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QUADRO DA ARQUITETURA NO BRASIL
 Documento feito com o intuito do estudo da arquitetura brasileira e estruturação urbana
e as condições de evolução social e cultural do Brasil.
 Pesquisas através de 3 áreas: Área urbana ( estudo dos modelos de arquitetura urbana
utilizados no Brasil e a formação da estruturação das cidades; diretrizes seguidas desde
o seu surgimento até a atualidade e perspectivas de desenvolvimento – foque no lote
urbano); Arquitetura Brasileira no sec XIX ( arquitetura segue a politica: barroco período
colonial; neoclássico no I e II Império até a Proclamação da Republica, no
desenvolvimento industrial prevaleceu o ecletismo) e Patrimônio Cultural ( importância
dos monumentos para a vida artística e cultural dos centros adensados, sendo produto
da indústria, comercio e turismo – a partir do sec XIX o pais buscou sua independência
econômica e sua própria forma de arte)
LOTE URBANO E ARQUITETURA BRASILEIRA
 A arquitetura e urbanização foram empregados em períodos passados com objetivos
e características diferentes e atualmente caíram em desuso, o estudo do texto
procura transforma-los para a sua utilização.
 Os lotes desde o período colonial até os dias de hoje obedecem a arquitetura que
vão receber; a arquitetura é maleável as alterações econômicas e sociais, já o lote
urbano obedece regras mais lentas. Os modelos urbanos do sec XIX ainda são
utilizados nos dias de hoje no Brasil, enquanto na Europa são considerados arcaicos.
A arquitetura evolui, o traçado urbano ainda não; em traçados mais desenvolvidos, a
arquitetura se desenvolve de maneira plena – Espaços públicos x Espaços privados
LOTE URBANO COLONIAL
 No período colonial, tanto a arquitetura como a estruturação urbana eram
confeccionados com mão-de-obra escrava resultando em espaços precários: as
vilas e cidades com ruas de aspecto uniforme, casas térreas e sobrados
construídos sobre o alinhamento das vias públicas e limites lateais dos terrenos
(tradições urbanísticas portuguesas);
 Lotes de aprox. 10m de frente e de grande profundidade, sem jardins; vias sem
calçamento ou calçadas – a própria rua era formada pelo conjunto de prédios,
sem arborização;
 Partidos arquitetônicos e lotes uniformizados, assim como a abertura de janelas e
alinhamento de alturas com as residências vizinhas – exigências das Cartas
Régias e posturas municipais – sec XVIII; (garantir aparência portuguesa)
 A formalidade e monotonia se repetia nas plantas, os lugares eram fixos para o
trabalho, mulheres, dormitórios, circulação etc.
 Técnicas construtivas primitivas: pau-a-pique, adobe ou taipa de pilão/
construções mais importantes: pedra e barro e raramente tijolos ou ainda pedra e
cal; telhado de duas aguas com grandes beirais – grande quantidade de mão-de-
obra e ausência de aperfeiçoamento;
 As casas de esquina que possuíam duas fachadas alteravam em parte a planta e
o telhado nos mesmos modelos tradicionais / outra variedade era o aparecimento
da “água furtada” (escoamento de agua)
 Mao-de-obra escrava: construção, coleta de esgoto e lixo, para tudo se apoiava
 Casa térrea: menor poder aquisitivo, piso de “chão batido” / Sobrado: riqueza,
piso assoalhado (as famílias não utilizavam para moradia – guarda de animais e
escravos/armazens)/ Chácara: periferia dos centros urbanos, famílias ricas da
colônia, Império e República; essas famílias tinham os privilégios dos recursos
naturais e possuíam casas nas vilas e cidades para festas e comemorações nos
fins de semana;
 Fechamento: as formas urbanas eram resultados da influência europeia com
apoio nas regiões rurais.
A IMPLANTAÇAO DA ARQUITEURA NO SÉCULO XIX: 1800 – 1850
 Apoio ainda na mao-de-obra escrava (sem evolução tecnológica) no entanto, com a
vinda da Corte juntamente com a Missão Francesa e Academia de Belas-Artes as
construções ficaram mais refinadas e observa-se uma diferenciação nas residências
(casa de porão alto);
 Mesma concepção urbanística ibérica, com pequenas modificações (ainda com o
limite frente ao leito carroçável, sem recuo lateral, paredes grossas, alcovas (Quarto
pequeno de dormir/ capelas ou dispensa, sem aberturas para o exterior, que faz
comunicação com ante-salas.) e corredores, telhados e balcões de ferro batido) – as
novas construções também formavam linhas continuas harmonizando com as suas
antecessoras – sensação de monotonia;
 Relação lote x arquitetura: construção aperfeiçoada e implantação tradicional;
 Academia de Belas Artes: neoclassicismo: escadarias, colunas e frontões de pedra
ornavam as fachadas de edifícios principais
 Com a abertura do mercado mundial nos portos brasileiros, equipamentos foram
importados, mas as técnicas continuaram as mesmas – possibilidade da produção de
platibandas na substituição de beirais por condutores e calhas; bandeiras das portas e
janelas em lugar das velhas urupemas e gelosias. Com o passar do tempo, surgimento de
telhados de quatro aguas jogando agua nos telhados de vizinhos de menor altura ou já
com calhas e condutores importados – mas ainda não alteraram a aparência dos prédios;
 Casa de porão alto: altura discreta e uso exclusivamente residencial; localizadas em
bairros residenciais; pequena escada seguida da porta de entrada; paredes decoradas
com papel colado, espelhos e jarras de louça e em certos casos, pianos; ânforas,
estatuas, fruteiras frente as platibandas, compunham-se também balaústras e pilastras e
entre elas, janelas de balcões com peitoris de gerro e bandeiras de vidro.
 Residência hibrida: sobrado colonial com alguns traços sofisticados e que possuem
o térreo para atividades sociais;
 Alterações nos centros urbanos: surgimento de ruas e calçadas, jardins de estilo
europeu – ainda trabalho escravo;
1850 – 1900
 Abolição e imigração europeia, desenvolvimento do trabalho remunerado e
aperfeiçoamento das técnicas construtivas; cidades e residências com serviços de agua e
esgoto com equipamentos importados;
 casas urbanas com novos esquemas de implantação: afastamento dos vizinhos e
com jardins laterais;
 Período da comercialização do café e implantação das linhas férreas; modernização
dos automóveis – quebra do vínculo com as tradições coloniais; valorização de novos
costumes; prestação de trabalho servil com maior refinamento; declínio da escravidão e
presença do progresso tecnológico
 Modificação da implantação e tipos de lotes; recuo das construções nas laterais –
mais de uma lateral do que em outra (ainda rente a rua); casas de porão alto com jardim
lateral; mudança da entrada principal para a lateral; presença de varandas apoiadas em
colunas de ferro com gradis cujo acesso era pelas escadas de mármore
 Residências menores: pequenas entradas descobertas, com portões e escadas de
ferro; internamente: poços de iluminação (facilidade de calhas, condutores e manilhas),
novas concepções de planta. Em ambos os tipos não se utilizava mais as alcovas;
 Chácaras: cada vez mais reduzidas e sua arquitetura cada vez mais assumia
aspectos urbanos.
