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Universidade Federal de Alagoas
Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes
Comunicação Social: Jornalismo, Noturno
Pedro Henrique do Rosário Correia
OS CONCEITOS ESTÉTICOS NA CRÍTICA DA FACULDADE DO JUÍZO
Maceió, 2016
Antes de Ka t, a est ti a se t atava o o Filosofia do Belo , se do este o
ape as u a atego ia de t o da est ti a, as si o o jeto de estudo u o te to
ge al. Co a C íti a da Fa uldade do Juízo , Ka t i t oduz o eitos ue uda a
direção de abordagem da est ti a, t ata do o Belo o o u a atego ia e o o jeto
de estudo passando a ser a beleza.
O P i ei o Liv o da C íti a da Fa uldade do Juízo A alíti a do Belo
determina um norte para o estudo dentro da estética. Ainda que Kant se faça
incoerente ou paradoxal em alguns pontos – o que é defendido, por exemplo, por
Suassuna quando ele cita as falas de Nietzsche e Geiger –, os conceitos determinados
pelo seu pensamento mudaram a forma da estética ser pensada.
O ponto mais importante seria a argumentação definitiva de como a
dete i aç o do ue eleza se d de fo a su jetiva. No contexto histórico, a
burguesia estava ascendendo socialmente e adquirindo muitas obras de arte, mas a
o eza e a ue ditava a uilo ue e a ou o elo . Se do assim, Kant retira das
mãos dos nobres o privilégio de determinar aquilo que é ou não belo.
Este P i ei o Liv o dividido e uat o pa tes: P i ei o o e to do juízo
de gosto, segu do a ualidade ; Segu do o e to do juízo de gosto, a sa e ,
segundo sua ua tidade ; Te ei o o e to do juízo de gosto, segu do a elaç o
dos fi s ue ele o side ada ; e Qua to o e to do juízo de gosto segu do a
odalidade de o pla ia o o jeto . Cada u a o da o eitos espe ífi os e
chega a uma conclusão a e a da uilo ue se ia o elo .
Primeiro momento do juízo de gosto, segundo a qualidade
Kant começa determinando que o juízo de gosto é algo estético, ou seja, juízo
de gosto não é lógico – trata-se unicamente da subjetividade.
O juízo de gosto não é, pois, nenhum juízo de conhecimento, por
conseguinte não é lógico, e sim estético, pelo qual se entende aquilo
cujo fundamento de determinação não pode ser senão subjetivo.
Toda referência das representações, mesmo a das sensações, pode,
porém, ser objetiva (e ela significa então o real de uma
representação empírica); somente não pode sê-lo a referência ao
sentimento de prazer e desprazer pelo qual não é designado
absolutamente nada no objeto, mas no qual o sujeito sente-se a si
próprio do modo como ele é afetado pela sensação (KANT, p. 48).
O que Kant determina é que, as formas podem muito bem serem objetivas,
mas não o sentimento de prazer ou desprazer relacionados ao objeto. Em seguida é
abordado o conceito de que a complacência que determina o juízo de gosto é
i depe de te de todo i te esse: Ka t a o da ia ais ta de o o eito de juízo de
gosto pu o , ou seja, pa a dese pe ha o papel de juiz , o i divíduo o te ue
simpatizar minimamente com a existência da coisa. Os interesses relacionados a um
objeto ou a sua finalidade são indiferentes para a determinação do juízo de gosto.
Diferente do juízo de gosto, o agradável é sim ligado a interesses. Deve-se,
p i a ia e te, defi i a dife e ça e t e algo ag ad vel e algo elo . Apesa de a
beleza ser algo subjetivo, a minha necessidade (ou meu interesse) em relação a um
determinado objeto, determina como aquele objeto é agradável para mim. Depois de
fazer uma série de exercícios, beber água seria mais agradável para mim do que para
uma pessoa que estava em repouso – o conceito seria que quanto maior meu
interesse em relação a algo, mais agradável, diferente do conceito de beleza, que
independe do interesse.
