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AJES – FACULDADE NOROESTE DO MATO GROSSO
RAYANE KELEN DORNELAS
RESOLUÇÃO DE CASOS CLÍNICOS: ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO
CLÍNICO FRENTE ATERAPÊUTICA SISTEMA RESPIRATÓRIO
JUÍNA
2018
RAYANE KELEN DORNELAS
RESOLUÇÃO DE CASOS CLÍNICOS: ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO
CLÍNICO FRENTE ATERAPÊUTICA SISTEMA RESPIRATÓRIO
Atividade extra classe apresentada
na Faculdade Noroeste do Mato
Grosso – AJES/Especialização de
Farmacologia e Farmácia Clínica, da
disciplina Farmácia Clínica e
Terapêutica do Sistema
Respitatórios, Profª. Dr. Claudio Luiz
Venturi, para fins avaliativos.
JUÍNA
2018
SUMÁRIO
CASO Nº 01 __________________________________________________ 4
CASO Nº 02 __________________________________________________ 9
CASO Nº 03 __________________________________________________ 12
4
CASO Nº1: Um menino de 10 anos de idade é levado ao consultório médico
devido uma tosse crônica. A mãe diz que ele tosse com freqüência ao longo
do dia e também apresenta os sintomas duas ou três noites por mês. Isso
tem sido um problema a cerca de um ano, mas parece piorar na primavera e
no outono. Ele também tosse mais quando esta andando de bicicleta ou
jogando bola.
Foi tratado duas vezes ao ano passado contra “bronquite”, com antibióticose
antitussígenos, mas nunca parece melhorar completamente. Seu exame é
normal, exceto para os pulmões, que revelam sibilo à expiração foi
diagnosticado com asma e foi prescrito Salbutamol em aerossol spray
(bombinha).
RESOLUÇÃO
- Preliminarmente anamnese do caso descrito: idade (criança); tosse crônica;
período de manifestação dos sintomas (duas ou três noites por mês); os
sintomas pioram na primavera e no outono; recorrente há (um ano);
- A patologia do paciente já foi tratada duas vezes como bronquite (antibiótico
e antitussígenos);
- Exames normais;
- Sibilo (sons altos) na aspiração;
- Diagnóstico dado: ASMA/ Tratamento Farmacoterapêutico proposto:
SALBUTAMOL SPRAY (inalatório);
- A efetividade se da ao TRATAMENTO CONTINUADO e CUIDADOS
PALEATIVOS.
A. Qual mecanismo de ação do Salbutamol? Descreva os principais
efeitos adversos.
Os sintomas comuns da doença pulmonar incluem falta de ar, sibilos, dor no
peito, tosse (com ou sem produção de escarro ou hemoptise), isso faz com que
muitos prescritores tratem os sintomas (tosse crônica descrita) e não a
doença subjacente (asma diagnosticada).
A asma é a doença mais comum em crianças, sua prevalência e gravidade
estão aumentando. É uma doença INFLAMATÓRIA (obstrução/recorrente e
reversível) das vias aéreas em resposta a estímulos irritantes. Essa obstrução
5
ASMA ALÉRGICA
EXTRINSECA
ASMA NÃO ALÉRGICA
INTRÍNSECA
causa sibilos e mesmo a asma tendo remissões espontâneas se faz necessário
o tratamento medicamentoso.
FluxogramaRayane KelenDornelas (RANG.2016)
A hiper-reatividade brônquica refere-se à sensibilidade anormal de uma ampla
variedade de estímulos (químicos/físicos). Os quais podem resultar em
broncoconstrição. As crises de asma podem ser desencadeadas por diversos
estímulos inclusive exercício físico (como descrito no caso: “e também tosse
mais quando esta andado de bicicleta ou jogando bola”), o estimulo da tosse
pode ser o ar frio e/ressecamento das vias aéreas ou até mesmo os poluentes
presentes no ar.
Patogênese da asma pode ser Imediata/Tardia. Os asmáticos tem linfócitos T
ativados com perfil de produção de citocinas em sua mucosa brônquica 
As citocinas atraem outros glanulócitos inflamatórios especialmente os
eosinófilos (para superfície da mucosa)  as interleucina estimula as
colônias de macrófagos e granulócitos que por sua vezinduzem os
eosinófilos a produzir cistil-leucotrienos que liberam proteínas dos
glânulos que lesam o epitélio  (responsável pela hiper-reatividade
brônquica) promoção da síntese de Imunoglobulina IgE que se ligam aos
linfócitos B para sintetizar IgE.
A desidratação das vias aéreas também pode causar desgranulação de
mastócitos.
