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Sífilis 2019
Uma Velha Conhecida com Novos Desafios
Alexandre Naime Barbosa MD, PhD
Professor Doutor - Infectologia
Educação Médica Continuada
Atualização dos Médicos da Rede
Ago/2019 - Botucatu - SP - Brasil
Vínculos e Conflitos de Interesse (CFM e ANVISA)
Vínculos:
- UNESP/Medicina: Professor Doutor Infectologia (Ensino, Pesquisa e Extensão)
- HC FMB Botucatu: Chefe da Infectologia e Infectologista Público e Privado
- SAE Infectologia Botucatu: Diretor Clínico e Responsável por HIV, VHB, VHC e HTLV
- Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI): Especialista e Membro Titular
- SBI: Comitês de HIV/Aids, Emergência em Infectologia e Título de Especialista
- Ministério da Saúde - Médico de Referência em Genotipagem do HIV
Potenciais Conflitos de Interesse (Incentivos Diretos/Indiretos 36 meses)
- Abbvie
- Bristol-Myers Squibb
- CNPq - DECIT
- FAPESP
- Gilead
- GSK-ViiV
- Jansen
- Merck Sharp and Dohme
- Sanofi Pasteur
Declaração de Conteúdo e de Uso da Apresentação
O material que se segue faz parte do projeto didático do
Prof. Dr. Alexandre Naime Barbosa
Objetivos
1. Ensino: Treinamento de Estudantes e Profissionais da Área de Saúde;
2. Extensão: Facilitar o Contato da População em Geral com Conceitos Científicos;
3. Científico: Fomentar a Discussão Científica e Compartilhar Material Didático.
Autoria e Cessão
1. Conteúdo: Os dados contidos estão referenciados, em respeito ao autor original;
2. Uso: Está permitido o uso do material, desde que citada a fonte;
3. Contato: fale com o autor e conheça o seu projeto didático em:
1. Epidemiologia Mundial e Nacional
2. História Natural e Formas Clínicas
3. Estratégias de Rastreio e Métodos Diagnósticos
4. Protocolos de Tratamento e Manejo Terapêutico
5. Discussão Final
Sífilis
Sífilis - Incidência Mundial
Sífilis: Incidência no Brasil
Sífilis: Vivemos uma Epidemia
Sífilis - Epidemia na Mídia
Sífilis - Epidemia na Mídia
Sífilis - Epidemia na Mídia
Sífilis - Epidemia na Mídia
Sífilis - Epidemia na Mídia
Sífilis - Epidemia na Mídia
Sífilis - Epidemia na Mídia
Sífilis: Prevalência em Populações Específicas (BR)
Sífilis: Qual a situação de Botucatu?
1. Epidemiologia Mundial e Nacional
2. História Natural e Formas Clínicas
3. Estratégias de Rastreio e Métodos Diagnósticos
4. Protocolos de Tratamento e Manejo Terapêutico
5. Discussão Final
Sífilis
Sífilis - O Inimigo
• “Conhecida” desde final do sec. XV
– 1547 – 1ª descrição da doença
– 1932-72 - “Tuskegee Study of Untreated Syphilis in the Negro
Male”
• Agente etiológico - espiroqueta Treponema pallidum
– Não cresce em cultura “in vitro”
• “Grande impostora” ou “simuladora”
– Enfermidade infecciosa SISTÊMICA de evolução CRÔNICA
– Alterna períodos de ATIVIDADE e aparente INATIVIDADE com
características clínicas, imunológicas e histopatológicas distintas
Sífilis: História
Sífilis: História
Sífilis: o Treponema
• Treponema pallidum
– Ordem Spirochaetalis, família Spirochaetaceae
– Nome condiz com aparência
– Não cultivável
– 0,1 – 0,18 m de diâmetro
– Microscópio de campo escuro
– Ciclo evolutivo cerca de 30 h
– Sobrevive a baixas concentrações de oxigênio
(microaerófilo)
– Motilidade dada por endoflagelo (enrolado no próprio
eixo
Sífilis: o Treponema
Sífilis: Transmissão
• Transmissão
– Homem é o reservatório natural
– Contato sexual (30-60%), congênita, transfusão de
sangue, inoculação acidental
• Altamente associada à outras ISTs
– Sempre que houver alguma IST solicitar sorologia
para sífilis
Sífilis: História Natural
Sífilis: História Natural
Sífilis: História Natural
Sífilis: História Natural
Sífilis: História Natural em SNC
Sífilis: História Natural e Marcadores Laboratoriais
Sífilis: Classificação
T. pallidum
Sífilis 1aria
