SlideShare uma empresa Scribd logo
RABDOMIÓLISE
4° Ano
Adilson A. Juiz
Deny Chongo
Esperança da Cruz
Yonesse A. Grachane
Evandro Estefaneo
Sónia Daniel
SUMÁRIO
• Introdução
• Factos Históricos
• Epidemiologia
• Conceito
• Fisiopatologia
• Manifestações clínicas
• Exames complementares
• Diagnóstico diferencial
• Tratamento
• Complicações
• Prognóstico
• Prevenção
• Referências Bibliográficas.
Introdução
• A rabdomiólise é uma entidade comum e, não raras
vezes, de etiologia multifactorial.
• Ocorre normalmente em indivíduos saudáveis, na
sequência de traumatismo, actividade física excessiva,
crises convulsivas, consumo de álcool e outras drogas
ou infecções.
Factos Históricos
• É clássica a referência na Bíblia à praga sofrida pelos Hebreus,
durante o êxodo do Egipto, após o consumo de codornizes.
• Reconhecida em território alemão, conhecida como doença de
Meyer Betz (dor, fraqueza muscular e urina castanha).
• Em 1941, Bywaters e Beall associou a rabdomiólise, antes crush
Sindrome a Insuficiencia Renal Aguda.
Epidemiologia
• Nos EUA são descritos cerca de 26.000 casos anuais.
• A maior parte dos casos associados ao consumo de drogas ilícitas, álcool,
trauma muscular e miotoxicidade de fármacos.
• Em crianças,as infeccoes, trauma, doenças metabólicas e doenças musculares
constituem as principais causas.
• A IRA mioglobinúrica ocorre em cerca de 30% dos casos de rabdomiólise.
• 17-35% e 42% dos adultos e Criancas, respectivamente, evoluem para IRA.
• A taxa de mortalidade global dos doentes com rabdomiólise é de 5%.
• Afecta todas idades, sendo mais frenquente no sexo masculino.
Conceito
• A rabdomiólise é definida como uma síndrome clínico-
laboratorial que decorre da lise das células musculares
esqueléticas, com a libertação de substâncias
intracelulares para a circulação.
• O crush syndrome é outra causa importante de miólise.
Neste caso, a destruição muscular decorre da compressão
traumática e sobretudo da lesão de reperfusão, no
contexto de acidentes de viação ou grandes catástrofes
naturais (Ex. terramotos).
Etiologia
• Trauma mecânico ou compressao: Crush syndrome,
coma, procedimentos cirurgicos longos
• Actividade muscular excessiva: Exercício físico intenso,
convulsoes, traco falciforme, mas asmatico e tetano.
• Alterações da temperatura corporal: Hipertermia e
hipotermia, hipertemia maligna e sindrome neuroleptico.
• Hipoperfusão muscular: Trombose; embolismo; choque e
clampagem de vasos.
Etiologia
• Tóxicas
 Alcool
 Drogas: Heroína e metadona ;Cocaína, barbitúricos,
anfetaminas, LSD
 Gases tóxicos: Monóxido de carbono, Tolueno
 Alimentos: Coturnismo ,Peixe búfalo (doença de Haff)
 Mordedura de cobra, aranhas (viúva negra) e abelhas
Etiologia
• Farmacológicas:( estatinas, antihistaminicos, neurolépticos,
salicilatos, cafeina, anestésicos, anfoterecina B,
antidepressivos tricíclicos).
• Infeccoes virais: influenza A e B, Hiv, parainfluenza,
varicela-zoster,CMV
• infeções bacterianas: streptococos do grupo B, Mycoplasma,
salmonela,
• infeções parasitarias: plasmódio ssp
• infeccoes fúngicas: caandida ssp; aspergilos ssp
Etiologia
• Miopatias inflamatórias: polimiosite e dermatomiosite
• Miopatias metabólicas: enzimopatias do metabolismo
dos lípidos e hidratos de carbono (ex:doença de
Mcardle); distrofias musculares.
• Alteracoes eletrolíticas (hiponatremia, hipernatremia,
hipocaliemia, hipofosfatemia)
Fisiopatologia
Compressão
Isquêmia
Peroxidaçã
Fosforilases Ca-dep
Proteases Neutras
Nucleases
Reperfusão
Influxo de Ca++
Redução da
produção de ATP
Aumentos das
quimiotaxinas dos
neutrófilos
Aumento local dos
PMN
R
a
b
d
o
m
i
ó
l
i
s
e
Formação de
radicais livres
Estiramento
Reducao da
respiração celular Inibição da
Na/ATPase
Activação
Manifestações clínicas
• Tríade Clássica
• Mialgias
• Fraqueza muscular
• Urina escura
• Sinais inespecíficos
• Febre
• Náuseas
• Vómitos
• Hipersensibilidade
• Rigidez
•Contraturas
•Palpitações
•Delírio
•Oligúria
Diagnóstico
• Clínico
Anamnese: com especial atenção as queixas do
pacienciente, histórias de traumatismo musculares,
consumo de fármacos, álcool, e alimentos potencialmente
tóxicos.
Exame físico: tomar especial atenção ao sinais de
traumatismo e infeções.
