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PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM LITERATURA,
MEMÓRIA E SOCIEDADE
A RETÓRICA EM DISCURSOS DA
ATUALIDADE
Hélia Coelho Mello Cunha
2013
1Hélia Coelho Mello Cunha
Retórica: sua importância
através dos tempos
CONCEITO
ORIGEM-século V a.C –GRÉCIA
SOFISTAS
PLATÃO–Diálogos:Górgias e
Protágoras
ARISTÓTELES – Arte Retórica, Tópicos,
Dos Argumentos Sofísticos
2Hélia Coelho Mello Cunha
Retórica, Aristóteles
“(...) sua finalidade não é tanto persuadir,
quanto descobrir o que há de persuasivo
em cada caso (...) sua tarefa não consiste
em persuadir, mas discernir os meios de
persuadir a propósito de cada questão,
como sucede com todas as demais artes
(...) o papel da Retórica se ocupa em
distinguir o que é verdadeiramente
suscetível de persuadir do que só é na
aparência”.
3Hélia Coelho Mello Cunha
MEIOS DE PROVA (RECURSOS
PERSUASIVOS)
Não-técnicos, os que existem
independentes do orador: leis, tratados,
testemunhos, documentos
Meios de prova artísticos que são os
argumentos inventados pelo orador:ethos/
pathos/ logos
O conhecimento do auditório é
fundamental para a escolha dos meios
persuasivos
4Hélia Coelho Mello Cunha
DECLINIO DA RETÓRICA
Finais do século XVI ao século XIX
Perde o seu objetivo pragmático
imediato – ensinar a persuadir
Limita-se ao tratamento das “figuras”
5Hélia Coelho Mello Cunha
REABILITAÇÃO DA RETÓRICA
Meados do século XX – Filosofia da
Linguagem privilegia seu aspecto de
instrumento de persuasão.
Na década de 60 - retórica literária .
Chaïm Perelman - Retórica enquanto
argumentação e convivência humana –
“Tratado da Argumentação – A Nova
Retórica”
6Hélia Coelho Mello Cunha
“NOVA RETÓRICA”
Demonstração X Argumentação.
Comunhão entre o emissor e o
receptor.
Orador deve criar presença.
Importância do auditório- adesão.
Perelman apresenta uma tipologia
de esquemas argumentativos,
reduzindo o espaço para as figuras.
7Hélia Coelho Mello Cunha
Reboul (1998:89-90)
“(...)Se o tratado descreve maravilhosa-
mente as estratégias da argumentação,
deixa de reconhecer os aspectos afetivos
da Retórica, o delectare e o movere , o
encanto e a emoção, essenciais contudo à
persuasão”.
“(...) é preciso negar-se à opção mortal
entre retórica da argumentação e retórica
do estilo. Uma não está sem a outra”.
8Hélia Coelho Mello Cunha
PERSUASÃO
Etimologicamente vem de
"persuadere", "per + suadere". O
prefixo "per" significa de modo
completo, "suadere" = aconselhar
(não impor), significa levar alguém a
acreditar ou aceitar uma idéia, uma
proposta, um parecer.
9Hélia Coelho Mello Cunha
OS TRÊS GÊNEROS DA
PERSUASÃO
Convencer vem de "cum” + “vincere" =
vencer o opositor com sua participação.
Comover vem de “cum” + “movere”
persuadir através do coração.
Agradar corresponde na terminologia
latina a "placere" = agradar. “Delectare”
(deleitar) é a persuasão no domínio
afetivo.
10Hélia Coelho Mello Cunha
ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO
Segundo ARISTÓTELES :
Exórdio - serve para tornar o auditório
receptivo à atuação do orador e fornecer uma
introdução geral ao discurso, tornando claro seu
propósito. Os exórdios dão uma indicação do
assunto.
Enunciação da tese
Prova - meios ou recursos persuasivos de que
se vale o orador para convencer o auditório
Epílogo - tem por objetivo deixar no auditório
uma boa impressão do orador e recapitular
brevemente os pontos principais do discurso.
