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Escola Básica e Secundária Professor Reynaldo dos SantosRua 28 de Março
Bom Retiro
2600-053 Vila Franca de Xira
Tel.: 263 276 149-Fax: 263 275379
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MEIOS DE PERSUASÃO
No seu livro, Retórica, Aristóteles define três bases para a
persuasão:
1.O argumento – Logos; 2. O caráter do orador – Ethos; 3.
O auditório a que se dirige – Pathos. Existe umarelaçãoestreitaentre ologos,oethose o
pathos,uma vezque as emoções(pathos) que odiscurso(logos)dooradorsuscitano auditório
têmum papel importante naconstruçãoda imagemque este fazdocarácter (ethos) doorador
e,desse modo,dasua capacidade de persuasão.
1) ETHOS 2) PATHOS 3) LOGOS
CENTRADO NO
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OU RETOR
CENTRADO
NO ESTADO EMOCIONAL DO
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CENTRADO NA ARGUMENTAÇÃO
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como dono da verdade.
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procurar suscitar sentimentos e
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deve estar adequado ao auditório,
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A argumentação baseada no
pathos centra-se em valores e
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auditório.
Conjunto de argumentos organizados de
modo a persuadir, ou seja, que levam o
auditório a pensar que a perspetiva do
orador é correta. Esta deve ser bem
estruturada, sob o ponto de vista lógico-
Agrupamento de Escolas Professor Reynaldo dos Santos
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O orador deve ter: 1.
Inteligência prática; carácter
virtuoso; e 3. Boa vontade em
relação ao adversário e ao
auditório.
Em suma, as pessoas deixam-
se persuadir porque confiam
no carácter do orador ou
orador.
O auditório tem a tendência a
deixar-se influenciar não apenas
pelo caráter racional dos
argumentos, mas também pelos
sentimentos que lhe são
despertados.
Em suma, as pessoas deixam-se
persuadir porque o orador associou
emoções positivas ao que fende e
emoções negativas ao que ataca.
argumentativo, para ser clara e bem
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Em suma, as pessoas aceitam uma ideia
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apresentou bons argumentos a seu favor.
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uma autoridade no assunto
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(ad hominem) que consiste em
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questão.
EXEMPLO:
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quanto à pessoa que deve
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área fala por si.»
Dispositivos retóricos a utilizar:
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2. O apelo à compaixão ou à
piedade.
O apeloà popularidade ouàmaioriaé
uma forma de argumentoque explora
sentimentos do auditório para o fazer
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com propriedade, argumentos, mas
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manipular as emoções, desejos e
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acontece quando alguém argumenta
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destruir o que tanto nos custou a
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parte do particular para o particular e pode
referir-se a factos passados ou inventados
pelo orador ou retor (fábulas ou parábolas).
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espécie de silogismo em constituído por
poucas premissas e em que uma delas está
omissa. Além disso, as premissas são quase
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Premissa maior omitida: Todos os que têm
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  • 1. Agrupamento de Escolas Professor Reynaldo dos Santos Escola Básica e Secundária Professor Reynaldo dos SantosRua 28 de Março Bom Retiro 2600-053 Vila Franca de Xira Tel.: 263 276 149-Fax: 263 275379 E-Mail: ce.reynaldo@mail.telepac.pt MEIOS DE PERSUASÃO No seu livro, Retórica, Aristóteles define três bases para a persuasão: 1.O argumento – Logos; 2. O caráter do orador – Ethos; 3. O auditório a que se dirige – Pathos. Existe umarelaçãoestreitaentre ologos,oethose o pathos,uma vezque as emoções(pathos) que odiscurso(logos)dooradorsuscitano auditório têmum papel importante naconstruçãoda imagemque este fazdocarácter (ethos) doorador e,desse modo,dasua capacidade de persuasão. 