Análise do disco "Back to Black" para a disciplina "Estética da Comunicação" do curso Comunicação Social - Jornalismo da Universidade Federal de Alagoas.
1. Universidade Federal de Alagoas – UFAL
Comunicação Social – Jornalismo
Pedro Henrique do Rosário Correia
Estética
Maceió
2016
2. Back To Black – Amy Winehouse
R&B/Jazz – 2006
Os sentimentos que o disco passa são exatamente os sentimentos que Winehouse
tenta passar ou ouvinte, entendemos tudo sobre aquilo que ela canta: sua dor, felicidade,
rebeldia e a forma como ela se refere a si mesma como sendo alguém a se manter distância.
O disco lembra alguns artistas de Soul e Jazz como Nat King Cole e Miles Davis por seu
instrumental e alguns artistas de pop que vêm se destacando desde os anos 2000 por fazer um
Soul ou R&B que se assemelha muito ao pop como Adele.
Seu segundo disco, diferente do primeiro, apresenta uma sonoridade mais pop. Sua
produção, agora americana, molda a estrutura musical de uma forma mais mainstream
retirando a artista do nicho do Jazz. Diferente de Frank, seu álbum anterior, Back To Black se
mostra mais melancólico: Amy canta sobre suas decepções amorosas de uma forma mais triste
que o primeiro álbum.
A dife e ça pode se pe e e ua do a alisa os Stronger Than Me e Back To
Black o de a a to a passa de Vo deve ia se ais fo te ue eu pa a Nós os
despedi os ape as o palav as/Eu o i e vezes . E You K ow I’ No Good a a to a
mostra uma ideia de si mesma como alguém de quem se deva manter distância, como se fosse
uma péssima pessoa – cortesia, talvez, de suas decepções amorosas.
O contexto da últi a úsi a se epete e Tears Dry On Their Own ua do afi a,
po exe plo, ue tudo ue ela pode se a uela es u idão ue já o he e os . A elodia
contrasta com as letras por muitas vezes ser rápida e cheia de instrumentos, sua composição e
produção de o st a u uidado pa e ido o Kind Of Blue de Miles Davis, se do u dis o
de Jazz, sua composição parece quase arquitetônica por ser pensado nos mínimos detalhes.
Amy consegue fazer o segundo disco superar o primeiro, algo difícil entre artistas, e
sua voz, sua percepção lírica e sua rebeldia estavam no ápice – talvez por isso seja um disco
tão consistente, muitas vezes os artistas conseguem extrair o máximo de experiências ruins.
"Rehab" 6/10
"You Know I'm No Good" 8,5/10
"Me & Mr. Jones" 9/10
"Just Friends" 8/10
"Back to Black" 10/10
"Love Is a Losing Game" 9/10 Nota geral: 8,3
"Tears Dry on Their Own" 9/10
"Wake Up Alone" 8/10
"Some Unholy War" 8/10
"He Can Only Hold Her" 8,5/10
"Addicted" 8/10