Exames complementares
Laboratorial
• Hemograma
• Hematocrito elevado
• Trombocitopenia
• Neutrofilia
• Bioquímicas
– Hipercaliemia, hipocalcemia, Hiperfosfatemia.
 creatinina-quinase sérica (CK)
 Aldolase e anidrase carbónica III
 Mioglobina sérica e urinaria
 outras alterações laboratoriais.
 Gasometria
 Acidose Metabólica.
 Outros
 ECG
Diagnóstico diferencial
• Hemoglobinúria
• Doenças com hematúria: trauma, litíase,
• Porfiria intermitente aguda
• Doença hepática com colúria.
Tratamento
• Medidas Gerais
• A- vias aéreas; B- respiração e C- circulação
• Intubação uretral com cateter de Foley, e controlar o
ritmo diurético.
• Ressuscitação Hídrica
• usa-se solução isotónica (soro fisiológico a 0,9%) no
ritmo de 400mL/h ate alcançar um ritmo diurético de
200mL/h.
• O volume de fluidos ser acrescentado, de acordo com
o valor do CK.
Diurese Normal: 1.5-4 mL/kg/hora
Tratamento
• Prevenção da Falência Renal
• Alcalinização da urina (bicarbonato de sódio,
• Manitol
• Diuréticos de Ansa (furosemida)
• Correção do desequilíbrio electrolítico, ácido-base e metabolism.
• Hipercaliêmia
• Bicarbonato de sódio, insulina + glicose ou aerossol de salbutamol,
hemodiálise.
• CID
• Plasma fresco congelado , crioprecipitado e/ou transfusão plaquetas.
• Síndrome compartimental
• Fasciotomia
Abordagem
Prova da furosemida
• Algaliar o paciente.
• Infundir 1000ml de SF em 1h
• Injectar 20mg EV
• Monitorar a diurese.
Boa resposta
• Internar e tratar na
enfermaria: SF e
Furosemida.
Sem resposta
• Internar na UCI
• Administrar SF: volume de
perdas+700mL/dia
• Não administrar furosemida.
Hidratacao vigorosa+ alcanização
- Manter um bom débito urinário: 2 ml/kg/hora (cerca de 200-300 ml/hora).
-Rápida infusão IV (adultos: um bolus de 0,5 a 1 L de SF 0,9%).
-Manter regime de hiper-hidratação por 48 a 72 horas.
- Prescrever 140 mEq de bicarbonato de sódio em 1L de soro glicosado.
- Maior ou menor infusão dependerá do pH urinário.
- bolus de 1 mEq/kg de bicarbonato para manter o pH urinário > 6,5.
- Cuidados com os riscos da alcalinização: sobretudo piorar a hipocalcemia
Após conseguir um adequado débito urinário
Tratamento da
Rabdomiólise
- Manitol a 10%: 15 a 45 ml/hora (cerca de 5 g/hora).
Falha no tratamento clínico Suporte clínico e tratamento de complicações
Diálise
- Procurar e tratar a causa da rabdomiólise
- Controlar periodicamente os eletrólitos e a
função renal
- Tratar a hipercalemia.
Complicações
• Hipovolemia
• Alterações eletrolíticas:
hipercaliemia, hipocalcemia,
hiperfosfatemia, hiperuricemia )
• Síndrome compartimental
• CID
• IRA
Complicações
• IRA
• Valor de CK > 6000 IU/L
• Desidratação (hematócrito >50, sódio
sérico >150 mEq/L, ortostatismo, fracção
de excreção de Na Urinário < 1%)
• Sepsis
• Hipercaliemia or hiperfosfatemia na
admissão.
• Hipoalbuminemia
Prognóstico
• A mortalidade é de 5%.
• O risco de morte depende da etiologia, no entanto aumenta na presença de IRA e
valores de CPK elevados.
• Diagnóstico precoce e conduta adequada (hidratação, terapêutica e diálise de acordo
com a necessidade) melhora ssignificativamente o prognóstico.
• A lesão muscular é autolimitada com resolução do quadro em dias/semanas.
• Ocorre recuperação da função renal na maioria dos doentes com IRA
mioglobinúrica mesmo quando submetidos a diálise.
• Quantidade irisoria de pacientes com IRA tornam-se diálise-dependente,
principalmente no contexto de crush syndrome associado a catstrofes.
Prevenção
• Instruir os praticantes de desporto sobre os sinais da
desidratação e estimulá-los a ingerir líquidos;
• Fazer uma boa hidratação em pacientes vítimas de
trauma;
• Diagnosticar e tratar precocemente todos os casos de
febre, desidratação, miólise;
• Desencorajar o consumo de drogas ilícitas e
promover promover programas de reabilitação.
Referências Bibliográficas
• BROWSE. N. SEMIOLOGIA CIRÚRGICA: as bases do diagnóstico em clínica
cirúrgica, cap 4, p 84-88
• BRUNICARDI, F.C. et al. SCHWARTZ: PRINCÍPIOS DE CIRURGIA, 5ª Edição
• FAUCI A. et al HARRISON’S: PRINCIPLES OF INTERNAL MEDICINE, 18th
Edition, MacGraw-Hill, 2013, Unit 8, section 14. Chapter 189. p3147.
• http://emedicine.medscape.com/article/1007814-overview
• Questões
• Dúvidas ???

