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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1: Princípios do Design CHING E BINGGELI, GURGEL, GIBBS...................12
Figura 2: Fachada - Casa da Montanha....................................................................15
Figura 3: Lazer - Casa da Montanha.........................................................................16
Figura 4: Varandas - Casa da Montanha ..................................................................17
Figura 5: Piscina - Casa da Montanha ......................................................................17
Figura 6: Área de descanso - Casa da Montanha.....................................................18
Figura 7: Interior I - Casa da Montanha.....................................................................19
Figura 8: Interior II - Casa da Montanha....................................................................20
Figura 9: Interior III - Casa da Montanha...................................................................20
Figura 10: Interior IV - Casa da Montanha ................................................................21
Figura 11: Interior V- Casa da Montanha ..................................................................22
Figura 12: Interior VI - Casa da Montanha ................................................................22
Figura 13: Interiores VI - Casa da Montanha.............................................................23
Figura 14: Cozinha - Casa da Montanha...................................................................24
Figura 15: Interiores VII - Casa da Montanha............................................................24
Figura 16: Dormitório - Casa da Montanha ...............................................................25
Figura 17: Lavabo - Casa da Montanha ....................................................................26
Figura 18: Banheiro - Casa da Montanha .................................................................27
Figura 19: Fachada lateral esquerda - Casa da Montanha .......................................28
Figura 20: Fachada lateral direita - Casa da Montanha ............................................28
Figura 21: Fachada frontal - Casa da Montanha.......................................................28
Figura 22: Corte: Casa da Montanha ........................................................................28
Figura 23: Planta - Casa da Montanha......................................................................29
Figura 24: Residência Closse....................................................................................30
Figura 25: Fachada Sul Residência Closse...............................................................31
Figura 26: Fachada Residência Closse.....................................................................32
Figura 27: Cozinha Residência Closse .....................................................................33
Figura 28: Bancada Residência Closse ....................................................................33
Figura 29: Escada Residência Closse.......................................................................34
Figura 30: Sala de Jantar Residência Closse............................................................35
Figura 31: Lareira Residência Closse .......................................................................36
Figura 32: Iluminação Natural Residência Closse.....................................................36
Figura 33: Geometria Residência Closse..................................................................37
Figura 34: Telhado Residência Closse......................................................................38
Figura 35: Banheiro Residência Closse ....................................................................39
Figura 36: Planta Baixa - Térreo ...............................................................................40
Figura 37: Pavimento superior ..................................................................................40
Figura 38: Corte Residência Closse..........................................................................41
Figura 39: Casa da Colina - fachada.........................................................................42
Figura 40: Casa da Colina.........................................................................................43
Figura 41: Varanda - Casa da Colina........................................................................44
Figura 42: Casa da Colina.........................................................................................44
Figura 43: Sala - Casa da Colina ..............................................................................45
Figura 44: Casa da Colina.........................................................................................46
Figura 45: Casa da Colina.........................................................................................46
Figura 46: Interior I - Casa da Colina ........................................................................47
Figura 47: Interior II - Casa da Colina .......................................................................48
Figura 48: Planta pavimento I - Casa da Colina........................................................49
Figura 49: Planta pavimento II - Casa da Colina.......................................................49
Figura 50: Cobertura - Casa da Colina......................................................................50
Figura 51: Corte AA - Casa da Colina.......................................................................50
Figura 52: Corte BB - Casa da Colina.......................................................................51
Figura 53: Elevação - Casa da Colina.......................................................................51
Figura 54: : Localização Chamonix ...........................................................................52
Figura 55: Chamonix e entorno.................................................................................53
Figura 56: Temperatura média - Chamonix...............................................................54
Figura 57: Montanha de Chamonix ...........................................................................54
Figura 58: Maison de la Montagne - Chamonix.........................................................55
SUMÁRIO
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................................................................. 4
1.2 PERCEPÇÕES .......................................................................................................................... 8
1.2.1 SEMIÓTICA......................................................................................................................... 8
1.2.2 SENTIDOS ........................................................................................................................ 10
1.3 ELEMENTOS DA COMPOSIÇÃO DO PROJETO DE INTERIORES........................ 12
2. ESTUDOS DE CASO ................................................................................................................ 15
2.1 Casa da Montanha – David Guerra ...................................................................................... 15
2.2 Residência Closse.................................................................................................................. 30
2.3 CASA DA COLINA................................................................................................................... 42
4.CONCEITUAÇÃO DO PROJETO ................................................................................................ 56
4.1 PERFIL DOS USUÁRIOS ...................................................................................................... 56
4.2 PROGRAMA DE NECESSIDADES...................................................................................... 57
4.2.1 1º Pavimento:.................................................................................................................... 57
4.2.2 2º PAVIMENTO................................................................................................................. 61
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Atualmente, verifica-se uma crescente procura sobre o design de interiores e
de eventos ligados a este tema como salões, feiras e exposições, revelando o
aumento do interesse de investimentos neste setor, que se refere também na
adequação do espaço habitado atendendo o conforto e as necessidades do bem-
estar, levando-se em consideração os aspectos sensoriais, psicológicos, culturais
etc.
Paralelo a isso, a indústria se desenvolve e oferece diversa gama de
materiais, mobiliários, tecidos, revestimentos e valores razoavelmente acessíveis,
com grande variedade de cores, padrões e tamanhos. Segundo a APEX - Agência
Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos -, têm-se que:
O Brasil tem representatividade
internacional nas mais diversas áreas do
setor de Casa e Construção. Empresas
brasileiras fabricam todo tipo de material
para construção, decoração e funcionamento
de casas, escritórios, hotéis e hospitais,
desde modelos simples e funcionais até os
mais sofisticados. A variedade de matérias-
primas, o design e o alto nível tecnológico da
indústria nacional se refletem num amplo
leque de produtos, como cerâmicas,
mármores e granitos de revestimento,
pinturas e vernizes, tubos e conexões,
torneiras e louças, ferragens, vidros, cristais,
rochas ornamentais, madeiras, moveis e
artigos de decoração. (APEX, 2010)
De acordo com Miriam Gurgel, a “Arquitetura de Interiores deve criar
ambientes onde a forma e a função, ou seja, a estética e a funcionalidade, convivam
em perfeita harmonia e cujo projeto final seja reflexo das aspirações de cada
indivíduo” (GURGEL, 2007, p. 23).Pela definição é o conjunto de normas que
envolvem fatores como ergonomia, luminotécnica, acústica e térmica, a serem
implantados no interior de ambientes residenciais, comerciais ou corporativos, de
acordo com as necessidades do espaço e das pessoas que irão compor esse
espaço.
A Arquitetura de Interiores é dedicada ao projeto de espaços interiores,
complementar ao projeto arquitetônico, por interferir no cotidiano dos usuários e
suas atividades, além da integração dos ambientes como um todo.
Muito se divulga e discuti em relação a decoração, Design de Interiores,
Design de Ambientes e Arquitetura de Interiores. Segundo o livro de BROOKER e
STONE, “ Basics Interior Architecture: Form + structure”, oferece uma definição para
essas áreas subjacentes:
Arquitetura de interiores se preocupa com a
remodelação das construções, com o desenvolvimento de
espaços e estruturas existentes, a construção, a
reutilização e os princípios organizacionais. Ele
compreende as práticas de design de interiores e
arquitetura, muitas vezes, lida com problemas estruturais
complexos, ambientes e de manutenção. Esta pratica
abrange uma grande variedade de tipos de projeto, de
museus, galerias e prédios públicos, através de escritório
de arquitetura.
Design de interiores é uma pratica interdisciplinar
preocupada com a criação de uma gama de ambientes
interiores que articulam a identidade e a atmosfera por
meio da manipulação do volume espacial, a colocação de
elementos específicos, tais como mobiliário e tratamento
de superfícies. De modo geral, descreve os projetos que
requerem pouca ou nenhuma mudança estrutural da
construção existente, embora haja muitas exceções a
este. Há situações em que a estrutural original é mantida
e o interior novo é inserido dentro dela. Muitas vezes tem
uma quantidade efêmera e, normalmente, engloba
projetos como o de lojas, exposições, residenciais e
empresas.
Decoração de interiores é a arte de decorar os
espaços interiores ou salas para conferir um caráter
especial que se encaixa bem com a arquitetura existente.
Decoração de interiores está preocupada com questões
tais como superfícies padrão, ornamentação, mobiliário,
decoração de interiores, iluminação e materiais.
Geralmente lida apenas com pequenas alterações
estruturais do edifício existente. São exemplos típicos
dessa pratica o design de residenciais, hotéis e
restaurantes (BROOKER E STONE, 2007, p.14 – 18).
Entende-se, portanto, que essas áreas estão vinculadas uma as outras,
permeando-se em analogias que podem ser representadas como a imagem abaixo,
com a intenção de esquematizar os conceitos e o grau de entendimento de cada
profissional. Observa-se que todas as vertentes são adjacentes da Arquitetura e
Urbanismo, porém, com grau de especialização determinados:
Figura 1: Representação entre Arquitetura de Interiores, Design de Ambientes, Design de Interiores e
Decorações.
Fonte: Gubert, Marjorie Lemos; 2011, p.32
A maneira como o arquiteto de interiores dispõe e seleciona os revestimentos,
mobiliário, iluminação, cores padrões etc., resulta em uma mensagem ao usuário
que é decifrada pela escolha de seus elementos. Conforme os estudos de Munari
(1997), é possível dividir a mensagem em suas partes:
[...] uma é a informação propriamente dita,
transportada pela mensagem e a outra é o suporte
visual. Suporte visual é o conjunto de elementos
que tornam visíveis a mensagem, todas aquelas
partes que devem ser consideradas e
aprofundadas para poderem ser utilizadas com a
máxima coerência em relação à informação. São
elas: Forma, Textura, Estrutura, Módulo,
Movimento. (MUNARI, 1997, p. 69).
1.2 PERCEPÇÕES
1.2.1 SEMIÓTICA
Além dos itens informados acima, temos ainda a questão da semiótica, que é
a ciência que estuda os signos que podem ser inseridos em um projeto de interiores.
Estes signos, podem estar camuflados nas formas, objetos e cores ou qualquer
outro tipo de linguagem que produza sentido ao ser humano, considerando seu
prévio conhecimento e adaptação sociocultural (SANTAELLA, 1983).
A semiótica como disciplina que está na
base de todos os sistemas cognitivos biológicos,
humanos e não humanos, engloba e promove um
marco epistemológico adequado para todas as
demais perspectivas. Se considerarmos a cor como
signo, estamos incluindo todos os aspectos. A cor
pode funcionar como signo para um fenômeno
físico, para um mecanismo fisiológico ou para uma
associação psicológica. (Brandão, 2003, p. 105)
As cores são utilizadas nos projetos de interiores com a intenção de se
construir identidades aos ambientes, personalizando-os e criando universos
específicos. Tão importante com a estrutura e arquitetura externa, as cores são
consideradas elementos essenciais no projeto, devido possuir uma importante
representação do projeto.
No estudo cromático, distinguem-se as cores em três grupos principais
básicos: matriz (diferenciação de uma cor para outra), luminosidade (claro e escuro
de uma cor) e saturação (potencial da cor).
A partir desse conhecimento, manipula-se o ambiente para provocar as
percepções de sentidos e sentidos, experimentando questões emocionais – beleza,
prazer – e cognitivas – simbolismos e referenciais pessoais. Cada ambiente é
projetado levando-se em consideração as preferenciais do usuário e/ou do grupo de
usuários que irão utilizá-lo, de acordo com as preferencias individuais e culturais.
Na percepção humana, as cores brilhantes são mais facilmente vistas do que
as escuras, sendo essas possuindo maior peso e solidez e as mais claras são leves
e efêmeras, geralmente escolhidas para a parte superior de uma volumetria ou
detalhes.
Gimbel (1995) em seu estudo sobre cromoterapia (cura pela cor), fez os
seguintes apontamentos:
I. O verde: cor estimulante do crescimento, sendo clara
é relaxante sem ser depressiva;
II. O azul: é a mais curativa, relaxa o corpo todo e regula
o desenvolvimento harmonioso do tecido e da
estrutura orgânica;
III. O turquesa: reanimadora, refrescante, esta cor
tranquiliza o sistema nervoso e as inflamações;
IV. O amarelo: propicia a sensação de afastamento,
estimulando o sistema nervoso, ajuda no tratamento
da artrite;
V. O laranja: cor da alegria, antidepressiva, benéfica no
sistema metabólico;
VI. O violeta: compõe-se do relaxante no azul e do
estimulante no vermelho. Cor do equilíbrio, da
consciência e da estabilidade;
VII. O branco: isola qualquer intrusão, representando
pureza na sua forma extrema. Como o preto, não
constitui uma cor suportada por muito tempo pela
maioria das pessoas;
VIII. O preto: temida, suspeitosa, ligada à morte e ao
perigo. Na China, é considerada a cor da prosperidade
Para garantir o entendimento das cores nos ambientes, segue o trecho dos
estudos da vivencia da cor pelo ser humano sob o aspecto fisiológico e psicológico:
[...] a cor, que é criada pela luz, é uma forma de
energia afeta as funções do corpo e influencia a mente e
a emoção. Sabemos que a cor atua na ativação cortical
(ondas cerebrais); funções do sistema nervoso autônomo
(que regula o ambiente interno do organismo), a atividade
hormonal, e que a cor desperta e define associações
emocionais e estéticas. Em suma, a nossa resposta à cor
é total, nos influencia tanto psicologicamente quanto
fisiologicamente (MAHNKE, 1996, p.18).