Essa discussão se estende ainda para outro conceito que Kant aborda: o bom. O
interesse norteia aquilo ue e se ia útil . Po isso Ra o d e pli a ue o p aze
de ivado do elo u p aze desi te essado .
Entre as coisas do universo que nos obrigam a supor outra coisa além
da necessidade, há o belo. Schiller, ao estudar Kant, é primeiramente
impressionado por isto: não se fala da objectividade do belo. Kant, ao
analisar o belo e o sublime, diz-nos que todo o belo nos causa prazer,
mas prazer desinteressado [...] (RAYMOND, p. 201).
Raymond defende que Kant analisa o prazer desinteressado pelo fato do juízo
de gosto o dize espeito fi alidade do o jeto. Guernica de Pi asso pode e se
belo sem que tenha nenhuma importância, de fato, para mim no dia-a-dia. Posso
passar a vida inteira sem necessitar ouvir um determinado disco, mesmo o achando
belo.
Se do assi , a uilo ue elo o e essa ia e te o , ou seja, o te
necessariamente uma utilidade.
Finalizando a primeira parte, Kant aborda três modos diversos de
o pla ia: ag ad vel a uilo ue deleita, elo a uilo ue ap az e o
aquilo que é estimado. Por fim, Kant conceitua o gosto:
Gosto é a faculdade de ajuizamento de um objeto ou de um modo de
representação mediante uma complacência ou descomplacância
independente de todo interesse. O objeto de uma tal complacência
chama-se belo (KANT, p. 55).
Segundo momento do juízo de gosto, a saber, segundo sua quantidade
Kant volta a reforçar a ideia de que o juízo de gosto é algo subjetivo explicando
ue a e a do ag ad vel vale o p i ípio: ada u te seu p óp io gosto . Se do
assim, as pessoas abordariam os objetos como sendo belos a elas e não, de fato, belos.
Kant tira a discussão sobre a beleza do objeto em si.
Neste segundo momento, Kant aborda as questões de universalidade. Seus
conceitos se mostram problemáticos no que diz respeito ao contexto universal por se
tratar de algo paradoxal: como algo que seria, teoricamente, subjetivo consegue
agradar a todos?
Ka t diz ue a u ive salidade da o pla ia ep ese tada e u juízo de
gosto so e te o o su jetiva as te i a abordando conceitos mais individuais,
o o diz ua do afi a ue o ue o e e ua tidade lógi a, todos os juízos de
gosto s o juízos si gula es . Talvez po isso o segu do o e to se ap ese te de
forma mais problemática.
No fim, Kant chega ao conceito de ue Belo o ap az u ive sal e te se
o eito (KANT, p. 59).
Terceiro momento do juízo de gosto, segundo a relação dos fins que nele é
considerada
No terceiro momento, Kant se atém mais a abordar conceitos. Incialmente
determina o conceito de fim e finalidade, sendo o primeiro ligado à propriedades e à
utilidade do objeto e a segunda mais ligada à forma e ao sentimento – prazer ou
desprazer – que o objeto desencadeia no sujeito. Sobre isso, Suassuna explica que:
O prazer causado pela finalidade de o e te da si ples ap ee s o
da fo a do o jeto pelo sujeito, u julga e to est ti o so e a
fi alidade do o jeto , ao o t io do julga e to so e o fi , ue
não é estético, mas interessado (SUASSUNA, p. 72).
Neste paradoxo, Suassuna conclui que isso desencadeia a afirmação de Kant
ue o juízo est ti o o te out o fu da e to se o a fo a da fi alidade de u
o jeto , al da ua ta fó ula ka tia a so e a eleza: a satisfaç o dete i ada
pelo juízo de gosto u a fi alidade se fi . A conformidade de fins sem fim pode
ser entendida através da complacência do sujeito, que não possui fim nem no sujeito
nem no objeto. Há então no belo uma finalidade sem fim por corresponder à harmonia
das faculdades do sujeito, não tendo um fim no objeto nem na sensibilidade.