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Anemia Falciforme
Anemia FalciformeAnemia Falciforme
Anemia Falciforme
Samuel Cevidanes
 
Anemia Megaloblástica
Anemia MegaloblásticaAnemia Megaloblástica
Anemia Megaloblástica
Amanda Amate
 
Caso clinico Anemia ferropriva
Caso clinico Anemia ferroprivaCaso clinico Anemia ferropriva
Caso clinico Anemia ferropriva
MAIQUELE SANTANA
 
Resumo de caso clínico
Resumo de caso clínicoResumo de caso clínico
Resumo de caso clínico
Professor Robson
 
Caso clinico - Infarto agudo do miocárdio
Caso clinico - Infarto agudo do miocárdio Caso clinico - Infarto agudo do miocárdio
Caso clinico - Infarto agudo do miocárdio
MAIQUELE SANTANA
 
Leucemia
LeucemiaLeucemia
Leucemia
Ana Luzia
 
Exames Laboratoriais
Exames LaboratoriaisExames Laboratoriais
Exames Laboratoriais
Eduardo Gomes da Silva
 
Bioquímica
BioquímicaBioquímica
Bioquímica
HIAGO SANTOS
 
Exame físico do Tórax
Exame físico do TóraxExame físico do Tórax
Exame físico do Tórax
pauloalambert
 
Patologia 08 degenerações - med resumos - arlindo netto
Patologia 08   degenerações - med resumos - arlindo nettoPatologia 08   degenerações - med resumos - arlindo netto
Patologia 08 degenerações - med resumos - arlindo netto
Jucie Vasconcelos
 
Insuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal CrônicaInsuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal Crônica
ivanaferraz
 
Fios de suturas
Fios de suturasFios de suturas
Oncologia Enfermagem
Oncologia EnfermagemOncologia Enfermagem
Oncologia Enfermagem
SuziannaSampaio1
 
Doenças+exantemática
Doenças+exantemáticaDoenças+exantemática
Doenças+exantemática
blogped1
 
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
João Marcos
 
2 Anemias - Visão Geral
2  Anemias - Visão Geral2  Anemias - Visão Geral
2 Anemias - Visão Geral
Francismar Prestes Leal
 
Insuficiência Renal
Insuficiência Renal Insuficiência Renal
Insuficiência Renal
Patricia Nunes
 
Nós Cirúrgicos
Nós CirúrgicosNós Cirúrgicos
Nós Cirúrgicos
Samuel Abner
 
Patologia geral
Patologia geralPatologia geral
Patologia geral
Gildo Crispim
 
Apresentação exame físico cabeça
Apresentação exame físico cabeçaApresentação exame físico cabeça
Apresentação exame físico cabeça
Guilherme Decanini
 

Mais procurados (20)

Anemia Falciforme
Anemia FalciformeAnemia Falciforme
Anemia Falciforme
 
Anemia Megaloblástica
Anemia MegaloblásticaAnemia Megaloblástica
Anemia Megaloblástica
 