Fluxograma Rayane Kelen Dornelas (RANG.2016)
ASMA
HIPER-REATIVIDADE
BRÔNQUICA
OBSTRUÇÃO
REVERSÍVEL DAS
VIAS AÉREAS
INFLAMAÇÃO DAS
VIAS AÉREAS
6
Os fármacos antiasmáticos compreendem broncodilatadores e agentes anti-
inflamatórios.No caso clinico descrito acima certamente trata-se de uma asma
leve, que pode ser controlada exclusivamente com um broncodilatador de
ação curta (SALBUTAMOL) agonista/BETA2-ADRENÉRGICO; administrado
regularmente por inalação para prevenção/tratamento dos sibilos em pacientes
com doenças obstrutivas reversíveis das vias aéreas tendo ação de (8-12
horas).
MECANISMO DE AÇÃO:
SALBUTAMOL
AGONISTA
BETA2-
ADRENÉRGICO
- broncodilatação
-vasodilatação
-pequena
diminuição da
resistência
periférica
- aumento da
glicogenólise
muscular e
hepática
-aumento da
liberação de
glucagon
- relaxamento da
musculatura lisa
uterina
ASMA
EFEITOS ADVESOS
TAQUICARDIA
ARRITIMIAS
VASODILATAÇÃO PERIFÉRICA
B. Quando se prescreve um LABA (Ex:.Formoterol) deve ser
associado com um corticóide inalatório? Justifique.
LABA
Beta-agonistas de longa duração
LAMA
Antagonistas muscarinicos de longa duração
ICS
Corticóides inalatórios
7
FluxogramaRayane KelenDornelas (GOLD.2016)
Essas três classes medicamentosas são empregados na doença pulmonar
obstrutiva crônica (DPOC), como prevenção da progressão da doença, alivio
dos sintomas.
Em alguns casos é necessária à associação de duas classes medicamentosas,
essa associação além de conferir uma melhor efetividade farmacoterapêutica,
também confere a administração única.
FluxogramaRayane KelenDornelas (GOLD.2016)
LABA + LAMA
LABA + ICS
De acordo com o GOLD atualizações 2016 a associação recomendada é um
LABA + LAMA:
- Menos agravamento
- Melhora do volume expiratório
- Menor risco de pneumonia
- Melhor qualidade de vida
- Melhora a sintomatologia
Administração (via inalatória) leva à broncodilatação através dos mesmos
mecanismos dos agonistas adrenérgicos de curta ação, com a diferença de
que a broncodilatação é de longa duração.
Receptores
BETA
Relaxamento do músculo liso bronquial.
BETA 1
Aumento da freqüência cardíaca, arritmias cardíacas, aumento do inotropismo cardíaco,
aumento da condução do potencial de ação do miocárdio, dilatação coronariana.
BETA 2
Relaxamento bronquiolar, aumento da motilidade do epitélio respiratório, aumento da
secreção de fluido do trato respiratório, estabilização dos mastócitos, inibição da
liberação de histamina, dilatação vascular, aumento da liberação de neurotransmissores
adrenérgicos, ativação miocárdica.
8
C. Por que os sintomas da asma são mais freqüentes no período
noturno?
Os sintomas da asma podem aparecem a qualquer horário do dia, mas parecem ser
mais frequentesa noite, a madrugada ou o início da manhã,podemos
talvezcorrelacionarao ciclo circadiano (ciclo biológico que regula as funções do
nosso organismo), em relação a asma noturna, podemos refletirsobre o fato
que no período noturno estamos mais susceptíveis ao aumento da exposição
aos alérgenos, resfriamento das vias aéreas, posição reclinada ao deitar-se,
secreções hormonais, e expostos também estações sazonais onde a umidade
do ar é baixa primavera/outono (ar seco) ocasionando a desidratação das vias
aéreas .
D. Asma recorrente devido à atividade física, qual o melhor
tratamento?
Um fator limitante para as atividades físicas pode ser a rigidez torácica. Neste
sentido, são recomendados exercícios de desbloqueio torácico com o objetivo
de aumentar a mobilidade. Em relação ao tratamento farmacoterapêutico a
melhor adesão seria numa associação de beta-agonistade longa duração
(ampliar as vias respiratórias facilitando a respiração através da
broncodilatação) associado com um corticóide (reduzir e prevenir a
inflamação).
E. Se o asmático apresentar arritmia cardíaca, infarto agudo do
miocárdio ou uma insuficiência cardíaca congestiva, ele pode fazer
uso de Beta2-agonista? Justifique e enfatize qual seria o tratamento
farmacoterapêutico mais eficiente.
Não, devido ao mecanismo de ação do mesmo, neste casorecomenda-se um
anticolinérgico.