Al disso, Ka t i t oduz o o eito de juízo de gosto pu o afi a do ue
todo i te esse vi ia o juízo de gosto e ti a-lhe a i pa ialidade . At av s do juízo de
gosto puro conseguimos identificar aquilo que nos é, de fato, belo e não simplesmente
agradável. Como usado anteriormente, o exemplo de alguém que fez exercícios físicos
se encaixa nessa questão por abordar alguém que tem um interesse em um objeto e
não iria analisa-lo de fo a pu a .
Caminhando para o fim do terceiro momento, Kant começa a apresentar
reflexões de caráter social: começa afirmando que o conceito pelo qual um objeto é
declarado belo não é puro. Determina duas espécies de beleza: a pura e a aderente. A
primeira diz não pressupões conceitos (como o canto dos pássaros e as flores) e o
segundo pressupões uma finalidade (arquitetura, por exemplo). Sendo assim, os
conceitos abordam um contexto social. A beleza aderente necessita do entendimento
social no que diz respeito à finalidade.
Em seguida é desenvolvido o conceito de ideal de eleza . O ue se pe e e
que aquilo que é idealizado é na verdade uma construção de um imaginário popular
num determinado contexto cultural. Kant exemplifica isso com o caso da beleza
mediana de um homem: para cada região, o exemplo de beleza seria diferente. Para
facilitar o entendimento, um exemplo válido é a representação que o Sonho tem em
Sandman , uad i ho do it i o Neil Gai a . Mo pheus – ou Sonho, ou Sandman –
assume uma forma diferente para cada um que visualiza sua imagem: no primeiro
arco, uma rainha africana vê o Sonho e, para ela, ele assume as feições de um homem
africano.
Po fi , Ka t e pli a ue eleza a fo a de o fo idade a fi s de u
o jeto, a edida e ue ela pe e ida ele se ep ese taç o de u fi (KANT,
p. 82).
Quarto momento do juízo de gosto segundo a modalidade da complacência no
objeto
Kant continua abordando contextos sociais no quarto momento. Para ele, o
indivíduo imagina que a legitimidade do objeto que é, na sua opinião, belo, só é
atestada quando mais pessoas reconhecem sua beleza. Kant fala também sobre a
necessidade do prazer acerca do belo: o contexto social se faz presente por Kant
afirmar que todo indivíduo deve ser capaz de julgar determinado objeto como belo se
outro indivíduo o julgar assim também.
Apresentando tais conceitos, o quarto momento se assemelha muito ao
segundo por tratar de uma tentativa de teorizar a beleza como algo unânime.
Seguindo essa lógica, Kant afirma que:
Se eles (os juízos de gosto) fossem desprovidos de todo princípio
como os do simples gosto dos sentidos, então ninguém
absolutamente teria a ideia de alguma necessidade dos mesmos.
Logo, eles têm que possuir um princípio subjetivo, o qual determine,
somente através de sentimento e não de conceitos, e, contudo, de
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habitualmente somente ao modo de princípios obscuramente
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Os juízos de gosto têm então que possuir um princípio subjetivo que determine
através de sentimentos – e não de conceitos –, de modo universalmente válido, o que
apraz e desapraz.
Por fi , pa a fe ha seu pe sa e to, Ka t dete i a ue Belo o ue
o he ido se o eito o o o jeto de u a o pla ia e ess ia .
REFERÊNCIAS
GAIMAN, Neil. Uma esperança no inferno. p. 6-7 IN: GAIMAN, Neil. Sandman:
Prelúdios e Noturnos. São Paulo, Conrad, 2005.
SUASSUNA, Ariano. Iniciação à estética. Recife: Ed. Universitária, 1979. pp.67-75
KANT, Immanuel. Crítica da faculdade do juízo. Rio de Janeiro: Forense Universitária,
2002. pp. 47-89
BAYER, Raymond. História da Estética. Lisboa, Editorial Estampa, 1995. pp. 196-205.