Mucosa
Pápula Úlcera
Cancro duro
3-4 semanas
Sífilis 2aria
Disseminação
linfática e hematogênica
Lesões generalizadas
pele e mucosa
2-3meses
Sífilis 3aria
Sífilis latente
Depósito de imunocomplexosVasculite e necrose
Lesões de órgãos alvo
Precoce
Tardia
Sífilis: História Natural e Classificação
Sífilis: História Natural e Classificação
Sífilis: Fase vs Manifestações Clínicas
Sífilis: Fase Primária
• Sífilis primária
– Cancro duro
• Lesão ulcerada, única, indolor, bordas duras, fundo avermelhado
e limpo
• Ocorre no sítio de inoculação
– ♂ : sulco balanoprepucial e glande
– ♀ : grandes lábios, pequenos lábios e períneo
• Extra genital é raro (<2%)
– 40-70% na boca
– Pouca enduração e pode ser dolorosa
– Lindoadenopatia regional
– Resolução espontânea em 3 a 6 semanas
Sífilis: Fase Secundária
• Sífilis secundária
– Lesões cutâneas
• maculosas→pápulas→ pápulas escamosas
(roséola sifilítica) (psoriasiformes)
• Raramente pustulosas e erosivas
• Não pruriginosas
• Lesões palmo-plantares
Sífilis: Fase Secundária
• Sífilis secundária
– Lesões de mucosa
• Oral
– Língua, mucosa jugal e lábios
– Lesões de 5-10mm, rasa, indolor, com erosão central coberta por fina
membrana
• Genital
– Pápulas, ulcerações e Condiloma lata
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– Sintomas sistêmicos
• Mal estar, prostração, linfoadenopatia, cefaléia e febre baixa (30%)
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• Sífilis secundária
– Sífilis maligna ou úlcero-nodular
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• Lesões papulares em pele e mucosas → pústulas → úlceras com centro
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Sífilis: Fase Secundária
• Sífilis terciária
– Neurosífilis
• 15 - 40% dos casos de sífilis terciária
• Assintomática
– Presença de anormalidades no líquor sem sinais e sintomas neurológicos
• Meningo-vascular (10% dos casos de neurosífilis)
– Pródromo: mudança de personalidade, labilidade emocional e insônia
– Cefaléia, rigidez de nuca, paralisia dos pares cranianos, vômitos
• Parenquimatosa (rara)
– Paresia
» ↓ memória, irritabilidade, descuido com a aparência
» Progride para demência
– Tabes dorsalis
» Lesões na coluna e medula
» Dores em MIs, ataxia, incontinência, parestesia
Sífilis: Fase Terciária
• Sífilis terciária
– Cardiovascular
• Cerca de 10% dos casos não tratados
– 10-30 anos da infecção inicial
• Manifestações
– Aortite (maioria)
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» Assintomática (ICC, dor torácica)
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– Estenose do óstio coronariano
– Insuficiência aórtica
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Sífilis: Fase Terciária
Sífilis: Diagnóstico Diferenciais
• Diagnóstico diferencial
– Primária
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– Secundária
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– Terciária
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Sífilis: Acometimento Congênito
• Sífilis congênita
– Chances de transmissão
• Sífilis primária: 70 – 100%
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– Manifestações
• Primeiro trimestre
– Abortamento
• Segundo e terceiro trimestres
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– Sífilis congênita recente (até 2 anos)
» Rinite hemorrágica (4-22%), hepatomegalia(33-100%), lesões cutâneas
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– Sífilis congênita tardia (mais de 2 anos)
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» Nariz em cela, bossa frontal, palato alto e arqueado, retardo mental,
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Sífilis: Acometimento Congênito
Sífilis: Acometimento Congênito
Sífilis: Qual é a experiência clínica de vocês?