Caso clinico Anemia ferropriva
Caso clinico Anemia ferroprivaCaso clinico Anemia ferropriva
Caso clinico Anemia ferropriva
 
Resumo de caso clínico
Resumo de caso clínicoResumo de caso clínico
Resumo de caso clínico
 
Caso clinico - Infarto agudo do miocárdio
Caso clinico - Infarto agudo do miocárdio Caso clinico - Infarto agudo do miocárdio
Caso clinico - Infarto agudo do miocárdio
 
Leucemia
LeucemiaLeucemia
Leucemia
 
Exames Laboratoriais
Exames LaboratoriaisExames Laboratoriais
Exames Laboratoriais
 
Bioquímica
BioquímicaBioquímica
Bioquímica
 
Exame físico do Tórax
Exame físico do TóraxExame físico do Tórax
Exame físico do Tórax
 
Patologia 08 degenerações - med resumos - arlindo netto
Patologia 08   degenerações - med resumos - arlindo nettoPatologia 08   degenerações - med resumos - arlindo netto
Patologia 08 degenerações - med resumos - arlindo netto
 
Insuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal CrônicaInsuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal Crônica
 
Fios de suturas
Fios de suturasFios de suturas
Fios de suturas
 
Oncologia Enfermagem
Oncologia EnfermagemOncologia Enfermagem
Oncologia Enfermagem
 
Doenças+exantemática
Doenças+exantemáticaDoenças+exantemática
Doenças+exantemática
 
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
 
2 Anemias - Visão Geral
2  Anemias - Visão Geral2  Anemias - Visão Geral
2 Anemias - Visão Geral
 
Insuficiência Renal
Insuficiência Renal Insuficiência Renal
Insuficiência Renal
 
Nós Cirúrgicos
Nós CirúrgicosNós Cirúrgicos
Nós Cirúrgicos
 
Patologia geral
Patologia geralPatologia geral
Patologia geral
 
Apresentação exame físico cabeça
Apresentação exame físico cabeçaApresentação exame físico cabeça
Apresentação exame físico cabeça
 

Destaque

Sessão clinica
Sessão clinicaSessão clinica
Sessão clinica
ctisaolucascopacabana
 
Síndrome do esmagamento
Síndrome do esmagamentoSíndrome do esmagamento
Síndrome do esmagamento
Carly Glaser
 
Insuficiência renal aguda
Insuficiência renal agudaInsuficiência renal aguda
Insuficiência renal aguda
Ana Nataly
 
Insuficiencia renal aguda
Insuficiencia renal agudaInsuficiencia renal aguda
Insuficiencia renal aguda
Pierre Ghiglino Perez
 
Leishmaniose
LeishmanioseLeishmaniose
Leishmaniose
Ediones Costa
 
Insuficiencia Renal
Insuficiencia RenalInsuficiencia Renal
Insuficiencia Renal
xelaleph
 
Insuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda Gobbi
Insuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda GobbiInsuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda Gobbi
Insuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda Gobbi
Eduarda Gobbi
 
Aula leishmaniose
Aula leishmanioseAula leishmaniose
Aula leishmaniose
Leninha Dos Anjos
 
PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001
PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001
PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001
Falcão Brasil
 
Rabdomiólise Ruptura do tecido muscular que libera uma proteína nociva no san...
Rabdomiólise Ruptura do tecido muscular que libera uma proteína nociva no san...Rabdomiólise Ruptura do tecido muscular que libera uma proteína nociva no san...
Rabdomiólise Ruptura do tecido muscular que libera uma proteína nociva no san...
Jmaviael Mava
 
How to Become a Thought Leader in Your Niche
How to Become a Thought Leader in Your NicheHow to Become a Thought Leader in Your Niche
How to Become a Thought Leader in Your Niche
Leslie Samuel
 

Destaque (11)

Sessão clinica
Sessão clinicaSessão clinica
Sessão clinica
 
Síndrome do esmagamento
Síndrome do esmagamentoSíndrome do esmagamento
Síndrome do esmagamento
 
Insuficiência renal aguda
Insuficiência renal agudaInsuficiência renal aguda
Insuficiência renal aguda
 
Insuficiencia renal aguda
Insuficiencia renal agudaInsuficiencia renal aguda
Insuficiencia renal aguda
 
