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REABILITAÇÃO 
CARDÍACA 
FASES I E II 
Discentes: Monique Migliorini e Rafael Pasqualinotti 
Docentes: Eliane Sernache de Freitas e Fernando Guedes 
Estágio ISCAL – 9º Semestre Fisioterapia UNOPAR
Definição 
 Segundo a OMS, reabilitação cardíaca é a soma de atividades 
necessárias para influenciar, favoravelmente, tanto a causa 
subjacente da doença, quanto as melhores condições físicas, 
mentais e sociais, de maneira que os pacientes possam, através 
de seus próprios esforços, preservar ou reassumir quando perdido, 
um papel normal quanto possível dentro da comunidade.
Introdução 
 A reabilitação cardiovascular (RCV) pode ser conceituada como 
um ramo de atuação da cardiologia que, implementada por 
equipe de trabalho multiprofissional, permite a restituição, ao 
indivíduo, de uma satisfatória condição clínica, física, psicológica e 
laborativa
Introdução 
 A reabilitação cardíaca, incluindo a prevenção secundária tornou-se 
uma parte importante do tratamento de pacientes tanto no 
pós-IAM quanto no PO de revascularização do miocárdio (RM).
Exercício Físico 
 Movimento corporal planejado, estruturado e repetitivo 
 Melhorar ou manter aptidão física 
 Aptidão física 
 Capacidade de realizar atividades diárias com vigor
Treinamento Físico 
 Promove adaptações morfológicas e funcionais 
 Maior capacidade do organismo ao responder o estresse do exercício 
 Frequência Cardíaca 
 Pressão Arterial 
 Consumo de O2 
 Função Ventricular 
 Metabolismo
Efeitos fisiológicos 
 Agudos imediatos (respostas) 
 Associação direta com a sessão de exercício 
 Elevação da FC, elevação da ventilação pulmonar e sudorese 
 Agudos tardios 
 Primeiras 24 ou 48 horas que se seguem 
 Crônicos 
 Exposição frequente à exercício 
 Bradicardia de repouso, hipertrofia muscular, hipertrofia ventricular 
fisiológica, aumento do VO2
Frequência Cardíaca 
 da FC repouso e durante exercício submáximo 
 Não altera a FCmáxima
Pressão Arterial 
 PA repouso e durante exercício submáximo 
 Depende da diminuição do DC e do volume sistólico
Consumo de O2 
 VO2 máx capacidade aeróbica 
 Determinado pelo débito cardíaco 
 Aumento da diferença arteriovenosa de Oxigênio 
 Volemia 
 Densidade capilar 
 Débito Cardíaco
Função Ventricular 
 Durante exercício submáximo, indivíduo treinado apresenta o 
mesmo débito cardíaco FC mais baixa e volume sistólico 
maior 
 Maior extração periférica mesma intensidade com menor DC
Metabolismo 
Musculatura esquelética melhora densidade capilar, estrutura 
protéica miofibrilar e composição enzimática 
Utilização de lipídeos como energia 
Retardo na utilização de glicogênio muscular 
Tempo, intensidade de esforço e sustentação
Reabilitação Cardíaca
 Processo de desenvolvimento e manutenção de nível desejável de 
atividade física, social e psicológica após o início da Doença 
Arterial Coronariana (DAC).