11Hélia Coelho Mello Cunha
ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO
LIVROS DIDÁTICOS:
INTRODUÇÃO: É a apresentação do
assunto a ser desenvolvido; É a tese, a
ideia inicial, sem muitas explicações.
DESENVOLVIMENTO: É a elaboração
discursiva da Introdução. É a justificativa
da ideia inicial, com a apresentação de
mais detalhes, exemplos, citações, etc.
CONCLUSÃO: Retomada da ideia inicial,
com a apresentação de um resumo do que
foi exposto ou argumentado no
Desenvolvimento. 12Hélia Coelho Mello Cunha
ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO
INTRODUÇÃO:
“Começo do começo”- pretexto.
“Fim do começo”- apresentação do tema
e/ou tese.
DESENVOLVIMENTO- ARGUMENTAÇÃO
CONCLUSÃO:
“Começo do fim”- síntese da
argumentação/ explicitação da tese.
“Fim do fim”- retomada do pretexto.
COSTA, Wellington Borges. Concluindo a Introdução. Revista Discutindo
Língua Portuguesa. Ano 1, n 4, p.38-39
13Hélia Coelho Mello Cunha
PLANEJAMENTO DA DISSERTAÇÃO
TEMA
DELIMITAÇÕES DO TEMA
TEMA DELIMITADO
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HIPÓTESES
TESE
ARGUMENTOS
14Hélia Coelho Mello Cunha
INTRODUÇÃO
OBJETIVO: assegurar a comunhão do auditório;
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do texto.
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humanas, ideologias.
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15Hélia Coelho Mello Cunha
DESENVOLVIMENTO
Segundo Aristóteles (Arte Retórica) , os meios
de prova artísticos são os argumentos
inventados pelo orador, e podem ser de três
tipos:
ETHOS - derivados do caráter do próprio orador,
que empresta sua credibilidade à causa.
PATHOS - o orador procura lidar com as
emoções do auditório e, por isso, o discurso
causa paixão.
LOGOS - derivados da razão do discurso, do que
ele demonstra ou parece demonstrar (*).
*Aristóteles desejava que toda comunicação pudesse ser
realizada apenas por esse apelo, mas devido à fraqueza da
humanidade, ele lamenta a necessidade de se recorrer aos outros
dois apelos.
16Hélia Coelho Mello Cunha
DESENVOLVIMENTO
OBJETIVOS:
Assegurar a adesão do auditório à tese
através de argumentos*.
Convencer - conduzir a certezas.
Persuadir- levar alguém a acreditar ou
aceitar uma idéia, uma proposta, um
parecer.
*PERELMAN, Chaïm & OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da
Argumentação - A Nova Retórica. São Paulo: Martins Fontes,
1996.
17Hélia Coelho Mello Cunha
O QUE É ARGUMENTAR
Argumentar não é dar opiniões.
Argumentar não é explicar um fato.
Argumentar é defender uma alegação, uma
tese.
Em argumentações , questionam-se os
argumentos; nunca a tese.
18Hélia Coelho Mello Cunha
CRITÉRIOS FUNDAMENTAIS PARA
CONSTRUÇÃO DE BONS ARGUMENTOS
(Sergio Navega)
19Hélia Coelho Mello Cunha
ACEITABILIDADE(≠VERACIDADE)
Tudo o que comemos ou mata ou
engorda.
Comer agrião não mata.
Portanto, comer agrião engorda.
20Hélia Coelho Mello Cunha
RELEVÂNCIA
O filme “O Sexto Sentido” teve
ótima direção.
Os atores atuaram de forma
brilhante.
Portanto, o filme trata de um caso
verídico.
21Hélia Coelho Mello Cunha
SUFICIÊNCIA
Comer comida com muito sal não é
saudável.
Governos devem zelar pela saúde
pública.
Portanto, governos devem controlar
venda de sal.
22Hélia Coelho Mello Cunha
REFUTABILIDADE
Motocicletas são inúteis. São veículos
perigosos, barulhentos, só conseguem
carregar no máximo duas pessoas e não
podem ser utilizadas com segurança em
tempo chuvoso. Além disso, a pessoa é
obrigada a usar um desconfortável capacete.
