6. “ Instrumental é todo material
utilizado na realização de
intervenções cirúrgicas, retirada de
pontos, exames, tratamentos e
curativos.
6
7. O melhor material para fabricação
do instrumental é o aço inoxidável,
pois apresentam maior
durabilidade.
7
8. Divisão dos instrumentais
Especiais: São usados apenas em alguns
tempos e determinados cirurgias.
Comuns: Fazem parte do instrumental básico
utilizado em qualquer tipo de intervenção cirúrgica
nos tempos fundamentais como DIÉRESE
(corte), HEMOSTASIA (pinçamento de vasos
sangrantes) e SÍNTESE (sutura).
9. Tempos cirúrgicos
1. DIÉRESE: é o momento de rompimento dos
tecidos, por meio de instrumentos cortantes.
Ex: bisturi (frio ou elétrico) e tesouras.
2. HEMOSTASIA: é o processo através do qual,
se detém o sangramento, ocasionado pela
diérese.(compressas, pinças hemostáticas,
bisturi elétrico).
3. EXÉRESE: (cirurgia propriamente dita), é o
tempo cirúrgico principal, voltado para o
objetivo do procedimento.
4. SÍNTESE: é a união dos tecidos,(agulhas e
porta-agulhas e fios).
10. Classificação didática:
De acordo com sua utilização, temos
os seguintes instrumentos:
Instrumental para Diérese;
Instrumental para Hemostasia;
Instrumental para Síntese;
Instrumentos Auxiliares;
Pinça de Campo;
Afastadores;
Preensão;
Instrumentos Especiais.
11. 1.
INSTRUMENTOS DE
DIÉRESE
É a fase de abertura, tem a função de cortar e
dissecar os tecidos.
Constituído pelos bisturis, tesouras, trépano, e
outros, utilizados nas cirurgias gerais, assim como
nas especiais.
11
12. BISTURI
◈O bisturi é o melhor instrumento para a secção
dos tecidos, sendo um instrumental de corte por
excelência.
◈Grande parte dos bisturis são cabos com uma
extremidade destinada à fixação de lâminas
descartáveis.
12
13. THIS IS A SLIDE TITLE
◈ Here you have a list of items
◈ And some text
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with content
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content, but won’t do both.
13
14. BISTURI
◈Os cabos de bisturis são designados por
números, por exemplo: cabo n°3 ou n°4. Quanto
menor o número, menor a lâmina, destinado a
atos cirúrgicos delicados.
◈Os cabos de bisturis com números maiores
apresentam encaixe maior para lâminas também
maiores, destinados a procedimentos cirúrgicos
gerais.
14
18. TESOURAS
◈São instrumentos de corte, podem ser curvas
ou retas, fortes ou delicadas e em diversos
tamanhos;
◈Podem apresentar lâmina simples ou serrilhada
e pontas rombas ou pontiagudas ou uma
combinação das duas (Romba-Romba, Romba-
Ponta, Ponta-Ponta);
18
27. 2. INSTRUMENTOS DE
PRENSÃO
São aqueles destinados a agarrar tecidos,
chamados de pinças de dissecção.
Hemostasia: É a fase de contenção do sangramento
de vasos.
As pinças atraumáticas são usadas para hemostasia
temporária.
27
32. 3. INSTRUMENTOS DE
HEMOSTASIA
DEFINITIVA
Pinças hemostáticas destinadas ao pinçamento de
pequenos vasos sangrantes para ligadura e também
para pinçar fios de sutura e tecidos organicos como
aponeurose, peritônio etc.
32
33. PINÇA HEMOSTÁTICA DE KOCHER
PARA PINÇAMENTOS TRANSVERSAIS
EM TECIDOS OU PINÇAMENTO PELA
PONTA PARA TRAÇÃO DE
APONEUROSE.
PINÇA KOCHER
RETA
PINÇA KOCHER
CURVA
34. PINÇA HEMOSTÁTICA DE KELLY
TEM PONTAS MENORES E ESTRIAS PARCIAIS , USADAS
PARA VASOS, FIOS GROSSOS E PINÇAMENTO PELA
PONTA DE TECIDOS MENOS GROSSEIROS.
PINÇA KELLY
RETA
PINÇA KELLY
CURVA
35. PINÇA HEMOSTÁTICA DE CRILE
ESTRIAS COBRINDO TOTALMENTE
A ZONA DESTINADA À PREENSÃO.
PINÇA CRILE
RETA
PINÇA CRILE
CURVA
36. PINÇA DE HALSTED (MOSQUITO)
TAMBÉM DENOMINADA DE PINÇA MOSQUITO
PELO SEU TAMANHO E DELICADEZA.
PINÇA MOSQUITO
RETA
PINÇA MOSQUITO
CURVA
37. 4. INTRUMENTOS DE
EXPOSIÇÃO
Constituem de afastadores, instrumentos mecânicos
para afastar os tecidos seccionados expondo os planos
anatômicos ou órgãos subjacentes.
