SlideShare uma empresa Scribd logo
Sistemas Dinâmicos
Caóticos
Elton Ribeiro da Cruz
Licenciando em Matemática
Orientadora: Profa. Dra. Maria do Carmo Pacheco de Toledo Costa
UFLA – Lavras – MG
2º Semestre de 2011
Introdução
• A humanidade procurou descrever os
fenômenos que se passam no universo,
utilizando as Ciências Naturais.
• Mas qual como fazer um modelo capaz de
simular esses fatos e acontecimentos?
• Sistemas de Equações Diferenciais e Equações
de Diferenças!
Equações Diferenciais
• Igualdade que envolve uma
função desconhecida e sua
taxas de variação, as
derivadas, com diferentes
ordens.
• Exemplo: Equação de Euler
Equações de Diferenças
)(
2
2
xfcy
dx
dy
bx
dx
yd
ax
• Equação onde envolvem as
diferenças entre os
sucessivos valores de uma
função de variável inteira.
• Exemplo: Modelo
Populacional de Malthus
)()1()1( tNrtN
São muito importantes! Aparecem em muitos ramos da
Ciência, como a Economia, Geografia, Geologia, Biologia,
Química... E até mesmo na Música!
Os Sistemas Dinâmicos
• São conjuntos de uma ou várias equações
diferenciais (ou de diferenças), cujo estado
muda com o tempo.
• Uma forma de se tentar prever o futuro (ou
explicar o passado) de modo científico.
Classificação dos Sistemas
Dinâmicos
Segundo Monteiro (2006), são classificados pelos
atributos de cada modelo:
• Em relação à variável de tempo, podem ser de tempo
contínuo ou de tempo discreto;
• Quanto ao tipo de modelo, um sistema pode ser linear
ou não linear;
• Em relação aos parâmetros, pode ser a parâmetros fixos
ou dependentes do tempo;
• Quanto à derivada, pode ser ordinárias ou parciais;
• Quanto à memória, um sistema pode ser instantâneo ou
dinâmico.
Sistemas Dinâmicos
Caóticos
De acordo com o livro texto de Villate (2007) ,
um sistema é caótico se apresenta as seguintes
características:
• Possuem comportamento aleatório, não
periódico;
• Sensibilidade às condições iniciais;
• Estrutura fractal.
Para esboçar os gráficos e figuras serão utilizados os
programas:
• Maxima – Sistema algébrico computacional
(CAS) manipulador de equações algébricas.
• Xaos – Programa criador de figuras fractais,
associadas à dinâmica caótica.
O Modelo Populacional de
Verhulst: Caso contínuo
• Pierre François de Verhulst (1804-1849)
propôs um modelo não linear para tentar
prever o crescimento populacional de uma
espécie, a Equação Logística:
Com r > 0 e k > 0.
)(1 NF
k
N
rN
dt
dN
• A equação logística é do tipo separável, basta
isolar os termos dependentes de N dos termos
dependentes de t.
• Fazendo algumas manipulações algébricas e
integrando temos a solução:
Sendo N0 uma condição inicial em t = 0.
rt
rt
eNNk
keN
tN
00
0
)(
)(
Campo de direções do Modelo de Verhulst tomando, por exemplo,
k = 3 e r = 1, com algumas curvas para valores distintos de N0
Comandos utilizados no Maxima:
load("plotdf")$
plotdf(y*(1-(y/3)), [xcenter,4], [ycenter,4], [xradius,5],
[yradius,5]);
Análise da função N(t)
• Em geral, para qualquer N0 > 0, tem-se:
• Se N0 = 0 ou N0 = k, o sistema permanece no
valor inicial para sempre, porque dN/dt = 0;
• Se N0 > k a taxa dN/dt é negativa, indicando
que N(t) decresce até o valor limite N(t) = k;
• Caso 0 < N0 < k, dN/dt é positivo e o valor de
N(t) cresce até atingir N(t) = k.
ktN
t
)(lim
• Agora seja F(N) dada por:
• Essa função é uma parábola com concavidade
voltada para baixo, tendo um ponto de máximo
em N = k/2.
• Para 0 < N0< k/2, N(t) apresenta comportamento
sigmoidal (com forma de “S”), com ponto de
inflexão em N(t) = k/2. Isso significa que a
população cresce até atingir o valor de k/2 e
depois cresce mais lentamente;
• Para N0 ≥ k/2, a função cresce monotonamente até
alcançar N(t) = k.
k
N
rNNF 1)(
• A forma discreta do Modelo de Verhulst é dada por:
• Podendo ser reescrita como:
Sendo:
A equação é chamada de mapa logístico. Possui uma riqueza
de comportamentos conforme varia o parâmetro µ.
O Modelo Populacional de
Verhulst: Caso discreto
)1()( 1 tttt xxxxF
01,
)1(
rN
rk
r
x tt
k
N
rNNN t
ttt 11
Análise da função F(xt)
• É uma parábola com concavidade voltada para baixo,
tendo um ponto de máximo em xt = 1/2.
• Se o parâmetro está situado no intervalo 0 < µ ≤ 4 e
0 ≤ x0 ≤ 1, então xt (t = 1, 2,...) também pertence ao
intervalo [0, 1].
• Caso µ > 4, em alguma iteração se obtém um ponto xt
negativo, embora 0 < x0 < 1.
• De acordo com Monteiro (2006), seja xt um ponto
localizado na vizinhança do ponto fixo x*, denotado por:
Sendo ηt = xt − x* e |ηt| << 1.
O ponto xt+1 pode ser escrito como:
• Desse modo, a estabilidade de x* é determinada
comparando as distâncias |ηt| e |ηt+1|.
• Se |ηt+1| < |ηt|, então x* é assintoticamente estável; se
|ηt+1| > |ηt|, x* é instável.
,*
tt xx
1
*
1
*
1 )()(
tt
ttt
xx
xfxfx
• Considere a distância |ηt| “pequena”. Expandindo f(xt)
na série de Taylor em torno de x* e tomando apenas
até o termo linear, obtém-se:
• Como f(xt) = x* + ηt+1 e f(x*) = x*, a expressão acima
pode ser simplificada para:
• Sendo λ um autovalor dado por:
t
xx
tt
dx
xdf
xfxfxf
*
** )(
)()()(
tt 1
*
)(
xxdx
xdf
• |ηt + 1| < |ηt| implica −1 < λ < 1, o que corresponde à
estabilidade assintótica.
Se 0 < λ < 1, as sucessivas iterações aproximam-se de x*
monotonamente.
Se −1 < λ < 0, as sucessivas iterações aproximam-se de x*
de forma oscilatória.
• No caso em que |ηt + 1| > |ηt|, indica instabilidade.
Para λ > 1, as sucessivas iterações afastam-se
monotonamente de x*.
Para λ < −1, elas se afastam de modo oscilatório. Nesses
casos, x* é um ponto fixo instável.
Voltando ao Mapa
Logístico...
• Para saber quais são os ponto fixos de F(xt),
basta resolver a equação F(x*) = x*:
0
1
1
)1(
**
***
xx
xxx
0*
1x
1
1*
2xou
• Tem-se que dF/dx = µ(1 − 2x). Então, os autovalores
associados são:
• Logo, a origem é assintoticamente estável para 0 ≤ µ < 1 e
instável para µ > 1. O outro ponto fixo é instável para µ < 1
ou µ > 3 e assintoticamente estável para 1 < µ < 3.
• A convergência para x* = 1 − (1/µ) é monótona para 1 < µ < 2,
e oscilatória para 2 < µ < 3.
• Se 3 < µ < 4, aparecem órbitas periódicas.
• Conforme aumenta o valor de µ, o número de órbitas
periódicas vai aumentando até que a evolução do mapa se
torna desordenada.
2
1
1
2
0
1
x
x
dx
dF
dx
dF
Considere agora alguns casos de evolução do mapa logístico
onde 0 < µ ≤ 4, com x0 = 0,1:
• Para µ = 2, os pontos fixos são x1
* = 0 e x2
* = 1/2. Os
autovalores valem, respectivamente, λ1 = 2 e λ2 = 0.
Assim, a origem é instável e outro ponto é
assintoticamente estável.
• Para µ = 3,1; os pontos fixos são x* = 0 e x* ≈ 0,677. Os
autovalores valem, respectivamente, λ1 = 3,1 e λ2 ≈ −1,1.
Logo, a origem e o ponto x* ≈ 0,677 são instáveis.
• Para µ = 4, os pontos fixos são x* = 0 e x* = 3/4. Os
autovalores valem, respectivamente, λ1 = 4 e λ2 = −2.
Logo, a origem e o ponto x* = 3/4 são instáveis.
Mas o que houve para obtermos dois pontos fixos instáveis?