1.2.2 SENTIDOS
Continuando ainda pelo significado, percepção e analise sensorial, os
sentidos podem ser utilizados para explorar as emoções e realizar uma
comunicação entre o usuário e o ambiente. A partir dos sentidos, o ser humano
estabelece sua interação com o mundo (RAMOS; ZAGO, 2007).
O primeiro sentido a ser exposto é a visão, que conforme Lindstrom (2007,
p.31), a visão “ é o mais sedutor de todos os sentidos. Muitas vezes ela anula os
outros sentidos e tem o prazer de persuadir-nos contra a lógica”. Por esse motivo,
muito se utiliza de elementos visuais para a composição de todo o projeto
arquitetônico, não só de interiores. Esse sentido pode ser utilizado através das
cores, formas e volumes, buscando organizar o espaço de maneira funcional e
estética.
Segundo Dondis (1997, p. 51), a forma está entre os elementos básicos da
comunicação visual, visto que, “os elementos visuais constituem a substância básica
daquilo que vemos (...)”. A textura pode ser entendida como o efeito plástico do
objeto.
O ouvido é o órgão responsável pela audição e possui duas principais
funções: ouvir os sons e os manter em equilíbrio. Lindstrom (2007) explica o
processo de percepção dos sons:
O som tem origem no movimento ou na
vibração de um objeto [...]. Esse movimento envia
vibrações ou ondas sonoras através do ar [...]. O
ouvido externo encaminha essas vibrações para o
canal auditivo até atingir o tímpano [...]. O tímpano
provoca uma cadeia de reações junto após três
menores ossinhos do corpo humano,
movimentando o som através de uma janela oval
para o labirinto há um tubo em espiral que lembra
um caracol. Aqui, os 25.000 receptores recebem os
sinais e os enviam para o cérebro provocando a
audição. O equilíbrio é controlado pelo final do
labirinto [...]. Assim como o olfato é vinculado à
memória, o som está vinculado ao humor. O som
gera, realmente, humor. Cria sentimento e
emoções (LINDSTROM, 2007, p.34)
O olfato é o único sentido que não é interrompido ao dormir. De acordo com
Cardozo (2008, p. 03), “ o olfato é a incorporação do meio externo para o meio
interno”. O ser humano cheira a cada vez que inspira, o que ocorre milhares de
vezes ao dia. Ele por der percebido no ambiente no odor que os objetos e materiais
transmitem, propositalmente ou não.
Conforme Lindstrom (2007), “ o sabor é detectado pelas papilas
gustativas”. O Paladar é o sentido responsável pelos sabores, que em conjunto com
o olfato bem apurado, resulta nas degustações de sabores específicos, pelo o que
se sente atração. Esse sentido pode se passar desapercebido na Arquitetura, mas
está nos detalhes, disposições e escolhas dos projetos de cozinhas, tanto na
funcionalidade desse ambiente quanto também dos elementos decorativos que
possui.
O tato permite uma interação direta com o mundo físico (PEASE;
PEASE, 2005). Quando em contato com algum objeto/material, o indivíduo sente
instantaneamente uma reação, como por exemplo: calor e frio, dor e conforto. Estas
reações ocorrem, pois, a pele é o órgão responsável pelo tato e possui relação com
o córtex cerebral. O estimulo do toque é muito importante para o desenvolvimento
de crescimento, por estar em constante contato com o físico; servindo ainda como
alerta de bem-estar humano e com o meio de interação da linguagem perceptiva e
afetiva (LINDSTROM, 2007).
É muito utilizado através da textura de diversos materiais existentes,
causando diferentes impactos psicológicos: superfícies lisas, ásperos, rugosos e
aveludados são usados para hipnotizar o usuário e induzi-lo a relacionar-se com o
lugar.
1.3 ELEMENTOS DA COMPOSIÇÃO DO PROJETO DE INTERIORES
Além dos itens expostos no capítulo anterior, existem outros princípios que
devem ser adotados em um projeto de interiores, onde será revelado abaixo a
conceituação de três autores importantes sobre o assunto:
Figura 1: Princípios do Design CHING E BINGGELI, GURGEL, GIBBS
Fonte: Gubert ,2010, p.44
Para CHING E BINGGELI (2006), a proporção se refere à relação entre as
partes da composição. Esse relacionamento pode ser de magnitude, quantidade ou
grau. “O grau aparente de um objeto é influenciado pelos tamanhos relativos dos
demais objetos do ambiente” (CHING E BINGELLI, 2006, p.129). Para Gurgel
(2010), a proporção é sempre relativa:
O tamanho do sofá deve ser proporciona ao do
ambiente. O tamanho das almofadas ao do sofá, e
o da estampa da almofada ao seu tamanho. Da
mesma forma, as cadeiras dever ser proporcionais
às mesas, aos tapetes ao espaço ou moveis e
assim por diante (GURGEL, 2010, p.69)
Referente à escala, podemos especificar como o tamanho de um objeto
relacionado ao outro. Na execução de um projeto em escala, seja no papel ou
computador, as dimensões são representadas em relação à realidade. Para Gurgel
(2010), “ A escala humana utiliza a ergonomia” para determinar as distancias
verticais e horizontais, e outras dimensões dos objetos.
A harmonia está associada no conjunto como um todo, de acordo com a
combinação dos elementos, seus tamanhos, cores, formas, iluminação etc.. e da
forma de como estão distribuídos no espaço. Conforme CHING E BINGGELI (2006),
“é a tensão cuidadosa e artística entre a ordem e a desordem – entre unidade e
variedade – que dá vida à harmonia e cria interesse em um interior”.
Quando um elemento se sobressai ao outro, dispostos em um mesmo local,
resulta-se em um contraste. Ele pode ser percebido na diferença entre tonalidades,
texturas, tamanhos, formas e posicionamentos. É um instinto natural do ser humano
se sentir atraído por um ponto fixo dentro de um espaço, que naturalmente busca
um ponto fixo de observação (GIBBS, 2005, p.73).
Os aspectos mais importantes do projeto de interiores são informados abaixo:
1. Layout: disposição de móveis e equipamentos, espaços para
circulação – garantindo boa interação entre os colaboradores, o que
pode levar ao aumento da produtividade e do bem-estar.
2. Ergonomia: está relacionada ao comportamento do usuário no
desempenho de suas atividades. Segundo a Associação de Ergonomia
Internacional, a ergonomia “é o estudo científico entre o homem e seus
meios, métodos e espaços de trabalho. ” (IEA,2000). Segundo ainda
John R. Wilson (2000):
“... a amplitude relacionada à
ergonomia, por contemplar todos os
aspectos da interação das pessoas
com os seus ambientes e as
interconexões entre essas interações,
é que permite defini-la a si mesma
como uma disciplina única”
3. Economia: o projeto deve ser pensado afim de garantir a
sustentabilidade – aproveitamento de luz e ventilação natural,
diminuindo assim o consumo de energia elétrica; escolha de móveis e
revestimentos; materiais que não causem danos graves a natureza etc.
4. Imagem: a importância da apresentação do produto é fundamental,
para tanto também faz parte do escopo de um projeto de arquitetura de
interiores o design, imagem e comunicação.
Além dos itens citados acima, é de competência do arquiteto de interiores: a
revisão e detalhamento das esquadrias, pisos e rodapés, revestimentos e pintura
interna, louças e metais – como torneiras, chuveiros, etc. – mármores e/ou granitos –
utilizados nas bancadas de banheiros, cozinhas etc.- desenho do forro e
acabamentos, detalhes decorativos, mobiliário, portas, guarda-corpo e corrimãos,
películas protetoras etc.
2. ESTUDOS DE CASO
2.1 Casa da Montanha – David Guerra
Figura 2: Fachada - Casa da Montanha
Fonte: ArchDaily
A conceituação do projeto se baseia na ideia de criar um refúgio integrado à
natureza, com uma espécie de grande “deck” de convivência e contemplação da
paisagem. Projetado para uma mãe com dois filhos casados, noras e netos, a casa é
utilizada aos finais de semana e está localizada em um condomínio com grandes
lotes e cercado por uma reserva ecológica, utilizando materiais naturais e ao mesmo
tempo aconchegantes e contemporâneos.
Figura 3: Lazer - Casa da Montanha
Fonte: ArchDaily
A parte intima e de lazer é concentrada em um pátio gramado onde se abre
todas as varandas dos quartos e das salas, a piscina com deck, ducha, espelho
d’água e uma cascata, tudo isso desenvolvido em um único nível voltado para as
montanhas.
Criando um clima de vilas, as coberturas em balanço das varandas foram
feitas em estrutura metálica, bambu e policarbonato.
Figura 4: Varandas - Casa da Montanha
Fonte: ArchDaily
Figura 5: Piscina - Casa da Montanha
Fonte: ArchDaily
O projeto precisou ser elaborado em cima dos três núcleos (mãe e dois
filhos), trabalhando de maneira harmônica as multiplicidades de gostos e
possibilitando a mescla de tantos materiais numa linguagem única, elementos
naturais com rústicos e alguns contemporâneos.
Figura 6: Área de descanso - Casa da Montanha
Fonte: ArchDaily
Para vencer os grandes vãos, optou-se pela estrutura metálica revestida em
madeira de demolição no volume das salas e cozinhas. A escolha dos materiais foi
realizada com intuito de alinhar o contraste dos naturais e tecnológicos como, por
exemplo, a madeira de demolição, pedra, barro, bambu, pastilhas de vidro, alumínio
adonisado, etc., sem deixar a beleza e o aconchego.
A escolha da posição da casa e seus panos de vidro com circulação de
ventilação cruzada transformaram-na em um ambiente convidativo e confortável. A
presença das cadeiras e poltronas nas áreas externas da casa evidencia a proposta
de convivência nessas áreas, de real imersão entre o homem e a paisagem. As
cores suaves dos estofados nas varandas remetem à neutralidade dos móveis
internos, porém há um contraste com a cor das cadeiras da mesa de refeições, por
exemplo, utilizando de um vermelho vivo para energizar as atividades.
Toda a iluminação é realizada através de trilhos com spots direcionados em
ângulos estratégicos, criando uma atmosfera mais suave e intimista, além de
algumas luminárias embutidas nas paredes.
Figura 7: Interior I - Casa da Montanha
Fonte: ArchDaily
A utilização de madeira maciça para as portas, revestindo o piso, paredes e
teto agregam ao ambiente uma imagem rústica, aconchegante, além de favorecer a
absorção de ruídos e melhorando o conforto acústico.
Na sala e cozinha podemos observar mais um jogo de diferentes materiais
como a pedra, a madeira e o alumínio, criando um ambiente confortável e ao mesmo
tempo moderno, tecnológico. O mobiliário foi escolhido buscando retratar a
multiplicidade e gostos pessoais de cada um, não se apegando em modismos. É
composto por peças antigas, anos 50, designers brasileiros e internacionais como
Sérgio Rodrigues, Valdimir Kagan, Charles e Ray Eames, os clássicos, os rústicos e
os contemporâneos com bastante leveza a fim de se atentar a paisagem.
A presença de estampas é mínima, somente como um detalhe nas
almofadas. Arranjos de flores e plantas estão distribuídos pelas dependências
continuando a ligação com a natureza.
Figura 8: Interior II - Casa da Montanha
Fonte: ArchDaily
Figura 9: Interior III - Casa da Montanha
Fonte: ArchDaily
Figura 10: Interior IV - Casa da Montanha
Fonte: ArchDaily
A luminária pendente está localizada acima da mesa de jantar, iluminando
melhor o local onde há uma atividade a ser exercida. É importante destacar que o
tipo de lâmpada utilizada nestes ambientes é de uma coloração mais amarelada e
quente, agregando uma sensação de conforto e intimidade.
Figura 11: Interior V- Casa da Montanha
Fonte: ArchDaily
Figura 12: Interior VI - Casa da Montanha
Fonte: ArchDaily
Os bancos do balcão na cozinha e a mesa de centro da sala remetem à
transparência do projeto com seus panos de vidro. O couro, o estofado e a lareira
trazem uma sensação de conforto e convidam as pessoas a permanecerem nesses
ambientes por um longo período de tempo.
Figura 13: Interiores VI - Casa da Montanha
Fonte: ArchDaily
Figura 14: Cozinha - Casa da Montanha
Fonte: ArchDaily
Figura 15: Interiores VII - Casa da Montanha
Fonte: ArchDaily
Todas as quatro suítes possuem suas vistas voltadas para as montanhas, os
móveis também são de madeira dando um aspecto mais rústico, a cor e estampa
dos tecidos como o tapete e a cortina reforça a decoração moderna. As luminárias
embutidas no teto clareiam o ambiente com uma tonalidade mais branca e fria, mas
os abajures estão presentes para um toque mais intimista.
Figura 16: Dormitório - Casa da Montanha
Fonte: ArchDaily
Cada banheiro possui uma decoração peculiar, prevalecendo somente a
utilização da louça branca e alguns elementos em madeira (bancos e bancada). Os
arranjos de flores agregam uma leveza ao ambiente, remetendo à natureza do
entorno. Há um jogo de luz natural através de uma abertura na parte superior, os
spots com luz artificial iluminam os demais pontos.