23Hélia Coelho Mello Cunha
TÉCNICAS ARGUMENTATIVAS
Argumentação por Exemplos
Argumentação por Ilustrações
Argumentação por Modelo
Argumentação por Analogia
Argumentação por Comparação
Argumentação por Estatística
O Argumento de Autoridade
O Argumento Contra o Homem
Demonstração pelo Absurdo
Argumentação por Causa e Consequência
Argumentação Condicional
24Hélia Coelho Mello Cunha
RECURSOS RETÓRICOS
Recursos de Retórica são opções de uso,
seletividade ou supressão e formas
construtivas que tornam o discurso eficaz.
1-FIGURAS RETÓRICAS
“A figura só é de retórica quando
desempenha papel persuasivo”, diz Reboul*
e, “se o argumento é o prego, a figura é o
modo de pregá-lo”.
*REBOUL, Olivier. Introdução à Retórica. São Paulo: Martins Fontes, 1998
25Hélia Coelho Mello Cunha
FIGURAS DE PALAVRAS
Dizem respeito à matéria sonora do
discurso e sua força persuasiva se dá devido
ao fato de facilitarem a atenção e a
lembrança.
Cláusula- E uma sequência rítmica que
termina um período.
Antanáclase- Repetição de uma palavra
com sentidos diferentes.
Derivação- Associação de uma palavra à
outra de igual radical.
26Hélia Coelho Mello Cunha
FIGURAS DE SENTIDO
Segundo Reboul* (1998:120), “a figura de
sentido desempenha papel lexical; não que
acrescente palavras ao léxico, mas enriquece
o sentido das palavras” .
Metonímia :
A caneta é o poder de um governante
Metáfora
A língua daquele di-famador é uma espada
Hipérbole
Paradoxo
*REBOUL, Olivier. Introdução à Retórica. São Paulo: Martins Fontes, 1998
27Hélia Coelho Mello Cunha
FIGURAS DE CONSTRUÇÃO
Dizem respeito à estrutura da frase, por
vezes do discurso. Algumas procedem por
subtração (elipse, reticência); outras por
permutação (quiasmo - oposição baseada
na inversão) e por repetição(antítese,
epanalepse - repetição da mesma palavra
no meio de frases seguidas - , epanástrofe -
repetição de palavras invertidas-, anáfora -
repetição com o objetivo de enfatizar uma
idéia - , pleonasmo, gradação).
28Hélia Coelho Mello Cunha
FIGURAS DE CONSTRUÇÃO
•Elipse- retirada de palavras necessárias à construção,
mas não ao sentido
•Antítese- apresenta duas coisas opostas, para que uma
prove a outra de modo resumido.
•Aposiopese (reticência)- interrupção da frase para que o
auditório a complete
•Quiasmo- oposição baseada na inversão
•Epanalepse - repetição da mesma palavra no meio de
frases seguidas
•Epanástrofe- repetição de palavras invertidas
•Anáfora- repetição com o objetivo de enfatizar uma idéia
•Pleonasmo- utilização de palavras redundantes para
reforçar uma idéia.
•Antanáclase-repetição de uma mesma palavra com
sentidos diferentes
•Gradação- disposição de palavras na ordem crescente
de extensão ou importância. 29Hélia Coelho Mello Cunha
Figuras de construção :
Elipse: Sobre a mesa, garrafas vazias.
Antítese: Fulminados hoje pela força
mecânica, poderemos vencer no futuro
com uma força mecânica superior
Anáfora: “Dizemos a François Mitterand;
não é mais hora de ironia e pequenas: a
hora é de discussão. A hora é de decisão.
A hora é de acordar”.
Gradação: Surpreso, admira o seu porte,
sentindo-se vivo, o maior, o invencível.
30Hélia Coelho Mello Cunha
31Hélia Coelho Mello Cunha
FIGURAS DO PENSAMENTO
E DE ENUNCIAÇÃO
FIGURAS DE PENSAMENTO
Alegoria.
Ironia.