Diagrama de degraus do mapa logístico com valor inicial
x0 = 0,1 e µ = 2
Comandos utilizados no Maxima:
load("dynamics")$
staircase(2*y*(1-y), 0.1, 15,[y, 0, 1]);
A sequência para
µ = 2 converge
rapidamente para o
ponto fixo x* = 1/2
Diagrama de degraus do mapa logístico com valor inicial
x0 = 0,1 e µ = 3,1
Comandos utilizados no Maxima:
load("dynamics")$
staircase(3.1*y*(1-y), 0.1, 15,[y, 0, 1]);
Aparece aqui uma
órbita de período 2.
Diagrama de degraus do mapa logístico com valor inicial
x0 = 0,1 e µ = 4
Comandos utilizados no Maxima:
load("dynamics")$
staircase(4*y*(1-y), 0.1, 15,[y, 0, 1]);
O estado do
sistema evolui sem
seguir nenhum
padrão, implicando
a presença de caos.
Observações
• Quando o comportamento do mapa logístico é
periódico, é fácil prever as condições futuras, pois
obedecem a uma regularidade que, em longo
prazo, se estabiliza na forma de um atrator.
• Mas, no regime caótico, quaisquer variações nas
condições presentes (condições iniciais)
provocam grandes variações nas condições
futuras. O atrator perde qualquer regularidade, por
isso é denominado atrator estranho.
• A melhor maneira de observar a transição para
o comportamento caótico é traçando o
conjunto de atratores do mapa logístico para
diferentes valores do parâmetro μ.
• Esta transição para o caos é conhecida como
rota de duplicação de período. As duplicações
ocorrem nos pontos de bifurcação.
• Bifurcação é um ponto onde há perda de
estabilidade do atrator.
Existem três tipos diferentes de atratores para o
mapa logístico:
• Atrator tipo ponto fixo, quando o sistema
evolui para um único ponto;
• Atrator tipo duplo ciclo, quando se estabiliza
numa repetição de dois pontos;
• Atrator estranho, quando não há um padrão de
repetição.
Por fim, a verdadeira face do mapa logístico é dado pelo
diagrama de órbitas:
1 bifurcação
2 bifurcações
4 bifurcações
Comandos utilizados no Maxima:
load("dynamics")$
orbits(x*y*(1-y), 0.5, 50, 200, [x, 0.5, 4], [style, dots]);
2n bifurcações
↓
Caos
O Conjunto de Mandelbrot
• É “um agrupamento de números complexos cuja
sequência, com valor inicial na origem, não tende
para o infinito” (Villate, 2007).
• É gerado pelo mapa quadrático:
sendo C uma constante complexa.
• Trata-se de um sistema discreto no plano complexo.
,0
)(
0
2
1
z
Czzzf nnn
Representação gráfica do Conjunto de Mandelbrot:
Cardioide
Círculo
exato
Infinidade de
quase
círculos
Figura fractal
• Recebeu esse nome em homenagem ao matemático francês
Benoit Mandelbrot (1924-2010).
• Ele propôs um novo conceito de Geometria, a Geometria
Fractal.
• Historicamente, o conjunto de Mandelbrot foi definido pela
primeira vez em 1905 por Pierre Fatou (1878-1929), um
matemático francês que trabalhou no campo da dinâmica
analítica complexa.
• Fatou percebeu que a órbita de z0 = 0 sob a transformação z →
z2 + C forneceria alguma introspecção sobre o comportamento
de tais sistemas. Fatou não teve acesso a um computador capaz
de plotar as órbitas de todas essas funções, mas ele tentou
fazer isso a mão. Ele provou que uma vez que um ponto atinge
uma distância da origem maior que 2, a órbita explode para o
infinito. Mais adiante, Mandelbrot foi a primeira pessoa a
utilizar um computador para plotar o conjunto.
O conceito de Fractal
• O fractal é uma figura da Geometria não
euclidiana (no caso, a Geometria fractal), em
que suas partes se repetem recursivamente em
escalas menores e menores;
• A palavra fractal lembra frações, fragmentos;
• Podem ser gerados por sistemas de funções
iterativas, relações de recorrência em cada
ponto do espaço (plano complexo) ou de forma
aleatória.
Exemplos de fractais naturais:
• O litoral de um país banhado pelo mar;
• A superfície de uma montanha;
• As nuvens;
• Um rio e seus afluentes;
• Os sistemas de vasos sanguíneos;
• A samambaia.
O Conjunto de Julia
• É um conjunto de números no plano complexo que
conduzem a órbitas limitadas, segundo a definição de
Villate (2007).
• Nome em homenagem a Gaston Julia (1893-1978), um
matemático francês.
• A iteração segue de forma similar ao obter o conjunto de
Mandelbrot, porém mantendo a constante C fixa e variando
o valor de zn.
• Para desenhar o conjunto, selecionam-se vários pontos
numa região e calcula-se a sequência de iterações do mapa
quadrático, até que a sequência dê um valor complexo com
módulo maior que 2, ou n for igual a um número máximo
de iterações.
• A estrutura da figura formada é fractal, porque
analisando uma parte menor da estrutura
corresponde aproximadamente ao todo.
• E alterando o número de iterações não altera
significativamente o tamanho. Apenas os
limites da figura tornam-se mais definidos.
• O Conjunto de Mandelbrot atua como um
“catálogo” de Conjuntos de Julia, porque cada
ponto no plano complexo corresponde a um
Conjunto de Julia diferente.
Alguns exemplos
Conjunto de Julia para
C = 0,342326 + 0,011800i
Zoom no ponto
0,473543583473 + 0,29002384797i
Alguns exemplos
Conjunto de Julia para
C = −1,202980 + 0,011088i
Zoom no ponto
−0,375770304757 − 0,239417314410i
Explorando o Conjunto de
Mandelbrot com o Xaos
Observações
• Os Conjuntos de Julia interessantes correspondem aos
pontos próximos à fronteira do Conjunto de
Mandelbrot: pontos mais internos ao conjunto de
Mandelbrot correspondem a formas geométricas
relativamente simples, enquanto os pontos mais
externos lembram poeira rodeada por manchas de
cores.
• O conjunto de Mandelbrot também “contém” estruturas
semelhantes aos conjuntos de Julia; de fato, para
qualquer valor de C, a região do conjunto de
Mandelbrot ao redor de C lembra o centro do conjunto
de Julia com parâmetro C.
Referências Bibliográficas
• ALMEIDA, R. M. C. de. A Ciência da Complexidade. Física na Escola, Porto Alegre, v. 6, n. 1. 2005.
Disponível em: < http://www.sbfisica.org.br/fne/Vol6/Num1/complexidade.pdf >. Acesso em: 18 out. 2011.
• CONJUNTO DE MANDELBROT. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Conjunto_de_Mandelbrot>. Acesso em: 16 nov. 2011.
• CONJUNTO DE JULIA. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Conjunto_de_Julia>. Acesso em: 16
nov. 2011.
• FIGUEIREDO, D. G. de; NEVES, A. F. Equações Diferenciais Aplicadas. Rio de Janeiro, Instituto de
Matemática Pura e Aplicada, CNPq, 1997. 301 p. (Coleção Matemática Universitária)
• MONTEIRO, L. H. A. Sistemas Dinâmicos. 2ª ed. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2006. 625 p.
• UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. Introdução ao Caos em Sistemas Dinâmicos. Disponível em:
<http://www.geocities.ws/projeto_caos_ufg/minicurso/aula1.html>. Acesso em: 14 nov. 2011.
• VILATTE, J. E. Introdução aos sistemas dinâmicos: uma abordagem prática com Máxima. Porto, 2007.
Disponível em: <http://fisica.fe.up.pt/maxima/book/sistdinam-1_2.pdf>. Acesso em: 17 out. 2011.
Obrigado pela atenção!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