Figura 17: Lavabo - Casa da Montanha
Fonte: ArchDaily
Já o banheiro da suíte máster utiliza de um revestimento no chão de cor vinho
contrastando com a louça branca e os ladrilhos mais claros nas paredes. Podemos
identificar alguns elementos étnicos como o estofado do puff agregando conforto ao
ambiente moderno.
Figura 18: Banheiro - Casa da Montanha
Fonte: ArchDaily
Ficha técnica:
 Arquitetos: David Guerra Arquitetura e Interior
 Ano: 2009
 Endereço: Condomínio Arvoredo Nova Lima Brasil
 Tipo de projeto: Residencial
 Status: Construído
 Materialidade: Madeira e Vidro
 Estrutura: Madeira e Pedra
 Localização: Condomínio Arvoredo, Nova Lima, Brasil
 Implantação no terreno: Isolado
Equipe:
1. Arquiteto: David Guerra
2. Colaboradores: Arquiteta Cori Coraci, Arquiteta Gisella Lobato, Lucas Lage e
Marcelo Lacayo
Figura 19: Fachada lateral esquerda - Casa da Montanha
Fonte: ArchDaily
Figura 20: Fachada lateral direita - Casa da Montanha
Fonte: ArchDaily
Figura 21: Fachada frontal - Casa da Montanha
Fonte: ArchDaily
Figura 22: Corte: Casa da Montanha
Fonte: ArchDaily
Figura 23: Planta - Casa da Montanha
Fonte: ArchDaily
2.2 Residência Closse
A residência Closse, casa suburbana na margem sul de Montreal, foi
construída originalmente pelo pai do próprio proprietário em 1960 e encontrou-se na
necessidade de algum trabalho depois de 50 anos, pelo fato de um valor de
desgaste auto, surgiu uma necessidade de algum rejuvenescimento.
Figura 24: Residência Closse
Fonte: ArchDaily
Arquitetos: NatureHumaine
Localização: Rue Closse, Saint-Lambert, QC J4R, Canadá
Ano do projeto: 2014
Fotografias: Adrien Williams
Montreal baseou a arquitetura que naturehumaine firme viu que a casa não
tinha tanto espaço natural de luz e aberto e foi para trabalhar. Adicionando grande,
de vidro pivotante portas que traz luz e uma vista dos arredores, Naturehumaine
criou um vestíbulo de inverno que abriu a casa para ambos uma vistas cénicas e
brilhante luz solar.
Figura 25: Fachada Sul Residência Closse
Fonte: ArchDaily
Seguindo um padrão de bordas limpas, nítidas, balcão da cozinha, peças de
estantes e armários de invocar um sentimento de serenidade por meio de uma
unidade e uma paleta pacífica. Fazendo uso da fauna do Norte lá fora, o uso de
brancos e cores naturais mistura design contemporâneo e minimalista com aspectos
da natureza para invocar um contraste dinâmico. Esta justaposição é também
evidente na lareira maciça, pedra que sobrou da encarnação anterior da casa
(embora renovado e restaurado).
Grandes portas de vidro inseridas na fachada sul oferecem vistas exteriores
da escada. A casa também dispõe de uma varanda em forma de L, apoiado em sua
borda exterior por uma fileira de colunas pretas justas e na sua borda interna do
tijolo e paredes de madeira, e uma pilha de pedra alta chaminé.
Figura 26: Fachada Residência Closse
Fonte: ArchDaily
Remover as partições originais deixe a luz penetrar profundamente a casa.
Uma escada escultural nova construída quente de aço, folheado de maple, laminado
e vidro fosco, torna-se o ponto focal da casa
.
Figura 27: Cozinha Residência Closse
Fonte: ArchDaily
A casa original não tinha luz natural e teve uma série de quartos fechados em
torno de uma escada central. O primeiro passo foi abrir a fachada sul com portas de
pátio vitrificado.
Figura 28: Bancada Residência Closse
Fonte: ArchDaily
Enquanto o design puro e reconfortante da casa serve como um belo cenário,
a escadaria central realmente brilha como o ponto focal da residência. Após remover
as partições que bloquearam a iluminação da casa, as escadas foram
completamente redesenhadas em uma peça escultórica central. Construído a partir
de folheado de maple, quente-aço laminado e completou com vidro fosco, as etapas
capturar diferentes ângulos de luz e servem como um ponto focal que reúne os
elementos naturais da casa.
Figura 29: Escada Residência Closse
Fonte: ArchDaily
Remover as partições originais deixe a luz penetrar profundamente a casa.
Uma escada escultural nova construída quente de aço, folheado de maple, laminado
e vidro fosco, torna-se o ponto focal da casa.
Figura 30: Sala de Jantar Residência Closse
Fonte: ArchDaily
A mesa de jantar maior senta-se na frente de uma parede de pedra com uma
lareira de canto restaurado.
A lareira de pedra imensa foi conservada e restaurada. Ele tem textura
materialidade contrastes com a pureza dos novos elementos. O exterior da casa
foi restaurado e repintado e as janelas foram substituídas.
Figura 31: Lareira Residência Closse
Fonte: ArchDaily
"A escada funciona como uma lanterna, iluminando a área de jantar com o
uso de iluminação embutida e vidro fosco", disse Rasselet.
Figura 32: Iluminação Natural Residência Closse
Fonte: ArchDaily
De um lado da escada, uma bancada branca se estende 2,4 metros ao largo
da extremidade de uma ilha de cozinha para fornecer uma mesa de jantar, fundindo
a preparação e comer no espaço.
Figura 33: Geometria Residência Closse
Fonte: ArchDaily
A residência Closse forma uma ligação entre o minimalismo moderno com
elementos do ar do Norte livre para criar um lar calmo e confortável que usa técnicas
complexas para perceber um ambiente contemporâneo puro e simples.
Figura 34: Telhado Residência Closse
Fonte: ArchDaily
O exterior da casa foi restaurada e as janelas foram substituídas. A Dormer
contemporânea foi adicionado ao telhado da casa que contém os dois banheiros do
segundo andar. A palete limitada de materiais simples e luminoso unido esta casa.
Figura 35: Banheiro Residência Closse
Fonte: ArchDaily
Painéis de espelho são utilizados em todo o espaço para maximizar a luz das
grandes janelas de armação preta, mas as escadas do porão original foi deixada
intacta.
Figura 36: Planta Baixa - Térreo
Fonte: ArchDaily
1. Vestíbulo, 2. Escritório, 3. Sala de estar, 4. Sala de jantar 5. Cozinha, 6.
Banheiro / lavanderia
Figura 37: Pavimento superior
Fonte: ArchDaily
7. Quarto principal, 8. Suite, 9. Banheiro, 10. Quarto, 11. Closet
Figura 38: Corte Residência Closse
Fonte: ArchDaily
1. Sala técnica / Porão, 2. Banheiro, 3. Sala de estar, 4. Banheiro, 5. Closet, 6.
Banheiro
"A geometria existente da casa é dominada pelo grande telhado de duas
águas, então a idéia para a escada era trabalhar com uma geometria triangular,"
disse estúdio arquiteto Stephane Rasselet Dezeen. "A escada é visível do exterior
da casa onde a sua relação com o telhado pode ser visto."
"Uma das exigências dos clientes era manter o porão intocado e exatamente
como a forma como o seu pai tinha construído. Um contraste sério com o resto da
casa", disse Rasselet. "Mesmo agora, quando os pais vêm visita, eles gostam de
passar tempo no porão lembra do seu passado."
2.3 CASA DA COLINA
Figura 39: Casa da Colina - fachada
Fonte: ArchDaily
Localizada em uma colina na região serrana de Petrópolis – RJ, os arquitetos
a projetaram dentro da única área edificada em todo o espaçoso terreno, devido a
legislação local, com exceção de um deck projetado como construção permeável. A
casa foi levantada bem próxima a rua e ficou de certa maneira exposta, mas isso
acabou tomado como partido para o projeto.
Com a impressão de ser completamente fechada, a fachada voltada para a
rua possui uma forma pesada e imponente, as pedras de acabamento surgiram
como uma integração com as pedras naturais do terreno e os grandes painéis de
alumínio contidos nos quartos agrega um toque mais leve ao robusto das pedras. A
regularidade das formas e texturas só é interrompida pelo grafismo desordenado da
estante da biblioteca.
Devido a temperatura da região ser mais fria, todas as fachadas que estão
voltadas para o interior do terreno foram elaboradas em grandes painéis de vidro,
permitindo a entrada de calor durante o dia, além de iluminação natural e integração
com a natureza.
Figura 40: Casa da Colina
Fonte: ArchDaily
O pavimento térreo foi todo projetado e maneira a evitar barreiras e criar a
maior interação possível entre os espaços. Os painéis de vidro podem ser
completamente abertos, permitindo uma extensão da sala de estar na varanda e no
deck. O chão em granito claro nos espaços interiores reflete o branco das paredes
clareando os ambientes e o deck em madeira na varanda se associa aos painéis do
pavimento superior, além das curvas sinuosas quebrarem um pouco da forma
robusta da casa.
Figura 41: Varanda - Casa da Colina
Fonte: ArchDaily
Figura 42: Casa da Colina
Fonte: ArchDaily
A parede em pedra na sala de estar mantem um aspecto rústico ao projeto
não deixando de lado o moderno no sofá em linhas retas e cores claras. A textura
da madeira se faz presente até mesmo nas cadeiras redondas, mesa de estar e
vaso decorativo. As cores ficam por conta de alguns detalhes como uma pintura na
parede e um objeto decorativo em cima da mesa de centro, mas a simplicidade e
leveza prevalecem até mesmo nas luminárias pendentes.
Figura 43: Sala - Casa da Colina
Fonte: ArchDaily
O projeto luminotécnico distribui pontos estratégicos de iluminação e com
cores quentes agrega uma sensação de conforto aos usuários.
Figura 44: Casa da Colina
Fonte: ArchDaily
Figura 45: Casa da Colina
Fonte: ArchDaily
As suítes no segundo piso se voltam para o mezanino onde está a biblioteca
e onde é possível ter uma visão de todo o primeiro piso de maneira mais privativa. A
estante vazada permite uma interação do espaço externo x interno, além de
proporcionar uma iluminação natural durante o dia. À noite, os pequenos spots
instalados no trilho dão conta iluminando pontos estratégicos e preservando uma
atmosfera aconchegante. Há também uma claraboia sobre a área de circulação para
aliar à economia de energia elétrica.
A presença de madeira nos pisos e forro deste pavimento, além dos detalhes
em couro no tapete e poltrona agrega um toque mais rústico e intimista aos
ambientes, contrastando com o branco puro e sólido das paredes e portas numa
linha mais moderna.
Figura 46: Interior I - Casa da Colina
Fonte: ArchDaily
Figura 47: Interior II - Casa da Colina
Fonte: ArchDaily
Arquitetos: ARC
Arquitetos: Flávia Quintanilha e Rodrigo Fernandes
Localização: Petrópolis – RJ
Área construída: 704,0 m²
Construção: K2 Engenharia Área do terreno: 2790m²
Figura 48: Planta pavimento I - Casa da Colina
Fonte: ArchDaily
Figura 49: Planta pavimento II - Casa da Colina
Fonte: ArchDaily
Figura 50: Cobertura - Casa da Colina
Fonte: ArchDaily
Figura 51: Corte AA - Casa da Colina
Fonte: ArchDaily
Figura 52: Corte BB - Casa da Colina
Fonte: ArchDaily
Figura 53: Elevação - Casa da Colina
Fonte: ArchDaily
3.LOCAL
Chamonix – França
Área: 245,5 km²
Chamonix é uma pequena cidade turística francesa localizada entre as
montanhas dos Alpes, próxima ás fronteiras da Genebra -Suíça, Torino-Itália e
Lyon na França. É conhecida pela sua beleza singular da região, esportes de
inverno e gastronomia. Atualmente, é conhecida como a capital mundial dos
montanhistas e trekkers.
Figura 54: : Localização Chamonix
Fonte: Wikipedia
Figura 55: Chamonix e entorno
O clima da cidade é frio e temperado, existindo uma pluviosidade
significativa ao longo do ano. Sua temperatura máxima anual é de 7,3 °C.
Figura 56: Temperatura média - Chamonix
A altitude do vale onde está Chamonix é de 1.042 m, o que faz com que
os turistas não tenham problemas com ar rarefeito e suas consequências; e a
cidade – que recebe visitantes nas 4 estações do ano – oferece uma
quantidade e variedade de atrações que, sem dúvida, permitiria a qualquer
turista ficar por lá por muitas semanas, tendo novas surpresas a cada dia.
Figura 57: Montanha de Chamonix
A cidade de Chamonix é visitada não só por atletas, mas também por
turistas interessados em paisagens de gelo, história e arquitetura. Seus pontos
turísticos, além dos Alpes e montanhas recobertas de neve, existem também o
próprio hotel Maison de la Montagne, o Monte Branco, Aiguille du Midi, Glaciar
dos Bossons, Mar de Gelo, comércios, cassinos, piscinas e campos de golfe.
Figura 58: Maison de la Montagne - Chamonix
Transporte
A melhor opção para quem chega de avião é Genebra, que tem
aeroporto internacional com diversos voos para Europa e para o mundo e está
a apenas 1 hora de Chamonix. Em relação ao transporte terrestre, o acesso se
dá através de automóveis, trem ou ônibus.