 Mecanização na produção de materiais de produção; imigrantes trabalhadores
assalariados / casas construídas de tijolos e telhas de tipo Marselha, madeira serrada
para acabamento de esquadrias, instalações de agua quente, venezianas, assoalhos
encerados etc/ surgimento dos chalés – centro do terreno; no entanto, ainda se via
construções em taipa de pilão, paredes de tijolos um tanto grossas etc
IMPLANTAÇAO DA ARQUITETURA DO SÉCULO XX: 1900-1920
 Passado de regime escravo recente; edifícios ligavam-se estreitamente aos
esquemas rígidos dos tempos coloniais; os edifícios comerciais, as casas com jardins e
as vilas operarias constituíam inovações mas continuavam a utilizar formas de
relacionamento características de épocas anteriores
 1914: ruas projetadas em bairros de classe alta, funcionários e até artesãos/
preocupação do lote com a construção/ I Guerra Mundial / reconciliação do homem
com a natureza/ excesso de concentração (início da verticalização), início de Brasília
 Região sul do Rio de Janeiro, Higienópolis e Campos Elisios: construções mais
modernas e ousadas, com grandes jardins, porões altos e programas mais complexos
(chácara+sobrado);
 Introdução do Art-Nouveau e neocolonialismo, que iria conduzir ao modernismo
posteriormente (liberta completamente do trabalho escravo, técnicas inovadoras de
construção = renovação das formulas de implantação)
 (1920-19300 Período entre as duas guerras mundiais: isolamento da casa em meio
a um jardim, paralelismo rígido em relação aos limites do lote; transformação
progressiva dos pavilhões eternos de serviço das chácaras em edículas;
desaparecimento progressivo de hortas e pomares; transferência para os jardins e
todos os espaços externos dos antigos preconceitos de fachada e hierarquia dos
espaços/ habitações de interesse social em casas minúsculas enfileiradas, muitas
vezes voltadas para um pátio com sanitários e lavanderia de uso comum (cortiços
também)/ as casas e sobrados das épocas mais antigas eram transformadas em
edifícios e escritórios comercias de poucos andares que possuíam caráter residencial
1920-1940
RESIDENCIAS POPUALRES E DA CLASSE MÉDIA
 Desenvolvimento industrial- primeiras transformações de importância no pais; no
entanto, persistem os lotes herdados do século XIX nos quais se construíram imensos
edifícios de concreto/ adaptações das construções para as exigências contemporâneas,
sem considerar os aspectos urbanísticos;
 Construção de arranha-ceus; multiplicação das periferias e dos grandes bairros
proletários para as classes menos favorecidas/ bairros-jardins e edifícios afastados dos
limites dos lotes para as classes mais abastardas; as técnicas ainda não estavam
completamente evoluídas e os materiais até 1940 tinham sua produção ainda em
desenvolvimento - para os ricos técnicas e materiais inovadores, para os pobres ainda
possuíam algumas casas produzidas em taipa de pilão; transporte de carros, ônibus e
caminhões mas o abastecimento não foi atualizado ;
 Segurança econômica: casa própria, as pessoas com um poder aquisitivo um pouco
maior adquieriam casas com imitações das residências da classe alta; casas com jardim
na frente; sem afastamento lateral/ classe media- maior investimento para as áreas de
visita e fachada;
 Aos poucos, as residências foram recebendo pequenas alterações de caráter
moderno, como o uso de platibandas, ornamentos retilíneos, revestimentos em mica e
fingimento do material concreto; as tentativas de transformação (modernas/ lotes)
causavam espanto
RESIDENCIAS DAS CLASSES MAIS ABASTADAS
 A partir de 1918: bairros-jardim: adaptações dos esquemas ingleses, reduziam-se
muitas vezes ao aperfeiçoamento do sistema viário e paisagismo. Residência:
afastamento de todos os limites do lote; algumas tinham aspectos de chácara, com
criação de pequenos animais, hortas, pomares e quantidade razoável de empregados;
arquitetos acadêmicos; fachadas e locais de recebimento de visitas nas áreas mais
valorizadas, cômodos de empregados e serviços na lateral mais estreita e quase sem
atrativos, áreas intimas em andares superiores; desaparecimento dos jardins laterais/ a
arquitetura estava “empredada‟ ao esquema das casas com jardins na frente e quintal e
quarta de empregadas no fundo, garagem lateral etc
--
 Aparência moderna e implantação tradicional: importância dos jardins,
desaparecimento dos porões habitáveis (edículas c/ garagens, quartos, canis e
depósitos)/ substituição dos materiais e equipamentos importados por produtos
nacionais/ aparecimento das casa de tijolinhos
OS EDIFICIOS DE APARTAMENTO E ESCRITÓRIO – AS CONSTRUÇÕES
INDUSTRIAIS
 1930-1940: grande inovação no setor residencial: prédios de apartamento (que
tiveram resistência devido não obedecerem a tradição colonial); nas fachadas,
assumiram o estilismo e até mesmo o modernismo; internamente tentavam reproduzir o
interior das residências
 Os edifícios comerciais atendiam aos padrões de Paris de 1870; estruturas
metálicas, concreto e elevadores
 Industrias com implantação e aparência de residências tradicionais/ tinham também
“frentes” e “fundos” – valorização social; Vitor Dubugras (arquiteto que buscava soluções
arquitetônicas e de implantação racionais e diferenciadas em residências, prédios e
industrias); aos poucos, as indústrias foram perdendo sua residencialidade e passaram a
ser compotas de estruturas de metal e de tijolos, com grau satisfatório de iluminação;
Rino Levi > início da arquitetura industrial brasileira;
1940-1960
 Intensa urbanização e industrialização no Brasil; movimento da arquitetura moderna
procura aproveitar os recursos industriais recentes; o relacionamento da arquitetura com
as estruturas urbanas é reexaminado, surgindo alguns edifícios e conjuntos residenciais
com soluções de implantação eficientes;
 Segunda guerra mundial/ plano de Brasilia/ fase mais intensa de industrialização e
urbanização da história do pais;
 Modernismo: projeto do edifício-sede do ministério da educação, no rio de janeiro/
substituição das estruturas de maneira por concreto/ princípios da “plana livre”/ uma
nova arquitetura, uma nova estrutura urbana/ funcionalismo/ edículas inseridas na
construção/ transformação em áreas de serviço a pequenas parcelas dos afastamentos
laterais ou ate mesmo o afastamento das vias publicas/ todos os espaços exteriores
seriam valorizados com jardins / desenvolvimento do paisagismo – ligando áreas
internas e externas, plantas nacionais/ substituição completa dos materiais importados
por nacionais/ objetos funcionais e de decoração foram substituídos por objetos
industriais e modernos e até mesmo o vestuário/ tratamento homogêneo de todas as
elevações / organização dos espaços – unidade familiar/ pátios internos e aos fundo de
caráter íntimo para a vida social e intima / concreto cada vez mais barato e deixado de
forma natural (brutalismo)
 Exemplos de edifícios implantados de forma inovadora no lote: edf Louveira em SP,
Vilanova Artigas e de Lucio Costa no RJ junto ao parque Guinle
BRASÍLIA
 Uma das mais importantes experiências arquitetônicas e urbanísticas do século/
ampla renovação nos esquemas de implantação da arquitetura urbana
 Critérios defendidos pela Carta de Atenas, resolução de problemas arquitetônicos e
urbanísticos/ verticalização implantada em paisagem ordenada com garantia de luz, ar e
sol/ sistema viário racional quie não prejudicavam os pedestres
 Implantação racional em estrutura urbana racional = arquitetura eficiente
 Conjuntos residenciais implantados de 2 formas: superquadras (11 blocos de
apartamentos distribuídos em uma grande quadra que tem acesso a um ponto do
sistema viário para automóveis e serviços e passagens para pedestres que levam aos
parques/ áreas de lazer/ comércios/ cruzamentos) e casas populares
 As habitações populares e áreas comerciais também são implantadas de modo
racional
UMA NOVA PERSPECTIVA
 Em alguns projetos são empregados esquemas de implantação similar aos de
Brasilia; plataforma para pedestres e edifícios comerciais são instalados sobre pátios de
estacionamento e vias de transito rápido; padrões extremamente elevados de controle
das relações entre a arquitetura e o urbanismo alcançados revelam a capacidade dos
arquitetos brasileiros;
PAG 105 – 138
 Nova perspectiva – alguns novos projetos parecidos com o plano de implantação da
área central de Brasília. Ex.: Plataformas para pedestres e edifícios comerciais são
colocados em pátios de estacionamento e vias de transito rápido.
 Padrões de arquitetura mudados- Por conta da união da arquitetura com a estrutura
urbana, iniciou-se a inspiração nas cidades-jardim, com quadras formadas por
residências isoladas com fachadas tridimensionais.
 Movimento de arquitetura moderna – jogo bidimensional nas fachadas,
racionalização das estruturas urbanas, organização urbana, liberta de compromissos
racionais de rua rua, quadras e lotes.
 Estruturas urbanas contemporâneas – modelos herdados de outras épocas,
conjunto de formas determinadas por suas finalidades, soluções de caráter integrador,
elementos espaciais em conjuntos de grande complexidade, soluções de tipos
tradicionais.
 Tendências- Centro de Brasília em sua plataforma rodoviária, no setor de recreação e
no setor bancário.
 Novo uso do solo urbano – A protelação de áreas urbanas com população em torno
de 1 milhão de habitantes, possuem custo elevado. Porém a arquitetura brasileira já
está ao alcance de excelentes soluções urbanísticas avançadas.
 Arquitetura Brasileira do séc. 19- Nos anos 70 predominância de influência
neoclássica, com recursos construtivos, e produção de importados, o escravo
continuava a ser mão de obra.
 Arquitetura Semelhante a Europeia – As famílias ricas, apresentavam inovações a
arquitetura europeia no Brasil, elementos como cornijas e platibandas eram explorados
formalmente, onde despunha objetos de porto, representações das quatro estações do
ano. As cores eram sempre claras e pasteis, paredes sempre de pedra ou tijolos, arco
pleno, vidros coloridos.
 Arquitetura refinada – Com o intuito de representar a vida europeia
 Esquema do sobrado português- soluções simples nos cômodos do fundos e
fachadas com acabamentos bem trabalhados.
 O neoclássico nas províncias- No século 19, projetos similares aos centros do
litoral, praticamente copias porém sem a mesma qualidade, enfeites no gesso e
aplicação de papeis tudo com mão de obra escrava. Por terem esta mão de obra, os
elementos estruturais por eles feitos eram grosseiros, não tinham a delicadeza
europeia.
 Nas províncias a arquitetura era simplificada- a solução mais comum era arco
pleno, nas janelas e portas apenas na entrada algo diferente para destaca-la do resto.
 A planta- Nos sobrados o térreo nunca era utilizado pelas famílias, e o andar superior
os quartos sempre com corredores longos laterais que levavam aos fundo a mesma
disposição do andar superior de casas sobrado se repetia nas casas térreas.
 Lembravam as residências coloniais – A arquitetura em sua linguagem remetia ao
desenhos das fachadas até o mobiliário, como característica de desenhos rosáceas de
madeira, ganchos de suportas lustres, leques, remetia ao império.
 Casas rurais- mais simples, cuidados maiores na fachada eram nos pontos de
entrada, internamente é que se tinha um cuidado maior em se remeter a europa,
ornamentação no mobiliário, paredes e painéis, uso do dourado e da madeira escura.
 Nos interiores a vida intensa dos salões – decoração europeia, com fundo de
música de piano, inspirava esta decoração, papeis decorados e importados. A
decoração se limitava nas superfícies.
 Elementos Neoclássicos sobre paredes de Terra- pinturas de elementos
arquitetônicos gregos, desenhavam janelas em forma de pintura nas paredes, pilastras,
colunas tudo em perspectivas, bem realistas com sombreamento.
 Interpretação do Neoclássico – Expansão Europeia, a arquitetura focou-se em duas
versões a neoclássica oficial da corte com produtos importados( dependência cultural
do Brasil pela Europa) e a provinciana toda feita por mão de obra escrava.