História da radiologia
História da radiologiaHistória da radiologia
História da radiologia
Douglas Henrique
 
Interação da Radiação com a Matéria I
Interação da Radiação com a Matéria IInteração da Radiação com a Matéria I
Interação da Radiação com a Matéria Iarianepenna
 
INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
INTRODUÇÃO A RADIOLOGIAINTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
CristinaCardoso73
 
Uso de Cintiladores como Método de Análise - Conteúdo vinculado ao blog ...
Uso de Cintiladores como Método de Análise - Conteúdo vinculado ao blog      ...Uso de Cintiladores como Método de Análise - Conteúdo vinculado ao blog      ...
Uso de Cintiladores como Método de Análise - Conteúdo vinculado ao blog ...
Rodrigo Penna
 
2015 aula 09 cnen 3.01
2015 aula 09 cnen 3.012015 aula 09 cnen 3.01
2015 aula 09 cnen 3.01
IPEN - CNEN / SP
 
Equipamentos e Acessórios em radioimaginologia
Equipamentos e Acessórios em radioimaginologiaEquipamentos e Acessórios em radioimaginologia
Equipamentos e Acessórios em radioimaginologiaHeraldo Silva
 
Radiology formação e qualidade da imagem em filme - écran
Radiology formação e qualidade da imagem em filme - écranRadiology formação e qualidade da imagem em filme - écran
Radiology formação e qualidade da imagem em filme - écranCristiane Dias
 
Tomografia computadorizada 02 (1)
Tomografia computadorizada 02 (1)Tomografia computadorizada 02 (1)
Tomografia computadorizada 02 (1)Brumiel Sampaio
 
Conceitos ultrassonografia
Conceitos ultrassonografiaConceitos ultrassonografia
Conceitos ultrassonografia
Bruna Cesário
 
Aula 05 proteção e higiene das radiações
Aula 05 proteção e higiene das radiaçõesAula 05 proteção e higiene das radiações
Aula 05 proteção e higiene das radiações
Nathanael Melchisedeck Brancaglione
 
Aula 3 imaginologia contraste da imagem e radiação espalhada
Aula 3 imaginologia contraste da imagem e radiação espalhadaAula 3 imaginologia contraste da imagem e radiação espalhada
Aula 3 imaginologia contraste da imagem e radiação espalhadaradiomed
 
Aula 02 proteção radiológica
Aula 02 proteção radiológicaAula 02 proteção radiológica
Aula 02 proteção radiológica
Nathanael Melchisedeck Brancaglione
 
Efeito compton
Efeito comptonEfeito compton
Efeito compton
Erandi Lima
 
Exames Radiológicos - Aula.
Exames  Radiológicos -  Aula.Exames  Radiológicos -  Aula.
Exames Radiológicos - Aula.
Valdetrudes Júnior
 
Prof magno formação da imagem
Prof magno   formação da imagemProf magno   formação da imagem
Prof magno formação da imagemCristiane Dias
 
15 c 084
15 c 08415 c 084
Princípios de física radiológica
Princípios de física radiológicaPrincípios de física radiológica
Princípios de física radiológica
grtalves
 

Mais procurados (20)

História da radiologia
História da radiologiaHistória da radiologia
História da radiologia
 
Interação da Radiação com a Matéria I
Interação da Radiação com a Matéria IInteração da Radiação com a Matéria I
Interação da Radiação com a Matéria I
 
Telas Intensificadoras
Telas IntensificadorasTelas Intensificadoras
Telas Intensificadoras
 
INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
INTRODUÇÃO A RADIOLOGIAINTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
 
Uso de Cintiladores como Método de Análise - Conteúdo vinculado ao blog ...
Uso de Cintiladores como Método de Análise - Conteúdo vinculado ao blog      ...Uso de Cintiladores como Método de Análise - Conteúdo vinculado ao blog      ...
Uso de Cintiladores como Método de Análise - Conteúdo vinculado ao blog ...
 
