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REGISTRO:
FERRAMENTA INDISPENSÁVEL PARA
O PROFESSOR COORDENADOR
Núcleo Pedagógico
Dimitra Dragassakis /Diretor I
PCNPE – Matemática – Cleonice S. Menegatto
PCNPE – Língua Portuguesa – Débora Margot Soares de Souza
DIRETORIA DE ENSINO SU2
Do planejamento à avaliação, o registro é uma ferramenta indispensável para
organizar, analisar e reavaliar a prática tanto do professor/professor coordenador
Para quem coordena ou dá aula, o registro torna-se mais que um roteiro de atividades
que serão ou foram desenvolvidas. Escrever o que se pratica é repensar/refletir sobre
cada decisão que foi ou será tomada, permitindo aprimorar ou adequar as necessidades
da comunidade escolar como um todo. Sem esse registro tanto o coordenador ,quanto o
professor correm o risco de cair na “improvisação”.
Registrando/ anotando é possível identificar os avanços ou dificuldades dos
professores/alunos em atingir este ou aquele objetivo. Segundo o educador espanhol
Miguel Zabalza, "há aqueles com características basicamente burocráticas. São os que
contêm apenas os temas abordados, as presenças e as faltas. Seu valor é relativo e
têm pouco a ver com a qualidade do trabalho docente". Os mais interessantes são os
que se referem às discussões críticas da turma, apresentam observações sobre o
processo de ensino e aprendizagem, reproduzem frases das crianças e reúnem
exemplos da produção. "Ou seja, são os que permitem construir o círculo da qualidade
de ensino: planejar, realizar, documentar, analisar e replanejar", completa Zabalza.
“Em cada uma das escritas reflexivas feitas pelo professor, há elementos para que ele
cresça como profissional e melhore seu desempenho, desde que elas sejam
compartilhadas com um formador que o oriente. Esta é uma das mais importantes
funções do coordenador pedagógico: enxergar as conquistas dos membros da equipe e
as dificuldades que cada um enfrenta em sala de aula para escolher a melhor maneira
de orientá-los”. É o que relata Regina Scarpa, coordenadora pedagógica da Fundação
Victor Civita (FVC), no livro Era Assim, Agora Não...:
A importância da escrita deixa clara a funcionalidade e a legalidade do diário/caderno de
rotina como um instrumento primordial para o desenvolvimento pessoal e profissional
do professor coordenador/ professor. Zabalza (2004) define o diário (registro) como
recurso para se chegar ao pensamento do professor, destacando quatro dimensões que
os tornam um recurso de grande potencialidade expressiva:
O fato de que se trata de um recurso que requer escrever.
A escrita recolhe e mantêm pensamentos e sentimentos, tornando o registro algo
disponível como documento da evolução e desenvolvimento desses pensamentos e
sentimentos.
O fato de que se trata de um recurso que implica refletir.
O registro traz a idéia de que o ato de escrever traz consigo a reflexão como condição
inerente e necessária. É o diálogo que o professor , por meio da leitura e da reflexão
trava consigo mesmo em relação à sua atuação nas aulas.
O fato de que se integre nele o expressivo e o referencial .
O registro é, antes de mais nada, algo que a pessoa escreve desde si mesma e para si
mesma: o que se conta tem sentido, sentido pleno, unicamente para aquele que é, ao
mesmo tempo, autor e o principal destinatário da narração.
O caráter puramente histórico e longitudinal da narração.
O registro estabelece a sequência dos fatos.
O sentido básico do registro/diário é, o que figura nele como expressão da versão que
o professor dá de sua própria atuação em aula e da perspectiva pessoal da qual a
enfrenta.
REGISTROS
ATIVIDADE PERMANENTE
Oque é Trabalho didático realizado regularmente (diária, semanal ou quinzenalmente),
como ler para os professores/alunos, organizar rodas de conversa e reservar uma
HTPC/aula da mês/semana para a produção de pinturas e desenhos.
Objetivos Familiarizar a turma com um assunto/conteúdo e formar hábitos. Ao fazer
leituras diárias, por exemplo, as crianças aprendem sobre a linguagem escrita e
desenvolvem comportamentos leitores.
Organização Prever objetivos, conteúdos, duração da atividade, materiais necessários e
como será feita a avaliação.
Como usarRealizar atividades permanentes não significa fazer sempre a mesma coisa.
A proposta deve ser empregada com regularidade durante o ano ou um semestre e
oferecer novos desafios (rodas de leitura em que livros cada vez mais difíceis são lidos
pelo professor).