9
CASO Nº 02: Paciente C.L.V, hipertenso e faz uso de Propranolol 80mg (1- 0-
0), procurou uma farmácia, queixando-se de dor no corpo e intensa congestão
nasal e coriza. Foi indicado o uso de Decongex Plus de 12/12 horas;
Ibuprofeno 600mg de 12/12 horas (até melhorar os sintomas).
Após 3 dias volta a farmácia para aferir a pressão arterial, pois relata não estar
se sentindo bem e reclama que ainda está com congestão nasal.
RESOLUÇÃO
Preliminarmente anamnese do caso descrito:
- Hipertenso;
- Propranolol 80mg 1comp. ao dia;
- Dor no corpo e congestão nasal;
- Medicamentos prescritos: Decongex Plus 12/12 e Ibuprofeno 600mg 12/12.
- Não melhora da congestão nasal e elevação dos níveis pressóricos.
A. Quais os efeitos colaterais dos medicamentos utilizados?
EFEITOS COLATERAIS RELEVANTES
Decongex Plus
(Maleato de Bronfeniramina
+ Cloridrato de Fenilefrina)
É contra indicado em
pacientes cardíacos e eleva
os níveis pressóricos.
Ibuprofeno
Maior prevalência de
insuficiência renal em pacientes
cardíacos e contrapõe o efeito
de alguns anti-hipertensivos
elevando os níveis pressóricos
(porém raramente ocorrem
estes sintomas em curto prazo).
Propranolol
Broncoconstrição
,
Tabela Rayane Kelen Dornelas (GOLD.2016)
B. A P.A foi de 150x100. Quais as possíveis causas da
descompensação arterial?
O paciente em questão já é diagnosticado como hipertenso e faz uso de
medicamento para controle da pressão arterial. O mesmo procura a farmácia
queixando-se de congestão nasal (nariz entupido e dor no corpo) os sintomas
10
descritos, são insuficientes para afirmar o quadro clínico, uma vez que, pode
ser indicadores de um resfriado comum,sinusite, rinite alérgica, entre outros.
Na farmácia o indicaram/venderam: Descongex Plus (para descongestionante
nasal) e Ibuprofeno 600mg (para a dor no corpo).
E três dias após o mesmo retorna a farmácia com p.a elevada e questionando
a congestão nasal persistente.
Lembrando que este paciente é hipertenso e faz uso de Propranolol 80mg.
 O Propranolol é um antagonista beta-adrenérgico e um dos mecanismos
adversos do mesmo é a broncoconstrição.
 Fenilefrina é um agonista seletico parcial alfa, devido a sua
farmacocinética o mesmo é contra indicado em pacientes cardíacos e o
mesmo eleva os viveis pressóricos.
 Ibuprofeno 600mg, um medicamento muito prescrito e consumido de
forma indiscriminada, uma vez que o mesmo não necessita de
prescrição médica para comercio, o Ibuprofeno é um AINE (anti-
inflamatório não esteroidais) agindo na inibição da ciclo-oxigenase
(COX2), nesta inibição da COX2 pode ser ativadas citocinas
inflamatórias, as prostaglandinas envolvidas neste processo tem um
importante controle renal (liberação de renina) que por sua vez esta
relacionada ao controle da função renal, diretamente ligada a pressão
sanguínea. Devido a estes mecanismos de ação a insuficiência renal é
mais prevalente em pacientes cardíacos, os AINEs contrapõe o efeito de
alguns anti-hipertensivos elevando a p.a (estes efeitos raramente
ocorrem no uso racional – curto prazo).
Sendo assim temos indicadores da causa da descompensação pressórica
(sinergismo) é uma interação medicamentosa entre Fenilefrina  Ibuprofeno
Propranolol (uso continuo).
C. Por que a congestão nasal ainda continua persistente, se a mesma
foi medicada?
Antes de se indicar um determinado medicamento (mesmo um medicamento
isento de prescrição) é necessário ter conhecimentos farmacoterapêuticos e
11
sobre interações medicamentosas, não basta poder prescrever é necessário
saber!
Os sintomas da congestão são persistentes devido a Broncoconstrição
ocasionada pelo propranolol (beta) e a Fenilefrina (alfa) – interação
medicamentosa – os antagonistas dos receptores beta-andrenérgico diminuem
a eficácia dos agonistas dos receptores beta-adrenérgicos.
Neste caso em questão, poderia ser indicado uma inalação com soro fisiológico
(aquecido em banho-maria) de 6/6horas para fluidificar as vias aéreas e um
analgésico-antipirético não narcótico.