4.CONCEITUAÇÃO DO PROJETO
4.1 PERFIL DOS USUÁRIOS
Uma família de 5 (cinco) pessoas, formada pela mãe Charlote de 43
anos, o pai Antoine, 47 anos, dois filhos gêmeos - de 17 anos e uma filha,
Clair, de 6 anos. Os Três principais hobbies da família são os esportes de
inverno, leitura e a culinária.
I. Charlote: Trabalha 8h/dia em seu escritório de arquitetura, saindo
cedo de casa e levando a filha para a escola. Retorna à tarde e
trabalha aos sábados de manhã em uma instituição estudantil.
Seus principais hobbies são a leitura e culinária. É ansiosa e
emotiva.
II. Antoine: Trabalha o mesmo período que sua esposa, levando os
dois filhos para o colégio. Seu final de semana é voltado para a
interação com sua família e prática de esportes. Passa grande
parte do seu tempo analisando máquinas e demais instalações
mecânicas. É a parte racional da família.
III. Louis e Pierre: os dois rapazes frequentam o colégio de manhã e
cursos durante três vezes na semana. Nas horas vagas, dividem
seu tempo entre os esportes de inverno e leitura. Vez ou outra
levam sua irmã para os campeonatos que participam. Louis é
mais participativo nas atividades desenvolvidas no âmbito familiar,
é mais afável e amoroso. Seu irmão mostra-se mais sério e
prefere o silencio da biblioteca e do seu quarto.
IV. Clair: a filha do casal adora atividades que envolvam cozinhar e
ler. Elétrica, comunicativa e meiga perde-se na leitura com a sua
mãe. Brincadeiras de bonecas e na neve fazem parte de seu
cotidiano.
Para o casal foi pensado ambientes tranquilos e silenciosos, mas que
tenham interação com os demais cômodos da casa, para garantir a
comunicação e relacionamento com seus familiares. Uma biblioteca-escritório
próxima a sala de estar com lareira para a arquiteta e para o pai, um ateliê de
mecânica integrado a garagem.
Para os filhos que ficarão em quartos separados, será adotada uma
linguagem formal e esportiva, com tons claros e decoração relacionada ao
Esqui Alpino e Snowboard. Para a menina, tons mais alegres com objetos e
moveis associados aos contos infantis franceses, como Gato de Botas,
Chapeuzinho Vermelho e Cinderela.
4.2 PROGRAMA DE NECESSIDADES
Na maioria dos ambientes se optou por fazer uma mistura de conceitos,
tornando o projeto dessa residência na montanha único. Decidiu-se então, se
influenciar pelo estilo industrial, rústico e moderno, trazendo assim uma
identidade de acordo com os perfis dos usuários.
Todos os ambientes se comunicam, se relacionando e inserindo no
projeto uma continuidade logica e estética.
4.2.1 1º Pavimento:
Sala de Estar
A Sala de estar será integrada com a biblioteca, divididas somente por uma
estante vasada de madeira. Terá uma pele de vidro voltada para uma das
faces das montanhas da região, que juntamente com os sofás e tapetes, trarão
uma sensação de aconchego.
A lareira e o amadeirado na cobertura, reforçaram a sensação térmica no
ambiente, assim como também a escala de cinzas utilizados. O contraste
utilizado entre o piso e o teto, o estofado dos sofás e das poltronas de couro,
trazem harmonia ao ambiente da sala de estar.
I. Conceito: Moderno/rústico;
II. Usuários: Família e visitantes;
III. Mobiliário: sofás (em "l" de tecido cinza escuro), estante com pequeno
armário da parte inferior, lareira, mesa de centro, poltronas (couro
marrom), painel de fixação, aparador;
IV. Objetos: Abajur de chão preto, tapete em tons de cinza, almofadas
brancas, lustres de madeira "pendurados", vasos decorativos, vaso de
planta, livros e coleção de garrafas de cristais, compartimento para
guardar lenha, cortina com tecido fino cor bege;
V. Equipamentos: aquecedor, aparelho de som, TV;
VI. Pisos, paredes e cobertura: Paredes cinza Folhagem suave, piso
porcelanato fosco. O próximo a lareira será de madeira e próximo da
sala e mezanino do piso superior de gesso.
Biblioteca
Planejada como um refúgio da residência, a biblioteca possui isolamento
acústico baixo devido ser um cômodo semiaberto, aconchegante e quente, mas
ventilado. Esse ambiente– projetado em um espaço reduzido – traz a sensação
de recolhimento.
Com a presença da madeira rústica nas estantes e mesas, além das
mantas e almofadas, inserem o tom familiar à biblioteca.
I. Conceito: rústico
II. Usuários: Família
III. Mobiliário: Estantes de madeira, pequeno sofá de tecido preto, poltronas
de couro caramelo, tapete com tons de bege claro, bancada;
IV. Objetos: Luminária de teto, livros, mantas com estampado colorido,
almofadas brancas, quadros, material de escritório, porta-canetas preto,
luminária de chão, luminária de mesa
V. Equipamentos:
VI. Pisos, paredes e cobertura: paredes de tom claro, teto de madeira e piso
porcelanato fosco
Sala de Jantar
Arrojado e interativo, anexa a cozinha. Permitir o máximo de circulação
possível para tornar o ambiente fluido. O conceito adotado neste espaço traz a
transparência e tons claros contrastando com a rigidez da madeira.
I. Conceito: Moderno/rústico
II. Usuários: Família e visitantes
III. Mobiliário: Mesa de jantar de madeira rústica, cadeiras com estrutura
metálica preta, aparador e cristaleira
IV. Objetos: Vasos decorativos, luminária
V. Equipamentos:
VI. Pisos, paredes e cobertura: paredes de tom claro, teto com sanca e piso
porcelanato fosco
Cozinha
Aproveitar o espaço disponível e organizar utensílios de maneira prática,
facilitando a rotina de quem utiliza estes ambientes. O contraste é mais uma
vez utilizado para dar harmonia ao espaço: são utilizadas as cores brancas,
presta, alumínio e madeira que, acompanhadas de iluminação natural trazem
personalidade à cozinha.
Como é integrada a sala de jantar, as pessoas que encontram-se
preparando os alimentos podem dialogar com quem está à espera da refeição,
trazendo dinamismo ao espaço. A sala de jantar conecta a sala de estar com a
cozinha, fazendo que esses três ambientes se tornem um local para o
recebimento de convidados agradável.
I. Conceito: Moderno/ Industrial
II. Usuários: Família e visitantes
III. Mobiliário: Armários pretos, bancada voltada para o preparo de
alimentos e pia de granito cinza e voltada para as refeições em mármore
preto, bancos pretos
IV. Objetos: Louças e vasos decorativos, livros de gastronomia e revistas,
decoração esportiva, cesta de frutas, lousa (quadro negro), toalheiro,
porta-temperos, luminária, lixeira
VII. Equipamentos: Fogão, geladeira, forno, micro-ondas, torradeira,
multiprocessador, coifa, máquina de lavar louças - todos os
equipamentos da cozinha serão de inox cinza;
VIII. Pisos, paredes e cobertura: Paredes cinza Folhagem suave, piso
porcelanato fosco. A cobertura
Banheiro
No banheiro, os objetos são dispostos com o intuito de manter a
limpeza e funcionalidade. Com tom amadeirado, será um local amplo
para que os familiares e convidados possam realizar suas atividades de
higiene pessoal, mas também se sintam acolhidos.
I. Conceito: Moderno/rústico
II. Usuários: Família e visitantes
III. Mobiliário: Gabinete com bancada de madeira, pia acoplada, vaso
sanitário
IV. Objetos: Espelho grande, box de vidro, tapetes, suportes (papel
higiênico, toalha, sabonete etc.) pretos, luminária, lixeira, caixas
decorativas e elementos aromáticos, toalhas
V. Equipamentos: chuveiro;
VI. Pisos, paredes e cobertura: piso: porcelanato fosco branco, paredes
(torres de areia), teto: sanca.
Lavanderia
Clara, simplificada e multifuncional. No entanto, a lavanderia não será um
local de atividades domesticas cansativas: terá local para descanso e terá uma
das faces viradas para as montanhas de Chamonix. Caso o tempo não esteja
favorável para a apreciação da natureza, uma TV fará o trabalho de
entretenimento. Equipamentos modernos também foram inseridos à lavanderia,
para agilizar os processos de lavagem e secagem de roupas.
I. Conceito: Clean;
II. Usuários: Família;
III. Mobiliário: Bancada de mármore- ornamental soft -, armário branco,
bancada para passar a roupa, nichos brancos;
IV. Objetos: Lixeira, vasos de planta;
V. Equipamentos: Máquina de Lavar, secadora, tanque, ferro de passar -
todos os equipamentos da lavanderia serão de inox cinza;
VI. Pisos, paredes e cobertura: piso: porcelanato fosco branco, paredes
(torres de areia), teto: sanca.
Circulação
Com uma família consideravelmente grande, a circulação entre os
ambientes será desenvolvida da forma mais ampla o possível, fazendo com
que todos os cômodos e demais circulações - corredores e escadas, serão
fluidos e confortáveis
4.2.2 2º PAVIMENTO
Suíte – casal
Sofisticado e tradicional, a suíte do casal foi projetada de maneira a unir o
passado com o futuro. Objetos de decoração e mobiliários antigos são
inseridos de maneira harmônica e ritmada em um contexto mais moderno.
Garantindo a emoção do ambiente com o jogo de texturas e iluminação, a
janela principal do quarto é voltada para a paisagem montanhosa.
I. Conceito: Moderno/rústico
II. Usuários: Família
III. Mobiliário: Dormitório: Cama, closet, criado-mudo, cômoda, estante,
poltronas, sofá depois da cama. Banheiro: bancada de mármore, pia
acoplada, vaso sanitário;
IV. Objetos: Dormitório: Tapete, luminárias, vasos e objetos decorativos,
livros e agendas, porta-retratos, cortina. Banheiro: vasos de planta,
toalheiro, tapetes, frascos com aroma.
V. Equipamentos: TV, aquecedor, chuveiro, banheira de hidromassagem,
Notebook;
VI. Pisos, paredes e cobertura: pisos de madeira, paredes em tons claros –
exceto a parede principal que terá papel de parede. Teto: sanca.
Dormitório I e II – Pierre e Louis
Nos quartos dos dois rapazes, as decisões para tornar ambientes únicos
foram fundamentadas nas diferenças dos dois gêmeos, com o intuito de
imprimir a personalidade de cada um em seu respectivo aposento.
I. Conceito: Pop Art
II. Usuários: Família
III. Mobiliário: Cama, móvel de dormitório com criados-mudos, escrivaninha,
estantes;
IV. Objetos: Abajur, livros, itens esportivos, cortinas, tapete, porta-lápis,
nichos, quadros com personagens de gibis e super-heróis;
V. Equipamentos: Notebook e aquecedor
VI. Pisos, paredes e cobertura: pisos de madeira, paredes em tons claros,
teto: sanca.
Dormitório II
I. Conceito: Moderno/ Esportivo
II. Usuários: Família
III. Mobiliário: Cama, móvel de dormitório com criados-mudos, escrivaninha,
estantes;
IV. Objetos: Abajur, livros, itens esportivos, cortinas, tapete, porta-lápis,
nichos;
V. Equipamentos: Notebook e aquecedor;
VII. Pisos, paredes e cobertura: pisos de madeira, paredes em tons claros,
teto: sanca.
Dormitório III – Clair
Para a pequena Clair, um caminho para o mundo encantado foi traçado.
Bordados, tecidos cintilantes e brinquedos estão em todo lugar para incentivar
o pensamento criativo e ainda em desenvolvimento da menina.
I. Conceito: Provençal
II. Usuários: Família
III. Mobiliário: Cama, móvel de dormitório, escrivaninha, penteadeira,
estante, baú;
IV. Objetos: Brinquedos infantis, livros, assento " puf", decoração de
personagens infantis, casa de bonecas, cortina, tapetes, porta-lápis;
V. Equipamentos: Laptop e aquecedor;
VI. Pisos, paredes e cobertura: pisos de madeira, paredes em tons claros e
uma com desenhos de personagens infantis.
Banheiro
O banheiro voltado para o uso exclusivamente residencial possui em sua
característica marcante a funcionalidade a partir da forma.
I. Conceito: Moderno;
II. Usuários: Família e visitantes;
III. Mobiliário: Gabinete com bancada de madeira, pia acoplada, vaso
sanitário;
IV. Objetos: Espelho grande, box de vidro, tapetes, suportes (papel
higiênico, toalha, sabonete etc.) pretos, luminária, lixeira, caixas
decorativas e elementos aromáticos, toalhas;
V. Equipamentos: chuveiro;
VI. Pisos, paredes e cobertura: piso: porcelanato fosco branco, paredes
(torres de areia), teto: sanca.
Mezanino
I. Conceito: Rústico
II. Usuários: Família e visitantes íntimos.
III. Mobiliário: sofás e poltronas, mesa, aparador;
IV. Objetos: tapetes, porta-retratos, luminárias de chão, mantas;
V. Equipamentos: TV, som
VI. Pisos, paredes e cobertura: pisos de madeira, uma parede da mesma
madeira e duas em tons claros.
CONCLUSÃO
Através da Arquitetura o arquiteto pode se expressar através das
formas, superfícies, planos, arestas e todos os elementos que compõe o
espaço, permitindo que sua reunião transmita ideias e conceitos.