1. Epidemiologia Mundial e Nacional
2. História Natural e Formas Clínicas
3. Estratégias de Rastreio e Métodos Diagnósticos
4. Protocolos de Tratamento e Manejo Terapêutico
5. Discussão Final
Sífilis
Sífilis: Diagnóstico Laboratorial Direto
• Pesquisa de T. pallidum
– Microscopia de campo escuro
– Impregnação pela prata ou tinta da China
– Imunofluorescência com anticorpos monoclonais
• Cultura
– Não funciona em meio
– Difícil em animal
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– Não disponível na rotina clínica
Sífilis: Diagnóstico Sorológico
• Sorologia
– Reações não treponêmicas
• Triagem (VDRL, fixação de complemento)
• Floculação
– VDRL (Venereal Disease Research Laboratory)
– Detecta anticorpos anticardiolipina
– Permite titulação
– Falso positivas: idosos, gravidez, medicações, doenças malignas ou auto-
imunes, infecções virais
– Reações treponêmicas
• Confirmatórias (FTA-ABS, microhemaglutinação, ELISA)
• FTA-ABS (fluorescent treponemal antibody absorption test)
– Emprega antígeno liofilizado de T. pallidum
– Não permite titulação
– Permanece positivo
Sífilis: Testes Treponêmicos e Não Treponêmicos
Sífilis: Dificuldade no Diagnóstico Laboratorial
• Neurosífilis
– Não existe padrão ouro
• Teste sorológico positivo, VDRL positivo no líquor, hipercelularidade e aumento
de proteínas no líquor (dois ou mais desses critérios)
– Indicações de punção lombar
• Sinais e sintomas neurológicos ou oftalmológicos
• Sífilis terciária
• Falha terapêutica
• HIV positivo
• Sífilis congênita
– Diagnóstico difícil
• Deve-se considerar os exames físico, radiológico, sorológico e pesquisa direta de
fluidos ou placenta
– Sorologia
• Deve ser feita no primeiro mês de vida
• VDRL
– Título > 4 x o materno
Sífilis: Testes Treponêmicos e Não Treponêmicos
Sífilis - Teste Trepônemico
Sífilis - Teste Não Treponêmico
Sífilis - Situações de Teste Falso Positivo
CAUSAS RPR/VDRL FTA-ABS TPPA
Idade SIM
Doenças autoimunes SIM SIM
Doenças cardiovasculares SIM SIM
Doenças dematológicas SIM SIM
Abuso de drogas ilícitas SIM SIM
Doenças febris SIM
Glucosamina/Condroitina POSSÍVEL
Dença de Hansen (Lepra) SIM NÃO
Doença de Lyme SIM
Malária SIM NÃO
Pinta/Bouba SIM SIM SIM
Gravidez SIM*
Imunização recente SIM
Outras DSTs SIM
Centers for Disease Control and Prevention - 2013
Sífilis - Situações de Teste Falso Positivo
Sífilis: Fluxograma de Rastreio (1)
Sífilis: Fluxograma de Rastreio (2)
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Sífilis: Tratar todas as Gestantes com Suspeição
Sífilis: Exames Diretos vs Indicação
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Sífilis: Intercambialidade dos Testes
Sífilis: Interpretação dos Testes (1)
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Sífilis: Interpretação dos Testes (5)
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Sífilis: Como está sendo a testagem na rede básica?
1. Epidemiologia Mundial e Nacional
2. História Natural e Formas Clínicas
3. Estratégias de Rastreio e Métodos Diagnósticos
4. Protocolos de Tratamento e Manejo Terapêutico
5. Discussão Final
Sífilis
Sífilis: Quem deve tratar imediatamente?