Leishmaniose
LeishmanioseLeishmaniose
Leishmaniose
 
Insuficiencia Renal
Insuficiencia RenalInsuficiencia Renal
Insuficiencia Renal
 
Insuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda Gobbi
Insuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda GobbiInsuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda Gobbi
Insuficiencia Renal Aguda e Crônica - por Eduarda Gobbi
 
Aula leishmaniose
Aula leishmanioseAula leishmaniose
Aula leishmaniose
 
PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001
PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001
PROGRAMA DE INSTRUÇÃO MILITAR EB70-P-11.001
 
Rabdomiólise Ruptura do tecido muscular que libera uma proteína nociva no san...
Rabdomiólise Ruptura do tecido muscular que libera uma proteína nociva no san...Rabdomiólise Ruptura do tecido muscular que libera uma proteína nociva no san...
Rabdomiólise Ruptura do tecido muscular que libera uma proteína nociva no san...
 
How to Become a Thought Leader in Your Niche
How to Become a Thought Leader in Your NicheHow to Become a Thought Leader in Your Niche
How to Become a Thought Leader in Your Niche
 

Semelhante a Rabdomiolise hcm 2015

Cirose hepática (pontos essenciais)
Cirose hepática (pontos essenciais)Cirose hepática (pontos essenciais)
Cirose hepática (pontos essenciais)
Digão Pereira
 
Hipertermia maligna
Hipertermia malignaHipertermia maligna
Hipertermia maligna
Lucas Borges
 
Lupus Eritematoso Sistêmico e Síndrome Anti-fosfolípides
Lupus Eritematoso Sistêmico e Síndrome Anti-fosfolípidesLupus Eritematoso Sistêmico e Síndrome Anti-fosfolípides
Lupus Eritematoso Sistêmico e Síndrome Anti-fosfolípides
pauloalambert
 
Pacientes Graves - 13.pdf
Pacientes Graves - 13.pdfPacientes Graves - 13.pdf
Pacientes Graves - 13.pdf
JosPauloFerreiraVial
 
Gigantes da Geriatria
Gigantes da GeriatriaGigantes da Geriatria
Gigantes da Geriatria
Dany Romeira
 
Lupus Eritematoso Sistêmico
Lupus Eritematoso SistêmicoLupus Eritematoso Sistêmico
Lupus Eritematoso Sistêmico
pauloalambert
 
Arritmias classe 1 med interna2015
Arritmias   classe 1 med interna2015Arritmias   classe 1 med interna2015
Arritmias classe 1 med interna2015
honestolopes1994
 
HAS
HASHAS
DHE AULA .pptx
DHE AULA .pptxDHE AULA .pptx
DHE AULA .pptx
LorenaAlmeida62
 
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
cuidadoaoadulto
 
Aula proteinúria e síndrome nefrótica.ppt
Aula proteinúria e síndrome nefrótica.pptAula proteinúria e síndrome nefrótica.ppt
Aula proteinúria e síndrome nefrótica.ppt
brulou29
 
Irc 2019
Irc 2019Irc 2019
Irc 2019
Rubia Rettori
 
Ira irc pdf ok
Ira irc pdf okIra irc pdf ok
Ira irc pdf ok
Tatiane Vicente
 
INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTAINSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
pauloalambert
 
Hipertensão e Cetoacidose diabética
Hipertensão e Cetoacidose diabéticaHipertensão e Cetoacidose diabética
Hipertensão e Cetoacidose diabética
Cássio de Araújo
 
Sindrome da rabdomiolise por esforço em equinos
Sindrome da rabdomiolise por esforço em  equinosSindrome da rabdomiolise por esforço em  equinos
Sindrome da rabdomiolise por esforço em equinos
Egberto Neto
 
Emergências oncologias
Emergências oncologiasEmergências oncologias
Emergências oncologias
ctisaolucascopacabana
 
Esteatose Hepática
Esteatose HepáticaEsteatose Hepática
Esteatose Hepática
Adhonias Moura
 
Febre cmi (1) 2018
Febre cmi (1) 2018Febre cmi (1) 2018
Febre cmi (1) 2018
pauloalambert
 
Alterações eletrolíticas
Alterações eletrolíticasAlterações eletrolíticas
Alterações eletrolíticas
sgtrobertson
 

Semelhante a Rabdomiolise hcm 2015 (20)

Cirose hepática (pontos essenciais)
Cirose hepática (pontos essenciais)Cirose hepática (pontos essenciais)
Cirose hepática (pontos essenciais)
 
