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Reabilitação
Cardiovascular
 Como fazer?

        MSc. Marcela Mihessen
  Profissional de EF e Fisioterapeuta
 Especialista em Fisiologia do Exercício
              Mestre em EF
O que precisamos saber?
 Patologias
 Aferir PA
 Interpretar Teste de esforço
 Reconhecer sintomas
 Benefícios dos exercícios
 Intervenções cirúrgicas
 Prescrição do exercício
 Medicamentos
Doenças
 HA
 DAC / hipercolesterolemia / hipertrigliceridemia / IAM
 DM
 Valvulopatias
 Arritmias
Classificação diagnóstica da hipertensão arterial (>
                   18 anos de idade)
Pressão            Pressão             Classificação                 Seguimento
sistólica         diastólica
(mmHg)            (mmHg)
  < 130              < 85                  Normal                Reavaliar em 1 ano

 130-139            85-89                Limítrofe              Reavaliar em 6 meses*

 140-159            90-99           Hipertensão leve           Confirmar em 2 meses*

 160-179           100-109            Hipertensão               Confirmar em 1 mês *
                                       moderada
  > 180              >110          Hipertensão grave           Intervenção imediata ou
                                                               reavaliar em 1 semana*

   >140              <90               Hipertensão
                                     sistólica isolada
* Quando a sistólica e diastólica estão em categorias diferentes, classificar pela maior.
Medida da pressão arterial
– PA Diastólica média corrigida = {diastólica aferida + [22 – (0,72 ×
perímetro braquial)]}
– PA Sistólica média corrigida = {[sistólica aferida + [32 – (1,05 ×
perímetro braquial)]}

manguito de 23x13 cm
LOCAIS PARA MEDIR PA
 Pulsos braquial, poplíteo e pedioso.
 Radial (não recomendado)
IDOSOS
Na medida da pressão arterial do idoso, existem dois aspectos
   importantes:
1. Maior freqüência de hiato auscultatório, que subestima a
   verdadeira pressão sistólica.
2. Pseudo-hipertensão, caracterizada por nível de pressão
   arterial falsamente elevado em decorrência do enrijecimento
   da parede da artéria. Pode ser detectada por meio da
   manobra de Osler, que consiste na inflação do manguito até
   o desaparecimento do pulso radial. Se a artéria continuar
   palpável após esse procedimento, o paciente é considerado
   Osler positivo.
OBESOS




Em pacientes obesos, deve-se utilizar manguito de
  tamanho adequado à circunferência do braço. Na
  ausência deste, pode-se:
• corrigir a leitura obtida com manguito padrão (13
  cm x 24 cm)
• usar fita de correção aplicada no manguito; e
• colocar o manguito no antebraço e auscultar a
  artéria radial, sendo esta a forma menos
  recomendada.
OBESOS


Bolsa estreita  PA falsamente elevada
Bolsa larga  PA falsamente baixa
Principais manifestações de
          doença cardíaca
 DAC – aterosclerose em uma ou mais artérias
  coronárias.
IAM - ANGINA
 ANGINA PECTORIS – estável, instável, Prinzmetal.
 IAM - necrose
INTERVENÇÕES
 CATE – ANGIOPLASTIA –
 STENT/BALÃO
 RVM
RVM
CATETERISMO CARDÍACO




  USO DO STENT
Angioplastia com stent
Benefícios dos exercícios para
        doenças cardíacas
 Melhoras estruturais nas artérias coronárias;
 Melhora nos fatores de risco coronarianos;
 Atenuação da Síndrome Metabólica;
 Melhora no metabolismo de glicose e reduz risco para DM II.
 Melhora da função do SNA;
 Melhora da função endotelial;
 Redução da progressão da aterosclerose coronariana;
 Diminuição do risco de trombose;
 Melhora da isquemia miocárdica.
O Que fazer?
Anamnese
   Objetivos Principais           Outras ocorrências
                                   Epilepsia? Tem convulsões?
   História da doença atual
                                   Tem problemas na coluna vertebral? Onde?
   Antecedentes                   Tem problemas gastrointestinais? Quais?
                                   Tem dores nas articulações? Onde?
   Hipertensão arterial           Tem alergias?
                                   Tem (teve) dores musculares? Onde?
   Pneumopatia
                                   Antecedentes
   D. Endoc/metabólicas
                                      Medicamentos uso regular
   Uro-nefropatias                   Atividade física
                                      Outros
   Cirurgias (data)
                                   História familiar – fator de risco
   FATORES DE RISCO