Grupo Alvo 
 Angina de Peito 
 Isquemia ventricular 
 Infarto Agudo do Miocárdio 
 Lesão cardíaca / função ventricular 
 Cirurgia de Revascularização Cardíaca Coronariana 
 Desvio de circulação de coronárias bloqueadas 
 Angioplastia Coronariana Transluminal Percutânea 
 Desobstrução de artérias ocluídas
Benefícios da RC 
 Redução FC, PA sistólica e concentração de Catecolaminas em 
intensidades submáximas 
 Redução da demanda de oxigênio pelo miocárdio 
 Melhora do limiar de angina por aumento do fluxo coronariano 
 Melhora da capacidade funcional
Contraindicações
Objetivos da RC 
 Limitar os efeitos adversos da doença e da internação 
 Avaliar as respostas clínicas ao aumento progressivo do esforço 
 Manter o controle emocional 
 Estabelecer a intensidade de esforço a ser executada 
 Diminuir o tempo de internação hospitalar
Prescrição de Exercícios 
 Avaliação Física 
 Estado geral e funcional 
 História pregressa 
 Fatores de risco 
 Intervenções prévias
Prescrição de exercícios 
 Avaliação Física 
 Musculo-esquelética 
 Deformidades 
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 Dados quanto à 
 Peso 
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Verificação diária! 
 FC
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 Testes para MMSS 
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 Eletrocardiograma 
 Onda P despolarização atrial 
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 Teste de Esforço 
 Ergometria e Espirometria 
 Exercício na avaliação cardiovascular 
 Estresse físico programado 
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 Teste de Esforço 
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Estágio Velocidade (km/h) Inclinação (%) Tempo (minuto) 
1 1 10 3 
2 1,5 12 3 
3 2 14 3 
4 2,6 16 3 
5 3 18 3 
6 3,4 20 3
pre
Prescrição de Exercícios 
 Monitorização 
 ECG 
 FC 
 PA 
 Escala de Esforço Percebido 
 Aspecto 
Categoria Categoria-índice 
6 0 Nenhum 
7 Muito, muito leve 0,5 Muito, muito fraco (observável) 
8 1 Muito fraco 
9 Muito leve 2 Fraco (leve) 
10 3 Moderado 
11 Completamente leve 4 Qualquer coisa forte 
12 5 Forte (pesado) 
13 Qualquer coisa difícil 6 
14 7 Muito forte 
15 Difícil 8 
16 9 
17 Muito difícil 10 Muito, muito forte (quase máximo) 
18 ● Máximo 
19 Muito, muito difícil 
A interrupção pode ser predeterminada ou selecionada 
arbritráriamente: 
• FC: 130 bpm 
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• Dispneia 
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Prescrição de Exercícios 
 Espirometria 
 Casos especiais 
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Prescrição de Exercícios 
 Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6) 
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 Corredor entre 20 e 30 metros 
 Fatores como idade, comprimento das pernas e peso 
podem levar a uma menor distância percorrida 
 Distância prevista da caminhada com o valor obtido
Referências Bibliográficas 
 Sociedade Brasileira de Cardiologia. 
Diretriz de Reabilitação Cardíaca. Arq 
Bras Cardiol. 2005 maio;84(5):431-40. 
 Mair V, Yoshimori DY. Perfil da 
fisioterapia na reabilitação 
cardiovascular no Brasil. Fisioterapia e 
Pesquisa, São Paulo, v.15, n.4, p.333-8, 
out./dez. 2008. 
 American College of Sports Medicine. 
Diretrizes do ACSM para os Testes de 
Esforço e sua Prescrição. 8ª ed. Rio de 
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 Umeda IIK. Manual de fisioterapia na 
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 Regenga MM. Fisioterapia em 
cardiologia: da U.T.I. à reabilitação. 1ª 
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 Powers SK, Howley ET. Fisiologia do 
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 Gardenghi G, Dias FD. Reabilitação 
cardiovascular em pacientes 
cardiopatas. Integração. 2007 out nov 
dez;51:387-92. 
 Pryor JÁ, Webber BA. Fisioterapia para 
Problemas Respiratórios e Cardíacos. 2ª 
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2002.
OBRIGADO!!! 
Monique Migliorini 
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Reabilitação Cardíaca Fases I e II

  • 1. REABILITAÇÃO CARDÍACA FASES I E II Discentes: Monique Migliorini e Rafael Pasqualinotti Docentes: Eliane Sernache de Freitas e Fernando Guedes Estágio ISCAL – 9º Semestre Fisioterapia UNOPAR
  • 2. Definição  Segundo a OMS, reabilitação cardíaca é a soma de atividades necessárias para influenciar, favoravelmente, tanto a causa subjacente da doença, quanto as melhores condições físicas, mentais e sociais, de maneira que os pacientes possam, através de seus próprios esforços, preservar ou reassumir quando perdido, um papel normal quanto possível dentro da comunidade.