12
CASO Nº 03: Paciente, J.D.S, 46 anos, faxineira, residente em Barretos-SP,
apresenta nos últimos 6 (seis) anos episódios de dispnéia, chiado no peito e
tosse seca (que pioram quando exposta a odores fortes, perfumes, poeira,
nervosismo, alterações climáticas).
Nesses períodos tem sintomatologia durante todo o dia, a n <50% (Pico de
Fluxo Respiratório). Já necessitou de internação por diversas vezes, porém
nunca foi intubada, e nem internada em CTI.
Iniciou uso de medicação há 4 (quatro) anos, regularmente com os respectivos
medicamentos:
1. Formoterol + Budesonida (inalatório)
2. Prednisona 20mg ao dia
3. Em caso de crises associa Salbutamol (inalatório)
Recentemente adquiriu um gato, o esposo e o filho fumam dentro de casa. A
casa onde a paciente reside é de alvenaria, forro, piso frio, sem tapetes, sem
bichinhos de pelúcia, não usa cobertor, tem uma cortina,
Devido as festas de final de ano, faz uso de Engov (por causa do excesso de
bebidas alcoólicas). Por conta própria esta fazendo uso de Diclofenaco de
Sódio para aliviar as dores musculares.
Paciente começou apresentar crise de Asma e o PFE <60%. Na farmácia
detectou-se que a glicemia encontrava-se alterada: 250mg/dl.
A. Qual a conduta farmacêutica neste caso e quais orientações não
medicamentosas devem ser feita?
Agravantes
- faxineira;
-residente em Barretos-SP,
- apresenta nos últimos 6 (seis) anos episódios de dispnéia, chiado no peito e
tosse seca (que pioram quando exposta a odores fortes, perfumes, poeira,
nervosismo, alterações climáticas);
- já necessitou de internação por diversas vezes;
- faz uso de medicação há 4 (quatro) anos, regularmente;
- Recentemente adquiriu um gato;
- esposo e o filho fumam dentro de casa;
13
- glicemia alterada: 250mg/dl.
Tratamento Farmacoterapêutico Proposto
Formoterol + Budesonida
(inalátorio)
Salbutamol Prednisona
Ação direta sobre os
receptores Beta2-
adrenérgicos da musculatura
lisa (dilatar os brônquios).
Formeterol é um
broncodilatador de ação
prolongada e o Budesonida e
classificado como de ultra
potência.
O paciente submetido a esta
indicação terapêutica deve
fazer uso regularmente como
terapia complementar em
pacientes asmáticos com
indicação de terapia em
longo prazo (melhora e
eficácia no
broncoespasmos).
Efeito terapêutico de 3-5
minutos e duração de 8-12
horas.
É um broncodilatador
de ação curta, sendo
indicado para
controlar os sintomas
e prevenção dos
sintomas recorrentes
da asma.
Efeito terapêutico
entre 30 minutos e
duração de 3-5 horas.
Pacientes que fazem
uso de medicamentos
mais de uma vez por dia
recomenda-se um
corticosteróide de uso
regular.
A Prednisona de via oral
inibe a ativação dos
Linfócitos T.
Lembrando que o
corticóide tem ação
metabólica dos
carboidratos, eles
diminuem a
capacitação/utilização
da glicose aumentando
a gliconeogênese, o que
causa tendência a
hiperglicemia, podendo
causar diabetes.
Automedicação
Engov
Mepiramina/Acido Acetilsalicilico/Hidroxido
de Aluminio/Cafeína
Diclofenaco de Sódio
Existe alguns pacientes asmáticos sensíveis a
aspirina. Os AINEs especialmente a aspirina
É um AINE, sendo assim seu
uso é contra indicado em
14
podem precipitar a asma em indivíduos
sensíveis.
Cafeína – taquicardia e respiração acelerada
pacientes com asma.
A asma é uma doença inflamatória que pode ser agravada com estímulos
físicos e químicos. Essa obstrução é recorrente e reversível (e apresenta
remissões espontâneas). Os asmáticos possuem Linfócitos T ativados estes
linfócitos desencadeiam uma seria estimulante/inflamatória. Em alguns casos a
asma pode ser atópica (individuo produz uma IgE especíca para alérgenos).
Dessa forma podemos classificar a Asma Alérgica (extrínseca) e Asma Não
Alergica (Intrínseca).
A paciente esta suscetível a vários fatores hiper-reativos tanto físicos como
químicos.
A conduta farmacêutica consiste na promoção do uso Racional dos
Medicamentos prescritos e orientação quanto os riscos da automedicação. O
Engov e o Diclofenaco de Sódio devem ser retirados imediatamente. Fazer a
aferição da glicemia capilar (3 vezes ao dia) por 7 dias, para obtenção de mapa
glicêmico, e seguida a mesma deve ser encaminhada ao médico para troca do
corticóide oral por um de via inalatória.