    Medicamento uso regular
                                   Inspeção, Palpação, Exame físico: medidas
                                   de PA, FR, SatO2, FC, dobra cutânea,
   Outras doenças                 medidas antropométricas (IMC), Testes.
                                   Exames cardíacos
   Sintomas

           assintomático

           sintomático
Avaliação
 Testes - CAPACIDADE
       AERÓBIA

 Teste de Esforço - PRESCRIÇÃO
TESTE ERGOMÉTRICO
 Objetivos (FREITAS, 2002)
     Avaliação da capacidade cardiorrespiratória
     Avaliação da FC x Carga de trabalho
     Estratificação do Risco
     Evolução do Programa de Exercício
       Resposta clínica, cardiorrespiratória,
        eletrocardiográfica, metabólica



 Protocolo do teste
   Tipo x restrições ósteo-articulares
   Progressão x fadiga muscular
TESTE ERGOMÉTRICO

 Verificar FC inicial, final, ocorrência de eventos.


 Verificarodiagnóstico.


 Verificar PA inicial e final e observar o seu comportamento
  durante o teste – hiper reatividade.


 Fazer a prescrição pela FC de reserva (ACSM).
Teste de esfoço
Avaliação



    TE COM BETA BLOQUEADOR
 Observar o TE
                                             Droga    Potência
 Calcular a FC de treinamento,         ACEBUTOLOL      0.3

 Verificar o nome do Beta-bloqueador   ALPRENOLOL      0.3
   e droga equivalente                  ATENOLOL        1.0

 Verificar na tabela a potência do     BUNOLOL         20.0
   Beta-bloqueador (baseado na          METOPROLOL      1.0
   potência do Propranolol):
                                        NADOLOL         3.3
 Multiplicar a quantidade em mg do     OXPRENOLOL    0.5 A 1.0
   beta bloqueador com a potência
   correspondente.                      PENBUTOLOL      4.0
                                        PINDOLOL        6.0
 EX.: Corgard 40mg, droga Nadolol,
   potência 3,3 x 40 = 120              PROPRANOLOL     1.0
                                        SOTALOL         0.3
 Verificar a porcentagem em que
   deve ser reduzida a FC de treino     TIMOLOL         6.0
                                        TOLAMOLOL       0.8
Dosagem do beta bloqueador
                             % de redução
          ( mg )
            10                    11
            25                    12
            40                    14
            50                    15
                                            Tabela beseada na
            80                    18
                                                equação:
           100                    20         % = y + 95,98 .
           120                    22                9,74
           150                    25
           160                    26
           200                    30
           240                    34
           360                    47
           400                    51
Avaliação



 OUTROS MEIOS - Testes de estresse

•Esteira         •Ecocardiograma de estresse
•Farmacológico   •Cintilografia de estresse –
                 padrão ouro
                 •Teste ergoespirométrico –
                 Limiar anaeróbico e Ponto de
                 compensação respiratória
ECOCARDIOGRAMA DE STRESS
TESTE ERGOESPIROMÉTRICO
Metodologia de treinamento

Princípios básicos
•Princípio da especificidade - todo treinamento físico tem efeito
específico no desenvolvimento das partes do corpo e do sistema
energético utilizado no desempenho de determinada atividade.

•Princípio da sobrecarga - o treinamento efetivo e seguro é aquele no
qual as sobrecargas (resistências opostas) são aplicadas, de maneira
progressiva, respeitando tempo, frequência, intensidades mínima e
máxima da sobrecarga para adaptação em cada nível de estímulo.

•Princípio da reversibilidade - os efeitos benéficos do treinamento físico
são transitórios e reversíveis e podem desaparecer com a diminuição ou a
falta do exercício.
Os métodos de treinamento são, basicamente, dois:



 contínuo ou de duração




 intervalado ou intermitente
EXERCÍCIOS AERÓBICOS
                                                    DURAÇÃO

       “Aquecimento” e “Volta a calma” = Idosos - 10 a 15 min(1)

       Início
            Se houver dificuldade em manter o exercício por 20 min, fazer várias
                sessões de 10 min. ao dia(2)

       Para evitar lesões(2)
                aumentar primeiro a duração do exercício, depois a intensidade

                                                 FREQUÊNCIA

           Dias alternados(2)
1 - SHEPARD, R.J. Envelhecimento, AtividadeFísicaeSaúde. São Paulo: Phorte, 2003.
2 - ACSM – Manual do ACSM parateste de esforçoeprescrição de exercícios (quintaedição. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.
Determinação da FC de treinamento em cardiopatas
Vários parâmetros para observar na prescrição:

 Escala de Borg – importante! 11 a 14

 ACSM – 55% a 90% da Fcmax; ou 40% a 85% da FCR

Calcula-se o percentual da FC máx segundo a fórmula:

FCT =(FC máx - FCR) x % + FCR,

x%= percentual da FC desejada para o treinamento.