Seja em pequenos ambientes seja em cidades, a distribuição dos
elementos definem sensações e norteiam atitudes, definindo percursos ao
estabelecer caminhos como corredores e calçadas ou em locais particulares,
como no leito de um quarto.
O ambiente pode influenciar positivamente ou negativamente as
pessoas, causando emoções, sentimentos de pertencimento ou até repulsa.
Cabe ao arquiteto de interiores conjugar os elementos que compõem o espaço
de maneira satisfatória, onde se possa se vivenciar o máximo cada ambiente.

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Ilustrações Casa Montanha

  • 1. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1: Princípios do Design CHING E BINGGELI, GURGEL, GIBBS...................12 Figura 2: Fachada - Casa da Montanha....................................................................15 Figura 3: Lazer - Casa da Montanha.........................................................................16 Figura 4: Varandas - Casa da Montanha ..................................................................17 Figura 5: Piscina - Casa da Montanha ......................................................................17 Figura 6: Área de descanso - Casa da Montanha.....................................................18 Figura 7: Interior I - Casa da Montanha.....................................................................19 Figura 8: Interior II - Casa da Montanha....................................................................20 Figura 9: Interior III - Casa da Montanha...................................................................20 Figura 10: Interior IV - Casa da Montanha ................................................................21 Figura 11: Interior V- Casa da Montanha ..................................................................22 Figura 12: Interior VI - Casa da Montanha ................................................................22 Figura 13: Interiores VI - Casa da Montanha.............................................................23 Figura 14: Cozinha - Casa da Montanha...................................................................24 Figura 15: Interiores VII - Casa da Montanha............................................................24 Figura 16: Dormitório - Casa da Montanha ...............................................................25 Figura 17: Lavabo - Casa da Montanha ....................................................................26 Figura 18: Banheiro - Casa da Montanha .................................................................27 Figura 19: Fachada lateral esquerda - Casa da Montanha .......................................28 Figura 20: Fachada lateral direita - Casa da Montanha ............................................28 Figura 21: Fachada frontal - Casa da Montanha.......................................................28 Figura 22: Corte: Casa da Montanha ........................................................................28 Figura 23: Planta - Casa da Montanha......................................................................29 Figura 24: Residência Closse....................................................................................30 Figura 25: Fachada Sul Residência Closse...............................................................31 Figura 26: Fachada Residência Closse.....................................................................32 Figura 27: Cozinha Residência Closse .....................................................................33 Figura 28: Bancada Residência Closse ....................................................................33 Figura 29: Escada Residência Closse.......................................................................34 Figura 30: Sala de Jantar Residência Closse............................................................35 Figura 31: Lareira Residência Closse .......................................................................36 Figura 32: Iluminação Natural Residência Closse.....................................................36
  • 2. Figura 33: Geometria Residência Closse..................................................................37 Figura 34: Telhado Residência Closse......................................................................38 Figura 35: Banheiro Residência Closse ....................................................................39 Figura 36: Planta Baixa - Térreo ...............................................................................40 Figura 37: Pavimento superior ..................................................................................40 Figura 38: Corte Residência Closse..........................................................................41 Figura 39: Casa da Colina - fachada.........................................................................42 Figura 40: Casa da Colina.........................................................................................43 Figura 41: Varanda - Casa da Colina........................................................................44 Figura 42: Casa da Colina.........................................................................................44 Figura 43: Sala - Casa da Colina ..............................................................................45 Figura 44: Casa da Colina.........................................................................................46 Figura 45: Casa da Colina.........................................................................................46 Figura 46: Interior I - Casa da Colina ........................................................................47 Figura 47: Interior II - Casa da Colina .......................................................................48 Figura 48: Planta pavimento I - Casa da Colina........................................................49 Figura 49: Planta pavimento II - Casa da Colina.......................................................49 Figura 50: Cobertura - Casa da Colina......................................................................50 Figura 51: Corte AA - Casa da Colina.......................................................................50 Figura 52: Corte BB - Casa da Colina.......................................................................51 Figura 53: Elevação - Casa da Colina.......................................................................51 Figura 54: : Localização Chamonix ...........................................................................52 Figura 55: Chamonix e entorno.................................................................................53 Figura 56: Temperatura média - Chamonix...............................................................54 Figura 57: Montanha de Chamonix ...........................................................................54 Figura 58: Maison de la Montagne - Chamonix.........................................................55
  • 3. SUMÁRIO 1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................................................................. 4 1.2 PERCEPÇÕES .......................................................................................................................... 8 1.2.1 SEMIÓTICA......................................................................................................................... 8 1.2.2 SENTIDOS ........................................................................................................................ 10 1.3 ELEMENTOS DA COMPOSIÇÃO DO PROJETO DE INTERIORES........................ 12 2. ESTUDOS DE CASO ................................................................................................................ 15 2.1 Casa da Montanha – David Guerra ...................................................................................... 15 2.2 Residência Closse.................................................................................................................. 30 2.3 CASA DA COLINA................................................................................................................... 42 4.CONCEITUAÇÃO DO PROJETO ................................................................................................ 56 4.1 PERFIL DOS USUÁRIOS ...................................................................................................... 56 4.2 PROGRAMA DE NECESSIDADES...................................................................................... 57 4.2.1 1º Pavimento:.................................................................................................................... 57 4.2.2 2º PAVIMENTO................................................................................................................. 61
  • 4. 1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Atualmente, verifica-se uma crescente procura sobre o design de interiores e de eventos ligados a este tema como salões, feiras e exposições, revelando o aumento do interesse de investimentos neste setor, que se refere também na adequação do espaço habitado atendendo o conforto e as necessidades do bem- estar, levando-se em consideração os aspectos sensoriais, psicológicos, culturais etc. Paralelo a isso, a indústria se desenvolve e oferece diversa gama de materiais, mobiliários, tecidos, revestimentos e valores razoavelmente acessíveis, com grande variedade de cores, padrões e tamanhos. Segundo a APEX - Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos -, têm-se que: O Brasil tem representatividade internacional nas mais diversas áreas do setor de Casa e Construção. Empresas brasileiras fabricam todo tipo de material para construção, decoração e funcionamento de casas, escritórios, hotéis e hospitais, desde modelos simples e funcionais até os mais sofisticados. A variedade de matérias- primas, o design e o alto nível tecnológico da indústria nacional se refletem num amplo leque de produtos, como cerâmicas, mármores e granitos de revestimento, pinturas e vernizes, tubos e conexões, torneiras e louças, ferragens, vidros, cristais, rochas ornamentais, madeiras, moveis e artigos de decoração. (APEX, 2010) De acordo com Miriam Gurgel, a “Arquitetura de Interiores deve criar ambientes onde a forma e a função, ou seja, a estética e a funcionalidade, convivam
  • 5. em perfeita harmonia e cujo projeto final seja reflexo das aspirações de cada indivíduo” (GURGEL, 2007, p. 23).Pela definição é o conjunto de normas que envolvem fatores como ergonomia, luminotécnica, acústica e térmica, a serem implantados no interior de ambientes residenciais, comerciais ou corporativos, de acordo com as necessidades do espaço e das pessoas que irão compor esse espaço. A Arquitetura de Interiores é dedicada ao projeto de espaços interiores, complementar ao projeto arquitetônico, por interferir no cotidiano dos usuários e suas atividades, além da integração dos ambientes como um todo. Muito se divulga e discuti em relação a decoração, Design de Interiores, Design de Ambientes e Arquitetura de Interiores. Segundo o livro de BROOKER e STONE, “ Basics Interior Architecture: Form + structure”, oferece uma definição para essas áreas subjacentes: Arquitetura de interiores se preocupa com a remodelação das construções, com o desenvolvimento de espaços e estruturas existentes, a construção, a reutilização e os princípios organizacionais. Ele compreende as práticas de design de interiores e arquitetura, muitas vezes, lida com problemas estruturais complexos, ambientes e de manutenção. Esta pratica abrange uma grande variedade de tipos de projeto, de museus, galerias e prédios públicos, através de escritório de arquitetura. Design de interiores é uma pratica interdisciplinar preocupada com a criação de uma gama de ambientes interiores que articulam a identidade e a atmosfera por meio da manipulação do volume espacial, a colocação de elementos específicos, tais como mobiliário e tratamento de superfícies. De modo geral, descreve os projetos que requerem pouca ou nenhuma mudança estrutural da construção existente, embora haja muitas exceções a este. Há situações em que a estrutural original é mantida
  • 6. e o interior novo é inserido dentro dela. Muitas vezes tem uma quantidade efêmera e, normalmente, engloba projetos como o de lojas, exposições, residenciais e empresas. Decoração de interiores é a arte de decorar os espaços interiores ou salas para conferir um caráter especial que se encaixa bem com a arquitetura existente. Decoração de interiores está preocupada com questões tais como superfícies padrão, ornamentação, mobiliário, decoração de interiores, iluminação e materiais. Geralmente lida apenas com pequenas alterações estruturais do edifício existente. São exemplos típicos dessa pratica o design de residenciais, hotéis e restaurantes (BROOKER E STONE, 2007, p.14 – 18). Entende-se, portanto, que essas áreas estão vinculadas uma as outras, permeando-se em analogias que podem ser representadas como a imagem abaixo, com a intenção de esquematizar os conceitos e o grau de entendimento de cada profissional. Observa-se que todas as vertentes são adjacentes da Arquitetura e Urbanismo, porém, com grau de especialização determinados:
  • 7. Figura 1: Representação entre Arquitetura de Interiores, Design de Ambientes, Design de Interiores e Decorações. Fonte: Gubert, Marjorie Lemos; 2011, p.32 A maneira como o arquiteto de interiores dispõe e seleciona os revestimentos, mobiliário, iluminação, cores padrões etc., resulta em uma mensagem ao usuário que é decifrada pela escolha de seus elementos. Conforme os estudos de Munari (1997), é possível dividir a mensagem em suas partes: [...] uma é a informação propriamente dita, transportada pela mensagem e a outra é o suporte visual. Suporte visual é o conjunto de elementos que tornam visíveis a mensagem, todas aquelas partes que devem ser consideradas e aprofundadas para poderem ser utilizadas com a máxima coerência em relação à informação. São elas: Forma, Textura, Estrutura, Módulo, Movimento. (MUNARI, 1997, p. 69).