Hipertermia maligna
Hipertermia malignaHipertermia maligna
Hipertermia maligna
 
Lupus Eritematoso Sistêmico e Síndrome Anti-fosfolípides
Lupus Eritematoso Sistêmico e Síndrome Anti-fosfolípidesLupus Eritematoso Sistêmico e Síndrome Anti-fosfolípides
Lupus Eritematoso Sistêmico e Síndrome Anti-fosfolípides
 
Pacientes Graves - 13.pdf
Pacientes Graves - 13.pdfPacientes Graves - 13.pdf
Pacientes Graves - 13.pdf
 
Gigantes da Geriatria
Gigantes da GeriatriaGigantes da Geriatria
Gigantes da Geriatria
 
Lupus Eritematoso Sistêmico
Lupus Eritematoso SistêmicoLupus Eritematoso Sistêmico
Lupus Eritematoso Sistêmico
 
Arritmias classe 1 med interna2015
Arritmias   classe 1 med interna2015Arritmias   classe 1 med interna2015
Arritmias classe 1 med interna2015
 
HAS
HASHAS
HAS
 
DHE AULA .pptx
DHE AULA .pptxDHE AULA .pptx
DHE AULA .pptx
 
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
 
Aula proteinúria e síndrome nefrótica.ppt
Aula proteinúria e síndrome nefrótica.pptAula proteinúria e síndrome nefrótica.ppt
Aula proteinúria e síndrome nefrótica.ppt
 
Irc 2019
Irc 2019Irc 2019
Irc 2019
 
Ira irc pdf ok
Ira irc pdf okIra irc pdf ok
Ira irc pdf ok
 
INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTAINSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
INSUFICIENCIA HEPÁTICA E HIPERTENSÃO PORTA
 
Hipertensão e Cetoacidose diabética
Hipertensão e Cetoacidose diabéticaHipertensão e Cetoacidose diabética
Hipertensão e Cetoacidose diabética
 
Sindrome da rabdomiolise por esforço em equinos
Sindrome da rabdomiolise por esforço em  equinosSindrome da rabdomiolise por esforço em  equinos
Sindrome da rabdomiolise por esforço em equinos
 
Emergências oncologias
Emergências oncologiasEmergências oncologias
Emergências oncologias
 
Esteatose Hepática
Esteatose HepáticaEsteatose Hepática
Esteatose Hepática
 
Febre cmi (1) 2018
Febre cmi (1) 2018Febre cmi (1) 2018
Febre cmi (1) 2018
 
Alterações eletrolíticas
Alterações eletrolíticasAlterações eletrolíticas
Alterações eletrolíticas
 

Último

Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptxSíndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
marjoguedes1
 
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
sula31
 
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
AmaroAlmeidaChimbala
 
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdfVacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
rickriordan
 
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
Luiz Henrique Pimentel Novais Silva
 
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do TrabalhoApostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
CatieleAlmeida1
 
Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de suturaTipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
DelcioVumbuca
 
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Prof. Marcus Renato de Carvalho
 

Último (8)

Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptxSíndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
 
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
 
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
 
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdfVacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
 
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
 
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do TrabalhoApostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
 
Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de suturaTipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
 