FC máxima= 220 - idade = NÃO É O IDEAL PARA CARDIOPATAS,
  NUNCA UTILIZAR;

 FC máx estabelecida pelo TE é o IDEAL PARA CARDIOPATAS!!

 ALUNO / PACIENTE SEM TESTE DE ESFORÇO!!

FC repouso + 20 bpm – até realizar o TE. CUIDADO. Ideal: ECG.
PERCEPÇÃO DE ESFORÇO SUBJETIVO
        ESCALA DE BORG
Duplo produto
   Produto da PAS e FC

   Utilizar em casos de TE positivo.

   TE + com FC de 100 bpm e PAS 180.

   100X180 = 18000



102 x 170 = 17340

105 x 170 = 18000

90 x 200 = 18000

Alguns autores: trabalhar com 10 bpm abaixo da FC positiva para isquemia.
PERCENTUAL DA FC RESERVA
                          KARVONEN
   FCT :[ (FC MÁXIMA – FC REPOUSO) %] + FC REPOUSO
                FCT: (160 - 88) x 50%/70% + 88

     FCT= 124 / 138


Frequência: 2 a 3x / semana
Duração: 20’ a 60’ contínua.
Múltiplas séries de 10’ ao dia.
FC




Pulso Radial
                                Oxímetro
               Frequencímetro
ACSM – PROGRAMA DE RCV
Somente exercícios
  aeróbicos!?!?!
Importance of resistance training for patients after a
cardiac event Jenny Adams, PhD, Matthew Cline, MS, Mike Reed, MS, Amanda
Masters, BS, Kay Ehlke, MS, and Julie Hartman, MS; Proc (BaylUniv Med Cent). 2006 July;
                                    19(3): 246–248

•Atividades diárias utilizam mais força muscular que
imaginamos. A new paradigm for post-cardiac event resistance exercise guidelines.
Adams J, Cline MJ, Hubbard M, McCullough T, Hartman J.Am. J. Cardiol. 2006 Jan 15;
97(2):281-6.

•Treino resistido aprimora a qualidade de vida dos
pacientes. Effects of high-intensity strength training on quality-of-life parameters in
cardiac rehabilitation patients. Beniamini Y, Rubenstein JJ, Zaichkowsky LD, CrimMCAm J
Cardiol. 1997 Oct 1; 80(7):841-6.

•Exercíciosresistidosmelhoramosfatores de risco de
doençascardiovasculares. Review Effects of resistive training on lipoprotein-
lipid profiles: a comparison to aerobic exercise training. Hurley BF. Med Sci Sports Exerc.
1989 Dec; 21(6):689-93.
Treinamento de força
 Individualizar a carga;
 Séries - 2 a 3 séries de cadaexercíciomelhoraforçaepotência;
 Repetições: 8 a 12 repetiçoes de cadaexercícioparamelhorarforçaepotênciae
   10 a 15 paramelhorarforçaempessoasidosasemeiaidade. E 15-20
   repetiçõesmelhora a resistência muscular.

 50% de 1 RM (Myers J., 1992)


 -- Principais grupos musculares
 -- 2 a 3 vezes por semana
 Descanso de 48h entre as sessões de exercícios.