  • 8. 1.2 PERCEPÇÕES 1.2.1 SEMIÓTICA Além dos itens informados acima, temos ainda a questão da semiótica, que é a ciência que estuda os signos que podem ser inseridos em um projeto de interiores. Estes signos, podem estar camuflados nas formas, objetos e cores ou qualquer outro tipo de linguagem que produza sentido ao ser humano, considerando seu prévio conhecimento e adaptação sociocultural (SANTAELLA, 1983). A semiótica como disciplina que está na base de todos os sistemas cognitivos biológicos, humanos e não humanos, engloba e promove um marco epistemológico adequado para todas as demais perspectivas. Se considerarmos a cor como signo, estamos incluindo todos os aspectos. A cor pode funcionar como signo para um fenômeno físico, para um mecanismo fisiológico ou para uma associação psicológica. (Brandão, 2003, p. 105) As cores são utilizadas nos projetos de interiores com a intenção de se construir identidades aos ambientes, personalizando-os e criando universos específicos. Tão importante com a estrutura e arquitetura externa, as cores são consideradas elementos essenciais no projeto, devido possuir uma importante representação do projeto. No estudo cromático, distinguem-se as cores em três grupos principais básicos: matriz (diferenciação de uma cor para outra), luminosidade (claro e escuro de uma cor) e saturação (potencial da cor). A partir desse conhecimento, manipula-se o ambiente para provocar as percepções de sentidos e sentidos, experimentando questões emocionais – beleza, prazer – e cognitivas – simbolismos e referenciais pessoais. Cada ambiente é projetado levando-se em consideração as preferenciais do usuário e/ou do grupo de usuários que irão utilizá-lo, de acordo com as preferencias individuais e culturais. Na percepção humana, as cores brilhantes são mais facilmente vistas do que as escuras, sendo essas possuindo maior peso e solidez e as mais claras são leves
  • 9. e efêmeras, geralmente escolhidas para a parte superior de uma volumetria ou detalhes. Gimbel (1995) em seu estudo sobre cromoterapia (cura pela cor), fez os seguintes apontamentos: I. O verde: cor estimulante do crescimento, sendo clara é relaxante sem ser depressiva; II. O azul: é a mais curativa, relaxa o corpo todo e regula o desenvolvimento harmonioso do tecido e da estrutura orgânica; III. O turquesa: reanimadora, refrescante, esta cor tranquiliza o sistema nervoso e as inflamações; IV. O amarelo: propicia a sensação de afastamento, estimulando o sistema nervoso, ajuda no tratamento da artrite; V. O laranja: cor da alegria, antidepressiva, benéfica no sistema metabólico; VI. O violeta: compõe-se do relaxante no azul e do estimulante no vermelho. Cor do equilíbrio, da consciência e da estabilidade; VII. O branco: isola qualquer intrusão, representando pureza na sua forma extrema. Como o preto, não constitui uma cor suportada por muito tempo pela maioria das pessoas; VIII. O preto: temida, suspeitosa, ligada à morte e ao perigo. Na China, é considerada a cor da prosperidade Para garantir o entendimento das cores nos ambientes, segue o trecho dos estudos da vivencia da cor pelo ser humano sob o aspecto fisiológico e psicológico: [...] a cor, que é criada pela luz, é uma forma de energia afeta as funções do corpo e influencia a mente e a emoção. Sabemos que a cor atua na ativação cortical (ondas cerebrais); funções do sistema nervoso autônomo (que regula o ambiente interno do organismo), a atividade
  • 10. hormonal, e que a cor desperta e define associações emocionais e estéticas. Em suma, a nossa resposta à cor é total, nos influencia tanto psicologicamente quanto fisiologicamente (MAHNKE, 1996, p.18). 1.2.2 SENTIDOS Continuando ainda pelo significado, percepção e analise sensorial, os sentidos podem ser utilizados para explorar as emoções e realizar uma comunicação entre o usuário e o ambiente. A partir dos sentidos, o ser humano estabelece sua interação com o mundo (RAMOS; ZAGO, 2007). O primeiro sentido a ser exposto é a visão, que conforme Lindstrom (2007, p.31), a visão “ é o mais sedutor de todos os sentidos. Muitas vezes ela anula os outros sentidos e tem o prazer de persuadir-nos contra a lógica”. Por esse motivo, muito se utiliza de elementos visuais para a composição de todo o projeto arquitetônico, não só de interiores. Esse sentido pode ser utilizado através das cores, formas e volumes, buscando organizar o espaço de maneira funcional e estética. Segundo Dondis (1997, p. 51), a forma está entre os elementos básicos da comunicação visual, visto que, “os elementos visuais constituem a substância básica daquilo que vemos (...)”. A textura pode ser entendida como o efeito plástico do objeto. O ouvido é o órgão responsável pela audição e possui duas principais funções: ouvir os sons e os manter em equilíbrio. Lindstrom (2007) explica o processo de percepção dos sons: O som tem origem no movimento ou na vibração de um objeto [...]. Esse movimento envia vibrações ou ondas sonoras através do ar [...]. O ouvido externo encaminha essas vibrações para o canal auditivo até atingir o tímpano [...]. O tímpano provoca uma cadeia de reações junto após três menores ossinhos do corpo humano, movimentando o som através de uma janela oval
  • 11. para o labirinto há um tubo em espiral que lembra um caracol. Aqui, os 25.000 receptores recebem os sinais e os enviam para o cérebro provocando a audição. O equilíbrio é controlado pelo final do labirinto [...]. Assim como o olfato é vinculado à memória, o som está vinculado ao humor. O som gera, realmente, humor. Cria sentimento e emoções (LINDSTROM, 2007, p.34) O olfato é o único sentido que não é interrompido ao dormir. De acordo com Cardozo (2008, p. 03), “ o olfato é a incorporação do meio externo para o meio interno”. O ser humano cheira a cada vez que inspira, o que ocorre milhares de vezes ao dia. Ele por der percebido no ambiente no odor que os objetos e materiais transmitem, propositalmente ou não. Conforme Lindstrom (2007), “ o sabor é detectado pelas papilas gustativas”. O Paladar é o sentido responsável pelos sabores, que em conjunto com o olfato bem apurado, resulta nas degustações de sabores específicos, pelo o que se sente atração. Esse sentido pode se passar desapercebido na Arquitetura, mas está nos detalhes, disposições e escolhas dos projetos de cozinhas, tanto na funcionalidade desse ambiente quanto também dos elementos decorativos que possui. O tato permite uma interação direta com o mundo físico (PEASE; PEASE, 2005). Quando em contato com algum objeto/material, o indivíduo sente instantaneamente uma reação, como por exemplo: calor e frio, dor e conforto. Estas reações ocorrem, pois, a pele é o órgão responsável pelo tato e possui relação com o córtex cerebral. O estimulo do toque é muito importante para o desenvolvimento de crescimento, por estar em constante contato com o físico; servindo ainda como alerta de bem-estar humano e com o meio de interação da linguagem perceptiva e afetiva (LINDSTROM, 2007). É muito utilizado através da textura de diversos materiais existentes, causando diferentes impactos psicológicos: superfícies lisas, ásperos, rugosos e aveludados são usados para hipnotizar o usuário e induzi-lo a relacionar-se com o lugar.
  • 12. 1.3 ELEMENTOS DA COMPOSIÇÃO DO PROJETO DE INTERIORES Além dos itens expostos no capítulo anterior, existem outros princípios que devem ser adotados em um projeto de interiores, onde será revelado abaixo a conceituação de três autores importantes sobre o assunto: Figura 1: Princípios do Design CHING E BINGGELI, GURGEL, GIBBS Fonte: Gubert ,2010, p.44 Para CHING E BINGGELI (2006), a proporção se refere à relação entre as partes da composição. Esse relacionamento pode ser de magnitude, quantidade ou grau. “O grau aparente de um objeto é influenciado pelos tamanhos relativos dos demais objetos do ambiente” (CHING E BINGELLI, 2006, p.129). Para Gurgel (2010), a proporção é sempre relativa: O tamanho do sofá deve ser proporciona ao do ambiente. O tamanho das almofadas ao do sofá, e o da estampa da almofada ao seu tamanho. Da mesma forma, as cadeiras dever ser proporcionais às mesas, aos tapetes ao espaço ou moveis e assim por diante (GURGEL, 2010, p.69) Referente à escala, podemos especificar como o tamanho de um objeto relacionado ao outro. Na execução de um projeto em escala, seja no papel ou computador, as dimensões são representadas em relação à realidade. Para Gurgel (2010), “ A escala humana utiliza a ergonomia” para determinar as distancias verticais e horizontais, e outras dimensões dos objetos. A harmonia está associada no conjunto como um todo, de acordo com a combinação dos elementos, seus tamanhos, cores, formas, iluminação etc.. e da
  • 13. forma de como estão distribuídos no espaço. Conforme CHING E BINGGELI (2006), “é a tensão cuidadosa e artística entre a ordem e a desordem – entre unidade e variedade – que dá vida à harmonia e cria interesse em um interior”. Quando um elemento se sobressai ao outro, dispostos em um mesmo local, resulta-se em um contraste. Ele pode ser percebido na diferença entre tonalidades, texturas, tamanhos, formas e posicionamentos. É um instinto natural do ser humano se sentir atraído por um ponto fixo dentro de um espaço, que naturalmente busca um ponto fixo de observação (GIBBS, 2005, p.73). Os aspectos mais importantes do projeto de interiores são informados abaixo: 1. Layout: disposição de móveis e equipamentos, espaços para circulação – garantindo boa interação entre os colaboradores, o que pode levar ao aumento da produtividade e do bem-estar. 2. Ergonomia: está relacionada ao comportamento do usuário no desempenho de suas atividades. Segundo a Associação de Ergonomia Internacional, a ergonomia “é o estudo científico entre o homem e seus meios, métodos e espaços de trabalho. ” (IEA,2000). Segundo ainda John R. Wilson (2000): “... a amplitude relacionada à ergonomia, por contemplar todos os aspectos da interação das pessoas com os seus ambientes e as interconexões entre essas interações, é que permite defini-la a si mesma como uma disciplina única” 3. Economia: o projeto deve ser pensado afim de garantir a sustentabilidade – aproveitamento de luz e ventilação natural, diminuindo assim o consumo de energia elétrica; escolha de móveis e revestimentos; materiais que não causem danos graves a natureza etc. 4. Imagem: a importância da apresentação do produto é fundamental, para tanto também faz parte do escopo de um projeto de arquitetura de interiores o design, imagem e comunicação.
  • 14. Além dos itens citados acima, é de competência do arquiteto de interiores: a revisão e detalhamento das esquadrias, pisos e rodapés, revestimentos e pintura interna, louças e metais – como torneiras, chuveiros, etc. – mármores e/ou granitos – utilizados nas bancadas de banheiros, cozinhas etc.- desenho do forro e acabamentos, detalhes decorativos, mobiliário, portas, guarda-corpo e corrimãos, películas protetoras etc.
  • 15. 2. ESTUDOS DE CASO 2.1 Casa da Montanha – David Guerra Figura 2: Fachada - Casa da Montanha Fonte: ArchDaily A conceituação do projeto se baseia na ideia de criar um refúgio integrado à natureza, com uma espécie de grande “deck” de convivência e contemplação da paisagem. Projetado para uma mãe com dois filhos casados, noras e netos, a casa é utilizada aos finais de semana e está localizada em um condomínio com grandes lotes e cercado por uma reserva ecológica, utilizando materiais naturais e ao mesmo tempo aconchegantes e contemporâneos.
  • 16. Figura 3: Lazer - Casa da Montanha Fonte: ArchDaily A parte intima e de lazer é concentrada em um pátio gramado onde se abre todas as varandas dos quartos e das salas, a piscina com deck, ducha, espelho d’água e uma cascata, tudo isso desenvolvido em um único nível voltado para as montanhas. Criando um clima de vilas, as coberturas em balanço das varandas foram feitas em estrutura metálica, bambu e policarbonato.
  • 17. Figura 4: Varandas - Casa da Montanha Fonte: ArchDaily Figura 5: Piscina - Casa da Montanha Fonte: ArchDaily
  • 18. O projeto precisou ser elaborado em cima dos três núcleos (mãe e dois filhos), trabalhando de maneira harmônica as multiplicidades de gostos e possibilitando a mescla de tantos materiais numa linguagem única, elementos naturais com rústicos e alguns contemporâneos. Figura 6: Área de descanso - Casa da Montanha Fonte: ArchDaily Para vencer os grandes vãos, optou-se pela estrutura metálica revestida em madeira de demolição no volume das salas e cozinhas. A escolha dos materiais foi realizada com intuito de alinhar o contraste dos naturais e tecnológicos como, por exemplo, a madeira de demolição, pedra, barro, bambu, pastilhas de vidro, alumínio adonisado, etc., sem deixar a beleza e o aconchego. A escolha da posição da casa e seus panos de vidro com circulação de ventilação cruzada transformaram-na em um ambiente convidativo e confortável. A presença das cadeiras e poltronas nas áreas externas da casa evidencia a proposta de convivência nessas áreas, de real imersão entre o homem e a paisagem. As cores suaves dos estofados nas varandas remetem à neutralidade dos móveis internos, porém há um contraste com a cor das cadeiras da mesa de refeições, por exemplo, utilizando de um vermelho vivo para energizar as atividades.
  • 19. Toda a iluminação é realizada através de trilhos com spots direcionados em ângulos estratégicos, criando uma atmosfera mais suave e intimista, além de algumas luminárias embutidas nas paredes. Figura 7: Interior I - Casa da Montanha Fonte: ArchDaily A utilização de madeira maciça para as portas, revestindo o piso, paredes e teto agregam ao ambiente uma imagem rústica, aconchegante, além de favorecer a absorção de ruídos e melhorando o conforto acústico. Na sala e cozinha podemos observar mais um jogo de diferentes materiais como a pedra, a madeira e o alumínio, criando um ambiente confortável e ao mesmo tempo moderno, tecnológico. O mobiliário foi escolhido buscando retratar a multiplicidade e gostos pessoais de cada um, não se apegando em modismos. É composto por peças antigas, anos 50, designers brasileiros e internacionais como Sérgio Rodrigues, Valdimir Kagan, Charles e Ray Eames, os clássicos, os rústicos e os contemporâneos com bastante leveza a fim de se atentar a paisagem.
  • 20. A presença de estampas é mínima, somente como um detalhe nas almofadas. Arranjos de flores e plantas estão distribuídos pelas dependências continuando a ligação com a natureza. Figura 8: Interior II - Casa da Montanha Fonte: ArchDaily Figura 9: Interior III - Casa da Montanha Fonte: ArchDaily
  • 21. Figura 10: Interior IV - Casa da Montanha Fonte: ArchDaily A luminária pendente está localizada acima da mesa de jantar, iluminando melhor o local onde há uma atividade a ser exercida. É importante destacar que o tipo de lâmpada utilizada nestes ambientes é de uma coloração mais amarelada e quente, agregando uma sensação de conforto e intimidade.
  • 22. Figura 11: Interior V- Casa da Montanha Fonte: ArchDaily Figura 12: Interior VI - Casa da Montanha Fonte: ArchDaily
  • 23. Os bancos do balcão na cozinha e a mesa de centro da sala remetem à transparência do projeto com seus panos de vidro. O couro, o estofado e a lareira trazem uma sensação de conforto e convidam as pessoas a permanecerem nesses ambientes por um longo período de tempo. Figura 13: Interiores VI - Casa da Montanha Fonte: ArchDaily
  • 24. Figura 14: Cozinha - Casa da Montanha Fonte: ArchDaily Figura 15: Interiores VII - Casa da Montanha Fonte: ArchDaily
  • 25. Todas as quatro suítes possuem suas vistas voltadas para as montanhas, os móveis também são de madeira dando um aspecto mais rústico, a cor e estampa dos tecidos como o tapete e a cortina reforça a decoração moderna. As luminárias embutidas no teto clareiam o ambiente com uma tonalidade mais branca e fria, mas os abajures estão presentes para um toque mais intimista. Figura 16: Dormitório - Casa da Montanha Fonte: ArchDaily Cada banheiro possui uma decoração peculiar, prevalecendo somente a utilização da louça branca e alguns elementos em madeira (bancos e bancada). Os arranjos de flores agregam uma leveza ao ambiente, remetendo à natureza do entorno. Há um jogo de luz natural através de uma abertura na parte superior, os spots com luz artificial iluminam os demais pontos.
