O documento resume o álbum "The Reminder" da cantora Feist, destacando que as músicas criam sensações de calma e frustração, com boas construções musicais mas falta de transição entre os momentos. O autor também elogia a voz de Feist e compara o estilo do álbum com outros artistas. A faixa destacada é "The Water" por sua reflexão sobre inseguranças na paternidade. No geral, o álbum é bem avaliado por sua combinação de melodia e letra acessíveis.
1. Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Comunicação Social – Jornalismo
Pedro Henrique do Rosário Correia
Estética
Maceió
2016
2. Feist – The Reminder
2008 – Pop/Indie Pop/Folk
As sensações que o disco causa são de calma e frustração. As partes calmas são bem
construídas, mas o disco não tem uma passagem sutil da calmaria para a euforia o que termina
quebrando o ambiente criado pelas harmonias e, principalmente, pela voz de Feist, trazendo
uma certa frustração.
O l u le a os dis os Playing Live in a Room e Quiet Is The New Loud do duo
norueguês Kings Of Convenience e La maison de mon rêve do duo a e i a o CoCoRosie pela
forma como Feist mescla elementos eletrônicos som instrumentos de sopro, piano, violão e
pela forma como sua voz suave completa tais elementos.
Feist escreve sobre sua insegurança e sobre suas experiências em relacionamentos,
tanto nas boas experiências– Because there is no limit/There's no limit/No limit no limit no
limit/Limit to my love (Limit to your Love) – quanto nas ruins – I'm his Brandy
Alexander/Always get him into trouble (Brandy Alexander).
O po to alto do dis o é, talvez, The Water . Feist consegue sintetizar nossas
inseguranças e preocupações de uma forma perfeita ao fazer uma reflexão sobre como seriam
ossos filhos: I'm pale as a pile of bones/You hope for your babies and this is how they
grow/With batters knocked over/The teeth bite the shoulder/Watching the gray sky that's
acting like a good guy . Pe e e-se que o que a cantora gostaria de passar é: como podemos
ser pais se não conseguimos nem ao menos nos encontrar em nós mesmos? Nossos filhos
seriam o reflexo da nossa capacidade de educar, e como educaríamos alguém que não tivesse
o i o de u ado se a aio pa te do te po ós p óp ios te os o i o de u ado?
Alé disso, e Past In Present , Feist a o da a uest o de aixa autoesti a e
i segu a ça fala do e o o u a e to pode sig ifi a algo g a dioso: Feeling it from dark
to bright/When a wrong becomes a right/When a mountain fills with light/It's a volcano, it's a
volcano .
A reação final é de identificação com a cantora, muitas vezes quando estamos
inseguros temos pensamentos parecidos e ouvir isso da boca de outra pessoa nos faz lembrar
que, apesar de vivermos numa época em que todos preferem parecer sempre bem, todos nós
temos recaídas e nos sentimos inseguros às vezes. O disco é muito bom pelo seu conjunto
entre melodia e letra, algo que podemos ouvir durante o dia-a-dia por ser um disco fácil de se
dige i ( o ex eç o da passage da al a ia pa a a eufo ia ue fi ou u pou o al
pontuada).
"So Sorry" 8.0/10
"I Feel It All" 7.0/10
"My Moon My Man" 6.5/10
"The Park" 8.5/10
"The Water" 9.5/10
"Sealion" 7.5/10
"Past in Present" 7.5/10
3. "The Limit to Your Love" 9.0/10
"1234" 8.0/10
"Brandy Alexander" 8.5/10
"Intuition" 8.5/10
"Honey Honey" 8.0/10
"How My Heart Behaves" 8.0/10
Nota Geral: 8.0/10