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Entendendo a arte

  1. 1. ENTENDENDO A ARTE<br />O QUE É A ARTE?<br />Para que serve a Arte? O que significa? Que contribuições traz?<br />Para alguns, a arte concretiza-se na música que gostam de ouvir, tocar ou cantar; na dança que os faz felizes; na personagem com a qual se identificam, em uma peça de teatro; na pintura, na produção plástica que elaboram; na imagem na qual seus olhos passeiam e os leva a dialogar com o que estão vendo; na fruição, na apreciação das manifestações artísticas de que gostam. Para outros, talvez signifique algo que não consigam expressar e talvez até não signifique nada.<br />Poderíamos definir a palavra arte como “manifestação da atividade humana por meio da qual se expressa uma visão pessoal e desinteressada que interpreta o real ou o imaginário com recursos plásticos, lingüísticos ou sonoros”.O mundo da Arte é concreto e vivo podendo ser observado, compreendido e apreciado.<br />Através da experiência artística o ser humano desenvolve sua imaginação e criação aprendendo a conviver com seus semelhantes, respeitando as diferenças e sabendo modificar a sua realidade.<br />A arte dá e encontra forma e significado como instrumento de vida na busca do entendimento de quem somos, onde estamos e o que fazemos no mundo.<br />O ser humano sempre procurou representar, por meio de imagens, a realidade em que vive( pessoas, animais, objetos e elementos da natureza), e os seres que imagina – divindades, por exemplo. As Artes Visuais, desenho, pintura, grafite, escultura, etc. – a literatura, a música, a dança e o teatro são formas de expressão que constituem a arte.<br />A arte é uma criação humana com valores estéticos (beleza, equilíbrio, harmonia, revolta) que sintetizam as suas emoções, sua história, seus sentimentos e a sua cultura. É um conjunto de procedimentos utilizados para realizar obras, e no qual aplicamos nossos conhecimentos. Apresenta-se sob variadas formas como: a plástica, a música, a escultura, o cinema, o teatro, a dança, a arquitetura etc.<br /> Pode ser vista ou percebida pelo homem de três maneiras: visualizadas, ouvidas ou mistas (audiovisuais). Atualmente alguns tipos de arte permitem que o apreciador participe da obra.<br /> <br /> <br />Pensando sobre Arte -  Responda:<br /> <br />-Você sabe o que é arte e para que ela serve? Fale sobre o tema!<br />-Você vive rodeado de imagens. Olhando uma imagem você já ficou na dúvida se ela era ou não uma obra de Arte?   Qual era essa imagem?<br />-Você sabe diferenciar um cartaz de peça de teatro com uma pintura em tela como sendo Arte?<br />-Em sua casa, procure em revistas, recorte e faça uma colagem de imagens que você considera como sendo Arte.<br /> <br />Para podermos responder a muitas perguntas sobre o assunto devemos, antes de mais nada, saber que Arte é conhecimento.<br /> <br />As primeiras expressões artísticas<br />As mais antigas figuras feitas pelo ser humano foram desenhadas em paredes de rocha, sobretudo em cavernas. Esse tipo de arte é chamado de rupestre, do latim rupes, rocha. Já foram encontradas imagens rupestres em muitos locais, mas as mais estudadas são as das cavernas de Lascaux e Chauvet, França, de Altamira, Espanha, de Tassili, na região do Saara, África, e as do município de São Raimundo Nonato, no Piauí, Brasil.<br />Dentre as pinturas rupestres destacam-se as chamadas mãos em negativo e os desenhos e pinturas de animais. As mãos em negativo são um dos primeiros registros deixados pelos nossos ancestrais que viveram por volta de 30 mil anos atrás, no período da Pré-História chamado de Paleolítico.<br />Nos desenhos e pinturas de animais, chama nossa atenção o naturalismo: o artista pintava o animal do modo que ele o via, reproduzindo a natureza tal qual seus olhos a captavam.<br />Conhecendo mais sobre a Arte:<br />Dentre os possíveis e variados conceitos que a arte pode ter podemos sintetizá-los do seguinte modo – a arte é uma experiência humana de conhecimento estético que transmite e expressa idéias e emoções na forma de um objeto artístico (desenho, pintura, escultura, arquitetura, etc.)e que possui em si o seu próprio valor. Portanto, para apreciarmos a arte é necessário aprender sobre ela. Aprender a observar, a analisar, a refletir, a criticar e a emitir opiniões fundamentadas sobre gostos, estilos, materiais e modos diferentes de fazer arte.<br />Quem faz a arte?<br />O homem criou objetos para satisfazer as necessidades práticas, como as ferramentas para cavar a terra e os utensílios de cozinha. Outros objetos são criados por serem interessantes ou possuírem um caráter instrutivo. O homem cria a arte como meio de vida, para que o mundo saiba o que pensa, para divulgar as suas crenças (ou as de outros), para estimular e distrair a si mesmo e aos outros, para explorar novas formas de olhar e interpretar objetos e cenas.<br />Porque o mundo necessita de Arte?<br />Porque fazemos arte e para que a usamos é aquilo que chamamos de função da arte que pode ser feita para decorar o mundo, para espelhar o nosso mundo (naturalista), para ajudar no dia-a-dia (utilitária), para explicar e descrever a história, para ser usada na cura de doenças e para ajudar a explorar o mundo.<br />Como entendemos a Arte?<br />O que vemos quando admiramos uma arte depende de nossa experiência e conhecimentos, da nossa disposição no momento, imaginação e daquilo que o artista pretendeu mostrar.<br />Como conseguimos ver as transformações do mundo através da arte?<br />Podemos verificar que tipo de arte foi feita, quando, onde e como, desta maneira estaremos dialogando com a obra de arte, e assim podemos entender as mudanças que o mundo teve.<br />Para existir a arte são precisos três elementos: o artista, o observador e a obra de arte.