Sífilis: Tratamento Oficial Brasil 2019
Sífilis: Segurança
Sífilis: Complicações e Acompanhamento
• Complicações
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• Mais freqüente na sífilis secundária
• Cerca de 4-12 horas do início do antibiótico (liberação antigênica
maciça?)
• Cefaléia, febre, calafrios, artralgia, mialgia, piora das lesões
• Desaparece em cerca de 6 horas (pode ser evitada com corticóide)
• Acompanhamento
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• VDRL com 3, 6 e 12 meses
• Títulos baixos (1:2; 1:4) podem persistir
• Retratamento se houver persistência da clínica, elevação do título
> duas diluições, ausência de queda nas titulações (considerar
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5. Discussão Final
Sífilis
Sífilis: Discussão Final
 Promover sempre o uso do preservativo e outras estratégias
 Testar, e testar, e testar...
 Acolher e informar sempre
 Na dúvida, trate
 Discussão contínua
 Referenciamento
Obrigado pela Atenção!
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  • 1. Sífilis 2019 Uma Velha Conhecida com Novos Desafios Alexandre Naime Barbosa MD, PhD Professor Doutor - Infectologia Educação Médica Continuada Atualização dos Médicos da Rede Ago/2019 - Botucatu - SP - Brasil
  • 2. Vínculos e Conflitos de Interesse (CFM e ANVISA) Vínculos: - UNESP/Medicina: Professor Doutor Infectologia (Ensino, Pesquisa e Extensão) - HC FMB Botucatu: Chefe da Infectologia e Infectologista Público e Privado - SAE Infectologia Botucatu: Diretor Clínico e Responsável por HIV, VHB, VHC e HTLV - Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI): Especialista e Membro Titular - SBI: Comitês de HIV/Aids, Emergência em Infectologia e Título de Especialista - Ministério da Saúde - Médico de Referência em Genotipagem do HIV Potenciais Conflitos de Interesse (Incentivos Diretos/Indiretos 36 meses) - Abbvie - Bristol-Myers Squibb - CNPq - DECIT - FAPESP - Gilead - GSK-ViiV - Jansen - Merck Sharp and Dohme - Sanofi Pasteur
  • 3. Declaração de Conteúdo e de Uso da Apresentação O material que se segue faz parte do projeto didático do Prof. Dr. Alexandre Naime Barbosa Objetivos 1. Ensino: Treinamento de Estudantes e Profissionais da Área de Saúde; 2. Extensão: Facilitar o Contato da População em Geral com Conceitos Científicos; 3. Científico: Fomentar a Discussão Científica e Compartilhar Material Didático. Autoria e Cessão 1. Conteúdo: Os dados contidos estão referenciados, em respeito ao autor original; 2. Uso: Está permitido o uso do material, desde que citada a fonte; 3. Contato: fale com o autor e conheça o seu projeto didático em:
  • 4. 1. Epidemiologia Mundial e Nacional 2. História Natural e Formas Clínicas 3. Estratégias de Rastreio e Métodos Diagnósticos 4. Protocolos de Tratamento e Manejo Terapêutico 5. Discussão Final Sífilis
  • 10. Sífilis - Epidemia na Mídia
  • 11. Sífilis - Epidemia na Mídia
  • 12. Sífilis - Epidemia na Mídia
  • 13. Sífilis - Epidemia na Mídia
  • 14. Sífilis - Epidemia na Mídia
  • 15. Sífilis: Prevalência em Populações Específicas (BR)
  • 16. Sífilis: Qual a situação de Botucatu?
