A sífilis é uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum que possui vários estágios, incluindo primário, secundário, latente e terciário. A doença pode ser transmitida através de relações sexuais desprotegidas e de mãe para filho, podendo causar problemas graves caso não tratada. Testes rápidos e tratamento com penicilina são eficazes no diagnóstico e tratamento da sífilis.
2. O que é a sífilis?
doença sexualmente transmissível (DST), causada por um
agente infeccioso chamado Treponema pallidum
Treponema Pallidum
3. Treponema Pallidum
É uma doença infecciosa, sistêmica, de evolução crônica, sujeita a
surtos de agudiza cão e períodos de latência.
Com período de Incubação: média de três semanas más pode variar de
três a noventa dias.
4. Ciclo de vida
Sífilis não é causada por protozoário.
A sífilis é uma doença infecciosa sexualmente transmissível. A bactéria que a causa se
espalha pela pele rachada ou por membranas mucosas.
Gestantes podem transmitir a infecção o para o(s) feto(s). Essa doença é denominada sífilis
congênita.
A sífilis possui diversos estágios
5. sintomas
A sífilis não tratada é uma doença crónica que evolui por períodos
sintomáticos, alternando com intervalos longos sem sintomas. A evolução da
sífilis pode ser dividida em quatro períodos distintos, a sífilis primária, a sífilis
secundária, a sífilis latente e a sífilis terciária ou tardia. Qualquer órgão do
corpo humano pode ser afetado, inclusive o sistema nervoso central.
Sífilis Primária • Lesão característica: cancro duro.
Cancro duro surge no local
da inoculação em média três
• No homem é mais comum no prepúcio, glande,
semanas após a infecção.
meato uretral ou mais raramente intra-uretral.
• Na mulher é mais frequente nos pequenos
lábios, parede vaginal e colo uterino
6. sintomas
Sífilis Secundária
• Após período de latência que pode durar de seis a oito semanas, a doença entrará
novamente em atividade. • Na pele, as lesões ocorrem por surtos e de forma simétrica
• Máculas de cor eritematosa,
cutaneomucosas, não ulceradas • Regiões
palmares e plantares é bem característico
Na face, as pápulas tendem a agrupar-se em volta
do nariz e da boca, simulando dermatite seborréica.
Nos negros, as lesões faciais fazem
configurações anulares e circinações (sifílides elegantes).
7. Sífilis
Latente
Sífilis Terciária
• Os pacientes nessa fase desenvolvem lesões
localizadas envolvendo pele e mucosas, sistema
cardiovascular e nervoso
– Formação de granulomas destrutivos (gomas) e
ausência quase total de treponemas.
As lesões são solitárias ou em
pequeno número assimétricas.
endurecidas com pouca inflamação, bordas bem
marcadas, policíclicas ou formando segmentos de
círculos destrutivas
• É o período após o
final do estágio
secundário da doença,
durante o qual não há
manifestações clínicas
Sífilis Latente: Não
existe sinal externo de
infecção Testes
sorológicos positivos
30%dos casos –cura
espontânea 30% dos
casos –sífilis persiste
latente 40% dos casos
evolui para terciária
8. sintomas
Sífilis congênita
É a transmissão da doença de mãe para filho. A infecção é grave e pode
causar má-formação do feto, aborto ou morte do bebê, quando este
nasce gravemente doente. Por isso, é importante fazer o teste para
detectar a sífilis durante o pré-natal e, quando o resultado é positivo,
tratar corretamente a mulher e seu parceiro. Só assim se consegue
evitar a transmissão da doença.
9. Formas de contágio
Formas de contágio
A sífilis pode ser transmitida de uma pessoa para outra durante o sexo sem
camisinha com alguém infectado, por transfusão de sangue contaminado ou
da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou o parto. O uso da
camisinha em todas as relações sexuais e o correto acompanhamento
durante a gravidez são meios simples, confiáveis e baratos de prevenir-se
contra a sífilis congênita.
Se não for tratada verifica-se o aparecimento de tumores na pele e nos ossos,
problemas cardíacos e neurológicos, com convulsões, paralisia, alterações da marcha
e do comportamento e demência.
10. Formas de contágio
Qualquer forma de contacto sexual (oral, vaginal ou anal) pode
transmitir a doença, pois o treponema pode atravessar as mucosas
mesmo quando estão intactas. O treponema é também capaz de
atravessar a pele que tem lesões, sendo esta outra forma de adquirir
sífilis.
A mulher grávida que sofre de sífilis pode transmitir a doença ao feto por
via transplacentária (através da placenta), causando um quadro clínico
que se chama sífilis congénita.
11. Diagnóstico
É necessário fazer um teste
laboratorial ou teste rápido. Esta
nova tecnologia se caracteriza pela
execução, leitura e interpretação
dos resultados feitos em, no
máximo, 30 minutos, sem a
necessidade de estrutura
laboratorial
Pode ser feita a olho nu; Por
estes motivos, os testes rápidos
para sífilis fazem parte das
estratégias do Departamento de
DST, Aids e Hepatites Virais
(DDAHV) para ampliar a cobertura
diagnóstica desse agravo.
Os testes rápidos para sífilis
fornecidos pelo DDAHV consistem
em testes treponêmicos que
possibilitam a determinação visual
qualitativa da presença de
anticorpos IgG e IgM anti-
Treponema pallidum em amostras
de sangue total coletadas a partir
de punção digital.
Os testes são fornecidos
gratuitamente para os serviços e
distribuídos por todo território
brasileiro
12. tratamento
•O tratamento da sífilis é fácil e eficaz. O medicamento utilizado é a
penicilina sob a forma injectável em dose única. Nos doentes alérgicos à
penicilina, estão indicados antibióticos alternativos, mas não são tão
eficazes. O tratamento da sífilis tardia também é feito com penicilina,
mas a sua duração é mais prolongada.
13. Prevenção
• Como para as outras doenças de transmissão sexual a prevenção da
sífilis tem por base a adopção de comportamentos sexuais seguros,
privilegiando os relacionamentos estáveis e utilizando métodos de
barreira, como o preservativo.
• A prevenção da sífilis congénita é feita realizando testes serológicos
à grávida, para despiste da sífilis durante a gravidez, já que a doença
depois de diagnosticada é fácil de tratar.