2015 aula 09 cnen 3.01
2015 aula 09 cnen 3.012015 aula 09 cnen 3.01
2015 aula 09 cnen 3.01
 
Equipamentos e Acessórios em radioimaginologia
Equipamentos e Acessórios em radioimaginologiaEquipamentos e Acessórios em radioimaginologia
Equipamentos e Acessórios em radioimaginologia
 
Radiology formação e qualidade da imagem em filme - écran
Radiology formação e qualidade da imagem em filme - écranRadiology formação e qualidade da imagem em filme - écran
Radiology formação e qualidade da imagem em filme - écran
 
Tomografia computadorizada 02 (1)
Tomografia computadorizada 02 (1)Tomografia computadorizada 02 (1)
Tomografia computadorizada 02 (1)
 
Conceitos ultrassonografia
Conceitos ultrassonografiaConceitos ultrassonografia
Conceitos ultrassonografia
 
Aula 05 proteção e higiene das radiações
Aula 05 proteção e higiene das radiaçõesAula 05 proteção e higiene das radiações
Aula 05 proteção e higiene das radiações
 
Aula 3 imaginologia contraste da imagem e radiação espalhada
Aula 3 imaginologia contraste da imagem e radiação espalhadaAula 3 imaginologia contraste da imagem e radiação espalhada
Aula 3 imaginologia contraste da imagem e radiação espalhada
 
Aula 02 proteção radiológica
Aula 02 proteção radiológicaAula 02 proteção radiológica
Aula 02 proteção radiológica
 
Efeito compton
Efeito comptonEfeito compton
Efeito compton
 
Exames Radiológicos - Aula.
Exames  Radiológicos -  Aula.Exames  Radiológicos -  Aula.
Exames Radiológicos - Aula.
 
Prof magno formação da imagem
Prof magno   formação da imagemProf magno   formação da imagem
Prof magno formação da imagem
 
Mamografia 2
Mamografia 2Mamografia 2
Mamografia 2
 
Medicina nuclear
Medicina nuclearMedicina nuclear
Medicina nuclear
 
15 c 084
15 c 08415 c 084
15 c 084
 
Princípios de física radiológica
Princípios de física radiológicaPrincípios de física radiológica
Princípios de física radiológica
 

Semelhante a Sistemas dinâmicos caóticos [com minha participação]

Mn aula06-interpolacao
Mn aula06-interpolacaoMn aula06-interpolacao
Mn aula06-interpolacao
JADSON SANTOS
 
Modelos de probabilidade
Modelos de probabilidadeModelos de probabilidade
Modelos de probabilidade
esoeneves
 
Mn aula06-interpolacao
Mn aula06-interpolacaoMn aula06-interpolacao
Mn aula06-interpolacao
jadsons95
 
Rodrigo de lima (uff) edo - parte 1edo
Rodrigo de lima (uff)   edo - parte 1edoRodrigo de lima (uff)   edo - parte 1edo
Rodrigo de lima (uff) edo - parte 1edo
Naldo Martins
 
Apresentação geometria analítica
Apresentação geometria analíticaApresentação geometria analítica
Apresentação geometria analítica
profluizgustavo
 
Apresentaogeometriaanaltica 1
Apresentaogeometriaanaltica 1Apresentaogeometriaanaltica 1
Apresentaogeometriaanaltica 1
carlos132132
 
Aula 05 - Transformada de Laplace.pdf
Aula 05 - Transformada de Laplace.pdfAula 05 - Transformada de Laplace.pdf
Aula 05 - Transformada de Laplace.pdf
PedroTVSouza
 
Aula 9 variáveis aleatória contínua - parte 2
Aula 9   variáveis aleatória contínua - parte 2Aula 9   variáveis aleatória contínua - parte 2
Aula 9 variáveis aleatória contínua - parte 2Ariel Rennó Chaves
 
Função modular
Função modularFunção modular
Função modularISJ
 
Análise Dinâmica de uma Viga do tipo biapoiada utilizando o Método dos Elemen...
Análise Dinâmica de uma Viga do tipo biapoiada utilizando o Método dos Elemen...Análise Dinâmica de uma Viga do tipo biapoiada utilizando o Método dos Elemen...
Análise Dinâmica de uma Viga do tipo biapoiada utilizando o Método dos Elemen...
Vinicius Elias
 
Função modular
Função modularFunção modular
Função modularISJ
 
Dinâmica não-markoviana: uma abordagem via equação de Langevin
Dinâmica não-markoviana: uma abordagem via equação de LangevinDinâmica não-markoviana: uma abordagem via equação de Langevin
Dinâmica não-markoviana: uma abordagem via equação de LangevinLeandro da Silva
 
Gustavo relatorio
Gustavo relatorioGustavo relatorio
Gustavo relatorio
Franklin Dias de Carvalho
 
Geometria analítica: Notas de Aula
Geometria analítica: Notas de AulaGeometria analítica: Notas de Aula
Geometria analítica: Notas de Aula
André Gustavo Santos
 
Calculo d edo_1
Calculo d edo_1Calculo d edo_1
Calculo d edo_1
Sigmar de Lima
 
Princípios básicos da matemática do movimento - PDF
Princípios básicos da matemática do movimento - PDFPrincípios básicos da matemática do movimento - PDF
Princípios básicos da matemática do movimento - PDF
Lossian Barbosa Bacelar Miranda
 
Assimetria e Curtose da Poisson (Parte 1)
Assimetria e Curtose da Poisson (Parte 1)Assimetria e Curtose da Poisson (Parte 1)
Assimetria e Curtose da Poisson (Parte 1)
Anselmo Alves de Sousa
 

Semelhante a Sistemas dinâmicos caóticos [com minha participação] (20)

Funcoes Exponenciais
Funcoes ExponenciaisFuncoes Exponenciais
Funcoes Exponenciais
 
Mn aula06-interpolacao
Mn aula06-interpolacaoMn aula06-interpolacao
Mn aula06-interpolacao
 
Modelos de probabilidade
Modelos de probabilidadeModelos de probabilidade
Modelos de probabilidade
 
Ms impresso aula05
Ms impresso aula05Ms impresso aula05
Ms impresso aula05
 
Mn aula06-interpolacao
Mn aula06-interpolacaoMn aula06-interpolacao
Mn aula06-interpolacao
 
