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Ideias principais
dos erros nas demonstrações dos
exemplos anteriores
Erros em demonstrações
• Em vez de se demonstrar a proposição
enunciada, demonstra-se apenas um caso
particular dela (ligado às peculiaridades da
figura utilizada na demonstração).
• Por exemplo, na demonstração da existência
de segmentos incomensuráveis, a sequência
do raciocínio é a seguinte:
Definição da medida comum entre dois
segmentos de reta;
Explicação do método para determinar essa
medida (Algoritmo de Euclides).
Definição de segmentos comensuráveis e
segmentos incomensuráveis. Mas a existência
deste último requer uma demonstração
teórica, exibindo um par de segmentos com
essa propriedade.
Onde está o erro?
• O fato de não se achar a medida comum pelo
método de Euclides não implica, por si só, que
essa medida comum não exista. Há outras
maneiras de chegar a esse resultado.
• Para que a demonstração seja completa, é
preciso estabelecer antes a seguinte
proposição:
“Se o processo de busca da medida comum
máxima de dois segmentos de reta se
prolonga indefinidamente, então esses
segmentos são incomensuráveis”.
Outro erro bastante frequente
• Utilizar resultados ainda não provados, e às
vezes recorre-se ao próprio teorema objeto da
demonstração. Esse erro é denominado
“demonstração em círculo” e frequentemente
se encontra camuflado.
• Exemplo: Demonstração do teorema: “Se duas
bissetrizes de um triângulo são congruentes
entre si, então o triângulo é isósceles”.
• O erro consiste no uso
da congruência dos
ângulos da base do
triângulo. Essa
congruência vem do
fato que o triângulo seja
isósceles e é isso o que
se pretende provar.
• Há também casos de demonstrações que se
baseiam em resultados ainda não
estabelecidos mas considerados evidentes,
embora não estejam no rol dos axiomas.
• Exemplo: Os três casos da posição relativa de
uma reta e uma circunferência coplanares.
Distância relativa entre reta e
circunferência
• Enquanto os dois primeiros casos são
acompanhados pelas demonstrações corretas,
mas no terceiro caso diz-se apenas: “A reta passa
por um ponto interior ao círculo e, portanto, é
evidente que corta a circunferência”. Por trás da
palavra evidente está uma proposição muito
importante:
“Todo ponto da reta que passa por um ponto
interior a um círculo, corta a circunferência desse
círculo”.
Condições a serem verificadas por
uma demonstração para ser
considerada correta
a) Toda demonstração deve basear-se
unicamente em proposições verdadeiras;
b) Todas as conclusões que façam parte de uma
demonstração deve ser estruturadas
corretamente;
c) É preciso não perder de vista o objetivo da
demonstração.
Como encontrar a demonstração
correta?
Destacar bastante claramente a ideia principal
a ser objeto de demonstração.
Ressaltar também as condições dadas
indispensáveis à demonstração.
No ensino de Geometria, geralmente são
adotadas as denominações hipótese e tese, e
após isso, começa-se a demonstrar o teorema,
utilizando os axiomas e teoremas já provados
e as correlações essenciais fornecidas.
Como encontrar a sequência de
raciocínios?
• Como escolher, entre tantas proposições
diferentes, aquelas que podem servir para a
demonstração de um teorema?
• Pode-se usar um método de raciocínio
científico chamado análise.
A análise
• Pode-se partir da proposição objeto de
demonstração e perguntar:
De que resultado pode-se obter, como
consequência, a proposição a ser demonstrada?
Se há resultado, então ele é consequência das
condições e teoremas anteriores; o problema
está resolvido.
Não sendo consequência direta, repete-se a
pergunta, porém com relação ao novo
resultado, e assim por diante.
Há casos em que a análise se torna mais longa e
difícil, por requerer toda uma rede de
proposições auxiliares.