O Neoclassicismo é caracterizado como arquitetura oficial.
As condições da arquitetura na segunda metade do sécul
- No metade do segundo século acaba o trabalho escravo e assim começa o inicio
da migração das industrias e ferrovias;
- A classe alta desse período atuaram na influência do positivismo e do ecletismo
arquitetônico, com isso a ideia era construir e utilizar uma arquitetura mais
atualizada sem o auxílio do trabalho escravo;
- No século XlX a arquitetura brasileira passa por transformações ocorridas pelas
modificações tecnológicas e sócio-econômicas passada pelo país;
- 1850 tráfico de escravos;
- A produção de café e cana de açúcar começa a crescer;
- Com o avanço das ferrovias mercadorias pesadas passam a chegar no país;
- Primeira manifestações de importância, de atividades empresariais brasileira,
assim surgiram os primeiros bancos, industrias e ferrovias;
- Primeiros empresários brasileiros Teólifo Ottoni e Mauá, pretendia criar uma
estrutura rural;
- Com isso passa a ter trabalho remunerado;
- Nasce as primeira indústria, quase sempre de tecido e alimentos;
- A paisagem urbana passa a ser mais vertical na segunda metade do século XlX;
- Instala-se rede de esgoto, água, iluminação e surge as primeiras linhas de
transporte público;
- A arquitetura na segunda metade do século XlX passa a ser um aperfeiçoamento
dos edifícios e a tentativa de incorporação das indústria.
A evolução das técnicas construtivas
- Dependência de material importado, para acabamento e construção;
- Arquitetos e Engenheiros passam a dominar a técnica da construção;
- Novas condições de transporte, instalação de ferrovias e linhas de navegação
fluvial;
- Edifícios importados, fabricados nos países Europeus, esse tipo de edifício vinha
desmontado, nos porões dos navios, quando chegavam era montados conforme a
instrução dos desenhos;
- Alguns era de metal porém a maioria dos edifícios era de madeira;
- Construções maiores como escala importante da antiga São Paulo – Railway, atual
estrada de ferro Santos e Jundiaí.
- As peças, numeradas facilitavam a montagem;
- As obras eram dirigidas pelo Engenheiros europeus e as plantas eram contadas
em pés e polegadas;
- As ferrovias traziam uma nova maneira de construir;
- Os chalés tinha telhados de duas águas;
- O uso de madeira era frequente, além do piso e forro, das portas e janelas surgia
também no arremate dos telhados, com peças d acabamento decorativo, serradas
ou torneadas;
- Utilizavam-se porém, normalmente paredes estruturais de tijolos aparentes;
- Chalé esquema de residência com acabamento romântico, sugiram nas áreas rural
e montanhosa da Europa com o uso mais frequente de madeira.
- Paredes e tijolos normalmente construída de madeira e cal;
- Eram avaliados quase sempre em decímetro;
- Passou a usar centímetro.
- Paredes com a mesma largura, assim era permitia a construção uniforme de
janelas e portas. ( Paredes externas 60cm, internas menos da metade);
- Quando era de tijolo aparente era revestida com massa, pela decoração e alguns
casos o exterior podia apresentar algumas partes revestidas de azulejos;
- Nos interiores, os revestimentos de massa era quase sempre recobertos por papéis
colados. Nas salas de almoço cozinha e banheiro, começaram a surgir os
revestimentos de azulejos, em geral com barras decorativas, em cores;
- Pisos passam a ser construídos com tábuas com junção em „‟macho e fêmea‟‟;
- Nas cozinhas e banheiros de empregadas ladrilhos hidráulicos;
- Utilizavam-se também mosaicos coloridos. Formando desenhos ornamentais;
- Nas coberturas a estrutura utilizando madeira aparelhada, eram armadas em
„‟tesoura‟‟ e sobre ripas;
- As cúpulas possuíam coberturas metálicas;
- O enquadramento e a vedação dos vãos de portas e janelas aproveitavam de
diversos aperfeiçoamentos tecnológicos, sofrendo ao mesmo tempo mudanças
constantes;
- Podendo contar com peças de madeira aparelhada, vidros e ferragens de melhor
qualidade, importados a preços relativamente reduzidos;
- Nas fachadas desapareceram os balcões; as salas abriam-se por meio de janelas ,
com peitoris e alvenaria mais estreitos que as paredes, com cerca de vinte
centímetros de largura;
- A população de alta renda possuía no interior de suas residências um revestimento
de lambri de madeira, cujos desenhos combinavam com os das guarnição e folhas
de janela;
- Peitoris era marcada no revestimento das fachadas.
- Na parte superior, as bandeiras foram aos poucos sendo substituídas por
espaletas;
- No fim do século foi possível observar que o ornamento superior tendia a
desaparecer;
- Vidros eram decorados com desenhos de motivos florais;
- As primeiras venezianas surgiram nos dormitórios, eram compostas de réguas
largas e substituídas as vidraças, como vedação externa;
- Surgem nessa época, também, as janelas com montagens metálicas, geralmente
com a forma de vitrais;
- Nos forros de madeira usavam-se agora tábuas mais estreitas;
- Data dessa época a inclusão dos banheiro, como peças definidas nos programas;
- Eram empregadas as primeiras peças importadas de louça e ferro esmaltada.
- Com a introdução da iluminação distribuíram as arandelas pelas paredes;
- Ferro forjado ou fundido produzidos pela indústria europeia estão sempre
presentes na arquitetura, durante o século XlX;
- Conjuntos metálicos e maior importância nas moradias, eram certamente os
alpendres. A importância funcional, plástica e construtivas;
- Até as casas menores, sem jardins tinha como arremedo sua pequena escada,
protegida com uma cobertura de vidro, em armação de ferro.
- Quase tão importante como os alpendres, eram os portões e as grades, junto á rua
era aí que mostrava, de longe, a posição social do proprietário;
- Essa „‟invasão‟‟ de peças de ferro importadas parece ter atingido o Rio de Janeiro
mais fortemente do que outras regiões brasileiras.
As formas favoreciam novos recursos e novos usos.
 Lotes com pouca frente (não mais que 2 salas de largura);
 Alongamento das construções;
 Residências maiores com área livre lateral, organizada como jardim.
Geralmente ocupava parte de outro lote, porém não havia tido nenhuma
modificação em relação a implantação da residência no lote;
 Contudo a entrada principal não localizava mais no eixo frontal da residência
dando diretamente para a rua, mas sim na lateral passando pelos jardins. Não
possuía um tratamento frontal igual aos modelos franceses, sendo protegidos
de maneira simples com grandes e portas de ferro de grandes proporções;
 Formalismo dos jardins desenvolviam características que haviam surgido na
primeira metade do século XIX, porém os modelos franceses já haviam
elementos pitorescos como quiosques, grutas ou lagos com pontes. Para nós
é possível que havia influencias anglo-saxônica;
 Arbustos e flores eram sempre dispostos em canteiros de perfeitos traçados
geométricos. Protegidos por muretas quase sempre de tijolos e de primeira
qualidade separando-os da calçada cimentada, de tijolos ou asfaltada.
 Se a arquitetura fosse de influencia Neoclássica dispunham-se, entre as
plantas, algumas figuras de Mamoré e se a influencia fosse eclética,
dispunham-se fontes, grutas de cimento com estalactites e estalagmites,
lagos com ponte de cimento imitando troncos de madeira;
 Entrada lateral feita por escada de ferro com degraus em mármore (em
construções mais econômicos os degraus eram em granito);
 Na fachada havia também o alpendre, também de ferro, que desempenhava
nas plantas as funções de corredor de acesso;
 Ainda se conserva a orientação frente-fundos, mesmo quando a entrada era
descolada para a lateral, a frontaria continuava a receber um tipo de
tratamento decorativo que a caracterizava, hierarquicamente, como principal;
 Para garantir a homogeneidade do conjunto, os telhados passam a ter quatro
águas (e não mais duas), o acabamento de beiral ou platibanda, passava a
ser empregado em qualquer das laterais;
 No final do século surgiram as primeiras residências com jardins na frente,
recuadas apenas alguns metros (cerca de 3 metros), conservavam as
características anteriores, com o cuidado de somente abrir portas para as
laterais. Isolamento das residências no centro do lote seria uma experiência
para o século XX;
 As famílias mais ricas já incluíam recursos de conforto semelhantes aos
europeus, com tratamento formal rebuscado para atender a rigor aos padrões
acadêmicos europeus.
 As plantas eram organizadas em torno do saguão, recebendo sempre um
tratamento com intenções monumentais, misturando elementos arquitetônicos
e decorativos de origens diversas ordenados de modo eclético;
 Saguão:
 Pé-direito duplo (de 9 a 10 meros);
 Valorização da escada e aparecimento na parte superior de balcões e
passagens em balanço de madeira ou ferro fundido que acentuavam a
escala monumental;
 Iluminação atrás de claraboias ou janelas gigantescas, essas que
possuíam o mesmo pé-direito e eram valorizadas com vitrais;
 Piso de mármore ou mosaicos coloridos que combinavam com as
pinturas nas paredes;
 O saguão abri passagens e corredores para as áreas mais intimas da
casa e para a escada com ligação para a parte de permanecia
noturna. Abriam também, com portas mais valorizadas, para as salas
de recepção formal (sala de estar e de música, biblioteca ou escritório
(ambientes de ponto de reuniões dos homens e sala de fumar).
 Novos recursos construtivos, novas experiências espaciais surgindo os
jardins.