                        ACSM, 2008 Physical Activity Guidelines for Americans
Treinamento com pesos resistidos
Contra-indicações absolutas ao treinamento físico convencional

• Insuficiência cardíaca descompensada
• Infarto agudo do miocárdio
• Angina estável grau IV e instável
• Miocardite ativa
• Pericardite aguda
• Aneurismas de aorta torácica ou abdominal
• Embolias pulmonar ou sistêmica recentes
• Tromboflebite
• Hipertensão pulmonar ou arterial grave não tratadas
• Estenose aórtica e insuficiência mitral graves
• Taquicardia ventricular em repouso
• Infecções agudas
• Lesão de tronco de coronária esquerda ou equivalente, não tratadas
• Obstrução arterial periférica graus III, IV e II limitante
• Retinopatia diabética com deslocamento de retina
Sintomas e sinais de treinamento excessivo durante
             programa de reabilitação
 Durante ou logo após a                   Tardios
 sessão
 Angina grau 3 ou 4                       Fadiga prolongada
 Aumento de frequência das disritmias     Insônia incomum
 cardíacas                                Ganho de peso por retenção hídrica
 Bradicardia inapropriada                 Taquicardia persistente (FC >100 -
 Taquicardia inapropriada                 110bpm, 6min após o exercício)
 Ataxia, tonturas, confusão               Hipoglicemia no DM até 48h
 Náuseas e vômitos
 Claudicação de membros inferiores
 Palidez, cianose
 Dispnéia persistente por mais de 10min
 Hipoglicemia no diabetes mellitus
Exercício e Hipertensão
 Valores normais de PA durante o exercício:
 PAS aumenta até 220 mmHg
 PAD altera 10 mmHg


 Treinamento de força: PA pode ultrapassar 480/350
    mm Hg (1)


   (1) MacDougall JD, et al. Arterial Bloodpressureresponse to heavyresistanceexercíse.
    JournalodAppliedPhysiology 1985; 58: 785-90.
TRATAMENTOS PARA HAS
 HAS limítrofe
   Exercício + Dieta

 HAS moderada e severa
   Exercício + Dieta
   Fármacos
     Diuréticos
     b-bloqueadores
     Bloqueadores de canal de Ca+
     Inibidores da ECA (enzima conversora de
       angiotensina)
      Nitratos, nitroglicerina, Digitais
      Vasodilatadores periféricos
PA X EXERCÍCIO AERÓBIO
 AGUDO (1 DIA DE EXERCÍCIO)
   PAS = 
   PAD = <-> / 
   Pós =  abaixo dos valores pré-execício


 CRÔNICO
   Normotensos = <-> PA
   Hipertensos (leve ou moderada) =  PA
PA x EXERCÍCIO CRÔNICO
 Hipertensos  PA


 Mecanismos:
    resistência vascular periférica
    [catecolaminas] circulantes
    SN Simpático
    excreção urinária de Na+
Exercício e VALVULOPATIAS
 ESTENOSES:
- LEVE e assintomáticos: não apresentam restrições às
  atividades físicas, inclusive esportes competitivos.

- LEVE A MODERADA: podem realizar esportes de baixa
  intensidade. Alguns pacientes podem realizar atividades
  estáticas leve e moderada e dinâmicas leve e moderada.

- Leve ou moderada com arritmias em repouso ou exercício –
  praticar somente esportes competitivos de baixa
  intensidade.
 Os
 indivíduossubmetidosaotreinamentofísicoapóstrocavalv
 arapresentammelhoradacapacidadefuncional entre
 19% e 38%, quandocomparadosaospacientesquenão
 se exercitam.
Prolapso de valva mitral
 Afastar do esporte competitivo se tiverem dilatação
  ventricular esquerda, disfunção ventricular esquerda,
  taquiarritmias incontroláveis, síndrome do QT longo,
  síncope inexplicada, dilatação do arco aórtico. Se tiver
  insuficiência mitral associada, esta deve ser
  considerada na orientação de atividade física.
MEDICAMENTOS
 Beta-bloqueadores
 Inibidores da ECA
 Diuréticos
 Nitratos
 Digitálicos
 Antiagregadoresplaquetários
 Estatinas
 Metforminas
OBRIGADA!




CONTATO: mmihessen@gmail.com

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Reabilitação Cardiovascular, como fazer