FIGURAS DE ENUNCIAÇÃO
Personificação
Apóstrofe – o orador dirige-se a algo ou
alguém, diferente do auditório real, ao que é
personificado, para persuadi-lo mais
facilmente
Contrafisão -sugestão do contrário do que
diz
Silepse- concordância ideológica
32Hélia Coelho Mello Cunha
Figuras de Pensamento
Alegoria : Fábulas e Parábolas/
Provérbios ou Máximas
Ironia : Ele é um ótimo pai como quer a
defesa. Abandonou os filhos por uma
mulher de vida fácil. Deixou-os sem
qualquer assistência financeira Melhor pai
não poderia ser.
33Hélia Coelho Mello Cunha
FIGURAS DE ARGUMENTO
Prolepse - antecipação de uma possível
refutação de seu argumento pelo adversário.
Pergunta retórica - apresentação do
argumento em forma de interrogação.
Hipotipose - quadro – pintura verbal.
Amplificação - desenvolvimento
pormenorizado de um assunto.
Expolição - ocorre quando há uma
reexposição mais animada antes do fecho
redacional para realçar a idéia central.
34Hélia Coelho Mello Cunha
RECURSOS RETÓRICOS
2- TÍTULO
Título como recurso de atratividade
Título como recurso de acessibilidade
35Hélia Coelho Mello Cunha
RECURSOS RETÓRICOS
Operadores argumentativos
Tempos verbais
Indicadores modais
Implícitos
Uso de pressupostos
Segmentação
Seleção lexical
Ambiguidades
Formação de palavras novas e sentidos
novos na língua
Polissemia 36Hélia Coelho Mello Cunha
CONCLUSÃO
“(...) é preciso negar-se à opção mortal
entre retórica da argumentação e retórica
do estilo. Uma não está sem a outra”.
*REBOUL, Olivier. Introdução à Retórica. São Paulo: Martins Fontes, 1998,p 90.
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Retórica

  • 1. PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM LITERATURA, MEMÓRIA E SOCIEDADE A RETÓRICA EM DISCURSOS DA ATUALIDADE Hélia Coelho Mello Cunha 2013 1Hélia Coelho Mello Cunha
  • 2. Retórica: sua importância através dos tempos CONCEITO ORIGEM-século V a.C –GRÉCIA SOFISTAS PLATÃO–Diálogos:Górgias e Protágoras ARISTÓTELES – Arte Retórica, Tópicos, Dos Argumentos Sofísticos 2Hélia Coelho Mello Cunha
  • 3. Retórica, Aristóteles “(...) sua finalidade não é tanto persuadir, quanto descobrir o que há de persuasivo em cada caso (...) sua tarefa não consiste em persuadir, mas discernir os meios de persuadir a propósito de cada questão, como sucede com todas as demais artes (...) o papel da Retórica se ocupa em distinguir o que é verdadeiramente suscetível de persuadir do que só é na aparência”. 3Hélia Coelho Mello Cunha
  • 4. MEIOS DE PROVA (RECURSOS PERSUASIVOS) Não-técnicos, os que existem independentes do orador: leis, tratados, testemunhos, documentos Meios de prova artísticos que são os argumentos inventados pelo orador:ethos/ pathos/ logos O conhecimento do auditório é fundamental para a escolha dos meios persuasivos 4Hélia Coelho Mello Cunha
  • 5. DECLINIO DA RETÓRICA Finais do século XVI ao século XIX Perde o seu objetivo pragmático imediato – ensinar a persuadir Limita-se ao tratamento das “figuras” 5Hélia Coelho Mello Cunha
  • 6. REABILITAÇÃO DA RETÓRICA Meados do século XX – Filosofia da Linguagem privilegia seu aspecto de instrumento de persuasão. Na década de 60 - retórica literária . Chaïm Perelman - Retórica enquanto argumentação e convivência humana – “Tratado da Argumentação – A Nova Retórica” 6Hélia Coelho Mello Cunha
  • 7. “NOVA RETÓRICA” Demonstração X Argumentação. Comunhão entre o emissor e o receptor. Orador deve criar presença. Importância do auditório- adesão. Perelman apresenta uma tipologia de esquemas argumentativos, reduzindo o espaço para as figuras. 7Hélia Coelho Mello Cunha