Um exemplo complexo de análise
• Teorema: Circunscrevendo a um triângulo uma
circunferência e baixando por um ponto
qualquer desta as perpendiculares aos três
lados do triângulo, então os pés dessas
perpendiculares estão numa mesma reta (reta
Simson do triângulo).
A síntese
• Se tivéssemos de expor a sequência dos
raciocínios, seríamos obrigado a seguir o
caminho inverso. Esse método, inverso do
analítico, é chamado de síntese, é o que em
geral se usa nos livros-texto e nas aulas de
geometria para demonstração de teoremas.
• Por esse método, a demonstração é mais fácil
e natural, mas para busca da demonstração é
preciso recorrer à análise.
Análise e Síntese
• São duas fases indissoluvelmente ligadas entre
si, de um mesmo processo na demonstração
de um teorema.
• Usa-se a análise para buscar uma
demonstração e a síntese para expor a
demonstração.
Dificuldades
• Nem sempre é fácil achar a sequência de
conclusões, sendo necessário abandonar uma
estratégia escolhida e tentar outra.
• A habilidade na aplicação do método analítico,
facilitando a descoberta de, por meios
próprio, dos caminhos de uma demonstração,
exige bastante treinamento. É preciso fazer
muitos exercícios envolvendo demonstrações.
Métodos de demonstração
• Todo teorema pode ser demonstrado por dois
métodos: o direto e o inverso (indireto).
Demonstração direta: Aquela em que se
estabelece a veracidade da proposição a ser
demonstrada mediante uma ligação direta
entre ela e as que foram demonstradas
anteriormente. Os exemplos demonstrações
até aqui são pelo método direto.
Demonstração indireta: Aquela em que se põe
em dúvida a verdade da proposição a ser
demonstrada, supondo-a falsa, e se chega a
alguma contradição com as condições
constantes do enunciado ou com alguma
proposição já demonstrada anteriormente. É
também conhecida como demonstrações por
redução ao absurdo.
Exemplo de demonstração indireta
• O caso LLL (lado-lado-lado) de congruência de
triângulos, cuja demonstração se dá por
superposição dos triângulos.

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Erros em demonstrações ideias principais [com minha participação]

  • 1. Ideias principais dos erros nas demonstrações dos exemplos anteriores
  • 2. Erros em demonstrações • Em vez de se demonstrar a proposição enunciada, demonstra-se apenas um caso particular dela (ligado às peculiaridades da figura utilizada na demonstração). • Por exemplo, na demonstração da existência de segmentos incomensuráveis, a sequência do raciocínio é a seguinte:
  • 3. Definição da medida comum entre dois segmentos de reta; Explicação do método para determinar essa medida (Algoritmo de Euclides). Definição de segmentos comensuráveis e segmentos incomensuráveis. Mas a existência deste último requer uma demonstração teórica, exibindo um par de segmentos com essa propriedade.
  • 4. Onde está o erro? • O fato de não se achar a medida comum pelo método de Euclides não implica, por si só, que essa medida comum não exista. Há outras maneiras de chegar a esse resultado. • Para que a demonstração seja completa, é preciso estabelecer antes a seguinte proposição:
  • 5. “Se o processo de busca da medida comum máxima de dois segmentos de reta se prolonga indefinidamente, então esses segmentos são incomensuráveis”.
  • 6. Outro erro bastante frequente • Utilizar resultados ainda não provados, e às vezes recorre-se ao próprio teorema objeto da demonstração. Esse erro é denominado “demonstração em círculo” e frequentemente se encontra camuflado. • Exemplo: Demonstração do teorema: “Se duas bissetrizes de um triângulo são congruentes entre si, então o triângulo é isósceles”.
  • 7. • O erro consiste no uso da congruência dos ângulos da base do triângulo. Essa congruência vem do fato que o triângulo seja isósceles e é isso o que se pretende provar.
  • 8. • Há também casos de demonstrações que se baseiam em resultados ainda não estabelecidos mas considerados evidentes, embora não estejam no rol dos axiomas. • Exemplo: Os três casos da posição relativa de uma reta e uma circunferência coplanares.