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Oque é Série de atividades envolvendo um mesmo conteúdo, com ordem crescente de
dificuldade, planejadas para possibilitar o desenvolvimento da próxima.
Objetivo Ensinar conteúdos que exijam tempo para aprender e aprofundamento
gradual, como o reconhecimento das características de uma paisagem brasileira em
Geografia, uma série de experiências para observar a ação de micro-organismos em
Ciências ou a leitura da obra de um autor em Língua Portuguesa.
Organização Prever a ordem em que as atividades serão propostas, os objetivos, os
conteúdos, os materiais, as etapas do desenvolvimento, a duração e a maneira como
será feita a avaliação.
Como usarA maioria dos conteúdos exige tempo para aprender. Por isso, a sequência
didática é a modalidade organizativa mais presente no planejamento. Escolher os
conteúdos mais importantes, organizar a série, garantindo a continuidade, e distribuí-los
durante o ano. O número de atividades de cada sequência é variado, assim como o
tempo de duração (ambos dependem do objetivo e da resposta da turma às propostas).
PROJETODIDÁTICO
Oque é Conjunto de ações para a elaboração de um produto final que tenha uso pela
comunidade escolar. Uma de suas características é envolver a turma em todas as
etapas do planejamento.
Objetivo Reunir conteúdos abrangentes, atingindo propósitos didáticos e sociais. Um
projeto de leitura e escrita, por exemplo, em que os estudantes fazem um livro de
receitas ensina a ler e escrever e trabalha com valores nutricionais. Pode ter como meta
mostrar à comunidade como aproveitar as frutas regionais.
Organização Prever os momentos de planejamento e de discussão em grupo e os de
trabalhos individuais. Colocar justificativas, aprendizagens desejadas,etapas do
desenvolvimento, produção, maneiras de divulgar o produto final, duração e avaliação
final.
Como usarA duração é variada, mas sempre ocupa dois meses ou mais. Por isso, o
ideal é propor um ou dois por ano para cada turma. Desenvolve-se o conjunto das
atividades do projeto sem abandonar as atividades permanentes e as sequências
didáticas.
NOTAS
Oque são Anotações curtas feitas nas aulas, como frases, comentários dos alunos,
perguntas e dúvidas levantadas por eles, conteúdos a serem pesquisados, informações
para checagem etc.
Objetivo Lembrar momentos importantes e não perder dados significativos do processo
de ensino e aprendizagem.
Organização Deixar sobre a mesa uma prancheta, sulfites e canetas. Não é preciso se
preocupar com a ordem nem com a profundidade dos apontamentos.
Como usarElas serão a base de planejamentos futuros, relatórios mais detalhados
sobre projetos ou atividades e dos relatórios de avaliação dos alunos.
PAUTAS DE OBSERVAÇÃO
Oque são Tabelas de duas ou mais entradas, nas quais aparecem o nome dos alunos e
os conteúdos didáticos ou atitudinais a ser observados.
Objetivo Acompanhar a evolução do aprendizado de um ou mais conteúdos ao longo do
ano.
Organização Tabular os nomes e os as pectos a serem analisados. Legendar a tabela
com conceitos ou cores referentes a um estágio de aprendizagem. Preencher durante
ou logo após a atividade.
Como usarDe tempos em tempos, é preciso fazer a análise e a comparação das
tabelas. Quanto maior a frequência com que elas forem preenchidas e analisadas, mais
informações se tem sobre o avanço de cada estudante e mais rápido é possível fazer
intervenções.
DIÁRIOS DE AULA/CADERNODE ROTINA
Oque são Narrativas sobre o que aconteceu na sala de aula, tanto em
relação a comentários e produções dos alunos como em relação a si
mesmo (impressões e reflexões). 
Objetivos Refletir sobre o planejamento e sua adequação às necessidades
dos alunos, ter pistas sobre os rumos que se pode tomar, documentar o
trabalho feito com a turma e aprofundar ideias para serem usadas no
futuro.
Organização Ter um caderno reservado para o diário (ou um arquivo no
computador) e escrever nele logo depois da aula, ou nos dias posteriores,
para que os fatos não sejam esquecidos. O mais importante é registrar o maior número
possível de dados, sempre refletindo e avaliando a prática pedagógica e não apenas
listando as atividades.