  • 1. Reabilitação Cardiovascular Como fazer? MSc. Marcela Mihessen Profissional de EF e Fisioterapeuta Especialista em Fisiologia do Exercício Mestre em EF
  • 2. O que precisamos saber?  Patologias  Aferir PA  Interpretar Teste de esforço  Reconhecer sintomas  Benefícios dos exercícios  Intervenções cirúrgicas  Prescrição do exercício  Medicamentos
  • 3. Doenças  HA  DAC / hipercolesterolemia / hipertrigliceridemia / IAM  DM  Valvulopatias  Arritmias
  • 4. Classificação diagnóstica da hipertensão arterial (> 18 anos de idade) Pressão Pressão Classificação Seguimento sistólica diastólica (mmHg) (mmHg) < 130 < 85 Normal Reavaliar em 1 ano 130-139 85-89 Limítrofe Reavaliar em 6 meses* 140-159 90-99 Hipertensão leve Confirmar em 2 meses* 160-179 100-109 Hipertensão Confirmar em 1 mês * moderada > 180 >110 Hipertensão grave Intervenção imediata ou reavaliar em 1 semana* >140 <90 Hipertensão sistólica isolada * Quando a sistólica e diastólica estão em categorias diferentes, classificar pela maior.
  • 6. – PA Diastólica média corrigida = {diastólica aferida + [22 – (0,72 × perímetro braquial)]} – PA Sistólica média corrigida = {[sistólica aferida + [32 – (1,05 × perímetro braquial)]} manguito de 23x13 cm
  • 7. LOCAIS PARA MEDIR PA  Pulsos braquial, poplíteo e pedioso.  Radial (não recomendado)
  • 8. IDOSOS Na medida da pressão arterial do idoso, existem dois aspectos importantes: 1. Maior freqüência de hiato auscultatório, que subestima a verdadeira pressão sistólica. 2. Pseudo-hipertensão, caracterizada por nível de pressão arterial falsamente elevado em decorrência do enrijecimento da parede da artéria. Pode ser detectada por meio da manobra de Osler, que consiste na inflação do manguito até o desaparecimento do pulso radial. Se a artéria continuar palpável após esse procedimento, o paciente é considerado Osler positivo.
  • 9. OBESOS Em pacientes obesos, deve-se utilizar manguito de tamanho adequado à circunferência do braço. Na ausência deste, pode-se: • corrigir a leitura obtida com manguito padrão (13 cm x 24 cm) • usar fita de correção aplicada no manguito; e • colocar o manguito no antebraço e auscultar a artéria radial, sendo esta a forma menos recomendada.
  • 10. OBESOS Bolsa estreita  PA falsamente elevada Bolsa larga  PA falsamente baixa
  • 11. Principais manifestações de doença cardíaca  DAC – aterosclerose em uma ou mais artérias coronárias.
  • 12.
  • 13. IAM - ANGINA  ANGINA PECTORIS – estável, instável, Prinzmetal.  IAM - necrose
  • 14.
  • 15. INTERVENÇÕES  CATE – ANGIOPLASTIA – STENT/BALÃO  RVM
  • 16. RVM
  • 17.
  • 18.
  • 19. CATETERISMO CARDÍACO USO DO STENT
  • 20.
  • 22. Benefícios dos exercícios para doenças cardíacas  Melhoras estruturais nas artérias coronárias;  Melhora nos fatores de risco coronarianos;  Atenuação da Síndrome Metabólica;  Melhora no metabolismo de glicose e reduz risco para DM II.  Melhora da função do SNA;  Melhora da função endotelial;  Redução da progressão da aterosclerose coronariana;  Diminuição do risco de trombose;  Melhora da isquemia miocárdica.
  • 24.
  • 25. Anamnese  Objetivos Principais Outras ocorrências Epilepsia? Tem convulsões?  História da doença atual Tem problemas na coluna vertebral? Onde?  Antecedentes Tem problemas gastrointestinais? Quais? Tem dores nas articulações? Onde?  Hipertensão arterial Tem alergias? Tem (teve) dores musculares? Onde?  Pneumopatia Antecedentes  D. Endoc/metabólicas Medicamentos uso regular  Uro-nefropatias Atividade física Outros  Cirurgias (data) História familiar – fator de risco  FATORES DE RISCO Medicamento uso regular Inspeção, Palpação, Exame físico: medidas de PA, FR, SatO2, FC, dobra cutânea,  Outras doenças medidas antropométricas (IMC), Testes. Exames cardíacos  Sintomas assintomático sintomático
  • 26. Avaliação Testes - CAPACIDADE AERÓBIA  Teste de Esforço - PRESCRIÇÃO
  • 27. TESTE ERGOMÉTRICO  Objetivos (FREITAS, 2002)  Avaliação da capacidade cardiorrespiratória  Avaliação da FC x Carga de trabalho  Estratificação do Risco  Evolução do Programa de Exercício  Resposta clínica, cardiorrespiratória, eletrocardiográfica, metabólica  Protocolo do teste  Tipo x restrições ósteo-articulares  Progressão x fadiga muscular
