopple J, et al. A proposednomenclatureanddiagnosticcriteria for protein-energywasting in acute and chronic kidney disease. Kidney Int. 2008;73:391-398.
  • 16. Suporte nutricional na LRAAvaliação do grau de Catabolismo Adaptado de: Guimarães SM et al. Nutrition in acute renal failure. Sao Paulo Med J. 2005;123(3):143-7.
  • 17. Suporte nutricional na LRAInfluência da diálise Diálise: Perda de até 0,2 g AA / litro de ultrafiltrado Se membrana de alto fluxo, perda aumenta em 30% Total de perdas pode variar de 1-15g de AA e 5-10 g de proteína por sessão Fiaccadori E. Nutritionalsupport in acutekidneyinjury. JNEPHROL 2008; 21: 645-656
  • 18. Catabolismo protéico e balanço nitrogenado em pacientes com LRA N = 40 pacientes com LRA em CVVH Quando a administração de proteína é inferior a 1 g/kg/dia, um maior aporte de energia reduz o catabolismo protéico. No entanto, neste nível de suporte de proteína, os pacientes permanecem em balanço nitrogenado negativo Administração de proteínas 1,5-1,8 g/kg/dia pode aumentar o catabolismo protéico Aporte de níveis mais baixos de energia pode minimizar este fato Macias WL, et al. Impact of the nutritional regimen on protein catabolism and nitrogen balance in patients with acute renal failure. J ParenterEnteralNutr. 1996 Jan-Feb;20(1):56-62.
  • 19. Comparação do balanço nitrogenado em pacientes que receberam ≥ 1,0/kg/dia Macias WL, et al. Impact of the nutritional regimen on protein catabolism and nitrogen balance in patients with acute renal failure. J ParenterEnteralNutr. 1996 Jan-Feb;20(1):56-62.
  • 20. Efeito conjunto da administração de energia e proteína no nPCR Macias WL, et al. Impact of the nutritional regimen on protein catabolism and nitrogen balance in patients with acute renal failure. J ParenterEnteralNutr. 1996 Jan-Feb;20(1):56-62.
  • 21. Avaliação do Grau de Catabolismo, uso de TSR e Plano Nutricional na LRA Fiaccadori E. Nutritionalsupport in acutekidneyinjury. JNEPHROL 2008; 21: 645-656 Guimarães SM et al. Nutrition in acute renal failure. Sao Paulo Med J. 2005;123(3):143-7.
  • 22. Suporte nutricional na LRAAssociação com desfechos clínicos PEW severa está associada a mau prognóstico Embora pareça lógico, os benefícios do suporte nutricional com relação a morbi-mortalidade permanecem controversos e sem comprovação Heterogeneidade e complexidade da síndrome Poucos estudos Baixa qualidade dos estudos
  • 23. Suporte nutricional e mortalidade Estudos das décadas de 70 – 80 Evidência inicial: Improved survival from acute renal failure after treatment with intravenous essential L-amino acids and glucose. Results of a prospective, double-blind study. N Engl J Med. 1973 Apr 5;288(14):695-9. Outros estudos se seguiram, com resultados conflitantes Meta-análise de 4 estudos (RCTs) Does treatment with essential amino acids and hypertonic glucose improve survival in acute renal failure?: A meta-analysis. RenFail. 1987-1988;10(3-4):141-52. “We conclude that the efficacy of these parenteral nutritional regimens remains uncertain in this clinical setting.”
  • 24. Balanço nitrogenado e sobrevida N = 50 pacientes críticos com LRA em TSR (CRRT) Intervenção: 10 pacientes receberam 2,0 g/kg/dia de proteína durante todo estudo 40 pacientes receberam doses progressivas de 1,5 -> 2,0 -> 2,5 g de proteína/kg peso/dia Balanço nitrogenado positivo se correlacionou positivamente com a ingesta protéica e foi atingido mais facilmente com > 2 g/kg/dia O balanço nitrogenado se tornou positivo ao longo de tempo nos pacientes em estudo, equanto que permaneceu negativo nos controles (P = 0.0001). O balanço nitrogenado se associou a melhores desfechos: Para cada 1g/dia de aumento no balanço nitrogenado, a probabilidade de sobrevida aumentou em 21% (P = 0.03). Scheinkestel CD, Kar L, Marshall K, et al. Prospectiverandomizedtrial to assess caloric and protein needs of critically ill, anuric, ventilated patients requiring continuous renal replacementtherapy. Nutrition. 2003;19:909-916.
  • 25. Altas doses de AA via NPT na LRA N = 14 pacientes criticamente enfermos com LRA não-oligúrica Intervenção: Grupo 1: 75g AA via NPT Grupo II: 150 g AA via NPT Todos receberam 2000 kcal não-protéicas/dia Grupo II foi melhor nos seguintes parâmetros (4 dias): Balanço nitrogenado: +9,0±8,3 vs -10,5±17,0 g/dia BH+ acumulado: 2003±1336 vs 2407±1990 ml Dose furosemida: 1003±288 vs 649±293 mg Singer P. High-dose amino acid infusion preserves diuresis and improves nitrogen balance in non-oliguric acute renal failure. Wien Klin Wochenschr. 2007;119:218-222.
  • 26. Suporte nutricional na LRAConclusões Deve ser individualizado e adequar-se às necessidades de cada paciente Estas necessidades não dependem tanto da presença de LRA, mas sim da: Grau de catabolismo imposto pelas doenças associadas Estado nutricional do paciente Tipo e frequência de diálise Até o momento, não contamos com um marcador nutricional sensível, específico e de fácil mensuração Se houver desnutrição e hipercatabolismo, o suporte deve ser iniciado precocemente Não há evidências de alto nível indicando que o suporte nutricional é capaz de modificar a história natural da LRA
  • 27. Obrigado. Paulo N Rocha paulonrocha@ufba.br Nefrologista Professor Ajunto do Depto. Medicina FMB 201 anos – UFBA