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Kant e os conceitos estéticos na Crítica da Faculdade do Juízo

  • 1. Universidade Federal de Alagoas Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes Comunicação Social: Jornalismo, Noturno Pedro Henrique do Rosário Correia OS CONCEITOS ESTÉTICOS NA CRÍTICA DA FACULDADE DO JUÍZO Maceió, 2016
  • 2. Antes de Ka t, a est ti a se t atava o o Filosofia do Belo , se do este o ape as u a atego ia de t o da est ti a, as si o o jeto de estudo u o te to ge al. Co a C íti a da Fa uldade do Juízo , Ka t i t oduz o eitos ue uda a direção de abordagem da est ti a, t ata do o Belo o o u a atego ia e o o jeto de estudo passando a ser a beleza. O P i ei o Liv o da C íti a da Fa uldade do Juízo A alíti a do Belo determina um norte para o estudo dentro da estética. Ainda que Kant se faça incoerente ou paradoxal em alguns pontos – o que é defendido, por exemplo, por Suassuna quando ele cita as falas de Nietzsche e Geiger –, os conceitos determinados pelo seu pensamento mudaram a forma da estética ser pensada. O ponto mais importante seria a argumentação definitiva de como a dete i aç o do ue eleza se d de fo a su jetiva. No contexto histórico, a burguesia estava ascendendo socialmente e adquirindo muitas obras de arte, mas a o eza e a ue ditava a uilo ue e a ou o elo . Se do assim, Kant retira das mãos dos nobres o privilégio de determinar aquilo que é ou não belo. Este P i ei o Liv o dividido e uat o pa tes: P i ei o o e to do juízo de gosto, segu do a ualidade ; Segu do o e to do juízo de gosto, a sa e , segundo sua ua tidade ; Te ei o o e to do juízo de gosto, segu do a elaç o dos fi s ue ele o side ada ; e Qua to o e to do juízo de gosto segu do a odalidade de o pla ia o o jeto . Cada u a o da o eitos espe ífi os e chega a uma conclusão a e a da uilo ue se ia o elo . Primeiro momento do juízo de gosto, segundo a qualidade Kant começa determinando que o juízo de gosto é algo estético, ou seja, juízo de gosto não é lógico – trata-se unicamente da subjetividade. O juízo de gosto não é, pois, nenhum juízo de conhecimento, por conseguinte não é lógico, e sim estético, pelo qual se entende aquilo cujo fundamento de determinação não pode ser senão subjetivo. Toda referência das representações, mesmo a das sensações, pode, porém, ser objetiva (e ela significa então o real de uma representação empírica); somente não pode sê-lo a referência ao sentimento de prazer e desprazer pelo qual não é designado absolutamente nada no objeto, mas no qual o sujeito sente-se a si próprio do modo como ele é afetado pela sensação (KANT, p. 48).
  • 3. O que Kant determina é que, as formas podem muito bem serem objetivas, mas não o sentimento de prazer ou desprazer relacionados ao objeto. Em seguida é abordado o conceito de que a complacência que determina o juízo de gosto é i depe de te de todo i te esse: Ka t a o da ia ais ta de o o eito de juízo de gosto pu o , ou seja, pa a dese pe ha o papel de juiz , o i divíduo o te ue simpatizar minimamente com a existência da coisa. Os interesses relacionados a um objeto ou a sua finalidade são indiferentes para a determinação do juízo de gosto. Diferente do juízo de gosto, o agradável é sim ligado a interesses. Deve-se, p i a ia e te, defi i a dife e ça e t e algo ag ad vel e algo elo . Apesa de a beleza ser algo subjetivo, a minha necessidade (ou meu interesse) em relação a um determinado objeto, determina como aquele objeto é agradável para mim. Depois de fazer uma série de exercícios, beber água seria mais agradável para mim do que para uma pessoa que estava em repouso – o conceito seria que quanto maior meu interesse em relação a algo, mais agradável, diferente do conceito de beleza, que independe do interesse. Essa discussão se estende ainda para outro conceito que Kant aborda: o bom. O interesse norteia aquilo ue e se ia útil . Po isso Ra o d e pli a ue o p aze de ivado do elo u p aze desi te essado . Entre as coisas do universo que nos obrigam a supor outra coisa além da necessidade, há o belo. Schiller, ao estudar Kant, é primeiramente impressionado por isto: não se fala da objectividade do belo. Kant, ao analisar o belo e o sublime, diz-nos que todo o belo nos causa prazer, mas prazer desinteressado [...] (RAYMOND, p. 201). Raymond defende que Kant analisa o prazer desinteressado pelo fato do juízo de gosto o dize espeito fi alidade do o jeto. Guernica de Pi asso pode e se belo sem que tenha nenhuma importância, de fato, para mim no dia-a-dia. Posso passar a vida inteira sem necessitar ouvir um determinado disco, mesmo o achando belo. Se do assi , a uilo ue elo o e essa ia e te o , ou seja, o te necessariamente uma utilidade.