A mesma deve ser orientada quanto a cuidados paliativos no seu cotidiano,
uma vez que estão diretamente correlacionados ao agravamento de sua Asma.

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  • 1. AJES – FACULDADE NOROESTE DO MATO GROSSO RAYANE KELEN DORNELAS RESOLUÇÃO DE CASOS CLÍNICOS: ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO CLÍNICO FRENTE ATERAPÊUTICA SISTEMA RESPIRATÓRIO JUÍNA 2018
  • 2. RAYANE KELEN DORNELAS RESOLUÇÃO DE CASOS CLÍNICOS: ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO CLÍNICO FRENTE ATERAPÊUTICA SISTEMA RESPIRATÓRIO Atividade extra classe apresentada na Faculdade Noroeste do Mato Grosso – AJES/Especialização de Farmacologia e Farmácia Clínica, da disciplina Farmácia Clínica e Terapêutica do Sistema Respitatórios, Profª. Dr. Claudio Luiz Venturi, para fins avaliativos. JUÍNA 2018
  • 3. SUMÁRIO CASO Nº 01 __________________________________________________ 4 CASO Nº 02 __________________________________________________ 9 CASO Nº 03 __________________________________________________ 12
  • 4. 4 CASO Nº1: Um menino de 10 anos de idade é levado ao consultório médico devido uma tosse crônica. A mãe diz que ele tosse com freqüência ao longo do dia e também apresenta os sintomas duas ou três noites por mês. Isso tem sido um problema a cerca de um ano, mas parece piorar na primavera e no outono. Ele também tosse mais quando esta andando de bicicleta ou jogando bola. Foi tratado duas vezes ao ano passado contra “bronquite”, com antibióticose antitussígenos, mas nunca parece melhorar completamente. Seu exame é normal, exceto para os pulmões, que revelam sibilo à expiração foi diagnosticado com asma e foi prescrito Salbutamol em aerossol spray (bombinha). RESOLUÇÃO - Preliminarmente anamnese do caso descrito: idade (criança); tosse crônica; período de manifestação dos sintomas (duas ou três noites por mês); os sintomas pioram na primavera e no outono; recorrente há (um ano); - A patologia do paciente já foi tratada duas vezes como bronquite (antibiótico e antitussígenos); - Exames normais; - Sibilo (sons altos) na aspiração; - Diagnóstico dado: ASMA/ Tratamento Farmacoterapêutico proposto: SALBUTAMOL SPRAY (inalatório); - A efetividade se da ao TRATAMENTO CONTINUADO e CUIDADOS PALEATIVOS. A. Qual mecanismo de ação do Salbutamol? Descreva os principais efeitos adversos. Os sintomas comuns da doença pulmonar incluem falta de ar, sibilos, dor no peito, tosse (com ou sem produção de escarro ou hemoptise), isso faz com que muitos prescritores tratem os sintomas (tosse crônica descrita) e não a doença subjacente (asma diagnosticada). A asma é a doença mais comum em crianças, sua prevalência e gravidade estão aumentando. É uma doença INFLAMATÓRIA (obstrução/recorrente e reversível) das vias aéreas em resposta a estímulos irritantes. Essa obstrução
  • 5. 5 ASMA ALÉRGICA EXTRINSECA ASMA NÃO ALÉRGICA INTRÍNSECA causa sibilos e mesmo a asma tendo remissões espontâneas se faz necessário o tratamento medicamentoso. FluxogramaRayane KelenDornelas (RANG.2016) A hiper-reatividade brônquica refere-se à sensibilidade anormal de uma ampla variedade de estímulos (químicos/físicos). Os quais podem resultar em broncoconstrição. As crises de asma podem ser desencadeadas por diversos estímulos inclusive exercício físico (como descrito no caso: “e também tosse mais quando esta andado de bicicleta ou jogando bola”), o estimulo da tosse pode ser o ar frio e/ressecamento das vias aéreas ou até mesmo os poluentes presentes no ar. Patogênese da asma pode ser Imediata/Tardia. Os asmáticos tem linfócitos T ativados com perfil de produção de citocinas em sua mucosa brônquica  As citocinas atraem outros glanulócitos inflamatórios especialmente os eosinófilos (para superfície da mucosa)  as interleucina estimula as colônias de macrófagos e granulócitos que por sua vezinduzem os eosinófilos a produzir cistil-leucotrienos que liberam proteínas dos glânulos que lesam o epitélio  (responsável pela hiper-reatividade brônquica) promoção da síntese de Imunoglobulina IgE que se ligam aos linfócitos B para sintetizar IgE. A desidratação das vias aéreas também pode causar desgranulação de mastócitos. Fluxograma Rayane Kelen Dornelas (RANG.2016) ASMA HIPER-REATIVIDADE BRÔNQUICA OBSTRUÇÃO REVERSÍVEL DAS VIAS AÉREAS INFLAMAÇÃO DAS VIAS AÉREAS