<br />O primeiro elemento é o artista, aquele que cria a obra, partindo do seu conhecimento concreto, abstrato e individual transmitindo e expressando suas idéias, sentimentos, emoções em um objeto artístico (pintura, escultura, desenho etc) que simbolize esses conceitos. Para criar a obra o artista necessita conhecer e experimentar os materiais com que trabalha, quais as técnicas que melhor se encaixam à sua proposta de arte e como expor seu conhecimento de maneira formal no objeto artístico.<br />O outro elemento é o observador, que faz parte do público que tem o contato com a obra, partindo num caminho inverso ao do artista – observa a obra para chegar ao conhecimento de mundo que ela contém. Para isso o observador precisa de sensibilidade, disponibilidade para entendê-la e algum conhecimento de história e história da arte, assim poderá entender o contexto em que a obra foi produzida e fazer relação com o seu próprio contexto.<br />Por fim, a obra de arte ou o objeto artístico, faz parte de todo o processo, indo da criação do artista até o entendimento e apreciação do observador. A obra de arte guarda um fim em si mesma sem precisar de um complemento ou “tradução”, desde que isso não faça parte da proposta do artista.<br />O BELO E O FEIO – A QUESTÃO DO GOSTO<br />Os filósofos tentaram fundamentar a objetividade da arte e da beleza:<br /> <br />Para Platão, “a beleza é a única idéia que resplandece no mundo” por um lado reconhece o caráter sensível do belo, por outro, afirma a essencial ideal/objetiva = admite-se a existência do “belo em si” independentemente das obras individuais que “devem” se aproximar desse ideal universal.<br />Para o Classicismo, há dedução de regras para o fazer artístico a partir do belo ideal, fundando a estética normativa. É o objeto que passa a ter qualidades que o tornam mais ou menos agradáveis, independentemente do sujeito que as percebe.<br />Para os Empiristas, a beleza relativizava-se ao gosto de cada um aquilo que depende do gosto e da opinião pessoal não pode ser discutido racionalmente. O belo, portanto, não está mais no objeto, mas na condição de recepção do sujeito.<br />Para Kant, “o belo é aquilo que agrada universalmente”, ainda que não possa justificá-lo intelectualmente. Para ele, o objeto belo é uma ocasião de prazer, cuja causa reside no sujeito. O princípio do juízo estético é o sentimento do sujeito e não o conceito do objeto. Belo, portanto, é uma qualidade que atribuímos aos objetos para exprimir um certo estado da nossa subjetividade. Assim, não há uma idéia de belo nem pode haver regras para produzi-los.<br /> <br />·         Conhecimento subjetivo: é aquele que depende do ponto de vista pessoal, individual, não fundado no objeto, mas condicionado por sentimentos ou afirmações arbitrárias do sujeito.<br /> <br />·         Conhecimento objetivo: é aquele fundado na observação imparcial, independente das preferências individuais. Conhecimento resultante da descentralização do sujeito que conhece, pelo confronto com outros pontos de vista.<br /> <br />Para Hegel, se introduz o conceito de história, a beleza muda de face e de aspecto através dos tempos. E essa mudança depende mais da cultura e da visão de mundo vigente do que de uma exigência interna do belo.<br />Na Visão Fenomenológica, considera-se o belo como uma qualidade de certos objetos singulares que nos são dados à percepção. Beleza é a imanência total de um sentido ao sensível. O objeto é belo porque realiza o seu destino segundo o seu modo de ser, que carrega um significado que só pode ser percebido na experiência estética. Não existe mais a idéia de um único valor estético a partir do qual julgamos todas as obras. Cada objeto estabelece seu próprio tipo de beleza.<br /> <br />O FEIO – duas representações filosóficas:<br /> <br />A representação do “feio”  No momento em que a arte rompe com a idéia de ser “cópia do real” e passa a ser considerada criação autônoma que tem por função revelar as possibilidades do real, ela passa a ser avaliada de acordo com a autenticidade da sua proposta e com sua capacidade de falar ao sentimento = arte como forma de pensamento.<br />A forma de representação “feia”  O problema do belo e do feio é o deslocamento do assunto para o modo de representação = só haverá obras feias na medida em forem malfeitas, que não corresponderem plenamente a sua proposta, nesse sentido o “feio” não poderá ser objeto da arte = não haverá obra de arte.<br /> <br />A QUESTÃO DO GOSTO<br /> <br />A subjetividade em relação ao objeto estético precisa estar mais interessada em conhecer, entregando-se às particularidades de cada objeto, do que em preferir. Nesse sentido, ter gosto é ter capacidade de julgamento sem preconceitos;<br /> <br />É a própria presença da arte que forma o gosto: torna-nos disponíveis, reprime as particularidades da subjetividade, converte o particular em universal. A obra de arte nos convida a um olhar puro, livre abertura para o objeto, e o conteúdo particular a se pôr a serviço da compreensão em lugar de ofuscá-la fazendo prevalecer as suas inclinações;<br /> <br />A medida que o sujeito exerce a aptidão de se abrir, desenvolve a aptidão de compreender, de penetrar no mundo aberto pela obra. Gosto é a comunicação com a obra para além de todo saber e de toda a técnica. O poder de fazer justiça ao objeto estético é a via da universalidade do julgamento do gosto.<br /> <br />ATIVIDADE:<br /> <br />-Pesquisar em livros ou na internet imagens de obras de arte que para você representa o Belo e o Feio.<br />-O que você considera ser belo? Um rosto feminino ou masculino? Um corpo saudável? Um pôr-do-sol na praia? Uma roupa que está na moda?<br />

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