  • 4. Finalizando a primeira parte, Kant aborda três modos diversos de o pla ia: ag ad vel a uilo ue deleita, elo a uilo ue ap az e o aquilo que é estimado. Por fim, Kant conceitua o gosto: Gosto é a faculdade de ajuizamento de um objeto ou de um modo de representação mediante uma complacência ou descomplacância independente de todo interesse. O objeto de uma tal complacência chama-se belo (KANT, p. 55). Segundo momento do juízo de gosto, a saber, segundo sua quantidade Kant volta a reforçar a ideia de que o juízo de gosto é algo subjetivo explicando ue a e a do ag ad vel vale o p i ípio: ada u te seu p óp io gosto . Se do assim, as pessoas abordariam os objetos como sendo belos a elas e não, de fato, belos. Kant tira a discussão sobre a beleza do objeto em si. Neste segundo momento, Kant aborda as questões de universalidade. Seus conceitos se mostram problemáticos no que diz respeito ao contexto universal por se tratar de algo paradoxal: como algo que seria, teoricamente, subjetivo consegue agradar a todos? Ka t diz ue a u ive salidade da o pla ia ep ese tada e u juízo de gosto so e te o o su jetiva as te i a abordando conceitos mais individuais, o o diz ua do afi a ue o ue o e e ua tidade lógi a, todos os juízos de gosto s o juízos si gula es . Talvez po isso o segu do o e to se ap ese te de forma mais problemática. No fim, Kant chega ao conceito de ue Belo o ap az u ive sal e te se o eito (KANT, p. 59). Terceiro momento do juízo de gosto, segundo a relação dos fins que nele é considerada No terceiro momento, Kant se atém mais a abordar conceitos. Incialmente determina o conceito de fim e finalidade, sendo o primeiro ligado à propriedades e à utilidade do objeto e a segunda mais ligada à forma e ao sentimento – prazer ou desprazer – que o objeto desencadeia no sujeito. Sobre isso, Suassuna explica que: O prazer causado pela finalidade de o e te da si ples ap ee s o da fo a do o jeto pelo sujeito, u julga e to est ti o so e a
  • 5. fi alidade do o jeto , ao o t io do julga e to so e o fi , ue não é estético, mas interessado (SUASSUNA, p. 72). Neste paradoxo, Suassuna conclui que isso desencadeia a afirmação de Kant ue o juízo est ti o o te out o fu da e to se o a fo a da fi alidade de u o jeto , al da ua ta fó ula ka tia a so e a eleza: a satisfaç o dete i ada pelo juízo de gosto u a fi alidade se fi . A conformidade de fins sem fim pode ser entendida através da complacência do sujeito, que não possui fim nem no sujeito nem no objeto. Há então no belo uma finalidade sem fim por corresponder à harmonia das faculdades do sujeito, não tendo um fim no objeto nem na sensibilidade. Al disso, Ka t i t oduz o o eito de juízo de gosto pu o afi a do ue todo i te esse vi ia o juízo de gosto e ti a-lhe a i pa ialidade . At av s do juízo de gosto puro conseguimos identificar aquilo que nos é, de fato, belo e não simplesmente agradável. Como usado anteriormente, o exemplo de alguém que fez exercícios físicos se encaixa nessa questão por abordar alguém que tem um interesse em um objeto e não iria analisa-lo de fo a pu a . Caminhando para o fim do terceiro momento, Kant começa a apresentar reflexões de caráter social: começa afirmando que o conceito pelo qual um