  • 8. Reboul (1998:89-90) “(...)Se o tratado descreve maravilhosa- mente as estratégias da argumentação, deixa de reconhecer os aspectos afetivos da Retórica, o delectare e o movere , o encanto e a emoção, essenciais contudo à persuasão”. “(...) é preciso negar-se à opção mortal entre retórica da argumentação e retórica do estilo. Uma não está sem a outra”. 8Hélia Coelho Mello Cunha
  • 9. PERSUASÃO Etimologicamente vem de "persuadere", "per + suadere". O prefixo "per" significa de modo completo, "suadere" = aconselhar (não impor), significa levar alguém a acreditar ou aceitar uma idéia, uma proposta, um parecer. 9Hélia Coelho Mello Cunha
  • 10. OS TRÊS GÊNEROS DA PERSUASÃO Convencer vem de "cum” + “vincere" = vencer o opositor com sua participação. Comover vem de “cum” + “movere” persuadir através do coração. Agradar corresponde na terminologia latina a "placere" = agradar. “Delectare” (deleitar) é a persuasão no domínio afetivo. 10Hélia Coelho Mello Cunha
  • 11. ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO Segundo ARISTÓTELES : Exórdio - serve para tornar o auditório receptivo à atuação do orador e fornecer uma introdução geral ao discurso, tornando claro seu propósito. Os exórdios dão uma indicação do assunto. Enunciação da tese Prova - meios ou recursos persuasivos de que se vale o orador para convencer o auditório Epílogo - tem por objetivo deixar no auditório uma boa impressão do orador e recapitular brevemente os pontos principais do discurso. 11Hélia Coelho Mello Cunha
  • 12. ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO LIVROS DIDÁTICOS: INTRODUÇÃO: É a apresentação do assunto a ser desenvolvido; É a tese, a ideia inicial, sem muitas explicações. DESENVOLVIMENTO: É a elaboração discursiva da Introdução. É a justificativa da ideia inicial, com a apresentação de mais detalhes, exemplos, citações, etc. CONCLUSÃO: Retomada da ideia inicial, com a apresentação de um resumo do que foi exposto ou argumentado no Desenvolvimento. 12Hélia Coelho Mello Cunha
  • 13. ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO INTRODUÇÃO: “Começo do começo”- pretexto. “Fim do começo”- apresentação do tema e/ou tese. DESENVOLVIMENTO- ARGUMENTAÇÃO CONCLUSÃO: “Começo do fim”- síntese da argumentação/ explicitação da tese. “Fim do fim”- retomada do pretexto. COSTA, Wellington Borges. Concluindo a Introdução. Revista Discutindo Língua Portuguesa. Ano 1, n 4, p.38-39 13Hélia Coelho Mello Cunha
  • 14. PLANEJAMENTO DA DISSERTAÇÃO TEMA DELIMITAÇÕES DO TEMA TEMA DELIMITADO PROBLEMA HIPÓTESES TESE ARGUMENTOS 14Hélia Coelho Mello Cunha
  • 15. INTRODUÇÃO OBJETIVO: assegurar a comunhão do auditório; estabelecer contato entre as mentes. SUGESTÕES DE PARÁGRAFOS DE INTRODUÇÃO: Apresentação de dados estatísticos. Narração de fato real ou ficcional . Uma interrogação a ser respondida no desenvolvimento do texto. Contestação de definições, citações ou opiniões. Comparação social, geográfica ou histórica de nações, ações, acontecimentos, circunstâncias, fatos, ações humanas, ideologias. Descrição de cena cotidiana ou literária. Definição de palavra-chave do tema. Citação de declaração de autoridade no assunto. Alusão a filme, peça teatral, obra literária. Omissão de dados. 15Hélia Coelho Mello Cunha