  • 17. 1. Epidemiologia Mundial e Nacional 2. História Natural e Formas Clínicas 3. Estratégias de Rastreio e Métodos Diagnósticos 4. Protocolos de Tratamento e Manejo Terapêutico 5. Discussão Final Sífilis
  • 18. Sífilis - O Inimigo • “Conhecida” desde final do sec. XV – 1547 – 1ª descrição da doença – 1932-72 - “Tuskegee Study of Untreated Syphilis in the Negro Male” • Agente etiológico - espiroqueta Treponema pallidum – Não cresce em cultura “in vitro” • “Grande impostora” ou “simuladora” – Enfermidade infecciosa SISTÊMICA de evolução CRÔNICA – Alterna períodos de ATIVIDADE e aparente INATIVIDADE com características clínicas, imunológicas e histopatológicas distintas
  • 21. Sífilis: o Treponema • Treponema pallidum – Ordem Spirochaetalis, família Spirochaetaceae – Nome condiz com aparência – Não cultivável – 0,1 – 0,18 m de diâmetro – Microscópio de campo escuro – Ciclo evolutivo cerca de 30 h – Sobrevive a baixas concentrações de oxigênio (microaerófilo) – Motilidade dada por endoflagelo (enrolado no próprio eixo
  • 23. Sífilis: Transmissão • Transmissão – Homem é o reservatório natural – Contato sexual (30-60%), congênita, transfusão de sangue, inoculação acidental • Altamente associada à outras ISTs – Sempre que houver alguma IST solicitar sorologia para sífilis
  • 29. Sífilis: História Natural e Marcadores Laboratoriais
  • 31. T. pallidum Sífilis 1aria Mucosa Pápula Úlcera Cancro duro 3-4 semanas Sífilis 2aria Disseminação linfática e hematogênica Lesões generalizadas pele e mucosa 2-3meses Sífilis 3aria Sífilis latente Depósito de imunocomplexosVasculite e necrose Lesões de órgãos alvo Precoce Tardia Sífilis: História Natural e Classificação
  • 32. Sífilis: História Natural e Classificação
  • 33. Sífilis: Fase vs Manifestações Clínicas
  • 34. Sífilis: Fase Primária • Sífilis primária – Cancro duro • Lesão ulcerada, única, indolor, bordas duras, fundo avermelhado e limpo • Ocorre no sítio de inoculação – ♂ : sulco balanoprepucial e glande – ♀ : grandes lábios, pequenos lábios e períneo • Extra genital é raro (<2%) – 40-70% na boca – Pouca enduração e pode ser dolorosa – Lindoadenopatia regional – Resolução espontânea em 3 a 6 semanas
  • 35. Sífilis: Fase Secundária • Sífilis secundária – Lesões cutâneas • maculosas→pápulas→ pápulas escamosas (roséola sifilítica) (psoriasiformes) • Raramente pustulosas e erosivas • Não pruriginosas • Lesões palmo-plantares
  • 36. Sífilis: Fase Secundária • Sífilis secundária – Lesões de mucosa • Oral – Língua, mucosa jugal e lábios – Lesões de 5-10mm, rasa, indolor, com erosão central coberta por fina membrana • Genital – Pápulas, ulcerações e Condiloma lata – Fâneros • Alopécia, madarose, paroníquea – Sintomas sistêmicos • Mal estar, prostração, linfoadenopatia, cefaléia e febre baixa (30%) • Raro: osteítes, artrites, icterícia, glomerulonefrite, complicações oculares
  • 37. • Sífilis secundária – Sífilis maligna ou úlcero-nodular • Forma grave, mais comum em pacientes com aids • Pródromo com cefaléia, febre e mialgia • Lesões papulares em pele e mucosas → pústulas → úlceras com centro necrótico – Mais comuns em face e couro cabeludo – Podem ser dolorosas Sífilis: Fase Secundária