Como usarUma das principais utilidades é o compartilhamento com o coordenador
pedagógico, que poderá, com base nas reflexões do docente, ajudar a reavaliar sua
prática pedagógica. O ideal é escrever com frequência e recorrer aos diários quando
planejar e avaliar. 
PREVENIR FATOS Maria Cena, de
Serra Pelada, identifica as situações
que podem acontecer em sala.
Foto: Salviano Machado
Observe a sugestão da professora coordenadora
MARIA INÊS MIQUELETO DA EE PROFª MARIA APARECIDADOSSANTOS
OLIVEIRA
Ibitinga– SP
Carga Horária Semanal: 40 horas
EE............................................
Professor (a) Coordenador.........................
PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL – PERÍODO: ____/____/____ A ____/____/____
ATIVIDADES PERMANENTES DURANTE A
SEMANA2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira
6ª feiraPreparo do
HTPC
-Estudos
-Reunião de
HTPC
- Observação
de Sala de
Aula.
-
Atendimento
aos pais
-Orientação
Técnica na
Diretoria de
Ensino.
- Realização de
Tarefas da Orientação
Técnica.
- Distribuição de
material pedagógico
para as professoras.
- Contato com
responsáveis de
alunos faltosos.
- Análise das Rotinas
dos professores
- Observação de Sala
de Aula.
- Preparo de HTPC.
-Reunião de HTPC.
- Observação
de Sala de Aula.
-
Acompanhamen
to da
aprendizagem –
Pastas de
Registros e
Simulados.
-
Acompanhamen
to das Salas de
Recursos
Observação de
Sala de Aula.
- Organização de
Registros.
-Devolutivas
individuais para
os professores,
dos
acompanhament
os feitos.
-Reunião Equipe
Gestora.
OUTRAS ATIVIDADES REALIZADAS
2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira
6ª feira
Referências
ZABALZA, A. Miguel. Diários de aula: um instrumento de pesquisa e desenvolvimento
profissional. Porto Alegre: Artmed, 2004.
SCHNEUWLY, B., DOLZ, J. Planejar o Ensino de um Gênero. In: G ê ne ro s O rais e
Escrito s na Esco la. Tradução Rojo, R. e Cordeiro, G. S. Campinas: Mercado das Letras,
2004.
http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/escrita-
profissional-427279.shtml - acessado em 02/08/12.
http://revistaescola.abril.com.br/pdf/planilha-gestao-tempo.pdf - acessado em 02/08/12.

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Estudo dirigido
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Formação continuada de professores.
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Registro

  • 1. REGISTRO: FERRAMENTA INDISPENSÁVEL PARA O PROFESSOR COORDENADOR Núcleo Pedagógico Dimitra Dragassakis /Diretor I PCNPE – Matemática – Cleonice S. Menegatto PCNPE – Língua Portuguesa – Débora Margot Soares de Souza DIRETORIA DE ENSINO SU2
  • 2. Do planejamento à avaliação, o registro é uma ferramenta indispensável para organizar, analisar e reavaliar a prática tanto do professor/professor coordenador Para quem coordena ou dá aula, o registro torna-se mais que um roteiro de atividades que serão ou foram desenvolvidas. Escrever o que se pratica é repensar/refletir sobre cada decisão que foi ou será tomada, permitindo aprimorar ou adequar as necessidades da comunidade escolar como um todo. Sem esse registro tanto o coordenador ,quanto o professor correm o risco de cair na “improvisação”. Registrando/ anotando é possível identificar os avanços ou dificuldades dos professores/alunos em atingir este ou aquele objetivo. Segundo o educador espanhol Miguel Zabalza, "há aqueles com características basicamente burocráticas. São os que contêm apenas os temas abordados, as presenças e as faltas. Seu valor é relativo e têm pouco a ver com a qualidade do trabalho docente". Os mais interessantes são os que se referem às discussões críticas da turma, apresentam observações sobre o processo de ensino e aprendizagem, reproduzem frases das crianças e reúnem exemplos da produção. "Ou seja, são os que permitem construir o círculo da qualidade de ensino: planejar, realizar, documentar, analisar e replanejar", completa Zabalza.