Rodrigo de lima (uff) edo - parte 1edo
Rodrigo de lima (uff)   edo - parte 1edoRodrigo de lima (uff)   edo - parte 1edo
Rodrigo de lima (uff) edo - parte 1edo
 
Apresentação geometria analítica
Apresentação geometria analíticaApresentação geometria analítica
Apresentação geometria analítica
 
Apresentaogeometriaanaltica 1
Apresentaogeometriaanaltica 1Apresentaogeometriaanaltica 1
Apresentaogeometriaanaltica 1
 
Aula 05 - Transformada de Laplace.pdf
Aula 05 - Transformada de Laplace.pdfAula 05 - Transformada de Laplace.pdf
Aula 05 - Transformada de Laplace.pdf
 
Aula 9 variáveis aleatória contínua - parte 2
Aula 9   variáveis aleatória contínua - parte 2Aula 9   variáveis aleatória contínua - parte 2
Aula 9 variáveis aleatória contínua - parte 2
 
Função modular
Função modularFunção modular
Função modular
 
Análise Dinâmica de uma Viga do tipo biapoiada utilizando o Método dos Elemen...
Análise Dinâmica de uma Viga do tipo biapoiada utilizando o Método dos Elemen...Análise Dinâmica de uma Viga do tipo biapoiada utilizando o Método dos Elemen...
Análise Dinâmica de uma Viga do tipo biapoiada utilizando o Método dos Elemen...
 
Função modular
Função modularFunção modular
Função modular
 
Dinâmica não-markoviana: uma abordagem via equação de Langevin
Dinâmica não-markoviana: uma abordagem via equação de LangevinDinâmica não-markoviana: uma abordagem via equação de Langevin
Dinâmica não-markoviana: uma abordagem via equação de Langevin
 
Gustavo relatorio
Gustavo relatorioGustavo relatorio
Gustavo relatorio
 
Geometria analítica: Notas de Aula
Geometria analítica: Notas de AulaGeometria analítica: Notas de Aula
Geometria analítica: Notas de Aula
 
Calculo d edo_1
Calculo d edo_1Calculo d edo_1
Calculo d edo_1
 
Princípios básicos da matemática do movimento - PDF
Princípios básicos da matemática do movimento - PDFPrincípios básicos da matemática do movimento - PDF
Princípios básicos da matemática do movimento - PDF
 
Princípios básicos da matemática do movimento
Princípios básicos da matemática do movimentoPrincípios básicos da matemática do movimento
Princípios básicos da matemática do movimento
 
Assimetria e Curtose da Poisson (Parte 1)
Assimetria e Curtose da Poisson (Parte 1)Assimetria e Curtose da Poisson (Parte 1)
Assimetria e Curtose da Poisson (Parte 1)
 

Mais de Elton Ribeiro da Cruz

Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]
Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]
Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]
Elton Ribeiro da Cruz
 
Plano de aula: Aspectos Didático-pedagógicos da Matemática no Ensino Médio II
Plano de aula: Aspectos Didático-pedagógicos da Matemática no Ensino Médio IIPlano de aula: Aspectos Didático-pedagógicos da Matemática no Ensino Médio II
Plano de aula: Aspectos Didático-pedagógicos da Matemática no Ensino Médio II
Elton Ribeiro da Cruz
 
Análise dos resultados da tarefa investigativa - Demonstrações em Matemática
Análise dos resultados da tarefa investigativa - Demonstrações em MatemáticaAnálise dos resultados da tarefa investigativa - Demonstrações em Matemática
Análise dos resultados da tarefa investigativa - Demonstrações em MatemáticaElton Ribeiro da Cruz
 
Plano de aula: Demonstrações em Matemática
Plano de aula: Demonstrações em MatemáticaPlano de aula: Demonstrações em Matemática
Plano de aula: Demonstrações em MatemáticaElton Ribeiro da Cruz
 
Plano de aula: Aspectos Didático-pedagógicos da Matemática no Ensino Médio I
Plano de aula: Aspectos Didático-pedagógicos da Matemática no Ensino Médio IPlano de aula: Aspectos Didático-pedagógicos da Matemática no Ensino Médio I
Plano de aula: Aspectos Didático-pedagógicos da Matemática no Ensino Médio IElton Ribeiro da Cruz
 
Isaac Newton e sua contribuição na História da Matemática
Isaac Newton e sua contribuição na História da MatemáticaIsaac Newton e sua contribuição na História da Matemática
Isaac Newton e sua contribuição na História da MatemáticaElton Ribeiro da Cruz
 
Geometria espacial [com minha participação]
Geometria espacial [com minha participação]Geometria espacial [com minha participação]
Geometria espacial [com minha participação]Elton Ribeiro da Cruz
 
Erros em demonstrações ideias principais [com minha participação]
Erros em demonstrações   ideias principais [com minha participação]Erros em demonstrações   ideias principais [com minha participação]
Erros em demonstrações ideias principais [com minha participação]Elton Ribeiro da Cruz
 
Educacenso, censo escolar e inep [com minha participação]
Educacenso, censo escolar e inep [com minha participação]Educacenso, censo escolar e inep [com minha participação]
Educacenso, censo escolar e inep [com minha participação]Elton Ribeiro da Cruz
 
Relatório da tarefa investigativa [com minha participação]
Relatório da tarefa investigativa [com minha participação]Relatório da tarefa investigativa [com minha participação]
Relatório da tarefa investigativa [com minha participação]Elton Ribeiro da Cruz
 
Breve evolução histórica do sistema educacional brasileiro [com minha partici...
Breve evolução histórica do sistema educacional brasileiro [com minha partici...Breve evolução histórica do sistema educacional brasileiro [com minha partici...
Breve evolução histórica do sistema educacional brasileiro [com minha partici...Elton Ribeiro da Cruz
 
Frações [com minha participação]
Frações [com minha participação]Frações [com minha participação]
Frações [com minha participação]Elton Ribeiro da Cruz
 
Apresentação aspectos [com minha participação]
Apresentação aspectos [com minha participação]Apresentação aspectos [com minha participação]
Apresentação aspectos [com minha participação]Elton Ribeiro da Cruz
 
Álgebra linear [com minha participação]
Álgebra linear [com minha participação]Álgebra linear [com minha participação]
Álgebra linear [com minha participação]Elton Ribeiro da Cruz
 
Seminario - Metodologia de Ensino de Matemática [com minha participação]
Seminario - Metodologia de Ensino de Matemática [com minha participação]Seminario - Metodologia de Ensino de Matemática [com minha participação]
Seminario - Metodologia de Ensino de Matemática [com minha participação]Elton Ribeiro da Cruz
 

Mais de Elton Ribeiro da Cruz (16)

Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]
Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]
Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]
 