 Preocupação com a ligação interior e exterior – preocupação verificado nos
alpendres e escadas externas, vitrais coloridos e nos jardins de inverno com
bow-windows 9imitação dos costumes europeus);
 Salas e dormitórios eram prolongados para o exterior, por meio de pequenos
corpos salientes semelhante aos bow-windows – projeção em balanço no
exterior;
 Cobertura metálica;
 Forma de uma pequena secção de calota esférica ou uma concha
encaixada na parede;
 Abertura por 3 janelas alongadas alongadas e estreitas.
 Peitoril de espessura reduzida para facilitar o balanço revestido por
lambris para dar sensação de balcão sobre a paisagem;

 Domínio sobre a paisagem – mirantes – em forma de torreões, terraços
elevados, lanternins ou simples plataformas junto aos muros. As casas mis
ricas de São Paulo situadas nos pontos mais elevados eram dotadas de
torres como mirantes;
 As residências mais afastadas das vias públicas, a tendência era a redução
dos porões, de forma a aproxima-las do jardim e instalar no andar térreo as
áreas de permanência diurna e serviços e no pavimento superior dormitórios
e banheiros: esquema de distribuição funcional do século XX;
 Mansarda e edícula : acomodação de criados. Edícula mais utilizada –
construção no fundo dos lotes liberando os porões- mais uma característica
da arquitetura brasileira da primeira metade do século;
 Transformações econômico-sociais, metade do sec. XIX: trabalho escravo
passa para trabalho remunerado – novas formas de produção e arquitetura;
 Modificação caracterizada pela passagem da organização quase individual do
trabalho para a manufaturada, aprendizado sistemático;
 Surgem as primeiras escolas de engenharia – transmitir a tecnologia europeia
no setor das construções e serviços urbanos;
 Famílias mais abastadas: utilização máxima de materiais importados.
 Formas arquitetônicas como posição social;
 Arquitetura comum era despida de elementos decorativos de maior
importância;
 Ecletismo Frances: conciliação entre os planos filosóficos, político-social e
estético. O sucesso do ecletismo francês se deu por ter tomado uma
orientação satisfatória em um momento de crise das velhas correntes
filosóficas e políticas – tratado de paz entre as partes;
 Ecletismo – Doutrina oficial da Universidade de Paris, no reinado de Luiz
Felippe;
(Ler página 182)
 Afinidade com o positivismo e com as correntes evolucionistas;
 Ecletismo na arquitetura: conciliação nas polemicas sobre os estilos
históricos. Transição da arquitetura;
 Neogótico – alternativa para o neoclássico – inicialmente baseado em
princípios românticos buscando a volta das origens e uma valorização da
expressão e da liberdade criadora, aos poucos vai assumindo base
construtiva consistente, racional, passando a ameaçar as posições
acadêmicas;
 1846, manifesto da Academia de Paris, condenando o neogótico;
(Ler página 183)
 Construtores brasileiros tendiam a assumir as funções de espectadores, a
posição passiva de quem apenas assimila sem elaborar – importação de
equipamentos e conhecimentos arquitetônicos;
 Brasil opta pela solução tecnológica mais perfeita, reforçando os fundamentos
do ecletismo arquitetônico europeu, tendo em vista os objetivos das camadas
sociais que iriam utiliza-lo no país;
 Neogótico sem muito repercussão – manifestações tardias – igrejas góticas
de alvenaria de tijolos- século XX;
 Firmou-se no lugar com objetivos semelhantes: arquitetura nórdica: chalés,
casas de tijolos ou madeira e telhados com grande inclinação –
Manifestações atribuídas (países anglo-saxônicos) como pitoresco –
movimento romântico surgido no final do século XVIII - sua influencia poderia
ainda ser atribuídos outros elementos característicos da arquitetura do século
XIX como a preocupação com a composição assimétrica, relação edifício com
a natureza circundante, arquitetura rural e exotismo (influencia culturais
chinesas, iranianas, hindus e japonesas – levado em conta apenas no
ecletismo);
 Manifestações pitoresca na arquitetura brasileira: chalé, grutas de jardins,
lagos em miniatura cruzados por pontes e cercados com peças de cimento
imitando troncos de árvores, bancos do mesmo gênero, jardins de inverno
que formalizaram o uso das antigas varandas mais francas e mais
diretamente voltadas para a paisagem local;
 Pitoresco anglo-saxonico: respeito pela natureza da tal ela qual existia e
interesse e interesse pelo exotismo (preocupação reconhecida no
arganicismo norte-americano, interesse pelo mistério e pelo que havia de
natural e não formal, na cultura dos não-industrializados);
 Já no Brasil interesse sobre países de clima temperado, já industrializados,
onde a paisagem era copiada para ambientar os edifícios para reproduzir e
empregar a tecnologia dos mais desenvolvidos;
 Exotismo: cópia das soluções europeias, sem consideração pela sua origem –
reduzia o problema a uma variedade do Ecletismo;
 Tendências da arquitetura brasileira: segunda metade do século XIX – apoio
em 2 correntes da maior importância no pensamento brasileiro
 Positivismo: estimular o desenvolvimento e o amadurecimento
tecnológico no país, criando condições de receptividade para todos os
aspectos da tecnologia da era industrial;
 Ecletismo: conciliação que facilitava essa transformação. Conciliação e
progresso, tradicionalismo e processo ou.
Se o Ecletismo no Brasil era uma cópia e se a cópia era perfeita, não deveria
ter raízes locais, pois era fruto de outras condições socioeconômicas. Mas, se
não tinha raízes, como alcançar generalidade, admitindo-se como pacifica a
origem social da arte? Em primeiro lugar, é necessário lembrar que os que
afirmavam a perfeição das cópias eram os que produziam e consumiam essa
arte. Da perfeição das obras e do uso dependia a perfeição da “civilização” dos
usuários e autores.
(ler página 186)
 Arquitetura não é apenas um dado das condições de existência social. É
realizada pelos agentes sociais. Com alvos socialmente definidos;
 Quem produz ou utiliza arquitetura vê seu conjunto e em partes significados,
que são socialmente definidos. Esses constituem, em conjunto, a linguagem
plástica que o arquiteto vai manipular;
(ler página 187)
 Conhecimento da arquitetura eclética no Brasil é incompleto;
 Patrimônio histórico e artístico , tem sido considerado no Brasil, como um
acervo cultural que o poder público se empenha em preservar, ás suas
custas, através de algumas amostras de significação excepcional, que são
guardadas como documentos da vida cultural de outras épocas;
 Nos vários Estados da federação selecionam-se obras, consideradas notáveis
por seu significado artístico ou histórico, sobre as quais se estende a proteção
oficial e em sua restauração e conservação despendem-se os recursos
disponíveis;
 A Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, há mais de 30 anos e
conseguindo (com um trabalho de nível técnico alto) preservar as
manifestações culturais mais importantes do pais, porem devido a carência de
recursos tende a concentrar-se os seus esforços em áreas como Bahia,
Pernambuco e Minas Gerais onde o volume de suas responsabilidades
destacam-se em relação a outras regiões do país;
 Manifestações culturais de interesse nacional, como as que referem-se a
história do café e à origem da industrialização no Brasil, que ocorrem em boa
parte do Estado de São Paulo, estão desaparecendo, pois as ocorrências dos
séculos coloniais tendem a ser mais valiosas do que essas;
 Instalação de serviço de proteção ao patrimônio de cultura, de âmbito regional
ou estadual, assumem a responsabilidade de defesa de parte do acervo de
seus território, em sintonia com o serviço federal para diminuir o problema
citado acima;
O objetivo ultimo de um patrimônio de cultura, que se preserva desse modo,
com grandes sacrifícios, através de algumas amostras mais significativas e de
alguns raros conjuntos, não pode ser o de constituição apenas de um acervo
documental ou a afirmação da grandeza do passado perante o presente. A
própria natureza do processo cultural, sempre renovado, está a indicar a
importância de uma destinação mais ampla e mais fecunda para esse
patrimônio, que o defina como ponto de partida para as criações culturais do
presente, como um recurso fundamental para a incorporação das atividades
criadoras – intelectuais e sensíveis – na vida do brasileiro comum dos dias
atuais, afastando de suas origens rurais de um passado recente mas ainda não
integrado culturalmente nas grandes metrópoles em formação.