  • 3. Introdução  A reabilitação cardiovascular (RCV) pode ser conceituada como um ramo de atuação da cardiologia que, implementada por equipe de trabalho multiprofissional, permite a restituição, ao indivíduo, de uma satisfatória condição clínica, física, psicológica e laborativa
  • 4. Introdução  A reabilitação cardíaca, incluindo a prevenção secundária tornou-se uma parte importante do tratamento de pacientes tanto no pós-IAM quanto no PO de revascularização do miocárdio (RM).
  • 5. Exercício Físico  Movimento corporal planejado, estruturado e repetitivo  Melhorar ou manter aptidão física  Aptidão física  Capacidade de realizar atividades diárias com vigor
  • 6. Treinamento Físico  Promove adaptações morfológicas e funcionais  Maior capacidade do organismo ao responder o estresse do exercício  Frequência Cardíaca  Pressão Arterial  Consumo de O2  Função Ventricular  Metabolismo
  • 7. Efeitos fisiológicos  Agudos imediatos (respostas)  Associação direta com a sessão de exercício  Elevação da FC, elevação da ventilação pulmonar e sudorese  Agudos tardios  Primeiras 24 ou 48 horas que se seguem  Crônicos  Exposição frequente à exercício  Bradicardia de repouso, hipertrofia muscular, hipertrofia ventricular fisiológica, aumento do VO2
  • 8. Frequência Cardíaca  da FC repouso e durante exercício submáximo  Não altera a FCmáxima
  • 9. Pressão Arterial  PA repouso e durante exercício submáximo  Depende da diminuição do DC e do volume sistólico
  • 10. Consumo de O2  VO2 máx capacidade aeróbica  Determinado pelo débito cardíaco  Aumento da diferença arteriovenosa de Oxigênio  Volemia  Densidade capilar  Débito Cardíaco
  • 11. Função Ventricular  Durante exercício submáximo, indivíduo treinado apresenta o mesmo débito cardíaco FC mais baixa e volume sistólico maior  Maior extração periférica mesma intensidade com menor DC
  • 12. Metabolismo Musculatura esquelética melhora densidade capilar, estrutura protéica miofibrilar e composição enzimática Utilização de lipídeos como energia Retardo na utilização de glicogênio muscular Tempo, intensidade de esforço e sustentação
  • 14.  Processo de desenvolvimento e manutenção de nível desejável de atividade física, social e psicológica após o início da Doença Arterial Coronariana (DAC).