1) ETHOS 2) PATHOS 3) LOGOS CENTRADO NO CARÁCTER DO ORADOR OU RETOR CENTRADO NO ESTADO EMOCIONAL DO AUDITÓRIO CENTRADO NA ARGUMENTAÇÃO A persuasão é obtida quando o próprio discurso causa no auditório – conjunto de pessoas a quemse destina um discurso - a impressão de que o orador é digno de confiança. Para isso, é preciso que o discurso crie no auditório uma imagem do orador como pessoa prudente, virtuosa e benevolente. O orador não deve ser arrogante, apresentando-se como dono da verdade. Para ser persuasivo, o orador deve procurar suscitar sentimentos e emoções no auditório que o predisponham de forma favorável para a tese que defende. Para que tal aconteça o discurso deve estar adequado ao auditório, ou seja, às suas características. A argumentação baseada no pathos centra-se em valores e crenças que são estimadas pelo auditório. Conjunto de argumentos organizados de modo a persuadir, ou seja, que levam o auditório a pensar que a perspetiva do orador é correta. Esta deve ser bem estruturada, sob o ponto de vista lógico-
  • 2. Agrupamento de Escolas Professor Reynaldo dos Santos Escola Básica e Secundária Professor Reynaldo dos SantosRua 28 de Março Bom Retiro 2600-053 Vila Franca de Xira Tel.: 263 276 149-Fax: 263 275379 E-Mail: ce.reynaldo@mail.telepac.pt O orador deve ter: 1. Inteligência prática; carácter virtuoso; e 3. Boa vontade em relação ao adversário e ao auditório. Em suma, as pessoas deixam- se persuadir porque confiam no carácter do orador ou orador. O auditório tem a tendência a deixar-se influenciar não apenas pelo caráter racional dos argumentos, mas também pelos sentimentos que lhe são despertados. Em suma, as pessoas deixam-se persuadir porque o orador associou emoções positivas ao que fende e emoções negativas ao que ataca. argumentativo, para ser clara e bem compreendida. Em suma, as pessoas aceitam uma ideia porque consideram que o orador apresentou bons argumentos a seu favor. Dispositivo retórico a utilizar: ARGUMENTO DA AUTORIDADE: O orador deve transmitir a ideia de ser um entendido ou uma autoridade no assunto em questão. A EVITAR: O argumento contra o homem (ad hominem) que consiste em atacar a pessoa (o seu carácter, etnia, ideologia, religião, etc.) e não o argumento. O orador deve evitar recorrer “a golpes baixos” (ataques pessoais) e mostrar-se como “umaautoridade”noassuntoem questão. EXEMPLO: «Se ainda têm dúvidas quanto à pessoa que deve aconselhar-vos, tenham em conta que me doutorei em universidades reputadas e que o meu trabalho nesta área fala por si.» Dispositivos retóricos a utilizar: 1. O apelo à popularidade; 2. O apelo à compaixão ou à piedade. O apeloà popularidade ouàmaioriaé uma forma de argumentoque explora sentimentos do auditório para o fazer adoptar a tese do orador. Os argumentos ad populum não são, com propriedade, argumentos, mas estratagemas para despertar e manipular as emoções, desejos e paixões da maioria das pessoas. O apelo à piedade (ad misericordiam) acontece quando alguém argumenta recorrendoa sentimentosde piedade e de compreensão por parte da audiênciade modoque aconclusãoou afirmação defendida seja aprovada. Exemplo: «Têm feito tudo para destruir o que tanto nos custou a construir e não se incomodam nem um pouco com quem vai sofrer por causa das suas ações. Nãose iludam!Eles são o inimigoe não vão parar enquanto não nos dominarem por completo.» Dispositivo retórico a utilizar: 1. O exemplo (que é uma espécie de indução); 2. O entimema (que é uma espécie de silogismo). Oexemploé umaformade induçãodadoque parte do particular para o particular e pode referir-se a factos passados ou inventados pelo orador ou retor (fábulas ou parábolas). O entimema é um raciocínio dedutivo, uma espécie de silogismo em constituído por poucas premissas e em que uma delas está omissa. Além disso, as premissas são quase sempre prováveis ou verosímeis (possíveis). Exemplo: Ela deu à luz porque tem leite. Premissa maior omitida: Todos os que têm leite deram à luz. Há duas espécies de entimemas: os demonstrativose osrefutativos.Osprimeiros são aqueles que demonstram que algo é ou nãoé,enquantoossegundossãoaquelesque refutam que algo seja ou não seja. EXEMPLO: O fator mais importante do sistema de ensino é o professor. Devemos tentar recrutar os melhores professores para o nosso colégio. Há muitos professores que ganham mais no ensino público do que no privado. Se pagarmos o mesmo ou mais do que ganham no ensino público, então é provável que os melhores troquem o público pelo privado. Logo, devemos aumentar os salários que pagamos aos professores neste colégio para elevar a qualidade do nosso ensino.