Plano de aula: Aspectos Didático-pedagógicos da Matemática no Ensino Médio II
Plano de aula: Aspectos Didático-pedagógicos da Matemática no Ensino Médio IIPlano de aula: Aspectos Didático-pedagógicos da Matemática no Ensino Médio II
Plano de aula: Aspectos Didático-pedagógicos da Matemática no Ensino Médio II
 
Análise dos resultados da tarefa investigativa - Demonstrações em Matemática
Análise dos resultados da tarefa investigativa - Demonstrações em MatemáticaAnálise dos resultados da tarefa investigativa - Demonstrações em Matemática
Análise dos resultados da tarefa investigativa - Demonstrações em Matemática
 
Plano de aula: Demonstrações em Matemática
Plano de aula: Demonstrações em MatemáticaPlano de aula: Demonstrações em Matemática
Plano de aula: Demonstrações em Matemática
 
Plano de aula: Aspectos Didático-pedagógicos da Matemática no Ensino Médio I
Plano de aula: Aspectos Didático-pedagógicos da Matemática no Ensino Médio IPlano de aula: Aspectos Didático-pedagógicos da Matemática no Ensino Médio I
Plano de aula: Aspectos Didático-pedagógicos da Matemática no Ensino Médio I
 
Permutações
PermutaçõesPermutações
Permutações
 
Isaac Newton e sua contribuição na História da Matemática
Isaac Newton e sua contribuição na História da MatemáticaIsaac Newton e sua contribuição na História da Matemática
Isaac Newton e sua contribuição na História da Matemática
 
Geometria espacial [com minha participação]
Geometria espacial [com minha participação]Geometria espacial [com minha participação]
Geometria espacial [com minha participação]
 
Erros em demonstrações ideias principais [com minha participação]
Erros em demonstrações   ideias principais [com minha participação]Erros em demonstrações   ideias principais [com minha participação]
Erros em demonstrações ideias principais [com minha participação]
 
Educacenso, censo escolar e inep [com minha participação]
Educacenso, censo escolar e inep [com minha participação]Educacenso, censo escolar e inep [com minha participação]
Educacenso, censo escolar e inep [com minha participação]
 
Relatório da tarefa investigativa [com minha participação]
Relatório da tarefa investigativa [com minha participação]Relatório da tarefa investigativa [com minha participação]
Relatório da tarefa investigativa [com minha participação]
 
Breve evolução histórica do sistema educacional brasileiro [com minha partici...
Breve evolução histórica do sistema educacional brasileiro [com minha partici...Breve evolução histórica do sistema educacional brasileiro [com minha partici...
Breve evolução histórica do sistema educacional brasileiro [com minha partici...
 
Frações [com minha participação]
Frações [com minha participação]Frações [com minha participação]
Frações [com minha participação]
 
Apresentação aspectos [com minha participação]
Apresentação aspectos [com minha participação]Apresentação aspectos [com minha participação]
Apresentação aspectos [com minha participação]
 
Álgebra linear [com minha participação]
Álgebra linear [com minha participação]Álgebra linear [com minha participação]
Álgebra linear [com minha participação]
 
Seminario - Metodologia de Ensino de Matemática [com minha participação]
Seminario - Metodologia de Ensino de Matemática [com minha participação]Seminario - Metodologia de Ensino de Matemática [com minha participação]
Seminario - Metodologia de Ensino de Matemática [com minha participação]
 

Último

APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Mary Alvarenga
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
ValdineyRodriguesBez1
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
1000a
 
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Luana Neres
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
enpfilosofiaufu
 
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdfProjeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Bibliotecas Infante D. Henrique
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
MariaFatima425285
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
Martin M Flynn
 
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.pptPROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
betokg
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
WALTERDECARVALHOBRAG
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Letras Mágicas
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Luana Neres
 

Último (20)

APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
 
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
05-os-pre-socraticos sociologia-28-slides.pptx
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
 
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
 
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdfProjeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
 
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.pptPROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
 

Sistemas dinâmicos caóticos [com minha participação]