37
40. AFASTADOR DE LANGENBECK
◈Mesmo uso do anterior, tendo cabo para
empunhadura e mais longo, podendo atingir
planos mais profundos.
40
41. AFASTADOR DE DOYEN
◈Mesmo formato do anterior com superfície
bem maior de afastamento usado para cavidade
abdominal.
41
42. AFASTADOR DE VOLKMANN
◈Possui garras na parte curva, dando mais
aderencia, aos tecidos, usado somente em planos
musculares.
42
43. ESPÁTULAS
ESPÁTULAS – SÃO LÂMINAS DE VÁRIAS LARGURAS USADAS
NA CAVIDADE PLEURAL OU ABDOMINAL. ADAPTÁVEL A
QUALQUER NECESSIDADE DURANTE O ATO OPERATÉRIO.
ESPÁTULA
MALEÁVEL
ESPÁTULA DE
DEAVER
ESPÁTULA DE
REVERDIN
54. 5. INSTRUMENTAL
ESPECIAL BÁSICO
Exposto de acordo com as especialidades cirúrgicas,
gastrointestinal, toráxica, cardiovascular, ortopédica,
neurológica, gineco-obstétrica, oftálmica,
otorrinolaringológica e urogenital.
54
56. PINÇAS DE PREENSÃO ATRAUMÁTICAS
“BABCOCK, DURVAL, COLLIN”
◈Servem para preensão de tecidos ou víceras,
tendo superfície ampla de contato com ranhuras.
56
64. 6. PINÇAS DE CAMPO
“BACKHAUS, JONES,
DOYEN”
Tem pontas agudas ou dentes para fixar os campos à
pele, prender os campos entre si, ou fixar objetos nos
campos.
64
70. 7.INSTRUMENTAIS
PARA SÍNTESE
Destina-se para fechamento da ferida cirúrgica.
Representado basicamente pelas agulhas de
sutura, porta agulhas, e principalmente pelos fios
cirúrgicos, grampos e fitas adesivas de pele.
70
72. Fios Absorvíveis
◈Fios Absorvíveis, são assimilados pelo tecido em
que são implantados. Utilizados mais em estruturas
internas.
Origem animal: são fagocitados por meio de
atividade enzimática durante a cicatrização;
Origem sintética: são hidrolizados da reação com
as moléculas de água dos líquidos corporais, que
se degradam e são assimilados pelos tecidos na
cicatrização.
72
73. De origem animal (Biológicos):
73
◈são conhecidos como CATGUT (nome de origem
inglesa = intestino de gato), mas não se usa esse
material. É uma fibra natural de grande elasticidade
e tenacidade (impacto necessário que leva a
ruptura), preparada com uma dos intestinos,
normalmente bovinos e suínos. Podem ser simples
ou cromados.
74. “• O catgut simples é indicado para os tecidos
de rápida cicatrização, com absorção total
em 2 a 3 semanas;
• O catgut cromado, devido à impregnação
com sais de ácido crômico, é totalmente
absorvido em 6 meses.
74
75. De origem Sintética:
◈Ácido poliglicólico, fio multifilamentar com
excelente maleabilidade. O ácido poliglicólico é um
material sintético obtido por meio de polimerização
do ácido glicólico, de fácil manuseio, forte, flexível
e de boa tolerância. São utilizados em cirurgias
ginecológicas, cirurgia geral e operações urológicas.
75
77. FIOS NÃO-
ABSORVÍVEIS
permanecem encapsulados (envolvidos por tecido
fibroso) nas estruturas internas e nas suturas de pele;
devem ser removidos entre o 7° e o 10° dia de pós-
operatório. Utilizado mais em estruturas na parte da
epiderme.
77
78. “◈Podem ser de origem animal,
como a seda; de origem vegetal,
como o algodão e linho; de origem
sintética, como o nylon, perlon,
poliéster; ou de origem mineral,
como o fio de aço.
78
80. PORTA AGULHAS
◈As agulhas curvas devem ser colocadas na
ponta do porta agulha, a uma distância de um
quarto do fundo da agulha. Não se usam porta-
agulhas com agulhas retas. Quando são usados
para fazer os pontos ou para atar os nós
cirúrgicos, devem ser seguros como tesouras ou
na palma da mão, sem os dedos nas alças.
Partes: alça ou empunhadura, catraca ou
cremalheira, articulação e ponta.
80
91. “ PINÇAS VASCULARES PARA
HEMOSTASIA TEMPORÁRIA: SÃO
ATRAUMÁTICAS PORQUE
POSSUEM NA SUPERFÍCIE DE
CONTATO COM O VASO UM
DENTEAMENTO ESPECIAL QUE
FAZEM HEMOSTASIAS E NÃO
LESAM OS VASOS.
109. Organização da mesa
A montagem da mesa cirúrgica tem o objetivo de
facilitar e organizar o trabalho do cirurgião. É uma
forma de racionalizar o ato cirúrgico tornando-o mais
eficiente.
109