  • 26. Figura 17: Lavabo - Casa da Montanha Fonte: ArchDaily Já o banheiro da suíte máster utiliza de um revestimento no chão de cor vinho contrastando com a louça branca e os ladrilhos mais claros nas paredes. Podemos identificar alguns elementos étnicos como o estofado do puff agregando conforto ao ambiente moderno.
  • 27. Figura 18: Banheiro - Casa da Montanha Fonte: ArchDaily Ficha técnica:  Arquitetos: David Guerra Arquitetura e Interior  Ano: 2009  Endereço: Condomínio Arvoredo Nova Lima Brasil  Tipo de projeto: Residencial  Status: Construído  Materialidade: Madeira e Vidro  Estrutura: Madeira e Pedra  Localização: Condomínio Arvoredo, Nova Lima, Brasil  Implantação no terreno: Isolado Equipe: 1. Arquiteto: David Guerra 2. Colaboradores: Arquiteta Cori Coraci, Arquiteta Gisella Lobato, Lucas Lage e Marcelo Lacayo
  • 28. Figura 19: Fachada lateral esquerda - Casa da Montanha Fonte: ArchDaily Figura 20: Fachada lateral direita - Casa da Montanha Fonte: ArchDaily Figura 21: Fachada frontal - Casa da Montanha Fonte: ArchDaily Figura 22: Corte: Casa da Montanha
  • 29. Fonte: ArchDaily Figura 23: Planta - Casa da Montanha Fonte: ArchDaily
  • 30. 2.2 Residência Closse A residência Closse, casa suburbana na margem sul de Montreal, foi construída originalmente pelo pai do próprio proprietário em 1960 e encontrou-se na necessidade de algum trabalho depois de 50 anos, pelo fato de um valor de desgaste auto, surgiu uma necessidade de algum rejuvenescimento. Figura 24: Residência Closse Fonte: ArchDaily Arquitetos: NatureHumaine Localização: Rue Closse, Saint-Lambert, QC J4R, Canadá Ano do projeto: 2014 Fotografias: Adrien Williams Montreal baseou a arquitetura que naturehumaine firme viu que a casa não tinha tanto espaço natural de luz e aberto e foi para trabalhar. Adicionando grande, de vidro pivotante portas que traz luz e uma vista dos arredores, Naturehumaine
  • 31. criou um vestíbulo de inverno que abriu a casa para ambos uma vistas cénicas e brilhante luz solar. Figura 25: Fachada Sul Residência Closse Fonte: ArchDaily Seguindo um padrão de bordas limpas, nítidas, balcão da cozinha, peças de estantes e armários de invocar um sentimento de serenidade por meio de uma unidade e uma paleta pacífica. Fazendo uso da fauna do Norte lá fora, o uso de brancos e cores naturais mistura design contemporâneo e minimalista com aspectos da natureza para invocar um contraste dinâmico. Esta justaposição é também evidente na lareira maciça, pedra que sobrou da encarnação anterior da casa (embora renovado e restaurado). Grandes portas de vidro inseridas na fachada sul oferecem vistas exteriores da escada. A casa também dispõe de uma varanda em forma de L, apoiado em sua borda exterior por uma fileira de colunas pretas justas e na sua borda interna do tijolo e paredes de madeira, e uma pilha de pedra alta chaminé.
  • 32. Figura 26: Fachada Residência Closse Fonte: ArchDaily Remover as partições originais deixe a luz penetrar profundamente a casa. Uma escada escultural nova construída quente de aço, folheado de maple, laminado e vidro fosco, torna-se o ponto focal da casa .
  • 33. Figura 27: Cozinha Residência Closse Fonte: ArchDaily A casa original não tinha luz natural e teve uma série de quartos fechados em torno de uma escada central. O primeiro passo foi abrir a fachada sul com portas de pátio vitrificado. Figura 28: Bancada Residência Closse Fonte: ArchDaily
  • 34. Enquanto o design puro e reconfortante da casa serve como um belo cenário, a escadaria central realmente brilha como o ponto focal da residência. Após remover as partições que bloquearam a iluminação da casa, as escadas foram completamente redesenhadas em uma peça escultórica central. Construído a partir de folheado de maple, quente-aço laminado e completou com vidro fosco, as etapas capturar diferentes ângulos de luz e servem como um ponto focal que reúne os elementos naturais da casa. Figura 29: Escada Residência Closse Fonte: ArchDaily
  • 35. Remover as partições originais deixe a luz penetrar profundamente a casa. Uma escada escultural nova construída quente de aço, folheado de maple, laminado e vidro fosco, torna-se o ponto focal da casa. Figura 30: Sala de Jantar Residência Closse Fonte: ArchDaily A mesa de jantar maior senta-se na frente de uma parede de pedra com uma lareira de canto restaurado. A lareira de pedra imensa foi conservada e restaurada. Ele tem textura materialidade contrastes com a pureza dos novos elementos. O exterior da casa foi restaurado e repintado e as janelas foram substituídas.
  • 36. Figura 31: Lareira Residência Closse Fonte: ArchDaily "A escada funciona como uma lanterna, iluminando a área de jantar com o uso de iluminação embutida e vidro fosco", disse Rasselet. Figura 32: Iluminação Natural Residência Closse Fonte: ArchDaily
  • 37. De um lado da escada, uma bancada branca se estende 2,4 metros ao largo da extremidade de uma ilha de cozinha para fornecer uma mesa de jantar, fundindo a preparação e comer no espaço. Figura 33: Geometria Residência Closse Fonte: ArchDaily A residência Closse forma uma ligação entre o minimalismo moderno com elementos do ar do Norte livre para criar um lar calmo e confortável que usa técnicas complexas para perceber um ambiente contemporâneo puro e simples.
  • 38. Figura 34: Telhado Residência Closse Fonte: ArchDaily O exterior da casa foi restaurada e as janelas foram substituídas. A Dormer contemporânea foi adicionado ao telhado da casa que contém os dois banheiros do segundo andar. A palete limitada de materiais simples e luminoso unido esta casa.
  • 39. Figura 35: Banheiro Residência Closse Fonte: ArchDaily Painéis de espelho são utilizados em todo o espaço para maximizar a luz das grandes janelas de armação preta, mas as escadas do porão original foi deixada intacta.
  • 40. Figura 36: Planta Baixa - Térreo Fonte: ArchDaily 1. Vestíbulo, 2. Escritório, 3. Sala de estar, 4. Sala de jantar 5. Cozinha, 6. Banheiro / lavanderia Figura 37: Pavimento superior Fonte: ArchDaily
  • 41. 7. Quarto principal, 8. Suite, 9. Banheiro, 10. Quarto, 11. Closet Figura 38: Corte Residência Closse Fonte: ArchDaily 1. Sala técnica / Porão, 2. Banheiro, 3. Sala de estar, 4. Banheiro, 5. Closet, 6. Banheiro "A geometria existente da casa é dominada pelo grande telhado de duas águas, então a idéia para a escada era trabalhar com uma geometria triangular," disse estúdio arquiteto Stephane Rasselet Dezeen. "A escada é visível do exterior da casa onde a sua relação com o telhado pode ser visto." "Uma das exigências dos clientes era manter o porão intocado e exatamente como a forma como o seu pai tinha construído. Um contraste sério com o resto da casa", disse Rasselet. "Mesmo agora, quando os pais vêm visita, eles gostam de passar tempo no porão lembra do seu passado."
  • 42. 2.3 CASA DA COLINA Figura 39: Casa da Colina - fachada Fonte: ArchDaily Localizada em uma colina na região serrana de Petrópolis – RJ, os arquitetos a projetaram dentro da única área edificada em todo o espaçoso terreno, devido a legislação local, com exceção de um deck projetado como construção permeável. A casa foi levantada bem próxima a rua e ficou de certa maneira exposta, mas isso acabou tomado como partido para o projeto. Com a impressão de ser completamente fechada, a fachada voltada para a rua possui uma forma pesada e imponente, as pedras de acabamento surgiram como uma integração com as pedras naturais do terreno e os grandes painéis de alumínio contidos nos quartos agrega um toque mais leve ao robusto das pedras. A regularidade das formas e texturas só é interrompida pelo grafismo desordenado da estante da biblioteca.
  • 43. Devido a temperatura da região ser mais fria, todas as fachadas que estão voltadas para o interior do terreno foram elaboradas em grandes painéis de vidro, permitindo a entrada de calor durante o dia, além de iluminação natural e integração com a natureza. Figura 40: Casa da Colina Fonte: ArchDaily O pavimento térreo foi todo projetado e maneira a evitar barreiras e criar a maior interação possível entre os espaços. Os painéis de vidro podem ser completamente abertos, permitindo uma extensão da sala de estar na varanda e no deck. O chão em granito claro nos espaços interiores reflete o branco das paredes clareando os ambientes e o deck em madeira na varanda se associa aos painéis do pavimento superior, além das curvas sinuosas quebrarem um pouco da forma robusta da casa.
  • 44. Figura 41: Varanda - Casa da Colina Fonte: ArchDaily Figura 42: Casa da Colina Fonte: ArchDaily
  • 45. A parede em pedra na sala de estar mantem um aspecto rústico ao projeto não deixando de lado o moderno no sofá em linhas retas e cores claras. A textura da madeira se faz presente até mesmo nas cadeiras redondas, mesa de estar e vaso decorativo. As cores ficam por conta de alguns detalhes como uma pintura na parede e um objeto decorativo em cima da mesa de centro, mas a simplicidade e leveza prevalecem até mesmo nas luminárias pendentes. Figura 43: Sala - Casa da Colina Fonte: ArchDaily O projeto luminotécnico distribui pontos estratégicos de iluminação e com cores quentes agrega uma sensação de conforto aos usuários.
  • 46. Figura 44: Casa da Colina Fonte: ArchDaily Figura 45: Casa da Colina Fonte: ArchDaily
  • 47. As suítes no segundo piso se voltam para o mezanino onde está a biblioteca e onde é possível ter uma visão de todo o primeiro piso de maneira mais privativa. A estante vazada permite uma interação do espaço externo x interno, além de proporcionar uma iluminação natural durante o dia. À noite, os pequenos spots instalados no trilho dão conta iluminando pontos estratégicos e preservando uma atmosfera aconchegante. Há também uma claraboia sobre a área de circulação para aliar à economia de energia elétrica. A presença de madeira nos pisos e forro deste pavimento, além dos detalhes em couro no tapete e poltrona agrega um toque mais rústico e intimista aos ambientes, contrastando com o branco puro e sólido das paredes e portas numa linha mais moderna. Figura 46: Interior I - Casa da Colina Fonte: ArchDaily
  • 48. Figura 47: Interior II - Casa da Colina Fonte: ArchDaily Arquitetos: ARC Arquitetos: Flávia Quintanilha e Rodrigo Fernandes Localização: Petrópolis – RJ Área construída: 704,0 m² Construção: K2 Engenharia Área do terreno: 2790m²
  • 49. Figura 48: Planta pavimento I - Casa da Colina Fonte: ArchDaily Figura 49: Planta pavimento II - Casa da Colina Fonte: ArchDaily
  • 50. Figura 50: Cobertura - Casa da Colina Fonte: ArchDaily Figura 51: Corte AA - Casa da Colina Fonte: ArchDaily
  • 51. Figura 52: Corte BB - Casa da Colina Fonte: ArchDaily Figura 53: Elevação - Casa da Colina Fonte: ArchDaily
  • 52. 3.LOCAL Chamonix – França Área: 245,5 km² Chamonix é uma pequena cidade turística francesa localizada entre as montanhas dos Alpes, próxima ás fronteiras da Genebra -Suíça, Torino-Itália e Lyon na França. É conhecida pela sua beleza singular da região, esportes de inverno e gastronomia. Atualmente, é conhecida como a capital mundial dos montanhistas e trekkers. Figura 54: : Localização Chamonix Fonte: Wikipedia
  • 53. Figura 55: Chamonix e entorno O clima da cidade é frio e temperado, existindo uma pluviosidade significativa ao longo do ano. Sua temperatura máxima anual é de 7,3 °C.
  • 54. Figura 56: Temperatura média - Chamonix A altitude do vale onde está Chamonix é de 1.042 m, o que faz com que os turistas não tenham problemas com ar rarefeito e suas consequências; e a cidade – que recebe visitantes nas 4 estações do ano – oferece uma quantidade e variedade de atrações que, sem dúvida, permitiria a qualquer turista ficar por lá por muitas semanas, tendo novas surpresas a cada dia. Figura 57: Montanha de Chamonix
  • 55. A cidade de Chamonix é visitada não só por atletas, mas também por turistas interessados em paisagens de gelo, história e arquitetura. Seus pontos turísticos, além dos Alpes e montanhas recobertas de neve, existem também o próprio hotel Maison de la Montagne, o Monte Branco, Aiguille du Midi, Glaciar dos Bossons, Mar de Gelo, comércios, cassinos, piscinas e campos de golfe. Figura 58: Maison de la Montagne - Chamonix Transporte A melhor opção para quem chega de avião é Genebra, que tem aeroporto internacional com diversos voos para Europa e para o mundo e está a apenas 1 hora de Chamonix. Em relação ao transporte terrestre, o acesso se dá através de automóveis, trem ou ônibus.