  • 1. Sistemas Dinâmicos Caóticos Elton Ribeiro da Cruz Licenciando em Matemática Orientadora: Profa. Dra. Maria do Carmo Pacheco de Toledo Costa UFLA – Lavras – MG 2º Semestre de 2011
  • 2. Introdução • A humanidade procurou descrever os fenômenos que se passam no universo, utilizando as Ciências Naturais. • Mas qual como fazer um modelo capaz de simular esses fatos e acontecimentos? • Sistemas de Equações Diferenciais e Equações de Diferenças!
  • 3. Equações Diferenciais • Igualdade que envolve uma função desconhecida e sua taxas de variação, as derivadas, com diferentes ordens. • Exemplo: Equação de Euler Equações de Diferenças )( 2 2 xfcy dx dy bx dx yd ax • Equação onde envolvem as diferenças entre os sucessivos valores de uma função de variável inteira. • Exemplo: Modelo Populacional de Malthus )()1()1( tNrtN São muito importantes! Aparecem em muitos ramos da Ciência, como a Economia, Geografia, Geologia, Biologia, Química... E até mesmo na Música!
  • 4. Os Sistemas Dinâmicos • São conjuntos de uma ou várias equações diferenciais (ou de diferenças), cujo estado muda com o tempo. • Uma forma de se tentar prever o futuro (ou explicar o passado) de modo científico.
  • 5. Classificação dos Sistemas Dinâmicos Segundo Monteiro (2006), são classificados pelos atributos de cada modelo: • Em relação à variável de tempo, podem ser de tempo contínuo ou de tempo discreto; • Quanto ao tipo de modelo, um sistema pode ser linear ou não linear; • Em relação aos parâmetros, pode ser a parâmetros fixos ou dependentes do tempo; • Quanto à derivada, pode ser ordinárias ou parciais; • Quanto à memória, um sistema pode ser instantâneo ou dinâmico.
  • 6. Sistemas Dinâmicos Caóticos De acordo com o livro texto de Villate (2007) , um sistema é caótico se apresenta as seguintes características: • Possuem comportamento aleatório, não periódico; • Sensibilidade às condições iniciais; • Estrutura fractal.
  • 7. Para esboçar os gráficos e figuras serão utilizados os programas: • Maxima – Sistema algébrico computacional (CAS) manipulador de equações algébricas. • Xaos – Programa criador de figuras fractais, associadas à dinâmica caótica.
  • 8. O Modelo Populacional de Verhulst: Caso contínuo • Pierre François de Verhulst (1804-1849) propôs um modelo não linear para tentar prever o crescimento populacional de uma espécie, a Equação Logística: Com r > 0 e k > 0. )(1 NF k N rN dt dN
  • 9. • A equação logística é do tipo separável, basta isolar os termos dependentes de N dos termos dependentes de t. • Fazendo algumas manipulações algébricas e integrando temos a solução: Sendo N0 uma condição inicial em t = 0. rt rt eNNk keN tN 00 0 )( )(
  • 10. Campo de direções do Modelo de Verhulst tomando, por exemplo, k = 3 e r = 1, com algumas curvas para valores distintos de N0 Comandos utilizados no Maxima: load("plotdf")$ plotdf(y*(1-(y/3)), [xcenter,4], [ycenter,4], [xradius,5], [yradius,5]);
  • 11. Análise da função N(t) • Em geral, para qualquer N0 > 0, tem-se: • Se N0 = 0 ou N0 = k, o sistema permanece no valor inicial para sempre, porque dN/dt = 0; • Se N0 > k a taxa dN/dt é negativa, indicando que N(t) decresce até o valor limite N(t) = k; • Caso 0 < N0 < k, dN/dt é positivo e o valor de N(t) cresce até atingir N(t) = k. ktN t )(lim
  • 12. • Agora seja F(N) dada por: • Essa função é uma parábola com concavidade voltada para baixo, tendo um ponto de máximo em N = k/2. • Para 0 < N0< k/2, N(t) apresenta comportamento sigmoidal (com forma de “S”), com ponto de inflexão em N(t) = k/2. Isso significa que a população cresce até atingir o valor de k/2 e depois cresce mais lentamente; • Para N0 ≥ k/2, a função cresce monotonamente até alcançar N(t) = k. k N rNNF 1)(
  • 13. • A forma discreta do Modelo de Verhulst é dada por: • Podendo ser reescrita como: Sendo: A equação é chamada de mapa logístico. Possui uma riqueza de comportamentos conforme varia o parâmetro µ. O Modelo Populacional de Verhulst: Caso discreto )1()( 1 tttt xxxxF 01, )1( rN rk r x tt k N rNNN t ttt 11
  • 14. Análise da função F(xt) • É uma parábola com concavidade voltada para baixo, tendo um ponto de máximo em xt = 1/2. • Se o parâmetro está situado no intervalo 0 < µ ≤ 4 e 0 ≤ x0 ≤ 1, então xt (t = 1, 2,...) também pertence ao intervalo [0, 1]. • Caso µ > 4, em alguma iteração se obtém um ponto xt negativo, embora 0 < x0 < 1.
  • 15. • De acordo com Monteiro (2006), seja xt um ponto localizado na vizinhança do ponto fixo x*, denotado por: Sendo ηt = xt − x* e |ηt| << 1. O ponto xt+1 pode ser escrito como: • Desse modo, a estabilidade de x* é determinada comparando as distâncias |ηt| e |ηt+1|. • Se |ηt+1| < |ηt|, então x* é assintoticamente estável; se |ηt+1| > |ηt|, x* é instável. ,* tt xx 1 * 1 * 1 )()( tt ttt xx xfxfx
  • 16. • Considere a distância |ηt| “pequena”. Expandindo f(xt) na série de Taylor em torno de x* e tomando apenas até o termo linear, obtém-se: • Como f(xt) = x* + ηt+1 e f(x*) = x*, a expressão acima pode ser simplificada para: • Sendo λ um autovalor dado por: t xx tt dx xdf xfxfxf * ** )( )()()( tt 1 * )( xxdx xdf
  • 17. • |ηt + 1| < |ηt| implica −1 < λ < 1, o que corresponde à estabilidade assintótica. Se 0 < λ < 1, as sucessivas iterações aproximam-se de x* monotonamente. Se −1 < λ < 0, as sucessivas iterações aproximam-se de x* de forma oscilatória. • No caso em que |ηt + 1| > |ηt|, indica instabilidade. Para λ > 1, as sucessivas iterações afastam-se monotonamente de x*. Para λ < −1, elas se afastam de modo oscilatório. Nesses casos, x* é um ponto fixo instável.
  • 18. Voltando ao Mapa Logístico... • Para saber quais são os ponto fixos de F(xt), basta resolver a equação F(x*) = x*: 0 1 1 )1( ** *** xx xxx 0* 1x 1 1* 2xou
  • 19. • Tem-se que dF/dx = µ(1 − 2x). Então, os autovalores associados são: • Logo, a origem é assintoticamente estável para 0 ≤ µ < 1 e instável para µ > 1. O outro ponto fixo é instável para µ < 1 ou µ > 3 e assintoticamente estável para 1 < µ < 3. • A convergência para x* = 1 − (1/µ) é monótona para 1 < µ < 2, e oscilatória para 2 < µ < 3. • Se 3 < µ < 4, aparecem órbitas periódicas. • Conforme aumenta o valor de µ, o número de órbitas periódicas vai aumentando até que a evolução do mapa se torna desordenada. 2 1 1 2 0 1 x x dx dF dx dF
  • 20. Considere agora alguns casos de evolução do mapa logístico onde 0 < µ ≤ 4, com x0 = 0,1: • Para µ = 2, os pontos fixos são x1 * = 0 e x2 * = 1/2. Os autovalores valem, respectivamente, λ1 = 2 e λ2 = 0. Assim, a origem é instável e outro ponto é assintoticamente estável. • Para µ = 3,1; os pontos fixos são x* = 0 e x* ≈ 0,677. Os autovalores valem, respectivamente, λ1 = 3,1 e λ2 ≈ −1,1. Logo, a origem e o ponto x* ≈ 0,677 são instáveis. • Para µ = 4, os pontos fixos são x* = 0 e x* = 3/4. Os autovalores valem, respectivamente, λ1 = 4 e λ2 = −2. Logo, a origem e o ponto x* = 3/4 são instáveis. Mas o que houve para obtermos dois pontos fixos instáveis?