 Museu: deixa de ser um local onde se acumula as criações do passado para
estimular o processo de criação – abre caminho para o relacionamento
funcional dos elementos culturais do passado e do presente;
 São Paulo. Verdadeiro paradoxo. Quadro amplo de profissionais na área,
mercado amplo para assuntos culturais, número muito grande de estudantes
de todos os níveis, porém não há investimento público em patrimônios
culturais;
 Colapso das formas tradicionais de comunicação e integração cultural, sem
que se estabeleçam as condições para a sua substituição por formas mais
atualizadas;
 Resistencia consciente dos poderes públicos em adotar a região de São
Paulo de serviços culturais compatíveis com as condições de vida de sua
população e com influência que exerce sobre o interior e mesmo sobe os
outros Estados; Origem da resistência: serviços culturais são supérfluos e de
que São Paulo não tem necessidade de equipamentos nesse terreno porque
não é uma cidade de turismo;
 Londres, Nova Iorque e Roma (grandes centros turísticos), instalaram
serviços culturais com escala adequada à sua condição de metrópole, para o
atendimento de suas próprias populações e em decorrência desse
aperfeiçoamento que se transformaram em centros turísticos;
 Turismo: é a consequência das atividades culturais;
 Paris 1850/1870 – tornou-se conhecida mundialmente com as transformações
ocorridas, grande parte com as adaptações as condições de grande
metrópole;
 Rio de Janeiro – Centro turístico depois das reformas do início do século
(Pereira Passos e Oswaldo Cruz) atendendo as necessidades da população e
resolvendo problemas públicos;
 Paris e Buenos Aires desprovidos de beleza natural – enfatizando esse
conhecimento;
 São Paulo: será uma região turística se dispor de serviços culturais para a
população. Passar de cultura provinciana para um cultura de escala
metropolitana;
 Falta uma rede de centros de cultura a partir dos quais seriam coordenadas ,
em todas as áreas, as atividades culturais;

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Evolução da Arquitetura e Urbanização no Brasil

  • 1. QUADRO DA ARQUITETURA NO BRASIL  Documento feito com o intuito do estudo da arquitetura brasileira e estruturação urbana e as condições de evolução social e cultural do Brasil.  Pesquisas através de 3 áreas: Área urbana ( estudo dos modelos de arquitetura urbana utilizados no Brasil e a formação da estruturação das cidades; diretrizes seguidas desde o seu surgimento até a atualidade e perspectivas de desenvolvimento – foque no lote urbano); Arquitetura Brasileira no sec XIX ( arquitetura segue a politica: barroco período colonial; neoclássico no I e II Império até a Proclamação da Republica, no desenvolvimento industrial prevaleceu o ecletismo) e Patrimônio Cultural ( importância dos monumentos para a vida artística e cultural dos centros adensados, sendo produto da indústria, comercio e turismo – a partir do sec XIX o pais buscou sua independência econômica e sua própria forma de arte) LOTE URBANO E ARQUITETURA BRASILEIRA  A arquitetura e urbanização foram empregados em períodos passados com objetivos e características diferentes e atualmente caíram em desuso, o estudo do texto procura transforma-los para a sua utilização.  Os lotes desde o período colonial até os dias de hoje obedecem a arquitetura que vão receber; a arquitetura é maleável as alterações econômicas e sociais, já o lote urbano obedece regras mais lentas. Os modelos urbanos do sec XIX ainda são utilizados nos dias de hoje no Brasil, enquanto na Europa são considerados arcaicos. A arquitetura evolui, o traçado urbano ainda não; em traçados mais desenvolvidos, a arquitetura se desenvolve de maneira plena – Espaços públicos x Espaços privados LOTE URBANO COLONIAL  No período colonial, tanto a arquitetura como a estruturação urbana eram confeccionados com mão-de-obra escrava resultando em espaços precários: as vilas e cidades com ruas de aspecto uniforme, casas térreas e sobrados construídos sobre o alinhamento das vias públicas e limites lateais dos terrenos (tradições urbanísticas portuguesas);  Lotes de aprox. 10m de frente e de grande profundidade, sem jardins; vias sem calçamento ou calçadas – a própria rua era formada pelo conjunto de prédios, sem arborização;
  • 2.  Partidos arquitetônicos e lotes uniformizados, assim como a abertura de janelas e alinhamento de alturas com as residências vizinhas – exigências das Cartas Régias e posturas municipais – sec XVIII; (garantir aparência portuguesa)  A formalidade e monotonia se repetia nas plantas, os lugares eram fixos para o trabalho, mulheres, dormitórios, circulação etc.  Técnicas construtivas primitivas: pau-a-pique, adobe ou taipa de pilão/ construções mais importantes: pedra e barro e raramente tijolos ou ainda pedra e cal; telhado de duas aguas com grandes beirais – grande quantidade de mão-de- obra e ausência de aperfeiçoamento;  As casas de esquina que possuíam duas fachadas alteravam em parte a planta e o telhado nos mesmos modelos tradicionais / outra variedade era o aparecimento da “água furtada” (escoamento de agua)  Mao-de-obra escrava: construção, coleta de esgoto e lixo, para tudo se apoiava  Casa térrea: menor poder aquisitivo, piso de “chão batido” / Sobrado: riqueza, piso assoalhado (as famílias não utilizavam para moradia – guarda de animais e escravos/armazens)/ Chácara: periferia dos centros urbanos, famílias ricas da colônia, Império e República; essas famílias tinham os privilégios dos recursos naturais e possuíam casas nas vilas e cidades para festas e comemorações nos fins de semana;  Fechamento: as formas urbanas eram resultados da influência europeia com apoio nas regiões rurais. A IMPLANTAÇAO DA ARQUITEURA NO SÉCULO XIX: 1800 – 1850  Apoio ainda na mao-de-obra escrava (sem evolução tecnológica) no entanto, com a vinda da Corte juntamente com a Missão Francesa e Academia de Belas-Artes as construções ficaram mais refinadas e observa-se uma diferenciação nas residências (casa de porão alto);  Mesma concepção urbanística ibérica, com pequenas modificações (ainda com o limite frente ao leito carroçável, sem recuo lateral, paredes grossas, alcovas (Quarto pequeno de dormir/ capelas ou dispensa, sem aberturas para o exterior, que faz comunicação com ante-salas.) e corredores, telhados e balcões de ferro batido) – as novas construções também formavam linhas continuas harmonizando com as suas antecessoras – sensação de monotonia;  Relação lote x arquitetura: construção aperfeiçoada e implantação tradicional;
  • 3.  Academia de Belas Artes: neoclassicismo: escadarias, colunas e frontões de pedra ornavam as fachadas de edifícios principais  Com a abertura do mercado mundial nos portos brasileiros, equipamentos foram importados, mas as técnicas continuaram as mesmas – possibilidade da produção de platibandas na substituição de beirais por condutores e calhas; bandeiras das portas e janelas em lugar das velhas urupemas e gelosias. Com o passar do tempo, surgimento de telhados de quatro aguas jogando agua nos telhados de vizinhos de menor altura ou já com calhas e condutores importados – mas ainda não alteraram a aparência dos prédios;  Casa de porão alto: altura discreta e uso exclusivamente residencial; localizadas em bairros residenciais; pequena escada seguida da porta de entrada; paredes decoradas com papel colado, espelhos e jarras de louça e em certos casos, pianos; ânforas, estatuas, fruteiras frente as platibandas, compunham-se também balaústras e pilastras e entre elas, janelas de balcões com peitoris de gerro e bandeiras de vidro.  Residência hibrida: sobrado colonial com alguns traços sofisticados e que possuem o térreo para atividades sociais;  Alterações nos centros urbanos: surgimento de ruas e calçadas, jardins de estilo europeu – ainda trabalho escravo; 1850 – 1900  Abolição e imigração europeia, desenvolvimento do trabalho remunerado e aperfeiçoamento das técnicas construtivas; cidades e residências com serviços de agua e esgoto com equipamentos importados;
  • 4.  casas urbanas com novos esquemas de implantação: afastamento dos vizinhos e com jardins laterais;  Período da comercialização do café e implantação das linhas férreas; modernização dos automóveis – quebra do vínculo com as tradições coloniais; valorização de novos costumes; prestação de trabalho servil com maior refinamento; declínio da escravidão e presença do progresso tecnológico  Modificação da implantação e tipos de lotes; recuo das construções nas laterais – mais de uma lateral do que em outra (ainda rente a rua); casas de porão alto com jardim lateral; mudança da entrada principal para a lateral; presença de varandas apoiadas em colunas de ferro com gradis cujo acesso era pelas escadas de mármore  Residências menores: pequenas entradas descobertas, com portões e escadas de ferro; internamente: poços de iluminação (facilidade de calhas, condutores e manilhas), novas concepções de planta. Em ambos os tipos não se utilizava mais as alcovas;  Chácaras: cada vez mais reduzidas e sua arquitetura cada vez mais assumia aspectos urbanos.  Mecanização na produção de materiais de produção; imigrantes trabalhadores assalariados / casas construídas de tijolos e telhas de tipo Marselha, madeira serrada para acabamento de esquadrias, instalações de agua quente, venezianas, assoalhos encerados etc/ surgimento dos chalés – centro do terreno; no entanto, ainda se via construções em taipa de pilão, paredes de tijolos um tanto grossas etc