  • 56. 4.CONCEITUAÇÃO DO PROJETO 4.1 PERFIL DOS USUÁRIOS Uma família de 5 (cinco) pessoas, formada pela mãe Charlote de 43 anos, o pai Antoine, 47 anos, dois filhos gêmeos - de 17 anos e uma filha, Clair, de 6 anos. Os Três principais hobbies da família são os esportes de inverno, leitura e a culinária. I. Charlote: Trabalha 8h/dia em seu escritório de arquitetura, saindo cedo de casa e levando a filha para a escola. Retorna à tarde e trabalha aos sábados de manhã em uma instituição estudantil. Seus principais hobbies são a leitura e culinária. É ansiosa e emotiva. II. Antoine: Trabalha o mesmo período que sua esposa, levando os dois filhos para o colégio. Seu final de semana é voltado para a interação com sua família e prática de esportes. Passa grande parte do seu tempo analisando máquinas e demais instalações mecânicas. É a parte racional da família. III. Louis e Pierre: os dois rapazes frequentam o colégio de manhã e cursos durante três vezes na semana. Nas horas vagas, dividem seu tempo entre os esportes de inverno e leitura. Vez ou outra levam sua irmã para os campeonatos que participam. Louis é mais participativo nas atividades desenvolvidas no âmbito familiar, é mais afável e amoroso. Seu irmão mostra-se mais sério e prefere o silencio da biblioteca e do seu quarto. IV. Clair: a filha do casal adora atividades que envolvam cozinhar e ler. Elétrica, comunicativa e meiga perde-se na leitura com a sua mãe. Brincadeiras de bonecas e na neve fazem parte de seu cotidiano. Para o casal foi pensado ambientes tranquilos e silenciosos, mas que tenham interação com os demais cômodos da casa, para garantir a comunicação e relacionamento com seus familiares. Uma biblioteca-escritório próxima a sala de estar com lareira para a arquiteta e para o pai, um ateliê de mecânica integrado a garagem.
  • 57. Para os filhos que ficarão em quartos separados, será adotada uma linguagem formal e esportiva, com tons claros e decoração relacionada ao Esqui Alpino e Snowboard. Para a menina, tons mais alegres com objetos e moveis associados aos contos infantis franceses, como Gato de Botas, Chapeuzinho Vermelho e Cinderela. 4.2 PROGRAMA DE NECESSIDADES Na maioria dos ambientes se optou por fazer uma mistura de conceitos, tornando o projeto dessa residência na montanha único. Decidiu-se então, se influenciar pelo estilo industrial, rústico e moderno, trazendo assim uma identidade de acordo com os perfis dos usuários. Todos os ambientes se comunicam, se relacionando e inserindo no projeto uma continuidade logica e estética. 4.2.1 1º Pavimento: Sala de Estar A Sala de estar será integrada com a biblioteca, divididas somente por uma estante vasada de madeira. Terá uma pele de vidro voltada para uma das faces das montanhas da região, que juntamente com os sofás e tapetes, trarão uma sensação de aconchego. A lareira e o amadeirado na cobertura, reforçaram a sensação térmica no ambiente, assim como também a escala de cinzas utilizados. O contraste utilizado entre o piso e o teto, o estofado dos sofás e das poltronas de couro, trazem harmonia ao ambiente da sala de estar. I. Conceito: Moderno/rústico; II. Usuários: Família e visitantes; III. Mobiliário: sofás (em "l" de tecido cinza escuro), estante com pequeno armário da parte inferior, lareira, mesa de centro, poltronas (couro marrom), painel de fixação, aparador;
  • 58. IV. Objetos: Abajur de chão preto, tapete em tons de cinza, almofadas brancas, lustres de madeira "pendurados", vasos decorativos, vaso de planta, livros e coleção de garrafas de cristais, compartimento para guardar lenha, cortina com tecido fino cor bege; V. Equipamentos: aquecedor, aparelho de som, TV; VI. Pisos, paredes e cobertura: Paredes cinza Folhagem suave, piso porcelanato fosco. O próximo a lareira será de madeira e próximo da sala e mezanino do piso superior de gesso. Biblioteca Planejada como um refúgio da residência, a biblioteca possui isolamento acústico baixo devido ser um cômodo semiaberto, aconchegante e quente, mas ventilado. Esse ambiente– projetado em um espaço reduzido – traz a sensação de recolhimento. Com a presença da madeira rústica nas estantes e mesas, além das mantas e almofadas, inserem o tom familiar à biblioteca. I. Conceito: rústico II. Usuários: Família III. Mobiliário: Estantes de madeira, pequeno sofá de tecido preto, poltronas de couro caramelo, tapete com tons de bege claro, bancada; IV. Objetos: Luminária de teto, livros, mantas com estampado colorido, almofadas brancas, quadros, material de escritório, porta-canetas preto, luminária de chão, luminária de mesa V. Equipamentos: VI. Pisos, paredes e cobertura: paredes de tom claro, teto de madeira e piso porcelanato fosco Sala de Jantar Arrojado e interativo, anexa a cozinha. Permitir o máximo de circulação possível para tornar o ambiente fluido. O conceito adotado neste espaço traz a transparência e tons claros contrastando com a rigidez da madeira. I. Conceito: Moderno/rústico
  • 59. II. Usuários: Família e visitantes III. Mobiliário: Mesa de jantar de madeira rústica, cadeiras com estrutura metálica preta, aparador e cristaleira IV. Objetos: Vasos decorativos, luminária V. Equipamentos: VI. Pisos, paredes e cobertura: paredes de tom claro, teto com sanca e piso porcelanato fosco Cozinha Aproveitar o espaço disponível e organizar utensílios de maneira prática, facilitando a rotina de quem utiliza estes ambientes. O contraste é mais uma vez utilizado para dar harmonia ao espaço: são utilizadas as cores brancas, presta, alumínio e madeira que, acompanhadas de iluminação natural trazem personalidade à cozinha. Como é integrada a sala de jantar, as pessoas que encontram-se preparando os alimentos podem dialogar com quem está à espera da refeição, trazendo dinamismo ao espaço. A sala de jantar conecta a sala de estar com a cozinha, fazendo que esses três ambientes se tornem um local para o recebimento de convidados agradável. I. Conceito: Moderno/ Industrial II. Usuários: Família e visitantes III. Mobiliário: Armários pretos, bancada voltada para o preparo de alimentos e pia de granito cinza e voltada para as refeições em mármore preto, bancos pretos IV. Objetos: Louças e vasos decorativos, livros de gastronomia e revistas, decoração esportiva, cesta de frutas, lousa (quadro negro), toalheiro, porta-temperos, luminária, lixeira VII. Equipamentos: Fogão, geladeira, forno, micro-ondas, torradeira, multiprocessador, coifa, máquina de lavar louças - todos os equipamentos da cozinha serão de inox cinza; VIII. Pisos, paredes e cobertura: Paredes cinza Folhagem suave, piso porcelanato fosco. A cobertura
  • 60. Banheiro No banheiro, os objetos são dispostos com o intuito de manter a limpeza e funcionalidade. Com tom amadeirado, será um local amplo para que os familiares e convidados possam realizar suas atividades de higiene pessoal, mas também se sintam acolhidos. I. Conceito: Moderno/rústico II. Usuários: Família e visitantes III. Mobiliário: Gabinete com bancada de madeira, pia acoplada, vaso sanitário IV. Objetos: Espelho grande, box de vidro, tapetes, suportes (papel higiênico, toalha, sabonete etc.) pretos, luminária, lixeira, caixas decorativas e elementos aromáticos, toalhas V. Equipamentos: chuveiro; VI. Pisos, paredes e cobertura: piso: porcelanato fosco branco, paredes (torres de areia), teto: sanca. Lavanderia Clara, simplificada e multifuncional. No entanto, a lavanderia não será um local de atividades domesticas cansativas: terá local para descanso e terá uma das faces viradas para as montanhas de Chamonix. Caso o tempo não esteja favorável para a apreciação da natureza, uma TV fará o trabalho de entretenimento. Equipamentos modernos também foram inseridos à lavanderia, para agilizar os processos de lavagem e secagem de roupas. I. Conceito: Clean; II. Usuários: Família; III. Mobiliário: Bancada de mármore- ornamental soft -, armário branco, bancada para passar a roupa, nichos brancos; IV. Objetos: Lixeira, vasos de planta; V. Equipamentos: Máquina de Lavar, secadora, tanque, ferro de passar - todos os equipamentos da lavanderia serão de inox cinza; VI. Pisos, paredes e cobertura: piso: porcelanato fosco branco, paredes (torres de areia), teto: sanca.
  • 61. Circulação Com uma família consideravelmente grande, a circulação entre os ambientes será desenvolvida da forma mais ampla o possível, fazendo com que todos os cômodos e demais circulações - corredores e escadas, serão fluidos e confortáveis 4.2.2 2º PAVIMENTO Suíte – casal Sofisticado e tradicional, a suíte do casal foi projetada de maneira a unir o passado com o futuro. Objetos de decoração e mobiliários antigos são inseridos de maneira harmônica e ritmada em um contexto mais moderno. Garantindo a emoção do ambiente com o jogo de texturas e iluminação, a janela principal do quarto é voltada para a paisagem montanhosa. I. Conceito: Moderno/rústico II. Usuários: Família III. Mobiliário: Dormitório: Cama, closet, criado-mudo, cômoda, estante, poltronas, sofá depois da cama. Banheiro: bancada de mármore, pia acoplada, vaso sanitário; IV. Objetos: Dormitório: Tapete, luminárias, vasos e objetos decorativos, livros e agendas, porta-retratos, cortina. Banheiro: vasos de planta, toalheiro, tapetes, frascos com aroma. V. Equipamentos: TV, aquecedor, chuveiro, banheira de hidromassagem, Notebook; VI. Pisos, paredes e cobertura: pisos de madeira, paredes em tons claros – exceto a parede principal que terá papel de parede. Teto: sanca. Dormitório I e II – Pierre e Louis Nos quartos dos dois rapazes, as decisões para tornar ambientes únicos foram fundamentadas nas diferenças dos dois gêmeos, com o intuito de imprimir a personalidade de cada um em seu respectivo aposento. I. Conceito: Pop Art
  • 62. II. Usuários: Família III. Mobiliário: Cama, móvel de dormitório com criados-mudos, escrivaninha, estantes; IV. Objetos: Abajur, livros, itens esportivos, cortinas, tapete, porta-lápis, nichos, quadros com personagens de gibis e super-heróis; V. Equipamentos: Notebook e aquecedor VI. Pisos, paredes e cobertura: pisos de madeira, paredes em tons claros, teto: sanca. Dormitório II I. Conceito: Moderno/ Esportivo II. Usuários: Família III. Mobiliário: Cama, móvel de dormitório com criados-mudos, escrivaninha, estantes; IV. Objetos: Abajur, livros, itens esportivos, cortinas, tapete, porta-lápis, nichos; V. Equipamentos: Notebook e aquecedor; VII. Pisos, paredes e cobertura: pisos de madeira, paredes em tons claros, teto: sanca. Dormitório III – Clair Para a pequena Clair, um caminho para o mundo encantado foi traçado. Bordados, tecidos cintilantes e brinquedos estão em todo lugar para incentivar o pensamento criativo e ainda em desenvolvimento da menina. I. Conceito: Provençal II. Usuários: Família III. Mobiliário: Cama, móvel de dormitório, escrivaninha, penteadeira, estante, baú; IV. Objetos: Brinquedos infantis, livros, assento " puf", decoração de personagens infantis, casa de bonecas, cortina, tapetes, porta-lápis; V. Equipamentos: Laptop e aquecedor; VI. Pisos, paredes e cobertura: pisos de madeira, paredes em tons claros e uma com desenhos de personagens infantis.
  • 63. Banheiro O banheiro voltado para o uso exclusivamente residencial possui em sua característica marcante a funcionalidade a partir da forma. I. Conceito: Moderno; II. Usuários: Família e visitantes; III. Mobiliário: Gabinete com bancada de madeira, pia acoplada, vaso sanitário; IV. Objetos: Espelho grande, box de vidro, tapetes, suportes (papel higiênico, toalha, sabonete etc.) pretos, luminária, lixeira, caixas decorativas e elementos aromáticos, toalhas; V. Equipamentos: chuveiro; VI. Pisos, paredes e cobertura: piso: porcelanato fosco branco, paredes (torres de areia), teto: sanca. Mezanino I. Conceito: Rústico II. Usuários: Família e visitantes íntimos. III. Mobiliário: sofás e poltronas, mesa, aparador; IV. Objetos: tapetes, porta-retratos, luminárias de chão, mantas; V. Equipamentos: TV, som VI. Pisos, paredes e cobertura: pisos de madeira, uma parede da mesma madeira e duas em tons claros.
  • 64. CONCLUSÃO Através da Arquitetura o arquiteto pode se expressar através das formas, superfícies, planos, arestas e todos os elementos que compõe o espaço, permitindo que sua reunião transmita ideias e conceitos. Seja em pequenos ambientes seja em cidades, a distribuição dos elementos definem sensações e norteiam atitudes, definindo percursos ao estabelecer caminhos como corredores e calçadas ou em locais particulares, como no leito de um quarto. O ambiente pode influenciar positivamente ou negativamente as pessoas, causando emoções, sentimentos de pertencimento ou até repulsa. Cabe ao arquiteto de interiores conjugar os elementos que compõem o espaço de maneira satisfatória, onde se possa se vivenciar o máximo cada ambiente.