  • 38. • Sífilis terciária – Neurosífilis • 15 - 40% dos casos de sífilis terciária • Assintomática – Presença de anormalidades no líquor sem sinais e sintomas neurológicos • Meningo-vascular (10% dos casos de neurosífilis) – Pródromo: mudança de personalidade, labilidade emocional e insônia – Cefaléia, rigidez de nuca, paralisia dos pares cranianos, vômitos • Parenquimatosa (rara) – Paresia » ↓ memória, irritabilidade, descuido com a aparência » Progride para demência – Tabes dorsalis » Lesões na coluna e medula » Dores em MIs, ataxia, incontinência, parestesia Sífilis: Fase Terciária
  • 39. • Sífilis terciária – Cardiovascular • Cerca de 10% dos casos não tratados – 10-30 anos da infecção inicial • Manifestações – Aortite (maioria) » Mais em aorta ascendente » Assintomática (ICC, dor torácica) » Complicações (regurgitação, aneurisma) – Estenose do óstio coronariano – Insuficiência aórtica – Tardia “benigna” • Óssea – Periostite (crânio, tíbia e clavícula): dor e edema locais • Tegumentar – Pouca lesões localizadas, assimétricas, não contagiosas – Tipos: Gomosas e tuberocircinadas Sífilis: Fase Terciária
  • 40. Sífilis: Diagnóstico Diferenciais • Diagnóstico diferencial – Primária • Cancro mole, herpes, donovanose, linfogranuloma venéreo, escabiose, carcinoma espinocelular, doença de Behcet – Secundária • Reação medicamentosa, viroses exantemáticas, ptiríase rósea, psoríase, hanseníase, acne – Terciária • Micoses profundas, tuberculose, leishmaniose tegumentar, hanseníase
  • 41. Sífilis: Acometimento Congênito • Sífilis congênita – Chances de transmissão • Sífilis primária: 70 – 100% • Sífilis latente: precoce (40%), tardia (10%) – Manifestações • Primeiro trimestre – Abortamento • Segundo e terceiro trimestres – Nartimorto ou prematuridade – Sífilis congênita recente (até 2 anos) » Rinite hemorrágica (4-22%), hepatomegalia(33-100%), lesões cutâneas vesicobolhosas e máculopapulares (30-50%), osteocondrites, periostite, oesteomielite, glomerulonefrite, microlinfoadenopatia generalizada – Sífilis congênita tardia (mais de 2 anos) » Tríade de Hutchinson: dentes de Hutchinson, ceratite intersticial e surdez » Nariz em cela, bossa frontal, palato alto e arqueado, retardo mental, hidrocefalia, corioretinite
  • 42. Sífilis: Quando testar na Gestação?
  • 45. Sífilis: Qual é a experiência clínica de vocês?
  • 46. 1. Epidemiologia Mundial e Nacional 2. História Natural e Formas Clínicas 3. Estratégias de Rastreio e Métodos Diagnósticos 4. Protocolos de Tratamento e Manejo Terapêutico 5. Discussão Final Sífilis
  • 47. Sífilis: Diagnóstico Laboratorial Direto • Pesquisa de T. pallidum – Microscopia de campo escuro – Impregnação pela prata ou tinta da China – Imunofluorescência com anticorpos monoclonais • Cultura – Não funciona em meio – Difícil em animal • Reação em cadeia da polimerase (PCR) – Não disponível na rotina clínica
  • 48. Sífilis: Diagnóstico Sorológico • Sorologia – Reações não treponêmicas • Triagem (VDRL, fixação de complemento) • Floculação – VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) – Detecta anticorpos anticardiolipina – Permite titulação – Falso positivas: idosos, gravidez, medicações, doenças malignas ou auto- imunes, infecções virais – Reações treponêmicas • Confirmatórias (FTA-ABS, microhemaglutinação, ELISA) • FTA-ABS (fluorescent treponemal antibody absorption test) – Emprega antígeno liofilizado de T. pallidum – Não permite titulação – Permanece positivo
  • 49. Sífilis: Testes Treponêmicos e Não Treponêmicos