  • 5. IMPLANTAÇAO DA ARQUITETURA DO SÉCULO XX: 1900-1920  Passado de regime escravo recente; edifícios ligavam-se estreitamente aos esquemas rígidos dos tempos coloniais; os edifícios comerciais, as casas com jardins e as vilas operarias constituíam inovações mas continuavam a utilizar formas de relacionamento características de épocas anteriores  1914: ruas projetadas em bairros de classe alta, funcionários e até artesãos/ preocupação do lote com a construção/ I Guerra Mundial / reconciliação do homem com a natureza/ excesso de concentração (início da verticalização), início de Brasília  Região sul do Rio de Janeiro, Higienópolis e Campos Elisios: construções mais modernas e ousadas, com grandes jardins, porões altos e programas mais complexos (chácara+sobrado);  Introdução do Art-Nouveau e neocolonialismo, que iria conduzir ao modernismo posteriormente (liberta completamente do trabalho escravo, técnicas inovadoras de construção = renovação das formulas de implantação)  (1920-19300 Período entre as duas guerras mundiais: isolamento da casa em meio a um jardim, paralelismo rígido em relação aos limites do lote; transformação progressiva dos pavilhões eternos de serviço das chácaras em edículas; desaparecimento progressivo de hortas e pomares; transferência para os jardins e todos os espaços externos dos antigos preconceitos de fachada e hierarquia dos espaços/ habitações de interesse social em casas minúsculas enfileiradas, muitas vezes voltadas para um pátio com sanitários e lavanderia de uso comum (cortiços também)/ as casas e sobrados das épocas mais antigas eram transformadas em edifícios e escritórios comercias de poucos andares que possuíam caráter residencial 1920-1940 RESIDENCIAS POPUALRES E DA CLASSE MÉDIA  Desenvolvimento industrial- primeiras transformações de importância no pais; no entanto, persistem os lotes herdados do século XIX nos quais se construíram imensos edifícios de concreto/ adaptações das construções para as exigências contemporâneas, sem considerar os aspectos urbanísticos;  Construção de arranha-ceus; multiplicação das periferias e dos grandes bairros proletários para as classes menos favorecidas/ bairros-jardins e edifícios afastados dos limites dos lotes para as classes mais abastardas; as técnicas ainda não estavam
  • 6. completamente evoluídas e os materiais até 1940 tinham sua produção ainda em desenvolvimento - para os ricos técnicas e materiais inovadores, para os pobres ainda possuíam algumas casas produzidas em taipa de pilão; transporte de carros, ônibus e caminhões mas o abastecimento não foi atualizado ;  Segurança econômica: casa própria, as pessoas com um poder aquisitivo um pouco maior adquieriam casas com imitações das residências da classe alta; casas com jardim na frente; sem afastamento lateral/ classe media- maior investimento para as áreas de visita e fachada;  Aos poucos, as residências foram recebendo pequenas alterações de caráter moderno, como o uso de platibandas, ornamentos retilíneos, revestimentos em mica e fingimento do material concreto; as tentativas de transformação (modernas/ lotes) causavam espanto RESIDENCIAS DAS CLASSES MAIS ABASTADAS  A partir de 1918: bairros-jardim: adaptações dos esquemas ingleses, reduziam-se muitas vezes ao aperfeiçoamento do sistema viário e paisagismo. Residência: afastamento de todos os limites do lote; algumas tinham aspectos de chácara, com criação de pequenos animais, hortas, pomares e quantidade razoável de empregados; arquitetos acadêmicos; fachadas e locais de recebimento de visitas nas áreas mais valorizadas, cômodos de empregados e serviços na lateral mais estreita e quase sem atrativos, áreas intimas em andares superiores; desaparecimento dos jardins laterais/ a arquitetura estava “empredada‟ ao esquema das casas com jardins na frente e quintal e quarta de empregadas no fundo, garagem lateral etc --  Aparência moderna e implantação tradicional: importância dos jardins, desaparecimento dos porões habitáveis (edículas c/ garagens, quartos, canis e depósitos)/ substituição dos materiais e equipamentos importados por produtos nacionais/ aparecimento das casa de tijolinhos OS EDIFICIOS DE APARTAMENTO E ESCRITÓRIO – AS CONSTRUÇÕES INDUSTRIAIS  1930-1940: grande inovação no setor residencial: prédios de apartamento (que tiveram resistência devido não obedecerem a tradição colonial); nas fachadas,
  • 7. assumiram o estilismo e até mesmo o modernismo; internamente tentavam reproduzir o interior das residências  Os edifícios comerciais atendiam aos padrões de Paris de 1870; estruturas metálicas, concreto e elevadores  Industrias com implantação e aparência de residências tradicionais/ tinham também “frentes” e “fundos” – valorização social; Vitor Dubugras (arquiteto que buscava soluções arquitetônicas e de implantação racionais e diferenciadas em residências, prédios e industrias); aos poucos, as indústrias foram perdendo sua residencialidade e passaram a ser compotas de estruturas de metal e de tijolos, com grau satisfatório de iluminação; Rino Levi > início da arquitetura industrial brasileira; 1940-1960  Intensa urbanização e industrialização no Brasil; movimento da arquitetura moderna procura aproveitar os recursos industriais recentes; o relacionamento da arquitetura com as estruturas urbanas é reexaminado, surgindo alguns edifícios e conjuntos residenciais com soluções de implantação eficientes;  Segunda guerra mundial/ plano de Brasilia/ fase mais intensa de industrialização e urbanização da história do pais;  Modernismo: projeto do edifício-sede do ministério da educação, no rio de janeiro/ substituição das estruturas de maneira por concreto/ princípios da “plana livre”/ uma nova arquitetura, uma nova estrutura urbana/ funcionalismo/ edículas inseridas na construção/ transformação em áreas de serviço a pequenas parcelas dos afastamentos laterais ou ate mesmo o afastamento das vias publicas/ todos os espaços exteriores seriam valorizados com jardins / desenvolvimento do paisagismo – ligando áreas internas e externas, plantas nacionais/ substituição completa dos materiais importados por nacionais/ objetos funcionais e de decoração foram substituídos por objetos industriais e modernos e até mesmo o vestuário/ tratamento homogêneo de todas as elevações / organização dos espaços – unidade familiar/ pátios internos e aos fundo de caráter íntimo para a vida social e intima / concreto cada vez mais barato e deixado de forma natural (brutalismo)  Exemplos de edifícios implantados de forma inovadora no lote: edf Louveira em SP, Vilanova Artigas e de Lucio Costa no RJ junto ao parque Guinle
  • 8. BRASÍLIA  Uma das mais importantes experiências arquitetônicas e urbanísticas do século/ ampla renovação nos esquemas de implantação da arquitetura urbana  Critérios defendidos pela Carta de Atenas, resolução de problemas arquitetônicos e urbanísticos/ verticalização implantada em paisagem ordenada com garantia de luz, ar e sol/ sistema viário racional quie não prejudicavam os pedestres  Implantação racional em estrutura urbana racional = arquitetura eficiente  Conjuntos residenciais implantados de 2 formas: superquadras (11 blocos de apartamentos distribuídos em uma grande quadra que tem acesso a um ponto do sistema viário para automóveis e serviços e passagens para pedestres que levam aos parques/ áreas de lazer/ comércios/ cruzamentos) e casas populares  As habitações populares e áreas comerciais também são implantadas de modo racional UMA NOVA PERSPECTIVA  Em alguns projetos são empregados esquemas de implantação similar aos de Brasilia; plataforma para pedestres e edifícios comerciais são instalados sobre pátios de estacionamento e vias de transito rápido; padrões extremamente elevados de controle das relações entre a arquitetura e o urbanismo alcançados revelam a capacidade dos arquitetos brasileiros; PAG 105 – 138  Nova perspectiva – alguns novos projetos parecidos com o plano de implantação da área central de Brasília. Ex.: Plataformas para pedestres e edifícios comerciais são colocados em pátios de estacionamento e vias de transito rápido.  Padrões de arquitetura mudados- Por conta da união da arquitetura com a estrutura urbana, iniciou-se a inspiração nas cidades-jardim, com quadras formadas por residências isoladas com fachadas tridimensionais.  Movimento de arquitetura moderna – jogo bidimensional nas fachadas, racionalização das estruturas urbanas, organização urbana, liberta de compromissos racionais de rua rua, quadras e lotes.
  • 9.  Estruturas urbanas contemporâneas – modelos herdados de outras épocas, conjunto de formas determinadas por suas finalidades, soluções de caráter integrador, elementos espaciais em conjuntos de grande complexidade, soluções de tipos tradicionais.  Tendências- Centro de Brasília em sua plataforma rodoviária, no setor de recreação e no setor bancário.  Novo uso do solo urbano – A protelação de áreas urbanas com população em torno de 1 milhão de habitantes, possuem custo elevado. Porém a arquitetura brasileira já está ao alcance de excelentes soluções urbanísticas avançadas.  Arquitetura Brasileira do séc. 19- Nos anos 70 predominância de influência neoclássica, com recursos construtivos, e produção de importados, o escravo continuava a ser mão de obra.  Arquitetura Semelhante a Europeia – As famílias ricas, apresentavam inovações a arquitetura europeia no Brasil, elementos como cornijas e platibandas eram explorados formalmente, onde despunha objetos de porto, representações das quatro estações do ano. As cores eram sempre claras e pasteis, paredes sempre de pedra ou tijolos, arco pleno, vidros coloridos.  Arquitetura refinada – Com o intuito de representar a vida europeia  Esquema do sobrado português- soluções simples nos cômodos do fundos e fachadas com acabamentos bem trabalhados.  O neoclássico nas províncias- No século 19, projetos similares aos centros do litoral, praticamente copias porém sem a mesma qualidade, enfeites no gesso e aplicação de papeis tudo com mão de obra escrava. Por terem esta mão de obra, os elementos estruturais por eles feitos eram grosseiros, não tinham a delicadeza europeia.  Nas províncias a arquitetura era simplificada- a solução mais comum era arco pleno, nas janelas e portas apenas na entrada algo diferente para destaca-la do resto.  A planta- Nos sobrados o térreo nunca era utilizado pelas famílias, e o andar superior os quartos sempre com corredores longos laterais que levavam aos fundo a mesma disposição do andar superior de casas sobrado se repetia nas casas térreas.  Lembravam as residências coloniais – A arquitetura em sua linguagem remetia ao desenhos das fachadas até o mobiliário, como característica de desenhos rosáceas de madeira, ganchos de suportas lustres, leques, remetia ao império.