  • 21. Diagrama de degraus do mapa logístico com valor inicial x0 = 0,1 e µ = 2 Comandos utilizados no Maxima: load("dynamics")$ staircase(2*y*(1-y), 0.1, 15,[y, 0, 1]); A sequência para µ = 2 converge rapidamente para o ponto fixo x* = 1/2
  • 22. Diagrama de degraus do mapa logístico com valor inicial x0 = 0,1 e µ = 3,1 Comandos utilizados no Maxima: load("dynamics")$ staircase(3.1*y*(1-y), 0.1, 15,[y, 0, 1]); Aparece aqui uma órbita de período 2.
  • 23. Diagrama de degraus do mapa logístico com valor inicial x0 = 0,1 e µ = 4 Comandos utilizados no Maxima: load("dynamics")$ staircase(4*y*(1-y), 0.1, 15,[y, 0, 1]); O estado do sistema evolui sem seguir nenhum padrão, implicando a presença de caos.
  • 24. Observações • Quando o comportamento do mapa logístico é periódico, é fácil prever as condições futuras, pois obedecem a uma regularidade que, em longo prazo, se estabiliza na forma de um atrator. • Mas, no regime caótico, quaisquer variações nas condições presentes (condições iniciais) provocam grandes variações nas condições futuras. O atrator perde qualquer regularidade, por isso é denominado atrator estranho.
  • 25. • A melhor maneira de observar a transição para o comportamento caótico é traçando o conjunto de atratores do mapa logístico para diferentes valores do parâmetro μ. • Esta transição para o caos é conhecida como rota de duplicação de período. As duplicações ocorrem nos pontos de bifurcação. • Bifurcação é um ponto onde há perda de estabilidade do atrator.
  • 26. Existem três tipos diferentes de atratores para o mapa logístico: • Atrator tipo ponto fixo, quando o sistema evolui para um único ponto; • Atrator tipo duplo ciclo, quando se estabiliza numa repetição de dois pontos; • Atrator estranho, quando não há um padrão de repetição.
  • 27. Por fim, a verdadeira face do mapa logístico é dado pelo diagrama de órbitas: 1 bifurcação 2 bifurcações 4 bifurcações Comandos utilizados no Maxima: load("dynamics")$ orbits(x*y*(1-y), 0.5, 50, 200, [x, 0.5, 4], [style, dots]); 2n bifurcações ↓ Caos
  • 28. O Conjunto de Mandelbrot • É “um agrupamento de números complexos cuja sequência, com valor inicial na origem, não tende para o infinito” (Villate, 2007). • É gerado pelo mapa quadrático: sendo C uma constante complexa. • Trata-se de um sistema discreto no plano complexo. ,0 )( 0 2 1 z Czzzf nnn
  • 29. Representação gráfica do Conjunto de Mandelbrot: Cardioide Círculo exato Infinidade de quase círculos Figura fractal
  • 30. • Recebeu esse nome em homenagem ao matemático francês Benoit Mandelbrot (1924-2010). • Ele propôs um novo conceito de Geometria, a Geometria Fractal. • Historicamente, o conjunto de Mandelbrot foi definido pela primeira vez em 1905 por Pierre Fatou (1878-1929), um matemático francês que trabalhou no campo da dinâmica analítica complexa. • Fatou percebeu que a órbita de z0 = 0 sob a transformação z → z2 + C forneceria alguma introspecção sobre o comportamento de tais sistemas. Fatou não teve acesso a um computador capaz de plotar as órbitas de todas essas funções, mas ele tentou fazer isso a mão. Ele provou que uma vez que um ponto atinge uma distância da origem maior que 2, a órbita explode para o infinito. Mais adiante, Mandelbrot foi a primeira pessoa a utilizar um computador para plotar o conjunto.
  • 31. O conceito de Fractal • O fractal é uma figura da Geometria não euclidiana (no caso, a Geometria fractal), em que suas partes se repetem recursivamente em escalas menores e menores; • A palavra fractal lembra frações, fragmentos; • Podem ser gerados por sistemas de funções iterativas, relações de recorrência em cada ponto do espaço (plano complexo) ou de forma aleatória.
  • 32. Exemplos de fractais naturais: • O litoral de um país banhado pelo mar; • A superfície de uma montanha; • As nuvens; • Um rio e seus afluentes; • Os sistemas de vasos sanguíneos; • A samambaia.
  • 33. O Conjunto de Julia • É um conjunto de números no plano complexo que conduzem a órbitas limitadas, segundo a definição de Villate (2007). • Nome em homenagem a Gaston Julia (1893-1978), um matemático francês. • A iteração segue de forma similar ao obter o conjunto de Mandelbrot, porém mantendo a constante C fixa e variando o valor de zn. • Para desenhar o conjunto, selecionam-se vários pontos numa região e calcula-se a sequência de iterações do mapa quadrático, até que a sequência dê um valor complexo com módulo maior que 2, ou n for igual a um número máximo de iterações.
  • 34. • A estrutura da figura formada é fractal, porque analisando uma parte menor da estrutura corresponde aproximadamente ao todo. • E alterando o número de iterações não altera significativamente o tamanho. Apenas os limites da figura tornam-se mais definidos. • O Conjunto de Mandelbrot atua como um “catálogo” de Conjuntos de Julia, porque cada ponto no plano complexo corresponde a um Conjunto de Julia diferente.
  • 35. Alguns exemplos Conjunto de Julia para C = 0,342326 + 0,011800i Zoom no ponto 0,473543583473 + 0,29002384797i
  • 36. Alguns exemplos Conjunto de Julia para C = −1,202980 + 0,011088i Zoom no ponto −0,375770304757 − 0,239417314410i
  • 37. Explorando o Conjunto de Mandelbrot com o Xaos
  • 38. Observações • Os Conjuntos de Julia interessantes correspondem aos pontos próximos à fronteira do Conjunto de Mandelbrot: pontos mais internos ao conjunto de Mandelbrot correspondem a formas geométricas relativamente simples, enquanto os pontos mais externos lembram poeira rodeada por manchas de cores. • O conjunto de Mandelbrot também “contém” estruturas semelhantes aos conjuntos de Julia; de fato, para qualquer valor de C, a região do conjunto de Mandelbrot ao redor de C lembra o centro do conjunto de Julia com parâmetro C.
  • 39. Referências Bibliográficas • ALMEIDA, R. M. C. de. A Ciência da Complexidade. Física na Escola, Porto Alegre, v. 6, n. 1. 2005. Disponível em: < http://www.sbfisica.org.br/fne/Vol6/Num1/complexidade.pdf >. Acesso em: 18 out. 2011. • CONJUNTO DE MANDELBROT. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Conjunto_de_Mandelbrot>. Acesso em: 16 nov. 2011. • CONJUNTO DE JULIA. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Conjunto_de_Julia>. Acesso em: 16 nov. 2011. • FIGUEIREDO, D. G. de; NEVES, A. F. Equações Diferenciais Aplicadas. Rio de Janeiro, Instituto de Matemática Pura e Aplicada, CNPq, 1997. 301 p. (Coleção Matemática Universitária) • MONTEIRO, L. H. A. Sistemas Dinâmicos. 2ª ed. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2006. 625 p. • UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. Introdução ao Caos em Sistemas Dinâmicos. Disponível em: <http://www.geocities.ws/projeto_caos_ufg/minicurso/aula1.html>. Acesso em: 14 nov. 2011. • VILATTE, J. E. Introdução aos sistemas dinâmicos: uma abordagem prática com Máxima. Porto, 2007. Disponível em: <http://fisica.fe.up.pt/maxima/book/sistdinam-1_2.pdf>. Acesso em: 17 out. 2011.