  • 28. TESTE ERGOMÉTRICO  Verificar FC inicial, final, ocorrência de eventos.  Verificarodiagnóstico.  Verificar PA inicial e final e observar o seu comportamento durante o teste – hiper reatividade.  Fazer a prescrição pela FC de reserva (ACSM).
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 33.
  • 34.
  • 35. Avaliação TE COM BETA BLOQUEADOR  Observar o TE Droga Potência  Calcular a FC de treinamento, ACEBUTOLOL 0.3  Verificar o nome do Beta-bloqueador ALPRENOLOL 0.3 e droga equivalente ATENOLOL 1.0  Verificar na tabela a potência do BUNOLOL 20.0 Beta-bloqueador (baseado na METOPROLOL 1.0 potência do Propranolol): NADOLOL 3.3  Multiplicar a quantidade em mg do OXPRENOLOL 0.5 A 1.0 beta bloqueador com a potência correspondente. PENBUTOLOL 4.0 PINDOLOL 6.0  EX.: Corgard 40mg, droga Nadolol, potência 3,3 x 40 = 120 PROPRANOLOL 1.0 SOTALOL 0.3  Verificar a porcentagem em que deve ser reduzida a FC de treino TIMOLOL 6.0 TOLAMOLOL 0.8
  • 36. Dosagem do beta bloqueador % de redução ( mg ) 10 11 25 12 40 14 50 15 Tabela beseada na 80 18 equação: 100 20 % = y + 95,98 . 120 22 9,74 150 25 160 26 200 30 240 34 360 47 400 51
  • 37.
  • 38. Avaliação OUTROS MEIOS - Testes de estresse •Esteira •Ecocardiograma de estresse •Farmacológico •Cintilografia de estresse – padrão ouro •Teste ergoespirométrico – Limiar anaeróbico e Ponto de compensação respiratória
  • 39.
  • 42.
  • 43. Metodologia de treinamento Princípios básicos •Princípio da especificidade - todo treinamento físico tem efeito específico no desenvolvimento das partes do corpo e do sistema energético utilizado no desempenho de determinada atividade. •Princípio da sobrecarga - o treinamento efetivo e seguro é aquele no qual as sobrecargas (resistências opostas) são aplicadas, de maneira progressiva, respeitando tempo, frequência, intensidades mínima e máxima da sobrecarga para adaptação em cada nível de estímulo. •Princípio da reversibilidade - os efeitos benéficos do treinamento físico são transitórios e reversíveis e podem desaparecer com a diminuição ou a falta do exercício.
  • 44. Os métodos de treinamento são, basicamente, dois:  contínuo ou de duração  intervalado ou intermitente
  • 45. EXERCÍCIOS AERÓBICOS DURAÇÃO  “Aquecimento” e “Volta a calma” = Idosos - 10 a 15 min(1)  Início  Se houver dificuldade em manter o exercício por 20 min, fazer várias sessões de 10 min. ao dia(2)  Para evitar lesões(2)  aumentar primeiro a duração do exercício, depois a intensidade FREQUÊNCIA  Dias alternados(2) 1 - SHEPARD, R.J. Envelhecimento, AtividadeFísicaeSaúde. São Paulo: Phorte, 2003. 2 - ACSM – Manual do ACSM parateste de esforçoeprescrição de exercícios (quintaedição. Rio de Janeiro: Revinter, 2000.
  • 46. Determinação da FC de treinamento em cardiopatas Vários parâmetros para observar na prescrição:  Escala de Borg – importante! 11 a 14  ACSM – 55% a 90% da Fcmax; ou 40% a 85% da FCR Calcula-se o percentual da FC máx segundo a fórmula: FCT =(FC máx - FCR) x % + FCR, x%= percentual da FC desejada para o treinamento. FC máxima= 220 - idade = NÃO É O IDEAL PARA CARDIOPATAS, NUNCA UTILIZAR;  FC máx estabelecida pelo TE é o IDEAL PARA CARDIOPATAS!!  ALUNO / PACIENTE SEM TESTE DE ESFORÇO!! FC repouso + 20 bpm – até realizar o TE. CUIDADO. Ideal: ECG.
  • 47.
  • 48. PERCEPÇÃO DE ESFORÇO SUBJETIVO ESCALA DE BORG
  • 49. Duplo produto  Produto da PAS e FC  Utilizar em casos de TE positivo.  TE + com FC de 100 bpm e PAS 180.  100X180 = 18000 102 x 170 = 17340 105 x 170 = 18000 90 x 200 = 18000 Alguns autores: trabalhar com 10 bpm abaixo da FC positiva para isquemia.
  • 50. PERCENTUAL DA FC RESERVA KARVONEN FCT :[ (FC MÁXIMA – FC REPOUSO) %] + FC REPOUSO FCT: (160 - 88) x 50%/70% + 88 FCT= 124 / 138 Frequência: 2 a 3x / semana Duração: 20’ a 60’ contínua. Múltiplas séries de 10’ ao dia.
  • 51. FC Pulso Radial Oxímetro Frequencímetro
  • 53. Somente exercícios aeróbicos!?!?!
  • 54. Importance of resistance training for patients after a cardiac event Jenny Adams, PhD, Matthew Cline, MS, Mike Reed, MS, Amanda Masters, BS, Kay Ehlke, MS, and Julie Hartman, MS; Proc (BaylUniv Med Cent). 2006 July; 19(3): 246–248 •Atividades diárias utilizam mais força muscular que imaginamos. A new paradigm for post-cardiac event resistance exercise guidelines. Adams J, Cline MJ, Hubbard M, McCullough T, Hartman J.Am. J. Cardiol. 2006 Jan 15; 97(2):281-6. •Treino resistido aprimora a qualidade de vida dos pacientes. Effects of high-intensity strength training on quality-of-life parameters in cardiac rehabilitation patients. Beniamini Y, Rubenstein JJ, Zaichkowsky LD, CrimMCAm J Cardiol. 1997 Oct 1; 80(7):841-6. •Exercíciosresistidosmelhoramosfatores de risco de doençascardiovasculares. Review Effects of resistive training on lipoprotein- lipid profiles: a comparison to aerobic exercise training. Hurley BF. Med Sci Sports Exerc. 1989 Dec; 21(6):689-93.