  • 10.  Casas rurais- mais simples, cuidados maiores na fachada eram nos pontos de entrada, internamente é que se tinha um cuidado maior em se remeter a europa, ornamentação no mobiliário, paredes e painéis, uso do dourado e da madeira escura.  Nos interiores a vida intensa dos salões – decoração europeia, com fundo de música de piano, inspirava esta decoração, papeis decorados e importados. A decoração se limitava nas superfícies.  Elementos Neoclássicos sobre paredes de Terra- pinturas de elementos arquitetônicos gregos, desenhavam janelas em forma de pintura nas paredes, pilastras, colunas tudo em perspectivas, bem realistas com sombreamento.  Interpretação do Neoclássico – Expansão Europeia, a arquitetura focou-se em duas versões a neoclássica oficial da corte com produtos importados( dependência cultural do Brasil pela Europa) e a provinciana toda feita por mão de obra escrava. O Neoclassicismo é caracterizado como arquitetura oficial. As condições da arquitetura na segunda metade do sécul - No metade do segundo século acaba o trabalho escravo e assim começa o inicio da migração das industrias e ferrovias; - A classe alta desse período atuaram na influência do positivismo e do ecletismo arquitetônico, com isso a ideia era construir e utilizar uma arquitetura mais atualizada sem o auxílio do trabalho escravo; - No século XlX a arquitetura brasileira passa por transformações ocorridas pelas modificações tecnológicas e sócio-econômicas passada pelo país; - 1850 tráfico de escravos; - A produção de café e cana de açúcar começa a crescer; - Com o avanço das ferrovias mercadorias pesadas passam a chegar no país; - Primeira manifestações de importância, de atividades empresariais brasileira, assim surgiram os primeiros bancos, industrias e ferrovias;
  • 11. - Primeiros empresários brasileiros Teólifo Ottoni e Mauá, pretendia criar uma estrutura rural; - Com isso passa a ter trabalho remunerado; - Nasce as primeira indústria, quase sempre de tecido e alimentos; - A paisagem urbana passa a ser mais vertical na segunda metade do século XlX; - Instala-se rede de esgoto, água, iluminação e surge as primeiras linhas de transporte público; - A arquitetura na segunda metade do século XlX passa a ser um aperfeiçoamento dos edifícios e a tentativa de incorporação das indústria. A evolução das técnicas construtivas - Dependência de material importado, para acabamento e construção; - Arquitetos e Engenheiros passam a dominar a técnica da construção; - Novas condições de transporte, instalação de ferrovias e linhas de navegação fluvial; - Edifícios importados, fabricados nos países Europeus, esse tipo de edifício vinha desmontado, nos porões dos navios, quando chegavam era montados conforme a instrução dos desenhos; - Alguns era de metal porém a maioria dos edifícios era de madeira; - Construções maiores como escala importante da antiga São Paulo – Railway, atual estrada de ferro Santos e Jundiaí. - As peças, numeradas facilitavam a montagem; - As obras eram dirigidas pelo Engenheiros europeus e as plantas eram contadas em pés e polegadas; - As ferrovias traziam uma nova maneira de construir; - Os chalés tinha telhados de duas águas;
  • 12. - O uso de madeira era frequente, além do piso e forro, das portas e janelas surgia também no arremate dos telhados, com peças d acabamento decorativo, serradas ou torneadas; - Utilizavam-se porém, normalmente paredes estruturais de tijolos aparentes; - Chalé esquema de residência com acabamento romântico, sugiram nas áreas rural e montanhosa da Europa com o uso mais frequente de madeira. - Paredes e tijolos normalmente construída de madeira e cal; - Eram avaliados quase sempre em decímetro; - Passou a usar centímetro. - Paredes com a mesma largura, assim era permitia a construção uniforme de janelas e portas. ( Paredes externas 60cm, internas menos da metade); - Quando era de tijolo aparente era revestida com massa, pela decoração e alguns casos o exterior podia apresentar algumas partes revestidas de azulejos; - Nos interiores, os revestimentos de massa era quase sempre recobertos por papéis colados. Nas salas de almoço cozinha e banheiro, começaram a surgir os revestimentos de azulejos, em geral com barras decorativas, em cores; - Pisos passam a ser construídos com tábuas com junção em „‟macho e fêmea‟‟; - Nas cozinhas e banheiros de empregadas ladrilhos hidráulicos; - Utilizavam-se também mosaicos coloridos. Formando desenhos ornamentais; - Nas coberturas a estrutura utilizando madeira aparelhada, eram armadas em „‟tesoura‟‟ e sobre ripas; - As cúpulas possuíam coberturas metálicas; - O enquadramento e a vedação dos vãos de portas e janelas aproveitavam de diversos aperfeiçoamentos tecnológicos, sofrendo ao mesmo tempo mudanças constantes; - Podendo contar com peças de madeira aparelhada, vidros e ferragens de melhor qualidade, importados a preços relativamente reduzidos;
  • 13. - Nas fachadas desapareceram os balcões; as salas abriam-se por meio de janelas , com peitoris e alvenaria mais estreitos que as paredes, com cerca de vinte centímetros de largura; - A população de alta renda possuía no interior de suas residências um revestimento de lambri de madeira, cujos desenhos combinavam com os das guarnição e folhas de janela; - Peitoris era marcada no revestimento das fachadas. - Na parte superior, as bandeiras foram aos poucos sendo substituídas por espaletas; - No fim do século foi possível observar que o ornamento superior tendia a desaparecer; - Vidros eram decorados com desenhos de motivos florais; - As primeiras venezianas surgiram nos dormitórios, eram compostas de réguas largas e substituídas as vidraças, como vedação externa; - Surgem nessa época, também, as janelas com montagens metálicas, geralmente com a forma de vitrais; - Nos forros de madeira usavam-se agora tábuas mais estreitas; - Data dessa época a inclusão dos banheiro, como peças definidas nos programas; - Eram empregadas as primeiras peças importadas de louça e ferro esmaltada. - Com a introdução da iluminação distribuíram as arandelas pelas paredes; - Ferro forjado ou fundido produzidos pela indústria europeia estão sempre presentes na arquitetura, durante o século XlX; - Conjuntos metálicos e maior importância nas moradias, eram certamente os alpendres. A importância funcional, plástica e construtivas; - Até as casas menores, sem jardins tinha como arremedo sua pequena escada, protegida com uma cobertura de vidro, em armação de ferro. - Quase tão importante como os alpendres, eram os portões e as grades, junto á rua era aí que mostrava, de longe, a posição social do proprietário;
  • 14. - Essa „‟invasão‟‟ de peças de ferro importadas parece ter atingido o Rio de Janeiro mais fortemente do que outras regiões brasileiras. As formas favoreciam novos recursos e novos usos.  Lotes com pouca frente (não mais que 2 salas de largura);  Alongamento das construções;  Residências maiores com área livre lateral, organizada como jardim. Geralmente ocupava parte de outro lote, porém não havia tido nenhuma modificação em relação a implantação da residência no lote;  Contudo a entrada principal não localizava mais no eixo frontal da residência dando diretamente para a rua, mas sim na lateral passando pelos jardins. Não possuía um tratamento frontal igual aos modelos franceses, sendo protegidos de maneira simples com grandes e portas de ferro de grandes proporções;  Formalismo dos jardins desenvolviam características que haviam surgido na primeira metade do século XIX, porém os modelos franceses já haviam elementos pitorescos como quiosques, grutas ou lagos com pontes. Para nós é possível que havia influencias anglo-saxônica;  Arbustos e flores eram sempre dispostos em canteiros de perfeitos traçados geométricos. Protegidos por muretas quase sempre de tijolos e de primeira qualidade separando-os da calçada cimentada, de tijolos ou asfaltada.  Se a arquitetura fosse de influencia Neoclássica dispunham-se, entre as plantas, algumas figuras de Mamoré e se a influencia fosse eclética, dispunham-se fontes, grutas de cimento com estalactites e estalagmites, lagos com ponte de cimento imitando troncos de madeira;  Entrada lateral feita por escada de ferro com degraus em mármore (em construções mais econômicos os degraus eram em granito);  Na fachada havia também o alpendre, também de ferro, que desempenhava nas plantas as funções de corredor de acesso;  Ainda se conserva a orientação frente-fundos, mesmo quando a entrada era descolada para a lateral, a frontaria continuava a receber um tipo de tratamento decorativo que a caracterizava, hierarquicamente, como principal;
  • 15.  Para garantir a homogeneidade do conjunto, os telhados passam a ter quatro águas (e não mais duas), o acabamento de beiral ou platibanda, passava a ser empregado em qualquer das laterais;  No final do século surgiram as primeiras residências com jardins na frente, recuadas apenas alguns metros (cerca de 3 metros), conservavam as características anteriores, com o cuidado de somente abrir portas para as laterais. Isolamento das residências no centro do lote seria uma experiência para o século XX;  As famílias mais ricas já incluíam recursos de conforto semelhantes aos europeus, com tratamento formal rebuscado para atender a rigor aos padrões acadêmicos europeus.  As plantas eram organizadas em torno do saguão, recebendo sempre um tratamento com intenções monumentais, misturando elementos arquitetônicos e decorativos de origens diversas ordenados de modo eclético;  Saguão:  Pé-direito duplo (de 9 a 10 meros);  Valorização da escada e aparecimento na parte superior de balcões e passagens em balanço de madeira ou ferro fundido que acentuavam a escala monumental;  Iluminação atrás de claraboias ou janelas gigantescas, essas que possuíam o mesmo pé-direito e eram valorizadas com vitrais;  Piso de mármore ou mosaicos coloridos que combinavam com as pinturas nas paredes;  O saguão abri passagens e corredores para as áreas mais intimas da casa e para a escada com ligação para a parte de permanecia noturna. Abriam também, com portas mais valorizadas, para as salas de recepção formal (sala de estar e de música, biblioteca ou escritório (ambientes de ponto de reuniões dos homens e sala de fumar).  Novos recursos construtivos, novas experiências espaciais surgindo os jardins.  Preocupação com a ligação interior e exterior – preocupação verificado nos alpendres e escadas externas, vitrais coloridos e nos jardins de inverno com bow-windows 9imitação dos costumes europeus);