  • 3. “Em cada uma das escritas reflexivas feitas pelo professor, há elementos para que ele cresça como profissional e melhore seu desempenho, desde que elas sejam compartilhadas com um formador que o oriente. Esta é uma das mais importantes funções do coordenador pedagógico: enxergar as conquistas dos membros da equipe e as dificuldades que cada um enfrenta em sala de aula para escolher a melhor maneira de orientá-los”. É o que relata Regina Scarpa, coordenadora pedagógica da Fundação Victor Civita (FVC), no livro Era Assim, Agora Não...:
  • 4. A importância da escrita deixa clara a funcionalidade e a legalidade do diário/caderno de rotina como um instrumento primordial para o desenvolvimento pessoal e profissional do professor coordenador/ professor. Zabalza (2004) define o diário (registro) como recurso para se chegar ao pensamento do professor, destacando quatro dimensões que os tornam um recurso de grande potencialidade expressiva: O fato de que se trata de um recurso que requer escrever. A escrita recolhe e mantêm pensamentos e sentimentos, tornando o registro algo disponível como documento da evolução e desenvolvimento desses pensamentos e sentimentos. O fato de que se trata de um recurso que implica refletir. O registro traz a idéia de que o ato de escrever traz consigo a reflexão como condição inerente e necessária. É o diálogo que o professor , por meio da leitura e da reflexão trava consigo mesmo em relação à sua atuação nas aulas. O fato de que se integre nele o expressivo e o referencial . O registro é, antes de mais nada, algo que a pessoa escreve desde si mesma e para si mesma: o que se conta tem sentido, sentido pleno, unicamente para aquele que é, ao mesmo tempo, autor e o principal destinatário da narração.
  • 5. O caráter puramente histórico e longitudinal da narração. O registro estabelece a sequência dos fatos. O sentido básico do registro/diário é, o que figura nele como expressão da versão que o professor dá de sua própria atuação em aula e da perspectiva pessoal da qual a enfrenta.
  • 6. REGISTROS ATIVIDADE PERMANENTE Oque é Trabalho didático realizado regularmente (diária, semanal ou quinzenalmente), como ler para os professores/alunos, organizar rodas de conversa e reservar uma HTPC/aula da mês/semana para a produção de pinturas e desenhos. Objetivos Familiarizar a turma com um assunto/conteúdo e formar hábitos. Ao fazer leituras diárias, por exemplo, as crianças aprendem sobre a linguagem escrita e desenvolvem comportamentos leitores. Organização Prever objetivos, conteúdos, duração da atividade, materiais necessários e como será feita a avaliação. Como usarRealizar atividades permanentes não significa fazer sempre a mesma coisa. A proposta deve ser empregada com regularidade durante o ano ou um semestre e oferecer novos desafios (rodas de leitura em que livros cada vez mais difíceis são lidos pelo professor).
  • 7. SEQUÊNCIA DIDÁTICA Oque é Série de atividades envolvendo um mesmo conteúdo, com ordem crescente de dificuldade, planejadas para possibilitar o desenvolvimento da próxima. Objetivo Ensinar conteúdos que exijam tempo para aprender e aprofundamento gradual, como o reconhecimento das características de uma paisagem brasileira em Geografia, uma série de experiências para observar a ação de micro-organismos em Ciências ou a leitura da obra de um autor em Língua Portuguesa. Organização Prever a ordem em que as atividades serão propostas, os objetivos, os conteúdos, os materiais, as etapas do desenvolvimento, a duração e a maneira como será feita a avaliação. Como usarA maioria dos conteúdos exige tempo para aprender. Por isso, a sequência didática é a modalidade organizativa mais presente no planejamento. Escolher os conteúdos mais importantes, organizar a série, garantindo a continuidade, e distribuí-los durante o ano. O número de atividades de cada sequência é variado, assim como o tempo de duração (ambos dependem do objetivo e da resposta da turma às propostas).
  • 8. PROJETODIDÁTICO Oque é Conjunto de ações para a elaboração de um produto final que tenha uso pela comunidade escolar. Uma de suas características é envolver a turma em todas as etapas do planejamento. Objetivo Reunir conteúdos abrangentes, atingindo propósitos didáticos e sociais. Um projeto de leitura e escrita, por exemplo, em que os estudantes fazem um livro de receitas ensina a ler e escrever e trabalha com valores nutricionais. Pode ter como meta mostrar à comunidade como aproveitar as frutas regionais. Organização Prever os momentos de planejamento e de discussão em grupo e os de trabalhos individuais. Colocar justificativas, aprendizagens desejadas,etapas do desenvolvimento, produção, maneiras de divulgar o produto final, duração e avaliação final. Como usarA duração é variada, mas sempre ocupa dois meses ou mais. Por isso, o ideal é propor um ou dois por ano para cada turma. Desenvolve-se o conjunto das atividades do projeto sem abandonar as atividades permanentes e as sequências didáticas.
