O documento discute a relevância dos exames laboratoriais na conduta fisioterapêutica, resumindo os principais tipos de exames como bioquímica do sangue, avaliação hematológica e sedimentoscopia. Também descreve como os fisioterapeutas podem interpretar os resultados dos exames para melhor atender os pacientes.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
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C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
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C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
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atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
1. Exames Laboratoriais
Relevância na conduta Fisioterapêutica
José Alexandre Pires de Almeida, 2018
Fisioterapeuta da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (Fcecon)
2. Legislação
RESOLUÇÃO CNE/CES 4, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia
Art. 4º
VI - realizar consultas, avaliações e reavaliações do paciente colhendo dados, solicitando,
executando e interpretando exames propedêuticos e complementares que permitam
elaborar um diagnóstico cinético-funcional, para eleger e quantificar as intervenções e
condutas fisioterapêuticas apropriadas, objetivando tratar as disfunções no campo da
Fisioterapia, em toda sua extensão e complexidade, estabelecendo prognóstico,
reavaliando condutas e decidindo pela alta fisioterapêutica;
3. Introdução
• O entendimento sólido dos exames
laboratoriais, além de imprescindível,
é um diferencial na formação do
fisioterapeuta que se preocupa com a
segurança e a eficácia do tratamento
fisioterapêutico.
4. Exames laboratoriais
O que são e para que servem?
São exames e testes realizados em laboratório de análises clinicas, visando o diagnóstico ou
confirmação de uma patologia ou mesmo para um exame de rotina.
5. Exames laboratoriais
• Coerências das solicitações;
• Associar a fisiopatologia;
• Correlacionar os diversos tipos de exames;
• A clínica é a observação prioritária, porém algumas alterações laboratoriais, ocorrem
anteriormentes às alterações morfo-funcionais;
• As dúvidas devem ser compartilhadas com a equipe e é comum a realização de novos
exames;
10. Bioquímica do sangue
• GLICOSE ( GLICEMIA);
• LIPIDOGRAMA ( COLESTEROL, TRIGLICERÍDEOS, HDL E LDL);
• PROVAS DE FUNÇÃO RENAL ( URÉIA, CREATININA);
• ÁCIDO ÚRICO;
• HEPATOGRAMA ( BILIRRUBINAS, TGO, TGP, FOSFATASE ALCALINA E GAMA GT);
• ENZIMAS : - CARDÍACAS (CK, CK-MB E LDH); - PANCREÁTICAS (AMILASE E LIPASE); -
HEPÁTICAS;
• ELETRÓLITOS (Na, K, Cl, Ca, Mg, P, Fe) ;
• HORMÔNIOS (HIPOFISÁRIOS, TIREOIDEANOS, SUPRA-RENAIS, OVARIANOS);
11. Avaliação Hematológica
• Hemograma Completo: Exame utilizado para avaliação da fisiologia e do
comportamento das células do sangue. Dividem-se em:
o Eritrograma (série vermelha) – estudo das hemácias, que pode revelar alguns tipos
essenciais de alterações patológicas do sistema eritropoiético.
o Leucograma (série branca) – compreende a contagem global e específica dos leucócitos
avaliando-os qualitativa e quantitativamente.
o Plaquetometria – estudo das plaquetas, que são os menores elementos figurados
encontrados no sangue, revela alterações especialmente no mecanismo de coagulação.
12. Avaliação Hematológica –
Eritrograma (série vermelha)
o Tem como objetivo avaliar alterações patológicas no sistema eritropoiético, como:
- Eritrocitoses: hiperplasia dos tecidos eritropoiéticos, como resposta a estímulos que
provocam a intensificação da formação de eritrócitos.
- Eritremias: moléstias sistêmicas específicas da eritropoese (> formação das hemácias)
- Anemias: diminuição ou anormalidades na formação dos eritrócitos, da hemoglobina ou
de ambos.
13. Avaliação Hematológica –
Eritrograma (série vermelha)
o A principal função das hemácias é transportar hemoglobina que, por sua vez, carreia
oxigênio desde os pulmões até os tecidos.
16. Avaliação Hematológica -
Hemoglobinometria
o Dosagem de hemoglobina no sangue.
o A hemoglobina, proteína conjugada, é a substância respons;avel pela coloração
vermelha da hemácia, que tem por função trabsportar oxigêncio (O₂). É expressa em
gramas por 100ml de sangue (g/dL).
20. Avaliação Hematológica –
Leucograma (série branca)
o Método de contagem utilizado para contagem de leucócitos presentes em 1 milímetro
cúbico (mm³) de sangue, lembrando que os leucócitos são unidades móveis do sistema
imunológico do organismo.
31. Avaliação Hematológica –
Plaquetometria (coagulograma)
o Além da contagem de plaquetas, leva-se em conta:
- Tempo de coagulação
- Tempo de sangramento
- Tempo de Atividade de Protrombina (TAP): é um exame usado para determinar a
tendência de coagulação do sangue. O tempo de protrombina normal é de cerca de 11 a
14,6 segundos.
32. Fluxo de atendimento fisioterapêutico no
paciente oncológico com bases nos exames
laboratoriais
Fonte da imagem: Departamento de Hematologia e Hemoterapia do Hospital Israelita Albert Einsten - São Paulo -
Brasil Fisioterapia da Unidade de Transplante de Medula óssea do Hospital Israelita Albert Einstein - São Paulo - Brasil
40. Proteinúria (proteínas na urina de 24h)
o Uma pequena quantidade proteínas é encontrada na urina normal, até 0,05g/24h. São
principalmente proteínas séricas (importante proteína plasmática que serve para
manter a pressão osmótica), como a albumina. Sua dosagem é útil no diagnóstico e
controle de diversas patologias em que há a perda de proteínas. As principais causas
de proteinúria são: lesão glomerular (filtragem renal), distúrbios de reabsorção tubular
renal (túbulos renais) – DAB de origem metabólica.
45. Bibliografia
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