  • 55. Treinamento de força  Individualizar a carga;  Séries - 2 a 3 séries de cadaexercíciomelhoraforçaepotência;  Repetições: 8 a 12 repetiçoes de cadaexercícioparamelhorarforçaepotênciae 10 a 15 paramelhorarforçaempessoasidosasemeiaidade. E 15-20 repetiçõesmelhora a resistência muscular.  50% de 1 RM (Myers J., 1992)  -- Principais grupos musculares  -- 2 a 3 vezes por semana  Descanso de 48h entre as sessões de exercícios. ACSM, 2008 Physical Activity Guidelines for Americans
  • 56. Treinamento com pesos resistidos
  • 57. Contra-indicações absolutas ao treinamento físico convencional • Insuficiência cardíaca descompensada • Infarto agudo do miocárdio • Angina estável grau IV e instável • Miocardite ativa • Pericardite aguda • Aneurismas de aorta torácica ou abdominal • Embolias pulmonar ou sistêmica recentes • Tromboflebite • Hipertensão pulmonar ou arterial grave não tratadas • Estenose aórtica e insuficiência mitral graves • Taquicardia ventricular em repouso • Infecções agudas • Lesão de tronco de coronária esquerda ou equivalente, não tratadas • Obstrução arterial periférica graus III, IV e II limitante • Retinopatia diabética com deslocamento de retina
  • 58. Sintomas e sinais de treinamento excessivo durante programa de reabilitação Durante ou logo após a Tardios sessão Angina grau 3 ou 4 Fadiga prolongada Aumento de frequência das disritmias Insônia incomum cardíacas Ganho de peso por retenção hídrica Bradicardia inapropriada Taquicardia persistente (FC >100 - Taquicardia inapropriada 110bpm, 6min após o exercício) Ataxia, tonturas, confusão Hipoglicemia no DM até 48h Náuseas e vômitos Claudicação de membros inferiores Palidez, cianose Dispnéia persistente por mais de 10min Hipoglicemia no diabetes mellitus
  • 59.
  • 60. Exercício e Hipertensão  Valores normais de PA durante o exercício:  PAS aumenta até 220 mmHg  PAD altera 10 mmHg  Treinamento de força: PA pode ultrapassar 480/350 mm Hg (1)  (1) MacDougall JD, et al. Arterial Bloodpressureresponse to heavyresistanceexercíse. JournalodAppliedPhysiology 1985; 58: 785-90.
  • 61. TRATAMENTOS PARA HAS  HAS limítrofe  Exercício + Dieta  HAS moderada e severa  Exercício + Dieta  Fármacos  Diuréticos  b-bloqueadores  Bloqueadores de canal de Ca+  Inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensina)  Nitratos, nitroglicerina, Digitais  Vasodilatadores periféricos
  • 62. PA X EXERCÍCIO AERÓBIO  AGUDO (1 DIA DE EXERCÍCIO)  PAS =   PAD = <-> /   Pós =  abaixo dos valores pré-execício  CRÔNICO  Normotensos = <-> PA  Hipertensos (leve ou moderada) =  PA
  • 63. PA x EXERCÍCIO CRÔNICO  Hipertensos  PA  Mecanismos:   resistência vascular periférica   [catecolaminas] circulantes   SN Simpático   excreção urinária de Na+
  • 64. Exercício e VALVULOPATIAS  ESTENOSES: - LEVE e assintomáticos: não apresentam restrições às atividades físicas, inclusive esportes competitivos. - LEVE A MODERADA: podem realizar esportes de baixa intensidade. Alguns pacientes podem realizar atividades estáticas leve e moderada e dinâmicas leve e moderada. - Leve ou moderada com arritmias em repouso ou exercício – praticar somente esportes competitivos de baixa intensidade.
  • 65.  Os indivíduossubmetidosaotreinamentofísicoapóstrocavalv arapresentammelhoradacapacidadefuncional entre 19% e 38%, quandocomparadosaospacientesquenão se exercitam.
  • 66. Prolapso de valva mitral  Afastar do esporte competitivo se tiverem dilatação ventricular esquerda, disfunção ventricular esquerda, taquiarritmias incontroláveis, síndrome do QT longo, síncope inexplicada, dilatação do arco aórtico. Se tiver insuficiência mitral associada, esta deve ser considerada na orientação de atividade física.
  • 67. MEDICAMENTOS  Beta-bloqueadores  Inibidores da ECA  Diuréticos  Nitratos  Digitálicos  Antiagregadoresplaquetários  Estatinas  Metforminas