  • 16.  Salas e dormitórios eram prolongados para o exterior, por meio de pequenos corpos salientes semelhante aos bow-windows – projeção em balanço no exterior;  Cobertura metálica;  Forma de uma pequena secção de calota esférica ou uma concha encaixada na parede;  Abertura por 3 janelas alongadas alongadas e estreitas.  Peitoril de espessura reduzida para facilitar o balanço revestido por lambris para dar sensação de balcão sobre a paisagem;   Domínio sobre a paisagem – mirantes – em forma de torreões, terraços elevados, lanternins ou simples plataformas junto aos muros. As casas mis ricas de São Paulo situadas nos pontos mais elevados eram dotadas de torres como mirantes;  As residências mais afastadas das vias públicas, a tendência era a redução dos porões, de forma a aproxima-las do jardim e instalar no andar térreo as áreas de permanência diurna e serviços e no pavimento superior dormitórios e banheiros: esquema de distribuição funcional do século XX;  Mansarda e edícula : acomodação de criados. Edícula mais utilizada – construção no fundo dos lotes liberando os porões- mais uma característica da arquitetura brasileira da primeira metade do século;  Transformações econômico-sociais, metade do sec. XIX: trabalho escravo passa para trabalho remunerado – novas formas de produção e arquitetura;  Modificação caracterizada pela passagem da organização quase individual do trabalho para a manufaturada, aprendizado sistemático;  Surgem as primeiras escolas de engenharia – transmitir a tecnologia europeia no setor das construções e serviços urbanos;  Famílias mais abastadas: utilização máxima de materiais importados.  Formas arquitetônicas como posição social;  Arquitetura comum era despida de elementos decorativos de maior importância;  Ecletismo Frances: conciliação entre os planos filosóficos, político-social e estético. O sucesso do ecletismo francês se deu por ter tomado uma
  • 17. orientação satisfatória em um momento de crise das velhas correntes filosóficas e políticas – tratado de paz entre as partes;  Ecletismo – Doutrina oficial da Universidade de Paris, no reinado de Luiz Felippe; (Ler página 182)  Afinidade com o positivismo e com as correntes evolucionistas;  Ecletismo na arquitetura: conciliação nas polemicas sobre os estilos históricos. Transição da arquitetura;  Neogótico – alternativa para o neoclássico – inicialmente baseado em princípios românticos buscando a volta das origens e uma valorização da expressão e da liberdade criadora, aos poucos vai assumindo base construtiva consistente, racional, passando a ameaçar as posições acadêmicas;  1846, manifesto da Academia de Paris, condenando o neogótico; (Ler página 183)  Construtores brasileiros tendiam a assumir as funções de espectadores, a posição passiva de quem apenas assimila sem elaborar – importação de equipamentos e conhecimentos arquitetônicos;  Brasil opta pela solução tecnológica mais perfeita, reforçando os fundamentos do ecletismo arquitetônico europeu, tendo em vista os objetivos das camadas sociais que iriam utiliza-lo no país;  Neogótico sem muito repercussão – manifestações tardias – igrejas góticas de alvenaria de tijolos- século XX;  Firmou-se no lugar com objetivos semelhantes: arquitetura nórdica: chalés, casas de tijolos ou madeira e telhados com grande inclinação – Manifestações atribuídas (países anglo-saxônicos) como pitoresco – movimento romântico surgido no final do século XVIII - sua influencia poderia ainda ser atribuídos outros elementos característicos da arquitetura do século XIX como a preocupação com a composição assimétrica, relação edifício com a natureza circundante, arquitetura rural e exotismo (influencia culturais chinesas, iranianas, hindus e japonesas – levado em conta apenas no ecletismo);
  • 18.  Manifestações pitoresca na arquitetura brasileira: chalé, grutas de jardins, lagos em miniatura cruzados por pontes e cercados com peças de cimento imitando troncos de árvores, bancos do mesmo gênero, jardins de inverno que formalizaram o uso das antigas varandas mais francas e mais diretamente voltadas para a paisagem local;  Pitoresco anglo-saxonico: respeito pela natureza da tal ela qual existia e interesse e interesse pelo exotismo (preocupação reconhecida no arganicismo norte-americano, interesse pelo mistério e pelo que havia de natural e não formal, na cultura dos não-industrializados);  Já no Brasil interesse sobre países de clima temperado, já industrializados, onde a paisagem era copiada para ambientar os edifícios para reproduzir e empregar a tecnologia dos mais desenvolvidos;  Exotismo: cópia das soluções europeias, sem consideração pela sua origem – reduzia o problema a uma variedade do Ecletismo;  Tendências da arquitetura brasileira: segunda metade do século XIX – apoio em 2 correntes da maior importância no pensamento brasileiro  Positivismo: estimular o desenvolvimento e o amadurecimento tecnológico no país, criando condições de receptividade para todos os aspectos da tecnologia da era industrial;  Ecletismo: conciliação que facilitava essa transformação. Conciliação e progresso, tradicionalismo e processo ou. Se o Ecletismo no Brasil era uma cópia e se a cópia era perfeita, não deveria ter raízes locais, pois era fruto de outras condições socioeconômicas. Mas, se não tinha raízes, como alcançar generalidade, admitindo-se como pacifica a origem social da arte? Em primeiro lugar, é necessário lembrar que os que afirmavam a perfeição das cópias eram os que produziam e consumiam essa arte. Da perfeição das obras e do uso dependia a perfeição da “civilização” dos usuários e autores. (ler página 186)  Arquitetura não é apenas um dado das condições de existência social. É realizada pelos agentes sociais. Com alvos socialmente definidos;
  • 19.  Quem produz ou utiliza arquitetura vê seu conjunto e em partes significados, que são socialmente definidos. Esses constituem, em conjunto, a linguagem plástica que o arquiteto vai manipular; (ler página 187)  Conhecimento da arquitetura eclética no Brasil é incompleto;  Patrimônio histórico e artístico , tem sido considerado no Brasil, como um acervo cultural que o poder público se empenha em preservar, ás suas custas, através de algumas amostras de significação excepcional, que são guardadas como documentos da vida cultural de outras épocas;  Nos vários Estados da federação selecionam-se obras, consideradas notáveis por seu significado artístico ou histórico, sobre as quais se estende a proteção oficial e em sua restauração e conservação despendem-se os recursos disponíveis;  A Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, há mais de 30 anos e conseguindo (com um trabalho de nível técnico alto) preservar as manifestações culturais mais importantes do pais, porem devido a carência de recursos tende a concentrar-se os seus esforços em áreas como Bahia, Pernambuco e Minas Gerais onde o volume de suas responsabilidades destacam-se em relação a outras regiões do país;  Manifestações culturais de interesse nacional, como as que referem-se a história do café e à origem da industrialização no Brasil, que ocorrem em boa parte do Estado de São Paulo, estão desaparecendo, pois as ocorrências dos séculos coloniais tendem a ser mais valiosas do que essas;  Instalação de serviço de proteção ao patrimônio de cultura, de âmbito regional ou estadual, assumem a responsabilidade de defesa de parte do acervo de seus território, em sintonia com o serviço federal para diminuir o problema citado acima; O objetivo ultimo de um patrimônio de cultura, que se preserva desse modo, com grandes sacrifícios, através de algumas amostras mais significativas e de alguns raros conjuntos, não pode ser o de constituição apenas de um acervo documental ou a afirmação da grandeza do passado perante o presente. A
  • 20. própria natureza do processo cultural, sempre renovado, está a indicar a importância de uma destinação mais ampla e mais fecunda para esse patrimônio, que o defina como ponto de partida para as criações culturais do presente, como um recurso fundamental para a incorporação das atividades criadoras – intelectuais e sensíveis – na vida do brasileiro comum dos dias atuais, afastando de suas origens rurais de um passado recente mas ainda não integrado culturalmente nas grandes metrópoles em formação.  Museu: deixa de ser um local onde se acumula as criações do passado para estimular o processo de criação – abre caminho para o relacionamento funcional dos elementos culturais do passado e do presente;  São Paulo. Verdadeiro paradoxo. Quadro amplo de profissionais na área, mercado amplo para assuntos culturais, número muito grande de estudantes de todos os níveis, porém não há investimento público em patrimônios culturais;  Colapso das formas tradicionais de comunicação e integração cultural, sem que se estabeleçam as condições para a sua substituição por formas mais atualizadas;  Resistencia consciente dos poderes públicos em adotar a região de São Paulo de serviços culturais compatíveis com as condições de vida de sua população e com influência que exerce sobre o interior e mesmo sobe os outros Estados; Origem da resistência: serviços culturais são supérfluos e de que São Paulo não tem necessidade de equipamentos nesse terreno porque não é uma cidade de turismo;  Londres, Nova Iorque e Roma (grandes centros turísticos), instalaram serviços culturais com escala adequada à sua condição de metrópole, para o atendimento de suas próprias populações e em decorrência desse aperfeiçoamento que se transformaram em centros turísticos;  Turismo: é a consequência das atividades culturais;  Paris 1850/1870 – tornou-se conhecida mundialmente com as transformações ocorridas, grande parte com as adaptações as condições de grande metrópole;
  • 21.  Rio de Janeiro – Centro turístico depois das reformas do início do século (Pereira Passos e Oswaldo Cruz) atendendo as necessidades da população e resolvendo problemas públicos;  Paris e Buenos Aires desprovidos de beleza natural – enfatizando esse conhecimento;  São Paulo: será uma região turística se dispor de serviços culturais para a população. Passar de cultura provinciana para um cultura de escala metropolitana;  Falta uma rede de centros de cultura a partir dos quais seriam coordenadas , em todas as áreas, as atividades culturais;