  • 9. NOTAS Oque são Anotações curtas feitas nas aulas, como frases, comentários dos alunos, perguntas e dúvidas levantadas por eles, conteúdos a serem pesquisados, informações para checagem etc. Objetivo Lembrar momentos importantes e não perder dados significativos do processo de ensino e aprendizagem. Organização Deixar sobre a mesa uma prancheta, sulfites e canetas. Não é preciso se preocupar com a ordem nem com a profundidade dos apontamentos. Como usarElas serão a base de planejamentos futuros, relatórios mais detalhados sobre projetos ou atividades e dos relatórios de avaliação dos alunos.
  • 10. PAUTAS DE OBSERVAÇÃO Oque são Tabelas de duas ou mais entradas, nas quais aparecem o nome dos alunos e os conteúdos didáticos ou atitudinais a ser observados. Objetivo Acompanhar a evolução do aprendizado de um ou mais conteúdos ao longo do ano. Organização Tabular os nomes e os as pectos a serem analisados. Legendar a tabela com conceitos ou cores referentes a um estágio de aprendizagem. Preencher durante ou logo após a atividade. Como usarDe tempos em tempos, é preciso fazer a análise e a comparação das tabelas. Quanto maior a frequência com que elas forem preenchidas e analisadas, mais informações se tem sobre o avanço de cada estudante e mais rápido é possível fazer intervenções.
  • 11. DIÁRIOS DE AULA/CADERNODE ROTINA Oque são Narrativas sobre o que aconteceu na sala de aula, tanto em relação a comentários e produções dos alunos como em relação a si mesmo (impressões e reflexões).  Objetivos Refletir sobre o planejamento e sua adequação às necessidades dos alunos, ter pistas sobre os rumos que se pode tomar, documentar o trabalho feito com a turma e aprofundar ideias para serem usadas no futuro. Organização Ter um caderno reservado para o diário (ou um arquivo no computador) e escrever nele logo depois da aula, ou nos dias posteriores, para que os fatos não sejam esquecidos. O mais importante é registrar o maior número possível de dados, sempre refletindo e avaliando a prática pedagógica e não apenas listando as atividades. Como usarUma das principais utilidades é o compartilhamento com o coordenador pedagógico, que poderá, com base nas reflexões do docente, ajudar a reavaliar sua prática pedagógica. O ideal é escrever com frequência e recorrer aos diários quando planejar e avaliar.  PREVENIR FATOS Maria Cena, de Serra Pelada, identifica as situações que podem acontecer em sala. Foto: Salviano Machado
  • 12. Observe a sugestão da professora coordenadora MARIA INÊS MIQUELETO DA EE PROFª MARIA APARECIDADOSSANTOS OLIVEIRA Ibitinga– SP Carga Horária Semanal: 40 horas EE............................................ Professor (a) Coordenador......................... PROPOSTA DE ROTINA SEMANAL – PERÍODO: ____/____/____ A ____/____/____ ATIVIDADES PERMANENTES DURANTE A SEMANA2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feiraPreparo do HTPC -Estudos -Reunião de HTPC - Observação de Sala de Aula. - Atendimento aos pais -Orientação Técnica na Diretoria de Ensino. - Realização de Tarefas da Orientação Técnica. - Distribuição de material pedagógico para as professoras. - Contato com responsáveis de alunos faltosos. - Análise das Rotinas dos professores - Observação de Sala de Aula. - Preparo de HTPC. -Reunião de HTPC. - Observação de Sala de Aula. - Acompanhamen to da aprendizagem – Pastas de Registros e Simulados. - Acompanhamen to das Salas de Recursos Observação de Sala de Aula. - Organização de Registros. -Devolutivas individuais para os professores, dos acompanhament os feitos. -Reunião Equipe Gestora.
  • 13. OUTRAS ATIVIDADES REALIZADAS 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira
  • 14. Referências ZABALZA, A. Miguel. Diários de aula: um instrumento de pesquisa e desenvolvimento profissional. Porto Alegre: Artmed, 2004. SCHNEUWLY, B., DOLZ, J. Planejar o Ensino de um Gênero. In: G ê ne ro s O rais e Escrito s na Esco la. Tradução Rojo, R. e Cordeiro, G. S. Campinas: Mercado das Letras, 2004. http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/escrita- profissional-427279.shtml - acessado em 02/08/12. http://revistaescola.abril.com.br/pdf/planilha-gestao-tempo.pdf - acessado em 02/08/12.