  • 16. DESENVOLVIMENTO Segundo Aristóteles (Arte Retórica) , os meios de prova artísticos são os argumentos inventados pelo orador, e podem ser de três tipos: ETHOS - derivados do caráter do próprio orador, que empresta sua credibilidade à causa. PATHOS - o orador procura lidar com as emoções do auditório e, por isso, o discurso causa paixão. LOGOS - derivados da razão do discurso, do que ele demonstra ou parece demonstrar (*). *Aristóteles desejava que toda comunicação pudesse ser realizada apenas por esse apelo, mas devido à fraqueza da humanidade, ele lamenta a necessidade de se recorrer aos outros dois apelos. 16Hélia Coelho Mello Cunha
  • 17. DESENVOLVIMENTO OBJETIVOS: Assegurar a adesão do auditório à tese através de argumentos*. Convencer - conduzir a certezas. Persuadir- levar alguém a acreditar ou aceitar uma idéia, uma proposta, um parecer. *PERELMAN, Chaïm & OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da Argumentação - A Nova Retórica. São Paulo: Martins Fontes, 1996. 17Hélia Coelho Mello Cunha
  • 18. O QUE É ARGUMENTAR Argumentar não é dar opiniões. Argumentar não é explicar um fato. Argumentar é defender uma alegação, uma tese. Em argumentações , questionam-se os argumentos; nunca a tese. 18Hélia Coelho Mello Cunha
  • 19. CRITÉRIOS FUNDAMENTAIS PARA CONSTRUÇÃO DE BONS ARGUMENTOS (Sergio Navega) 19Hélia Coelho Mello Cunha
  • 20. ACEITABILIDADE(≠VERACIDADE) Tudo o que comemos ou mata ou engorda. Comer agrião não mata. Portanto, comer agrião engorda. 20Hélia Coelho Mello Cunha
  • 21. RELEVÂNCIA O filme “O Sexto Sentido” teve ótima direção. Os atores atuaram de forma brilhante. Portanto, o filme trata de um caso verídico. 21Hélia Coelho Mello Cunha
  • 22. SUFICIÊNCIA Comer comida com muito sal não é saudável. Governos devem zelar pela saúde pública. Portanto, governos devem controlar venda de sal. 22Hélia Coelho Mello Cunha
  • 23. REFUTABILIDADE Motocicletas são inúteis. São veículos perigosos, barulhentos, só conseguem carregar no máximo duas pessoas e não podem ser utilizadas com segurança em tempo chuvoso. Além disso, a pessoa é obrigada a usar um desconfortável capacete. 23Hélia Coelho Mello Cunha
  • 24. TÉCNICAS ARGUMENTATIVAS Argumentação por Exemplos Argumentação por Ilustrações Argumentação por Modelo Argumentação por Analogia Argumentação por Comparação Argumentação por Estatística O Argumento de Autoridade O Argumento Contra o Homem Demonstração pelo Absurdo Argumentação por Causa e Consequência Argumentação Condicional 24Hélia Coelho Mello Cunha
  • 25. RECURSOS RETÓRICOS Recursos de Retórica são opções de uso, seletividade ou supressão e formas construtivas que tornam o discurso eficaz. 1-FIGURAS RETÓRICAS “A figura só é de retórica quando desempenha papel persuasivo”, diz Reboul* e, “se o argumento é o prego, a figura é o modo de pregá-lo”. *REBOUL, Olivier. Introdução à Retórica. São Paulo: Martins Fontes, 1998 25Hélia Coelho Mello Cunha
  • 26. FIGURAS DE PALAVRAS Dizem respeito à matéria sonora do discurso e sua força persuasiva se dá devido ao fato de facilitarem a atenção e a lembrança. Cláusula- E uma sequência rítmica que termina um período. Antanáclase- Repetição de uma palavra com sentidos diferentes. Derivação- Associação de uma palavra à outra de igual radical. 26Hélia Coelho Mello Cunha
  • 27. FIGURAS DE SENTIDO Segundo Reboul* (1998:120), “a figura de sentido desempenha papel lexical; não que acrescente palavras ao léxico, mas enriquece o sentido das palavras” . Metonímia : A caneta é o poder de um governante Metáfora A língua daquele di-famador é uma espada Hipérbole Paradoxo *REBOUL, Olivier. Introdução à Retórica. São Paulo: Martins Fontes, 1998 27Hélia Coelho Mello Cunha