Notas do Editor

  1. RISCODE DAC RISCO DE DAC*BAIXO (&gt;5)- mortalidadeanualcardíaca *BAIXO (&gt;5)- mortalidadeanualcardíacamédiapredita &lt;1%.média predita &lt;1%.Conduta :ttoclínicosemAngiografiaConduta :ttoclínicosemAngiografia*MODERADO (-10 a +4 ) *MODERADO (-10 a +4 )*ALTO (&lt; -10)
  2. R – Co2 produzido / O2 consumido; Aproximadamente 75% do O2consumidoéconvertidoem CO2; portanto, emrepouso, o R varia entre 0,75 e 0,85. Umavezqueo R depende do tipo de combustívelutilizado, lipídiosouglicídios, elepodefornecer um índice do metabolismo de carboidratose  gorduras. Se oscarboidratosforemoscombustíveispredominantes, o R se iguala a 1,0. O pulso de oxigênio (pulso de O2) éumamedidaindireta do transporte de oxigêniocardiopulmonar. É calculadodividindo-se oconsumo de oxigênio (ml/min) pelafrequênciacardíaca. Os valoresnormaisemrepousovariam de 4 a 6, podendoatingirvalores de 10 a 20 com oesforçomáximo.Opulso de oxigêniopode ser definidocomooproduto do volume sistólico (VS) peladiferençaarteriovenosa de oxigênio. Os ajustescirculatóriosqueocorremduranteoexercício (aumentodadiferençaarteriovenosa de O2e do débitocardíacoeredistribuição do fluxosanguíneoparaoterritório muscular ematividade) aumentarãoesseíndiceque, emuma dada carga de trabalho, émaiselevado no indivíduobemcondicionadoesaudável, estandoreduzidoemqualquercondiçãoqueafetenegativamenteo volume sistólico (disfunção ventricular esquerdasecundáriaàisquemia, infarto, etc) ouemcondiçõesquereduzamoconteúdo arterial de O2 (anemia ouhipoxemia) 1,6.
  3. O sedentarismo em idosos pode ser caracterizado por atividades com duração inferior a 150 minutos por semana.
  4. Baixa intensidade – boliche, sinuca, golfe, tiro ao alvo. Leve e moderada e dinamicas leve e moderada: hipismo, mergulho, arco e flecha, beisebol, tenis de mesa, tenisdupla, voleibol, corrida.