  • 50. Sífilis: Dificuldade no Diagnóstico Laboratorial • Neurosífilis – Não existe padrão ouro • Teste sorológico positivo, VDRL positivo no líquor, hipercelularidade e aumento de proteínas no líquor (dois ou mais desses critérios) – Indicações de punção lombar • Sinais e sintomas neurológicos ou oftalmológicos • Sífilis terciária • Falha terapêutica • HIV positivo • Sífilis congênita – Diagnóstico difícil • Deve-se considerar os exames físico, radiológico, sorológico e pesquisa direta de fluidos ou placenta – Sorologia • Deve ser feita no primeiro mês de vida • VDRL – Título > 4 x o materno
  • 51. Sífilis: Testes Treponêmicos e Não Treponêmicos
  • 52. Sífilis - Teste Trepônemico
  • 53. Sífilis - Teste Não Treponêmico
  • 54. Sífilis - Situações de Teste Falso Positivo CAUSAS RPR/VDRL FTA-ABS TPPA Idade SIM Doenças autoimunes SIM SIM Doenças cardiovasculares SIM SIM Doenças dematológicas SIM SIM Abuso de drogas ilícitas SIM SIM Doenças febris SIM Glucosamina/Condroitina POSSÍVEL Dença de Hansen (Lepra) SIM NÃO Doença de Lyme SIM Malária SIM NÃO Pinta/Bouba SIM SIM SIM Gravidez SIM* Imunização recente SIM Outras DSTs SIM Centers for Disease Control and Prevention - 2013
  • 55. Sífilis - Situações de Teste Falso Positivo
  • 56. Sífilis: Fluxograma de Rastreio (1)
  • 57. Sífilis: Fluxograma de Rastreio (2)
  • 58. Sífilis: Fluxograma de Rastreio (3)
  • 59. Sífilis: Tratar todas as Gestantes com Suspeição
  • 60. Sífilis: Exames Diretos vs Indicação
  • 62. Sífilis: Testes Não Treponêmicos vs Fases
  • 69. Sífilis: Indicação de Punção Liquórica
  • 70. Sífilis: Como está sendo a testagem na rede básica?
  • 71. 1. Epidemiologia Mundial e Nacional 2. História Natural e Formas Clínicas 3. Estratégias de Rastreio e Métodos Diagnósticos 4. Protocolos de Tratamento e Manejo Terapêutico 5. Discussão Final Sífilis
  • 72. Sífilis: Quem deve tratar imediatamente?
  • 75. Sífilis: Complicações e Acompanhamento • Complicações – Reação de Jarisch-Herxheimer • Mais freqüente na sífilis secundária • Cerca de 4-12 horas do início do antibiótico (liberação antigênica maciça?) • Cefaléia, febre, calafrios, artralgia, mialgia, piora das lesões • Desaparece em cerca de 6 horas (pode ser evitada com corticóide) • Acompanhamento – Sorológico • VDRL com 3, 6 e 12 meses • Títulos baixos (1:2; 1:4) podem persistir • Retratamento se houver persistência da clínica, elevação do título > duas diluições, ausência de queda nas titulações (considerar possibilidade de neurosífilis)
  • 81. Sífilis: Tratamento da Neurosífilis
  • 82. Sífilis: Tratamento da Neurosífilis
  • 83. Sífilis: Tratamento da Neurosífilis
  • 87. Sífilis: Manejo do RN Exposto
  • 88. Sífilis: Manejo do RN Exposto
  • 89. Sífilis: Manejo do RN Exposto
  • 90. Sífilis: Manejo do RN Exposto
  • 97. Sífilis: Quais os desafios no tratamento?
  • 98. 1. Epidemiologia Mundial e Nacional 2. História Natural e Formas Clínicas 3. Estratégias de Rastreio e Métodos Diagnósticos 4. Protocolos de Tratamento e Manejo Terapêutico 5. Discussão Final Sífilis
  • 99. Sífilis: Discussão Final  Promover sempre o uso do preservativo e outras estratégias  Testar, e testar, e testar...  Acolher e informar sempre  Na dúvida, trate  Discussão contínua  Referenciamento
  • 100. Obrigado pela Atenção! SAE de Infectologia HC UNESP Botucatu Faculdade de Medicina UNESP