A sífilis é uma DST causada pela bactéria Treponema pallidum que pode causar úlceras genitais indolores no estágio primário e sintomas como febre e dor de garganta no estágio secundário. Se não tratada, pode evoluir para estágios mais graves como o terciário que afeta diversos órgãos. O tratamento preferido é a penicilina, mas outros antibióticos também podem ser usados. O uso do preservativo é a única forma segura de prevenir a transmissão.
2. A sífilis é uma DST (doença sexualmente
transmissível) causada pela
bactéria Treponema pallidum, cujo sintoma
mais comum é uma úlcera indolor na região
genital. Na era pré-antibióticos, a sífilis era
uma doença crônica, prolongada, dolorosa e
que em fases avançadas acometia todos os
sistemas do organismo, sendo extremamente
temida e muito estigmatizada.
3. A sífilis desenvolve-se em diferentes
estágios, e os sintomas variam conforme a
doença evolui. No entanto, as fases podem se
sobrepor umas às outras. Os sintomas,
portanto, podem seguir ou não uma ordem
determinada. Geralmente, a doença evolui
pelos seguintes estágios: primário,
secundário, latente , terciário e congênita .
4. A sífilis primária é o primeiro estágio. Cerca de duas
a três semanas após o contágio, formam-se feridas
indolores (cancros) no local da infecção. Não é
possível observar as feridas ou qualquer sintoma,
principalmente se as feridas estiverem situadas no
reto ou no colo do útero. As feridas desaparecem em
cerca de quatro a seis semanas depois, mesmo sem
tratamento. A bactéria torna-se dormente (inativa) no
organismo nesse estágio.
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6. A sífilis secundária acontece cerca de duas a
oito semanas após as primeiras feridas se
formarem. Aproximadamente 33% daqueles
que não trataram a sífilis primária
desenvolvem o segundo estágio. Aqui, o
paciente pode apresentar dores musculares,
febre, dor de garganta e dificuldade para
deglutir. Esses sintomas geralmente somem
sem tratamento e, mais uma vez, a bactéria
fica inativa no organismo.
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8. Esse é o período correspondente ao estágio
inativo da sífilis, em que não há sintomas.
Esse estágio pode perdurar por anos sem que
a pessoa sinta nada. A doença pode nunca
mais se manifestar no organismo, mas pode
ser que ela se desenvolva para o próximo
estágio, o terciário – e mais grave de todos.
9. Este é o estágio final da sífilis. A infecção se
espalha para áreas como cérebro, sistema
nervoso, pele, ossos, articulações, olhos,
artérias, fígado e até para o coração.
Aproximadamente 15 a 30% das pessoas
infectadas não tratadas desenvolvem o
estágio terciário da doença.
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11. A sífilis pode, ainda, ser congênita. Nela, a
mãe infectada transmite a doença para o
bebê, seja durante a gravidez, por meio da
placenta, seja na hora do parto. A maioria
dos bebês que nasce infectado não apresenta
nenhum sintoma da doença. No entanto,
alguns podem apresentar rachaduras nas
palmas das mãos e nas solas dos pés. Mais
tarde, a criança pode desenvolver sintomas
mais graves, como surdez e deformidades
nos dentes.
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13. Quando diagnosticada precocemente, a sífilis não
costuma causar maiores danos à saúde e o
paciente costuma ser curado rapidamente.
O tratamento preferido dos médicos é feito à
base de penicilina, um antibiótico
comprovadamente eficaz contra a bactéria
causadora da doença. Uma única injeção de
penicilina já é o bastante para impedir a
progressão da doença, principalmente se ela for
aplicada no primeiro ano após a infecção. Se não,
o paciente poderá precisar de mais de uma
injeção.
14. Os medicamentos mais usados para o
tratamento de sífilis são:
Benzetacil
Bepeben
Clordox
Doxiciclina
Eritromicina
Somente um médico pode dizer qual o
medicamento mais indicado para o seu caso,
bem como a dosagem correta e a duração do
tratamento.
15. O único modo 100% seguro para evitar a
contaminação com sífilis é não ter nenhum tipo de
contato sexual. Ter relações sexuais com pessoas
distintas aumenta o risco de contrair a doença, mas
o mais importante é sempre fazer uso do
preservativo. A camisinha é medida preventiva não
só para sífilis, mas também para todas as outras
doenças sexualmente transmissíveis (DST’s). Você
pode contrair a doença tendo contato sexual com
uma só pessoa, como também pode contraí-la
após entrar em contato sexual com várias. Tudo vai
depender mesmo do uso ou não de preservativo.