  • 9. Distância relativa entre reta e circunferência
  • 10. • Enquanto os dois primeiros casos são acompanhados pelas demonstrações corretas, mas no terceiro caso diz-se apenas: “A reta passa por um ponto interior ao círculo e, portanto, é evidente que corta a circunferência”. Por trás da palavra evidente está uma proposição muito importante: “Todo ponto da reta que passa por um ponto interior a um círculo, corta a circunferência desse círculo”.
  • 11. Condições a serem verificadas por uma demonstração para ser considerada correta a) Toda demonstração deve basear-se unicamente em proposições verdadeiras; b) Todas as conclusões que façam parte de uma demonstração deve ser estruturadas corretamente; c) É preciso não perder de vista o objetivo da demonstração.
  • 12. Como encontrar a demonstração correta? Destacar bastante claramente a ideia principal a ser objeto de demonstração. Ressaltar também as condições dadas indispensáveis à demonstração. No ensino de Geometria, geralmente são adotadas as denominações hipótese e tese, e após isso, começa-se a demonstrar o teorema, utilizando os axiomas e teoremas já provados e as correlações essenciais fornecidas.
  • 13. Como encontrar a sequência de raciocínios? • Como escolher, entre tantas proposições diferentes, aquelas que podem servir para a demonstração de um teorema? • Pode-se usar um método de raciocínio científico chamado análise.
  • 14. A análise • Pode-se partir da proposição objeto de demonstração e perguntar: De que resultado pode-se obter, como consequência, a proposição a ser demonstrada?
  • 15. Se há resultado, então ele é consequência das condições e teoremas anteriores; o problema está resolvido. Não sendo consequência direta, repete-se a pergunta, porém com relação ao novo resultado, e assim por diante. Há casos em que a análise se torna mais longa e difícil, por requerer toda uma rede de proposições auxiliares.
  • 16. Um exemplo complexo de análise • Teorema: Circunscrevendo a um triângulo uma circunferência e baixando por um ponto qualquer desta as perpendiculares aos três lados do triângulo, então os pés dessas perpendiculares estão numa mesma reta (reta Simson do triângulo).
  • 17. A síntese • Se tivéssemos de expor a sequência dos raciocínios, seríamos obrigado a seguir o caminho inverso. Esse método, inverso do analítico, é chamado de síntese, é o que em geral se usa nos livros-texto e nas aulas de geometria para demonstração de teoremas. • Por esse método, a demonstração é mais fácil e natural, mas para busca da demonstração é preciso recorrer à análise.
  • 18. Análise e Síntese • São duas fases indissoluvelmente ligadas entre si, de um mesmo processo na demonstração de um teorema. • Usa-se a análise para buscar uma demonstração e a síntese para expor a demonstração.
  • 19. Dificuldades • Nem sempre é fácil achar a sequência de conclusões, sendo necessário abandonar uma estratégia escolhida e tentar outra. • A habilidade na aplicação do método analítico, facilitando a descoberta de, por meios próprio, dos caminhos de uma demonstração, exige bastante treinamento. É preciso fazer muitos exercícios envolvendo demonstrações.
  • 20. Métodos de demonstração • Todo teorema pode ser demonstrado por dois métodos: o direto e o inverso (indireto). Demonstração direta: Aquela em que se estabelece a veracidade da proposição a ser demonstrada mediante uma ligação direta entre ela e as que foram demonstradas anteriormente. Os exemplos demonstrações até aqui são pelo método direto.
  • 21. Demonstração indireta: Aquela em que se põe em dúvida a verdade da proposição a ser demonstrada, supondo-a falsa, e se chega a alguma contradição com as condições constantes do enunciado ou com alguma proposição já demonstrada anteriormente. É também conhecida como demonstrações por redução ao absurdo.
  • 22. Exemplo de demonstração indireta • O caso LLL (lado-lado-lado) de congruência de triângulos, cuja demonstração se dá por superposição dos triângulos.