  • 28. FIGURAS DE CONSTRUÇÃO Dizem respeito à estrutura da frase, por vezes do discurso. Algumas procedem por subtração (elipse, reticência); outras por permutação (quiasmo - oposição baseada na inversão) e por repetição(antítese, epanalepse - repetição da mesma palavra no meio de frases seguidas - , epanástrofe - repetição de palavras invertidas-, anáfora - repetição com o objetivo de enfatizar uma idéia - , pleonasmo, gradação). 28Hélia Coelho Mello Cunha
  • 29. FIGURAS DE CONSTRUÇÃO •Elipse- retirada de palavras necessárias à construção, mas não ao sentido •Antítese- apresenta duas coisas opostas, para que uma prove a outra de modo resumido. •Aposiopese (reticência)- interrupção da frase para que o auditório a complete •Quiasmo- oposição baseada na inversão •Epanalepse - repetição da mesma palavra no meio de frases seguidas •Epanástrofe- repetição de palavras invertidas •Anáfora- repetição com o objetivo de enfatizar uma idéia •Pleonasmo- utilização de palavras redundantes para reforçar uma idéia. •Antanáclase-repetição de uma mesma palavra com sentidos diferentes •Gradação- disposição de palavras na ordem crescente de extensão ou importância. 29Hélia Coelho Mello Cunha
  • 30. Figuras de construção : Elipse: Sobre a mesa, garrafas vazias. Antítese: Fulminados hoje pela força mecânica, poderemos vencer no futuro com uma força mecânica superior Anáfora: “Dizemos a François Mitterand; não é mais hora de ironia e pequenas: a hora é de discussão. A hora é de decisão. A hora é de acordar”. Gradação: Surpreso, admira o seu porte, sentindo-se vivo, o maior, o invencível. 30Hélia Coelho Mello Cunha
  • 32. FIGURAS DO PENSAMENTO E DE ENUNCIAÇÃO FIGURAS DE PENSAMENTO Alegoria. Ironia. FIGURAS DE ENUNCIAÇÃO Personificação Apóstrofe – o orador dirige-se a algo ou alguém, diferente do auditório real, ao que é personificado, para persuadi-lo mais facilmente Contrafisão -sugestão do contrário do que diz Silepse- concordância ideológica 32Hélia Coelho Mello Cunha
  • 33. Figuras de Pensamento Alegoria : Fábulas e Parábolas/ Provérbios ou Máximas Ironia : Ele é um ótimo pai como quer a defesa. Abandonou os filhos por uma mulher de vida fácil. Deixou-os sem qualquer assistência financeira Melhor pai não poderia ser. 33Hélia Coelho Mello Cunha
  • 34. FIGURAS DE ARGUMENTO Prolepse - antecipação de uma possível refutação de seu argumento pelo adversário. Pergunta retórica - apresentação do argumento em forma de interrogação. Hipotipose - quadro – pintura verbal. Amplificação - desenvolvimento pormenorizado de um assunto. Expolição - ocorre quando há uma reexposição mais animada antes do fecho redacional para realçar a idéia central. 34Hélia Coelho Mello Cunha
  • 35. RECURSOS RETÓRICOS 2- TÍTULO Título como recurso de atratividade Título como recurso de acessibilidade 35Hélia Coelho Mello Cunha
  • 36. RECURSOS RETÓRICOS Operadores argumentativos Tempos verbais Indicadores modais Implícitos Uso de pressupostos Segmentação Seleção lexical Ambiguidades Formação de palavras novas e sentidos novos na língua Polissemia 36Hélia Coelho Mello Cunha
  • 37. CONCLUSÃO “(...) é preciso negar-se à opção mortal entre retórica da argumentação e retórica do estilo. Uma não está sem a outra”. *REBOUL, Olivier. Introdução à Retórica. São Paulo: Martins Fontes, 1998,p 90. 37Hélia Coelho Mello Cunha

Notas do Editor

  1. Hélia Coelho Mello Cunha
  2. Hélia Coelho Mello Cunha
  3. Hélia Coelho Mello Cunha