  • 6. 6 Os fármacos antiasmáticos compreendem broncodilatadores e agentes anti- inflamatórios.No caso clinico descrito acima certamente trata-se de uma asma leve, que pode ser controlada exclusivamente com um broncodilatador de ação curta (SALBUTAMOL) agonista/BETA2-ADRENÉRGICO; administrado regularmente por inalação para prevenção/tratamento dos sibilos em pacientes com doenças obstrutivas reversíveis das vias aéreas tendo ação de (8-12 horas). MECANISMO DE AÇÃO: SALBUTAMOL AGONISTA BETA2- ADRENÉRGICO - broncodilatação -vasodilatação -pequena diminuição da resistência periférica - aumento da glicogenólise muscular e hepática -aumento da liberação de glucagon - relaxamento da musculatura lisa uterina ASMA EFEITOS ADVESOS TAQUICARDIA ARRITIMIAS VASODILATAÇÃO PERIFÉRICA B. Quando se prescreve um LABA (Ex:.Formoterol) deve ser associado com um corticóide inalatório? Justifique. LABA Beta-agonistas de longa duração LAMA Antagonistas muscarinicos de longa duração ICS Corticóides inalatórios
  • 7. 7 FluxogramaRayane KelenDornelas (GOLD.2016) Essas três classes medicamentosas são empregados na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), como prevenção da progressão da doença, alivio dos sintomas. Em alguns casos é necessária à associação de duas classes medicamentosas, essa associação além de conferir uma melhor efetividade farmacoterapêutica, também confere a administração única. FluxogramaRayane KelenDornelas (GOLD.2016) LABA + LAMA LABA + ICS De acordo com o GOLD atualizações 2016 a associação recomendada é um LABA + LAMA: - Menos agravamento - Melhora do volume expiratório - Menor risco de pneumonia - Melhor qualidade de vida - Melhora a sintomatologia Administração (via inalatória) leva à broncodilatação através dos mesmos mecanismos dos agonistas adrenérgicos de curta ação, com a diferença de que a broncodilatação é de longa duração. Receptores BETA Relaxamento do músculo liso bronquial. BETA 1 Aumento da freqüência cardíaca, arritmias cardíacas, aumento do inotropismo cardíaco, aumento da condução do potencial de ação do miocárdio, dilatação coronariana. BETA 2 Relaxamento bronquiolar, aumento da motilidade do epitélio respiratório, aumento da secreção de fluido do trato respiratório, estabilização dos mastócitos, inibição da liberação de histamina, dilatação vascular, aumento da liberação de neurotransmissores adrenérgicos, ativação miocárdica.
  • 8. 8 C. Por que os sintomas da asma são mais freqüentes no período noturno? Os sintomas da asma podem aparecem a qualquer horário do dia, mas parecem ser mais frequentesa noite, a madrugada ou o início da manhã,podemos talvezcorrelacionarao ciclo circadiano (ciclo biológico que regula as funções do nosso organismo), em relação a asma noturna, podemos refletirsobre o fato que no período noturno estamos mais susceptíveis ao aumento da exposição aos alérgenos, resfriamento das vias aéreas, posição reclinada ao deitar-se, secreções hormonais, e expostos também estações sazonais onde a umidade do ar é baixa primavera/outono (ar seco) ocasionando a desidratação das vias aéreas . D. Asma recorrente devido à atividade física, qual o melhor tratamento? Um fator limitante para as atividades físicas pode ser a rigidez torácica. Neste sentido, são recomendados exercícios de desbloqueio torácico com o objetivo de aumentar a mobilidade. Em relação ao tratamento farmacoterapêutico a melhor adesão seria numa associação de beta-agonistade longa duração (ampliar as vias respiratórias facilitando a respiração através da broncodilatação) associado com um corticóide (reduzir e prevenir a inflamação). E. Se o asmático apresentar arritmia cardíaca, infarto agudo do miocárdio ou uma insuficiência cardíaca congestiva, ele pode fazer uso de Beta2-agonista? Justifique e enfatize qual seria o tratamento farmacoterapêutico mais eficiente. Não, devido ao mecanismo de ação do mesmo, neste casorecomenda-se um anticolinérgico.