objeto é declarado belo não é puro. Determina duas espécies de beleza: a pura e a aderente. A primeira diz não pressupões conceitos (como o canto dos pássaros e as flores) e o segundo pressupões uma finalidade (arquitetura, por exemplo). Sendo assim, os conceitos abordam um contexto social. A beleza aderente necessita do entendimento social no que diz respeito à finalidade. Em seguida é desenvolvido o conceito de ideal de eleza . O ue se pe e e que aquilo que é idealizado é na verdade uma construção de um imaginário popular num determinado contexto cultural. Kant exemplifica isso com o caso da beleza mediana de um homem: para cada região, o exemplo de beleza seria diferente. Para facilitar o entendimento, um exemplo válido é a representação que o Sonho tem em Sandman , uad i ho do it i o Neil Gai a . Mo pheus – ou Sonho, ou Sandman – assume uma forma diferente para cada um que visualiza sua imagem: no primeiro arco, uma rainha africana vê o Sonho e, para ela, ele assume as feições de um homem africano.
  • 6. Po fi , Ka t e pli a ue eleza a fo a de o fo idade a fi s de u o jeto, a edida e ue ela pe e ida ele se ep ese taç o de u fi (KANT, p. 82). Quarto momento do juízo de gosto segundo a modalidade da complacência no objeto Kant continua abordando contextos sociais no quarto momento. Para ele, o indivíduo imagina que a legitimidade do objeto que é, na sua opinião, belo, só é atestada quando mais pessoas reconhecem sua beleza. Kant fala também sobre a necessidade do prazer acerca do belo: o contexto social se faz presente por Kant afirmar que todo indivíduo deve ser capaz de julgar determinado objeto como belo se outro indivíduo o julgar assim também. Apresentando tais conceitos, o quarto momento se assemelha muito ao segundo por tratar de uma tentativa de teorizar a beleza como algo unânime. Seguindo essa lógica, Kant afirma que: Se eles (os juízos de gosto) fossem desprovidos de todo princípio como os do simples gosto dos sentidos, então ninguém absolutamente teria a ideia de alguma necessidade dos mesmos. Logo, eles têm que possuir um princípio subjetivo, o qual determine, somente através de sentimento e não de conceitos, e, contudo, de modo universalmente válido, o que apraz ou desapraz. Tal princípio, essencialmente distinto do entendimento comum, que às vezes também se chama senso comum, neste caso, ele não julga segundo o sentimento, mas sempre segundo conceitos, se bem que habitualmente somente ao modo de princípios obscuramente representados. Os juízos de gosto têm então que possuir um princípio subjetivo que determine através de sentimentos – e não de conceitos –, de modo universalmente válido, o que apraz e desapraz. Por fi , pa a fe ha seu pe sa e to, Ka t dete i a ue Belo o ue o he ido se o eito o o o jeto de u a o pla ia e ess ia .
  • 7. REFERÊNCIAS GAIMAN, Neil. Uma esperança no inferno. p. 6-7 IN: GAIMAN, Neil. Sandman: Prelúdios e Noturnos. São Paulo, Conrad, 2005. SUASSUNA, Ariano. Iniciação à estética. Recife: Ed. Universitária, 1979. pp.67-75 KANT, Immanuel. Crítica da faculdade do juízo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002. pp. 47-89 BAYER, Raymond. História da Estética. Lisboa, Editorial Estampa, 1995. pp. 196-205.