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
 

Rabdomiolise hcm 2015

  • 1. RABDOMIÓLISE 4° Ano Adilson A. Juiz Deny Chongo Esperança da Cruz Yonesse A. Grachane Evandro Estefaneo Sónia Daniel
  • 2. SUMÁRIO • Introdução • Factos Históricos • Epidemiologia • Conceito • Fisiopatologia • Manifestações clínicas • Exames complementares • Diagnóstico diferencial • Tratamento • Complicações • Prognóstico • Prevenção • Referências Bibliográficas.
  • 3. Introdução • A rabdomiólise é uma entidade comum e, não raras vezes, de etiologia multifactorial. • Ocorre normalmente em indivíduos saudáveis, na sequência de traumatismo, actividade física excessiva, crises convulsivas, consumo de álcool e outras drogas ou infecções.
  • 4. Factos Históricos • É clássica a referência na Bíblia à praga sofrida pelos Hebreus, durante o êxodo do Egipto, após o consumo de codornizes. • Reconhecida em território alemão, conhecida como doença de Meyer Betz (dor, fraqueza muscular e urina castanha). • Em 1941, Bywaters e Beall associou a rabdomiólise, antes crush Sindrome a Insuficiencia Renal Aguda.
  • 5. Epidemiologia • Nos EUA são descritos cerca de 26.000 casos anuais. • A maior parte dos casos associados ao consumo de drogas ilícitas, álcool, trauma muscular e miotoxicidade de fármacos. • Em crianças,as infeccoes, trauma, doenças metabólicas e doenças musculares constituem as principais causas. • A IRA mioglobinúrica ocorre em cerca de 30% dos casos de rabdomiólise. • 17-35% e 42% dos adultos e Criancas, respectivamente, evoluem para IRA. • A taxa de mortalidade global dos doentes com rabdomiólise é de 5%. • Afecta todas idades, sendo mais frenquente no sexo masculino.
  • 6. Conceito • A rabdomiólise é definida como uma síndrome clínico- laboratorial que decorre da lise das células musculares esqueléticas, com a libertação de substâncias intracelulares para a circulação. • O crush syndrome é outra causa importante de miólise. Neste caso, a destruição muscular decorre da compressão traumática e sobretudo da lesão de reperfusão, no contexto de acidentes de viação ou grandes catástrofes naturais (Ex. terramotos).
  • 7. Etiologia • Trauma mecânico ou compressao: Crush syndrome, coma, procedimentos cirurgicos longos • Actividade muscular excessiva: Exercício físico intenso, convulsoes, traco falciforme, mas asmatico e tetano. • Alterações da temperatura corporal: Hipertermia e hipotermia, hipertemia maligna e sindrome neuroleptico. • Hipoperfusão muscular: Trombose; embolismo; choque e clampagem de vasos.
  • 8. Etiologia • Tóxicas  Alcool  Drogas: Heroína e metadona ;Cocaína, barbitúricos, anfetaminas, LSD  Gases tóxicos: Monóxido de carbono, Tolueno  Alimentos: Coturnismo ,Peixe búfalo (doença de Haff)  Mordedura de cobra, aranhas (viúva negra) e abelhas
  • 9. Etiologia • Farmacológicas:( estatinas, antihistaminicos, neurolépticos, salicilatos, cafeina, anestésicos, anfoterecina B, antidepressivos tricíclicos). • Infeccoes virais: influenza A e B, Hiv, parainfluenza, varicela-zoster,CMV • infeções bacterianas: streptococos do grupo B, Mycoplasma, salmonela, • infeções parasitarias: plasmódio ssp • infeccoes fúngicas: caandida ssp; aspergilos ssp
  • 10. Etiologia • Miopatias inflamatórias: polimiosite e dermatomiosite • Miopatias metabólicas: enzimopatias do metabolismo dos lípidos e hidratos de carbono (ex:doença de Mcardle); distrofias musculares. • Alteracoes eletrolíticas (hiponatremia, hipernatremia, hipocaliemia, hipofosfatemia)
  • 11. Fisiopatologia Compressão Isquêmia Peroxidaçã Fosforilases Ca-dep Proteases Neutras Nucleases Reperfusão Influxo de Ca++ Redução da produção de ATP Aumentos das quimiotaxinas dos neutrófilos Aumento local dos PMN R a b d o m i ó l i s e Formação de radicais livres Estiramento Reducao da respiração celular Inibição da Na/ATPase Activação
  • 12. Manifestações clínicas • Tríade Clássica • Mialgias • Fraqueza muscular • Urina escura • Sinais inespecíficos • Febre • Náuseas • Vómitos • Hipersensibilidade • Rigidez •Contraturas •Palpitações •Delírio •Oligúria
  • 13. Diagnóstico • Clínico Anamnese: com especial atenção as queixas do pacienciente, histórias de traumatismo musculares, consumo de fármacos, álcool, e alimentos potencialmente tóxicos. Exame físico: tomar especial atenção ao sinais de traumatismo e infeções.