  • 9. 9 CASO Nº 02: Paciente C.L.V, hipertenso e faz uso de Propranolol 80mg (1- 0- 0), procurou uma farmácia, queixando-se de dor no corpo e intensa congestão nasal e coriza. Foi indicado o uso de Decongex Plus de 12/12 horas; Ibuprofeno 600mg de 12/12 horas (até melhorar os sintomas). Após 3 dias volta a farmácia para aferir a pressão arterial, pois relata não estar se sentindo bem e reclama que ainda está com congestão nasal. RESOLUÇÃO Preliminarmente anamnese do caso descrito: - Hipertenso; - Propranolol 80mg 1comp. ao dia; - Dor no corpo e congestão nasal; - Medicamentos prescritos: Decongex Plus 12/12 e Ibuprofeno 600mg 12/12. - Não melhora da congestão nasal e elevação dos níveis pressóricos. A. Quais os efeitos colaterais dos medicamentos utilizados? EFEITOS COLATERAIS RELEVANTES Decongex Plus (Maleato de Bronfeniramina + Cloridrato de Fenilefrina) É contra indicado em pacientes cardíacos e eleva os níveis pressóricos. Ibuprofeno Maior prevalência de insuficiência renal em pacientes cardíacos e contrapõe o efeito de alguns anti-hipertensivos elevando os níveis pressóricos (porém raramente ocorrem estes sintomas em curto prazo). Propranolol Broncoconstrição , Tabela Rayane Kelen Dornelas (GOLD.2016) B. A P.A foi de 150x100. Quais as possíveis causas da descompensação arterial? O paciente em questão já é diagnosticado como hipertenso e faz uso de medicamento para controle da pressão arterial. O mesmo procura a farmácia queixando-se de congestão nasal (nariz entupido e dor no corpo) os sintomas
  • 10. 10 descritos, são insuficientes para afirmar o quadro clínico, uma vez que, pode ser indicadores de um resfriado comum,sinusite, rinite alérgica, entre outros. Na farmácia o indicaram/venderam: Descongex Plus (para descongestionante nasal) e Ibuprofeno 600mg (para a dor no corpo). E três dias após o mesmo retorna a farmácia com p.a elevada e questionando a congestão nasal persistente. Lembrando que este paciente é hipertenso e faz uso de Propranolol 80mg.  O Propranolol é um antagonista beta-adrenérgico e um dos mecanismos adversos do mesmo é a broncoconstrição.  Fenilefrina é um agonista seletico parcial alfa, devido a sua farmacocinética o mesmo é contra indicado em pacientes cardíacos e o mesmo eleva os viveis pressóricos.  Ibuprofeno 600mg, um medicamento muito prescrito e consumido de forma indiscriminada, uma vez que o mesmo não necessita de prescrição médica para comercio, o Ibuprofeno é um AINE (anti- inflamatório não esteroidais) agindo na inibição da ciclo-oxigenase (COX2), nesta inibição da COX2 pode ser ativadas citocinas inflamatórias, as prostaglandinas envolvidas neste processo tem um importante controle renal (liberação de renina) que por sua vez esta relacionada ao controle da função renal, diretamente ligada a pressão sanguínea. Devido a estes mecanismos de ação a insuficiência renal é mais prevalente em pacientes cardíacos, os AINEs contrapõe o efeito de alguns anti-hipertensivos elevando a p.a (estes efeitos raramente ocorrem no uso racional – curto prazo). Sendo assim temos indicadores da causa da descompensação pressórica (sinergismo) é uma interação medicamentosa entre Fenilefrina  Ibuprofeno Propranolol (uso continuo). C. Por que a congestão nasal ainda continua persistente, se a mesma foi medicada? Antes de se indicar um determinado medicamento (mesmo um medicamento isento de prescrição) é necessário ter conhecimentos farmacoterapêuticos e
  • 11. 11 sobre interações medicamentosas, não basta poder prescrever é necessário saber! Os sintomas da congestão são persistentes devido a Broncoconstrição ocasionada pelo propranolol (beta) e a Fenilefrina (alfa) – interação medicamentosa – os antagonistas dos receptores beta-andrenérgico diminuem a eficácia dos agonistas dos receptores beta-adrenérgicos. Neste caso em questão, poderia ser indicado uma inalação com soro fisiológico (aquecido em banho-maria) de 6/6horas para fluidificar as vias aéreas e um analgésico-antipirético não narcótico.