  • 15. Grupo Alvo  Angina de Peito  Isquemia ventricular  Infarto Agudo do Miocárdio  Lesão cardíaca / função ventricular  Cirurgia de Revascularização Cardíaca Coronariana  Desvio de circulação de coronárias bloqueadas  Angioplastia Coronariana Transluminal Percutânea  Desobstrução de artérias ocluídas
  • 16. Benefícios da RC  Redução FC, PA sistólica e concentração de Catecolaminas em intensidades submáximas  Redução da demanda de oxigênio pelo miocárdio  Melhora do limiar de angina por aumento do fluxo coronariano  Melhora da capacidade funcional
  • 18. Objetivos da RC  Limitar os efeitos adversos da doença e da internação  Avaliar as respostas clínicas ao aumento progressivo do esforço  Manter o controle emocional  Estabelecer a intensidade de esforço a ser executada  Diminuir o tempo de internação hospitalar
  • 19. Prescrição de Exercícios  Avaliação Física  Estado geral e funcional  História pregressa  Fatores de risco  Intervenções prévias
  • 20. Prescrição de exercícios  Avaliação Física  Musculo-esquelética  Deformidades  Limitações articulares  Força muscular
  • 21. Prescrição de Exercícios  Dados quanto à  Peso  Altura  IMC  PA Verificação diária!  FC
  • 22. Prescrição de Exercícios  Testes para MMSS  Capacidade de exercício  Maior carga movido por uma ADM específica  Ombro à 90º de flexão  Carga inicial de 0,5 kg  Limite: incapacidade do paciente em realizar o movimento coordenadamente
  • 23. Prescrição de Exercícios  Eletrocardiograma  Onda P despolarização atrial  Complexo QRS despolarização ventricular  Onda T repolarização ventricular
  • 24. Prescrição de Exercícios  Teste de Esforço  Ergometria e Espirometria  Exercício na avaliação cardiovascular  Estresse físico programado  Estado hemodinâmico  Eletrocardiográfico  Metabólico  Quando associado à Ergoespirometria  Análise dos gases expirados
  • 25. Prescrição de Exercícios  Ergômetro  Esteira  Bicicleta ergométrica  Exaustão mais rápida
  • 26. Prescrição de Exercícios  Teste de Esforço  Protocolo de Bruce Estágio Velocidade (km/h) Inclinação (%) Tempo (minuto) 1 1 10 3 2 1,5 12 3 3 2 14 3 4 2,6 16 3 5 3 18 3 6 3,4 20 3
  • 27. pre
  • 28. Prescrição de Exercícios  Monitorização  ECG  FC  PA  Escala de Esforço Percebido  Aspecto Categoria Categoria-índice 6 0 Nenhum 7 Muito, muito leve 0,5 Muito, muito fraco (observável) 8 1 Muito fraco 9 Muito leve 2 Fraco (leve) 10 3 Moderado 11 Completamente leve 4 Qualquer coisa forte 12 5 Forte (pesado) 13 Qualquer coisa difícil 6 14 7 Muito forte 15 Difícil 8 16 9 17 Muito difícil 10 Muito, muito forte (quase máximo) 18 ● Máximo 19 Muito, muito difícil A interrupção pode ser predeterminada ou selecionada arbritráriamente: • FC: 130 bpm • Angina • Dispneia • FCmax esperada • Anormalidades no ECG
  • 29. Prescrição de Exercícios  Espirometria  Casos especiais  Angina instável  IAM não complicado Alto Risco!  Contraindicações absolutas  Angina Instável  Arritmias não controladas
  • 30. Prescrição de Exercícios  Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6)  Avaliação do quadro do paciente  Evitar riscos na realização do teste  Corredor entre 20 e 30 metros  Fatores como idade, comprimento das pernas e peso podem levar a uma menor distância percorrida  Distância prevista da caminhada com o valor obtido
  • 31.
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  • 33. Referências Bibliográficas  Sociedade Brasileira de Cardiologia. Diretriz de Reabilitação Cardíaca. Arq Bras Cardiol. 2005 maio;84(5):431-40.  Mair V, Yoshimori DY. Perfil da fisioterapia na reabilitação cardiovascular no Brasil. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v.15, n.4, p.333-8, out./dez. 2008.  American College of Sports Medicine. Diretrizes do ACSM para os Testes de Esforço e sua Prescrição. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2010.  Umeda IIK. Manual de fisioterapia na reabilitação cardiovascular. 1ª ed. Barueri: Manole; 2005.  Regenga MM. Fisioterapia em cardiologia: da U.T.I. à reabilitação. 1ª ed. São Paulo: Roca; 2000.  Powers SK, Howley ET. Fisiologia do Exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 6ª ed. Barueri: Manole; 2009.  Gardenghi G, Dias FD. Reabilitação cardiovascular em pacientes cardiopatas. Integração. 2007 out nov dez;51:387-92.  Pryor JÁ, Webber BA. Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2002.
  • 34. OBRIGADO!!! Monique Migliorini Rafael Pasqualinotti