  • 14. Exames complementares Laboratorial • Hemograma • Hematocrito elevado • Trombocitopenia • Neutrofilia • Bioquímicas – Hipercaliemia, hipocalcemia, Hiperfosfatemia.  creatinina-quinase sérica (CK)  Aldolase e anidrase carbónica III  Mioglobina sérica e urinaria  outras alterações laboratoriais.  Gasometria  Acidose Metabólica.  Outros  ECG
  • 15. Diagnóstico diferencial • Hemoglobinúria • Doenças com hematúria: trauma, litíase, • Porfiria intermitente aguda • Doença hepática com colúria.
  • 16. Tratamento • Medidas Gerais • A- vias aéreas; B- respiração e C- circulação • Intubação uretral com cateter de Foley, e controlar o ritmo diurético. • Ressuscitação Hídrica • usa-se solução isotónica (soro fisiológico a 0,9%) no ritmo de 400mL/h ate alcançar um ritmo diurético de 200mL/h. • O volume de fluidos ser acrescentado, de acordo com o valor do CK. Diurese Normal: 1.5-4 mL/kg/hora
  • 17. Tratamento • Prevenção da Falência Renal • Alcalinização da urina (bicarbonato de sódio, • Manitol • Diuréticos de Ansa (furosemida) • Correção do desequilíbrio electrolítico, ácido-base e metabolism. • Hipercaliêmia • Bicarbonato de sódio, insulina + glicose ou aerossol de salbutamol, hemodiálise. • CID • Plasma fresco congelado , crioprecipitado e/ou transfusão plaquetas. • Síndrome compartimental • Fasciotomia
  • 18. Abordagem Prova da furosemida • Algaliar o paciente. • Infundir 1000ml de SF em 1h • Injectar 20mg EV • Monitorar a diurese. Boa resposta • Internar e tratar na enfermaria: SF e Furosemida. Sem resposta • Internar na UCI • Administrar SF: volume de perdas+700mL/dia • Não administrar furosemida.
  • 19. Hidratacao vigorosa+ alcanização - Manter um bom débito urinário: 2 ml/kg/hora (cerca de 200-300 ml/hora). -Rápida infusão IV (adultos: um bolus de 0,5 a 1 L de SF 0,9%). -Manter regime de hiper-hidratação por 48 a 72 horas. - Prescrever 140 mEq de bicarbonato de sódio em 1L de soro glicosado. - Maior ou menor infusão dependerá do pH urinário. - bolus de 1 mEq/kg de bicarbonato para manter o pH urinário > 6,5. - Cuidados com os riscos da alcalinização: sobretudo piorar a hipocalcemia Após conseguir um adequado débito urinário Tratamento da Rabdomiólise - Manitol a 10%: 15 a 45 ml/hora (cerca de 5 g/hora). Falha no tratamento clínico Suporte clínico e tratamento de complicações Diálise - Procurar e tratar a causa da rabdomiólise - Controlar periodicamente os eletrólitos e a função renal - Tratar a hipercalemia.
  • 20. Complicações • Hipovolemia • Alterações eletrolíticas: hipercaliemia, hipocalcemia, hiperfosfatemia, hiperuricemia ) • Síndrome compartimental • CID • IRA
  • 21. Complicações • IRA • Valor de CK > 6000 IU/L • Desidratação (hematócrito >50, sódio sérico >150 mEq/L, ortostatismo, fracção de excreção de Na Urinário < 1%) • Sepsis • Hipercaliemia or hiperfosfatemia na admissão. • Hipoalbuminemia
  • 22. Prognóstico • A mortalidade é de 5%. • O risco de morte depende da etiologia, no entanto aumenta na presença de IRA e valores de CPK elevados. • Diagnóstico precoce e conduta adequada (hidratação, terapêutica e diálise de acordo com a necessidade) melhora ssignificativamente o prognóstico. • A lesão muscular é autolimitada com resolução do quadro em dias/semanas. • Ocorre recuperação da função renal na maioria dos doentes com IRA mioglobinúrica mesmo quando submetidos a diálise. • Quantidade irisoria de pacientes com IRA tornam-se diálise-dependente, principalmente no contexto de crush syndrome associado a catstrofes.
  • 23. Prevenção • Instruir os praticantes de desporto sobre os sinais da desidratação e estimulá-los a ingerir líquidos; • Fazer uma boa hidratação em pacientes vítimas de trauma; • Diagnosticar e tratar precocemente todos os casos de febre, desidratação, miólise; • Desencorajar o consumo de drogas ilícitas e promover promover programas de reabilitação.
  • 24. Referências Bibliográficas • BROWSE. N. SEMIOLOGIA CIRÚRGICA: as bases do diagnóstico em clínica cirúrgica, cap 4, p 84-88 • BRUNICARDI, F.C. et al. SCHWARTZ: PRINCÍPIOS DE CIRURGIA, 5ª Edição • FAUCI A. et al HARRISON’S: PRINCIPLES OF INTERNAL MEDICINE, 18th Edition, MacGraw-Hill, 2013, Unit 8, section 14. Chapter 189. p3147. • http://emedicine.medscape.com/article/1007814-overview

Notas do Editor

  1. Ressuscitação Hídrica Quanto mais precoce ela for iniciada, melhora o prognóstico do paciente.
  2. á