  • 12. 12 CASO Nº 03: Paciente, J.D.S, 46 anos, faxineira, residente em Barretos-SP, apresenta nos últimos 6 (seis) anos episódios de dispnéia, chiado no peito e tosse seca (que pioram quando exposta a odores fortes, perfumes, poeira, nervosismo, alterações climáticas). Nesses períodos tem sintomatologia durante todo o dia, a n <50% (Pico de Fluxo Respiratório). Já necessitou de internação por diversas vezes, porém nunca foi intubada, e nem internada em CTI. Iniciou uso de medicação há 4 (quatro) anos, regularmente com os respectivos medicamentos: 1. Formoterol + Budesonida (inalatório) 2. Prednisona 20mg ao dia 3. Em caso de crises associa Salbutamol (inalatório) Recentemente adquiriu um gato, o esposo e o filho fumam dentro de casa. A casa onde a paciente reside é de alvenaria, forro, piso frio, sem tapetes, sem bichinhos de pelúcia, não usa cobertor, tem uma cortina, Devido as festas de final de ano, faz uso de Engov (por causa do excesso de bebidas alcoólicas). Por conta própria esta fazendo uso de Diclofenaco de Sódio para aliviar as dores musculares. Paciente começou apresentar crise de Asma e o PFE <60%. Na farmácia detectou-se que a glicemia encontrava-se alterada: 250mg/dl. A. Qual a conduta farmacêutica neste caso e quais orientações não medicamentosas devem ser feita? Agravantes - faxineira; -residente em Barretos-SP, - apresenta nos últimos 6 (seis) anos episódios de dispnéia, chiado no peito e tosse seca (que pioram quando exposta a odores fortes, perfumes, poeira, nervosismo, alterações climáticas); - já necessitou de internação por diversas vezes; - faz uso de medicação há 4 (quatro) anos, regularmente; - Recentemente adquiriu um gato; - esposo e o filho fumam dentro de casa;
  • 13. 13 - glicemia alterada: 250mg/dl. Tratamento Farmacoterapêutico Proposto Formoterol + Budesonida (inalátorio) Salbutamol Prednisona Ação direta sobre os receptores Beta2- adrenérgicos da musculatura lisa (dilatar os brônquios). Formeterol é um broncodilatador de ação prolongada e o Budesonida e classificado como de ultra potência. O paciente submetido a esta indicação terapêutica deve fazer uso regularmente como terapia complementar em pacientes asmáticos com indicação de terapia em longo prazo (melhora e eficácia no broncoespasmos). Efeito terapêutico de 3-5 minutos e duração de 8-12 horas. É um broncodilatador de ação curta, sendo indicado para controlar os sintomas e prevenção dos sintomas recorrentes da asma. Efeito terapêutico entre 30 minutos e duração de 3-5 horas. Pacientes que fazem uso de medicamentos mais de uma vez por dia recomenda-se um corticosteróide de uso regular. A Prednisona de via oral inibe a ativação dos Linfócitos T. Lembrando que o corticóide tem ação metabólica dos carboidratos, eles diminuem a capacitação/utilização da glicose aumentando a gliconeogênese, o que causa tendência a hiperglicemia, podendo causar diabetes. Automedicação Engov Mepiramina/Acido Acetilsalicilico/Hidroxido de Aluminio/Cafeína Diclofenaco de Sódio Existe alguns pacientes asmáticos sensíveis a aspirina. Os AINEs especialmente a aspirina É um AINE, sendo assim seu uso é contra indicado em
  • 14. 14 podem precipitar a asma em indivíduos sensíveis. Cafeína – taquicardia e respiração acelerada pacientes com asma. A asma é uma doença inflamatória que pode ser agravada com estímulos físicos e químicos. Essa obstrução é recorrente e reversível (e apresenta remissões espontâneas). Os asmáticos possuem Linfócitos T ativados estes linfócitos desencadeiam uma seria estimulante/inflamatória. Em alguns casos a asma pode ser atópica (individuo produz uma IgE especíca para alérgenos). Dessa forma podemos classificar a Asma Alérgica (extrínseca) e Asma Não Alergica (Intrínseca). A paciente esta suscetível a vários fatores hiper-reativos tanto físicos como químicos. A conduta farmacêutica consiste na promoção do uso Racional dos Medicamentos prescritos e orientação quanto os riscos da automedicação. O Engov e o Diclofenaco de Sódio devem ser retirados imediatamente. Fazer a aferição da glicemia capilar (3 vezes ao dia) por 7 dias, para obtenção de mapa glicêmico, e seguida a mesma deve ser encaminhada ao médico para troca do corticóide oral por um de via inalatória. A mesma deve ser orientada quanto a cuidados paliativos no seu cotidiano, uma vez que estão diretamente correlacionados ao agravamento de sua Asma.